O site espanhol Paper Blog elaborou um ranking dos dez melhores filmes de língua espanhola da atualidade. Claro que essa pesquisa já há algum tempo que eles tem publicado. Mas olhando a lista dá para concordar ou não com a escolha deles. Decidi traduzir os textos e postar separadamente esses dez melhores:
1. El secreto de sus ojos (2009)
Considerado por muitos, entre os quais me incluo, o melhor filme de 2009, a história do Fiscal que dá a vida ao sempre grande Ricardo Darín é uma das viagens mais emocionantes e carregadas com reviravoltas do cinema contemporâneo. O suspense está com o drama romântico ao longo dos 20 anos que abarca a história do O segredo de seus olhos, até um final que acaba por engrandecer o que durante duas horas intuíamos que era algo especial.
O Oscar de melhor filme estrangeiro do ano passado, está plenamente justificado ainda que apenas seja pela a cena do estádio de futebol. Um exemplo de que Juan José Campanella é junto a Alfonso Cuaron, o diretor de língua espanhola mais talentoso do nosso tempo. Que o sotaque argentino, que não seja um impedimento para apreciar esta lição magistral de CINEMA com maiúsculas.
Considerado por muitos, entre os quais me incluo, o melhor filme de 2009, a história do Fiscal que dá a vida ao sempre grande Ricardo Darín é uma das viagens mais emocionantes e carregadas com reviravoltas do cinema contemporâneo. O suspense está com o drama romântico ao longo dos 20 anos que abarca a história do O segredo de seus olhos, até um final que acaba por engrandecer o que durante duas horas intuíamos que era algo especial.
O Oscar de melhor filme estrangeiro do ano passado, está plenamente justificado ainda que apenas seja pela a cena do estádio de futebol. Um exemplo de que Juan José Campanella é junto a Alfonso Cuaron, o diretor de língua espanhola mais talentoso do nosso tempo. Que o sotaque argentino, que não seja um impedimento para apreciar esta lição magistral de CINEMA com maiúsculas.
2. Mi vida sin mi (2003)
Antes de se tornar a referência da modernidade mais pedante do nosso panorama cinematográfico Isabel Coixet conseguiu criar um dos dramas mais emotivos que um servidor teve a oportunidade de ver. Mi vida sin mi é um filme cheio de ternura, mas que foge da pieguice confeccionando um relato tão tocante como comovente. Além disso deu a conhecer ao mundo uns intérpretes tão interessantes como são Sarah Polley e Mark Ruffalo.
Antes de se tornar a referência da modernidade mais pedante do nosso panorama cinematográfico Isabel Coixet conseguiu criar um dos dramas mais emotivos que um servidor teve a oportunidade de ver. Mi vida sin mi é um filme cheio de ternura, mas que foge da pieguice confeccionando um relato tão tocante como comovente. Além disso deu a conhecer ao mundo uns intérpretes tão interessantes como são Sarah Polley e Mark Ruffalo.
3. El habitante incierto (2005)
O sleeper da lista e a maior surpresa que deixou o nosso cinema nos últimos anos. Poucas pessoas sabem da estréia de Guillem Morales, atualmente sob a proteção de Guillermo del Toro e enquanto se aguarda a estreia de Los Ojos de Julia com Belén Rueda. Sua sinopse já é o bastante para convencer ao espectador mais relutante: Felix é um arquiteto consumido pela solidão em sua mansão, após a ruptura com a sua companheira. Uma noite, ele recebe a visita de um estranho que pergunta se pode fazer um telefonema. Felix permite e um momento de descuido o estranho parece desaparecer em sua casa sem deixar vestígios. A partir desse momento, uma série de eventos cada vez mais angustiantes levará Felix a concluir de que o intruso tenha ficado em sua própria casa e sua vida corre perigo.
O resultado é um thriller cheio de suspense e que realmente surpreende em mais de um momento. A direção minimalista e limpa de Morales se encaixa perfeitamente com um roteiro bastante escasso de diálogos, situação acompanhada por uma das melhores trilhas sonoras do cinema espanhol.
4. Camino (2008)
Polêmicas à parte, Camino é um filme de personagens. O pai que dá a vida a Mariano Venancio e a menina interpretada por Susana Camacho são capazes de enternecer até o agente Steven Seagal além de serem aqueles que fazem o filme como o não menos esquecido Ramon Sampedro de Bardem em Mar Adentro. Mas o diretor Javier Fesser vai mais além. O excelente domínio dos efeitos especiais e a pós-produção, do que fez gala na primeira entrega de Mortadelo e Filemon alcançam nas cenas oníricas de Camino seu máximo esplendor fazendo empalidecer The Lovely Bones de Peter Jackson.
O sleeper da lista e a maior surpresa que deixou o nosso cinema nos últimos anos. Poucas pessoas sabem da estréia de Guillem Morales, atualmente sob a proteção de Guillermo del Toro e enquanto se aguarda a estreia de Los Ojos de Julia com Belén Rueda. Sua sinopse já é o bastante para convencer ao espectador mais relutante: Felix é um arquiteto consumido pela solidão em sua mansão, após a ruptura com a sua companheira. Uma noite, ele recebe a visita de um estranho que pergunta se pode fazer um telefonema. Felix permite e um momento de descuido o estranho parece desaparecer em sua casa sem deixar vestígios. A partir desse momento, uma série de eventos cada vez mais angustiantes levará Felix a concluir de que o intruso tenha ficado em sua própria casa e sua vida corre perigo.
O resultado é um thriller cheio de suspense e que realmente surpreende em mais de um momento. A direção minimalista e limpa de Morales se encaixa perfeitamente com um roteiro bastante escasso de diálogos, situação acompanhada por uma das melhores trilhas sonoras do cinema espanhol.
4. Camino (2008)
Polêmicas à parte, Camino é um filme de personagens. O pai que dá a vida a Mariano Venancio e a menina interpretada por Susana Camacho são capazes de enternecer até o agente Steven Seagal além de serem aqueles que fazem o filme como o não menos esquecido Ramon Sampedro de Bardem em Mar Adentro. Mas o diretor Javier Fesser vai mais além. O excelente domínio dos efeitos especiais e a pós-produção, do que fez gala na primeira entrega de Mortadelo e Filemon alcançam nas cenas oníricas de Camino seu máximo esplendor fazendo empalidecer The Lovely Bones de Peter Jackson.
5. En la ciudad sin límites (2002)
As principais virtudes deste thriller do responsável da vinda do Capitão Trovão é uma direção distanciada dos convencionalismos do cinema espanhol e muito mais próxima aos cânones do gênero no cinema americano do final dos anos 90. Além disso, não encontramos o grande desempenho deste monstro que era Fernando Fernan Gomez e antes da confirmação de Leonardo Sbaraglia, que encadeou sua estréia com o não menos recomendável, mas mais marciano Intacto, conquistando o reconhecimento do que desfruta atualmente.
As principais virtudes deste thriller do responsável da vinda do Capitão Trovão é uma direção distanciada dos convencionalismos do cinema espanhol e muito mais próxima aos cânones do gênero no cinema americano do final dos anos 90. Além disso, não encontramos o grande desempenho deste monstro que era Fernando Fernan Gomez e antes da confirmação de Leonardo Sbaraglia, que encadeou sua estréia com o não menos recomendável, mas mais marciano Intacto, conquistando o reconhecimento do que desfruta atualmente.
Adoro o filme "o segredo dos seus olhos". Está na minha lista de preferidos. Pena que não achei em lugar nehum pra comprar :(
ResponderExcluir"O labirinto do fauno" também é muito bom!
Muito bom encontrar esse blog.
ResponderExcluirO cinema espanhol adentrou em minha vida através do filme "Matador" de Almodóvar e daí em diante não pude deixar de acompanhar.
"Os segredos dos seus olhos" é um filme que quero rever, pois no cinema não consegui dar a atenção merecida.
"Labirinto do fauno" perdi a conta de quantas vezes assisti. Ele é todo perfeito!
"Minha vida sem mim" me surpreendeu, pois também pensei ser piegas, mas não era.