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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Aurora Miranda

Carmen Miranda e sua irmã, Aurora (como tudo começou)
Aurora Miranda da Cunha nasceu no Rio de Janeiro a 20 de abril de 1915. É a irmã mais nova de Carmen Miranda. O seu dom para a música é algo de família: Olinda, a irmã mais velha era a mais carnavalesca e animada de todas, tinha uma excelente voz (mas morreu de tuberculose em Portugal), Maria do Carmo (Carmen), então nem se fala! A irmã Cecília também cantava. A carreira artística de Aurora começou quando sua irmã famosa já era uma conhecida cantora do rádio. Josué de Barros, famoso compositor e violinista foi quem lançou Carmen, descoberto o talento da pequena notável ele se tornou assíduo freqüentador da casa das irmãs Miranda, foi numa dessas rodas de violão e músicas que ele descobriu mais uma cantora na família: a Aurora Miranda. Então a convite do próprio Josué, Aurora antes de completar 18 anos cantou na Rádio Mayrink Veiga, a partir dali ela seguiria o seu caminho na música.

Bem, mas Aurora não poderia seguir na mesma gravadora que sua irmã e nem na mesma rádio em que ela trabalhava, então ela grava o seu primeiro disco pela Odeon cantando em dupla com Francisco Alves a marcha "Cai, Cai, Balão" (de Assis Valente) e o samba "Toque de Amor" (de Floriano Ribeiro de Pinho). Foi sucesso imediato e em de Noel Rosa e Hélio Rosa, "Você só... mente", um outro sucesso também em sua voz. Em 1934 passa a cantar em dupla com a irmã Carmen Miranda, passando a se apresentar com ela, Jorge Murad e Custóquio Mesquita na Rádio Record e no Teatro Santana, em São Paulo SP. No mesmo ano lançou seu maior êxito, a marcha de André Filho "Cidade Maravilhosa", em dueto com o autor, que obteve o segundo lugar no concurso oficial de Carnaval de 1935 e em 1960 se tornou a canção oficial do Rio de Janeiro.

Sua estréia no cinema foi em “Alô, alô, Brasil!” dirigido por Wallace Downey e produzido pela Cinédia de Adhemar Gonzaga, neste filme mais uma vez “Cidade Maravilhosa” é belamente defendida na voz de Aurora assim como a canção “Ladrãozinho” (de Custódio mesquita). Em 1936 ela fez “Alô, alô Carnaval!” onde canta com a irmã Carmen o famoso número: “As cantoras do rádio”. Seu estilo de interpretar é diferente de Carmen, Aurora tem um jeito mais sentimental. Mas ela foi a melhor amiga e confidente de sua irmã Carmen Miranda, certa vez Carmen falou sobre Aurora: “Minha irmã, que é mesmo como se fosse um raiar de sol. Se não tivesse nascido minha irmã e, sim, um homem não parente, teria sido meu amante ideal, tal a perfeição com que nos entendemos”.


Aurora só deu um intervalo em sua carreira musical quando casou-se em 1940 com Gabriel Richaid. Seu marido acabou fixando residência nos EUA porque trabalhava para uma empresa internacional, não exatamente porque Carmen morava nos EUA. Ainda nos EUA Carmen e Aurora eram inseparáveis. E foi por causa de Carmen que ela fez o filme "The Three Caballeros" (1944), mais conhecido no Brasil como “Você já foi à Bahia?” em que contracenava vestida de baiana estilizada com Pato Donald, Zé Carioca e Panchito cantando “Os quindins de Iaiá”. Ela também fez shows nos EUA, um no Teatro Roxy e outro na Boate Copacabana em Nova Iorque. Em 1952 ela retorna ao Brasil para lançar mais um álbum Risque (Ary Barroso).




Aurora Miranda gravou 81 discos e 161 músicas em 78 rotações. Suas últimas participações no cinema foi em “Dias melhores virão” de Cacá Diegues (1989) e no documentário de Helena Solberg “Banana is my business” (1994) onde dá depoimentos sobre a vida da irmã Carmen Miranda. Em 2005 Aurora Miranda falece de causas naturais aos 90 anos, deixando dois filhos e sete netos.

domingo, 18 de abril de 2010

Betty Faria

Elisabeth Maria Silva de Faria, mais conhecida como Betty Faria, nasceu no Rio de Janeiro no dia 8 de maio de 1941. É a única filha do militar Marçal Faria e da dona de casa Elza. É mãe da também atriz Alexandra Marzo, fruto do seu casamento com o ator Cláudio Marzo. Foi também casada com o consagrado diretor e ator Daniel Filho, com quem tem um filho, João de Faria Daniel.Betty é avó de Giulia, filha de Alexandra, e de Antônio e dos gêmeos Valentina e João Paulo, filhos de João.Betty posou duas vezes para a revista Playboy: em agosto de 1978 e outubro de 1984. Seus melhores momentos no cinema brasileiro foram ao protagonizar A Estrela Sobe (1974), de Bruno Barreto, e ao atuar em Bye Bye Brasil (1979), de Cacá Diegues. Na televisão, suas participações de mais sucesso foram Pecado Capital (1975), Baila Comigo (1981) e Tieta (1989), esta última como protagonista. A atriz assinou contrato com o SBT em 2009 por oito meses. E, será uma das protagonista da novela "Uma Rosa Com Amor", um remake da novela homônima de Vicente Sesso exibida pela Rede Globo em 1972.

Fonte: Wikipédia



sábado, 27 de março de 2010

Uma leitura recomendada: "Carmen" de Ruy Castro


Livro: Carmen – A vida de Carmen Miranda, a brasileira mais famosa do século XX.

Eu sempre gostei da Carmen Miranda. Desde a minha infância anos 80. Claro, nunca jamais em tempo algum pertenci ao seu universo e ao seu tempo. Perguntava sempre aos meus pais por ela, mas tampouco eles sabiam me dizer algo. Mas sempre tive curiosidade sobre aquela mulher de sorriso aberto, de alegria escancarada no rosto e de carismáticos requebros. Uma das coisas que mais me fascinavam era que eu e ela tínhamos o mesmo sobrenome, embora não tivéssemos nem de longe nenhum parentesco, tampouco nenhuma semelhança que nos ligasse. Sempre soube que ela era um dos maiores nomes da nossa música e o básico dos básicos sobre ela: que a Carmen era portuguesa de nascimento, chegou muito criancinha ao Brasil, gravou “Taí”, se vestia de baiana estilizada, trabalhou na rádio Mayrink Veiga, foi aos States com o seu trabalho, se casou com um gringo e morreu do coração. Quanto às causas do ataque cardíaco eu sabia mais ou menos naquela época, “ah era a quantidade de remédios que tomava para isso, ou aquilo: dormir, acordar, etc”. Eu sabia só isso quando eu era criança. Nunca entendi de fato porque a pessoa dela me atraía. Acho que era a sua alegria contagiante, a música identidade nacional ou o seu eterno amor pelo Brasil.



Carmen Miranda e sua vestimenta de baiana



Uma de suas últimas fotos (aos 45 anos)


Os belos olhos verdes e o sorriso que cativava.



A cantora do rádio





Amores: Carlos Alberto em dedicatória sentimental




Os pais de Carmen




As adoráveis irmãs Miranda: Carmen e Aurora





Carmen Miranda e seu namoradinho de adolescência, Mario Cunha




O tempo passou, fiz muitas coisas na vida, fui para a faculdade coisa e tal. Mas este mito era algo que um dia eu teria muito mais tempo de decifrar, entender, admirar. Eis que um dia vi esta biografia de Ruy Castro na prateleira de uma livraria. Lembro-me que quando a comprei estendi o presente para uma grande amiga minha, a Carla Marinho que escreve o blog Purviance. Então eram dois livros: um meu e o outro para a Carla. Sempre gosto de frisar que se alguém gosta do Brasil, da cultura brasileira, ama o cinema e Carmen Miranda, este é um livro indispensável na sua estante.
Essa leitura não era uma mera curiosidade. Os detalhes da vida de Carmen nesta obra são muito bem abordados. O contexto histórico sócio-político daqueles tempos não foram esquecidos, os compositores da época, a família, os amigos, como era a carreira da Carmen Miranda no Brasil, o Riode Janeiro da Cinelândia e dos Cassinos e como foi o seu ingresso aos Estados Unidos. Há capítulos que comovem e como não esquecer que sua vida era muito mais o trabalho, principalmente quando mudou para os Estados Unidos e se tornou milionária estrela de cinema. E lá foi bastante explorada até o fim de sua curta vida. Mario Cunha, o primeiro namorado de Carmen viveu até os 95 anos e quase alcançou a celebração do Centenário Carmen Miranda (que foi ano passado). Aurora Miranda contribuiu bastante para a biografia, ainda bem. No dia 22 de Dezembro de 2005 ela nos deixava. Ruy Castro escreveu esta biografia em um estilo bastante pessoal, com muita seriedade e competência. É um livro indispensável a todos os fãs de Carmen, aqueles que são fascinados por biografias, professores de história e um público que ama e respeita seu patrimônio nacional.
Depois de lê-lo, tive muito mais respeito pela trajetória de Carmen Miranda, pela mulher que era leal e generosa para com seus amigos, pela sua beleza de espírito e atitudes. Fiquei mais encantada com sua rica indumentária, com a Carmen que falava um bom inglês a que os estúdios teimavam em estigmatizá-la como a estrangeira que errava pronúncia para fazer a graça “da comediante”. Ela seduzia sem fazer esforço, só por ser Carmen todos a amavam, todos queriam estar com ela, rir com ela, beber com ela, ouvir suas músicas, rir de suas graças, compartilhar seu imenso carinho pelo seu povo brasileiro em sua residência em Beverlly Hills, levar aqueles abraços malucos, compartilhar aquelas beijocas fora de hora. Carmen era moderna, desde adolescente. Dá para imaginar aquelas adolescentes dos tempos antigos com mania de fotografia? Era ela, só faltava a máquina digital e Orkut! O seu “It” não se resumia na personalidade desinibida. Uns diziam até que se não fosse alguém de tanto sucesso no Brasil e Estados Unidos no ramo da música e do cinema ela seria uma estilista também de imenso prestígio. Carmen viu sua alegria se reduzir com as crises depressivas provocadas pelos barbitúricos, sofreu horrores com os choques elétricos recomendados pela medicina de seu tempo para curar a dependência química. Muitos queriam ajudá-la, outros como seu marido Dave Sebastian pareciam não se importar com seu sofrimento interior. Mas ela não conseguiu desvencilhar-se a tempo dos problemas que pouco a pouco a consumiam. Seus dias finais são para mim de imensa tristeza.
Dizem que a leitura é uma viagem. Sem dúvida o é. Tive a impressão de viver o passado, de ter acompanhado aquilo tudo e de ver como se fosse um filme que fosse rodado. Ler esta biografia vale muito mais do que um filme. Embora não há séries de TV que façam um resgate tão perfeito como o do texto lido. Claro, não há uma série na TV e nem outra produção brasileira que aborde esta biografia. Fiquemos portanto com “Banana is my business”, o documentário da TV americana, que por sinal é muito curioso e interessante. Quem ama Carmen com livro, com filme, fotos, discos ou sem tudo isso, jamais a esquecerá.

OBSERVAÇÃO: O meu texto é apenas um discurso pessoal. Se alguém deseja ler um resumo bem mais interessante, indico este aqui: 100 anos de Carmen Miranda

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sônia Braga

Foto promocional do filme "A dama do lotação" (1978)
A maior diva do cinema brasileiro não tem apelido artístico, ela é mesmo a atriz que leva o seu primeiro e seu último nome (o de família): Sônia Maria Campos Braga, paranaense, 1,60 de altura e que no dia 8 de junho completará 60 anos.
Sônia Braga será sempre imortalizada pelos importantes papéis que desempenhou no cinema nacional, pela personificação da mulher brasileira, da força, do empenho na arte de representar e pela carregada sensualidade de suas personagens mais marcantes: Gabriela, Dona Flor e A dama do lotação. Claro, que há muito mais na carreira artística da atriz que essas personagens. Depois de Carmen Miranda, ela é a segunda atriz brasileira de destacável carreira internacional nos EUA.
Nasceu na cidade de Maringá (interior do Paraná) no ano de 1950. Seus pais são Hélio Fernando Ferraz Braga e Maria Braga Jaci Campos; seus irmãos são Júlio, Ana e Hélio e todos sabem que ela é a tia da não menos famosa atriz Alice Braga.A vida para a menina Sônia não foi fácil depois do falecimento de seu pai, pois sua família passava por sérios apuros financeiros e alguns dos sete filhos da D. Maria Braga tiveram que trabalhar. Sônia e uma de suas irmãs mais novas ficavam em casa cuidando dos afazeres domésticos. Mais ainda criança teve a oportunidade de estrear na TV, seu primeiro convite veio do diretor Vicente Sesso para representar uma princesa no programa infantil “Jardim Encantado”. Efêmera nesse primeiro momento artístico, passou a trabalhar como recepcionista, secretária de buffet, foi indicada para um teste de modelo para a Revista Cláudia e não passou. Mas um convite para a televisão volta a surgir na sua vida através de Ronnie Von, onde ela participa do programa do cantor sendo a fadinha que lê no ar as cartas das fãs dele. Depois participa de outro programa televisivo, o famoso “Vila Sésamo”. Em 1970 estreia na telenovela “Irmãos Coragem”, mas a que maior impacto causou foi mesmo “Gabriela” de 1975. Se imortaliza na moleca-mulher da pele cravo e canela: a cena de Gabriela subindo em um telhado para pegar uma pipa num sumário vestidinho curto de chita mexe com o imaginário masculino até hoje. Sua estréia no cinema veio muito antes em 1968, em um clássico do Cinema Marginal, “O bandido da luz vermelha”, depois vem “A moreninha” em 1970 (um papel mais suave, mais recatado), claro ela ainda começava no veículo que é muito mais a sua praia: o cinema.

Cartaz em castelhano do filme "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976)


Mas voltando ao ano de 1975, na explosão de erotismo e sensualidade que era sua personagem Gabriela na TV, o próximo ano a marcará ainda mais em mais uma personagem de Jorge Amado, 1976 é o ano do fenômeno de bilheteria do cinema nacional “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Em seguida Sônia viverá a ninfomaníaca de “A dama do lotação” (1978) para atuar na pele de outra mulher sensual em “Eu te amo” (1980). Por causa da novela e desses filmes Sônia Braga é promovida ao posto de sex simbol. A mulher mais desejada do Brasil passa a ser cobiçada então por outros produtores fazer cinema em terra estrangeira. Durante o Festival de Cannes em 1981 na apresentação de “Eu te amo”, o crítico de cinema da revista Newsweek, Jack Kroll, comentou que Sônia era “algo inteiramente novo nas telas, a primeira atriz de verdade pós-Sofia Loren”. Sônia Braga naquele dia exerceu um fascínio hipnotizante neste homem que elogiava ainda, sua beleza fora dos padrões comuns e a coragem sexual, “capaz de anular o Marlon Brando em O Último Tango em Paris”. A convite da MGM Sônia vai aos Estados Unidos para fazer a versão cinematográfica de Gabriela, atuando ao lado do ator italiano Marcelo Mastroiani.

A romântica "A moreninha" (1970)

Em 1984, com o filme O Beijo da Mulher Aranha (ao lado de William Hurt e Raul Julia), Sônia surpreende mais uma vez. E ainda vem: "Luar Sobre Parador" (1988), e outros trabalhos não tão destacáveis como “A Última Prostituta” (TV americana 1991), “Mil Elos – O Preço da Liberdade” (1987) e “Rookie – Um profissional em Perigo”(1990). Após vinte anos afastada das telas brasileiras, Sônia Braga volta atuar em telenovelas, em uma delas fazendo uma participação especial, “A força de um desejo” (Rede Globo, 1998). Claro que do ano em que esteve no Brasil ficou alternando produções entre seu país natal e EUA. Seu recente trabalho no cinema americano foi em 2009 em “An Invisible Sign of My Own” ao lado de Jessica Alba.



Prêm
ios:
Melhor Atriz no Festival de Gramado, pelo filme Eu Te Amo (1981)
Melhor Atriz Coadjuvante do Festival de Gramado, pelo filme Memórias Póstumas (2001)
Melhor Atriz Coadjuvante em TV no Prêmio Lone Star Film & Television, pela minissérie Laredo, O Último Desafio (1995)
Indicada
Melhor Performance Individual em um Filme para a Televisão ou Minissérie no Prêmio NCLR Bravo, pela minissérie Laredo, O Último Desafio (1995)
Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para Televisão, no Globo de Ouro pelo filme televisivo Amazônia em Chamas (1994)
Melhor Atriz Coadjuvante, no Globo de Ouro pelo filme Luar Sobre Parador (1988)
Melhor Atriz Coadjuvante, no Globo de Ouro pelo filme O Beijo da Mulher-Aranha (1985)
Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Especial, no Emmy por Amazônia em Chamas (1994)
Melhor Revelação, no BAFTA, por Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976).



segunda-feira, 15 de março de 2010

O pioneirismo de Carmen Santos, a primeira diretora de cinema do Brasil

Quem leu o post abaixo, já deve ter imaginado as mil e uma utilidades desta mulher: estamos falando da atriz brasileira e primeira diretora de cinema do Brasil, Carmen Santos. Que também foi dentre outras coisas, roteirista e produtora. Coincidências à parte, assim como a outra Carmen (Miranda), também nasceu em Portugal, mas precisamente na cidade de Vila Flor – Distrito de Bragança no dia 8 de junho de 1904, chegando ao Brasil aos oito anos de idade. Seu nome de batismo é Maria do Carmo Santos Gonçalves, e se tornou importante presença feminina no cinema brasileiro nos anos 20 e 30. Aos quinze anos de idade já trabalhava como atriz e estréia em 1919, o filme ‘Urutau’, dirigido pelo americano William A. Jansen, com argumento de Francisco de Almeida Fleming e fotografia de Fausto Muniz. Seu segundo filme será em 1924 ‘A Carne’, com direção de Léo Marten e logo em seguida, em 1925 com ‘Mademoiselle Cinema’, também de Léo Marten. A curiosidade acerca desses seus três filmes de estréia é que eles nunca foram lançados comercialmente e foram vistos por poucas pessoas em sessões particulares. Carmen Santos só vem a ser conhecida no país somente em 1929 com ‘Sangue Mineiro’, dirigido por Humberto Mauro.
Carmen casa-se com um rico empresário que a ajuda a financiar o seu sonho que é realizado em 1933 a fundação da Brasil Vox Film localizada na Rua Conde de Bonfim N° 1331, no Bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. Em 1935 passa a ser conhecida por Brasil Vita Filme, responsável por alguns clássicos do cinema brasileiro e documentários, lá estão muitos dos filmes em que atuou, produziu e dirigiu, além de obras de amigos cineastas como Humberto Mauro.
Em 1937, planeja o seu mais ambicioso e importante projeto cinematográfico: “Inconfidência Mineira”, em 1939 organiza os preparativos e começa a filmar em 1941, mesmo com dificuldades de filmagens o conclui em 1948. O tempo que levou entre concepção, realização e acabamento foram onze anos. Carmen não só o dirigiu, como também escreveu o roteiro, produziu e atuou. Sua personagem no filme é a Bárbara Heliodora. Porém “Inconfidência...” foi o maior fracasso de bilheteria, Carmen assistiu desesperada a derrocada de seus estúdios no início dos anos 50 e foi obrigada a vendê-los. No final dos anos 50 os estúdios Brasil Vita Filmes foram comprados por Herbert Richers e atualmente são utilizados pela Rede Globo de Televisão.No mesmo ano de sua morte, produziu seu último filme: “O Rei do Samba”, sobre a vida do compositor Sinhô, sob direção de Lulu de Barros. Em 24 de Setembro de 1952, falece Carmen Santos aos 48 anos de idade no Rio de Janeiro. Em 1969 sua vida é levada às telas no documentário “Carmen Santos”, dirigido por Jurandyr Passos Noronha.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Virgínia Lane

No dia 28 de fevereiro de 1920, nascia no Rio de Janeiro, a vedete, ex-cantora e atriz brasileira, Virgínia Giaccone. Ou melhor, Virgínia Lane. Foi aluna de colégio interno, o Regina Coeli, onde estudou dos seis aos 14 anos. Depois foi para o Instituto Lafayette (conceituado colégio localizado no bairro carioca de Botafogo). Virgínia chegou ainda a cursar o primeiro ano de Direito. Participou de 37 filmes, e chegou a montar sua própria companhia para levar o teatro de revista a diversas regiões do Brasil. 1935 conduzida por César Ladeira começou sua carreira como cantora na Rádio Mayrink Veiga, no programa “Garota Bibelô”. Foi levada por Joaquim Rolla, para o prestigiado Cassino da Urca. Lá ela foi “crooner” e bailarina das orquestras de Carlos Machado, Vicente Paiva e Kolman, onde passou a figurar em grandes shows, ao lado de Rei Ventura, Tommy Dorsy e Bennie Goodman, em uma série de espetáculos internacionais. Trabalhou na TV Tupi nos programas “Tonelux” e no infantil “Coelhinho Teco-Teco”. Fez diversos filmes na Atlântica e Cinédia, entre os quais, "Tudo Azul", "Anjo do Lodo", "Pé na Tábua", "Carnaval no Fogo"; "Laranja da China", "Mulher de Verdade", dentre outros, muitos dirigidos por Watson Macedo e nos quais contracenou com artistas como Grande Otelo, Oscarito e Zé Trindade. Foi em “Anjo do Lodo” (1951) que um aspecto do filme fez história: a sua nudez total. “Anjo do lodo” era a versão cinematográfica e moderna do romance “Lucíola”, de José de Alencar. A tão polêmica cena era de dança e orgia, ousado para os padrões daquele tempo. O filme escandalizou a sociedade da época mesmo com cortes severos, a censura não permitia a exibição do corpo da atriz e o que foi visto foram apenas suas pernas. Assim anos depois a carioca e também ex-vedete Norma Bengell, com o filme “Os Cafajestes” (1962) faria o primeiro nu frontal. Mas a coragem de Virgínia desafiou e quebrou tabus do seu tempo e está na memória do cinema nacional.
Com o presidente Getúlio Vargas


Seu último filme foi em 1997, ou melhor, uma participação no curta "Vox Populi", de Marcelo Laffitte. Desde 1970 mora na cidade de Barra do Piraí, onde trabalhou como Secretária de Turismo. Mora acompanhada apenas por uma filha adotiva, só sai em público para algumas participações em shows e TV. “A rainha da Cinelândia”, assim como era conhecida Virgínia Lane teve um relacionamento amoroso que durou um pouco mais de dez anos com o ex-presidente Getúlio Vargas. É dela a famosa frase em referência ao seu affair com Getúlio: "a barriguinha dele atrapalhava, mas tudo se resolvia na horizontal". Para celebrar os seus mais de 60 anos de carreira, aos 87 anos Virgínia Lane estreou em tempos recentes o espetáculo ‘Sua Excelência, a Vedete do Brasil’. Curiosidade: ela esteve presente em alguns filmes em que aparecia a Carmen Miranda, aqueles da Cinédia nos tempos de Adhemar Gonzaga como “Alô, Alô Carnaval”, nele ela figurou como vedete.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Hoje aniversário de Norma Bengell


Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães d'Áurea Bengell nasceu no Rio de Janeiro em 21 de fevereiro de 1935. Além de atriz, Norma Bengell é cantora, compositora e cineasta . Seu nome figura entre os maiores do cinema brasileiro. Antes de sua estreia na telona foi ainda modelo e vedete de Carlos Machado. Em seu primeiro papel no cinema fez a cover da Brigitte Bardot que seduzia Oscarito em “O Homem do Sputinik”, de Carlos Manga (1959). Norma fez papéis fortes e polêmicos. Protagonizou primeiro nu frontal do cinema brasileiro em 1962 em “Os Cafajestes” de Ruy Guerra. No mesmo ano fez a prostituta Marli no único filme até agora vencedor da Palma de Ouro em Cannes, “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte. Durante o Festival de Cannes acabou ficando na Europa atuando em filmes americanos, italianos e franceses, além de filmar atuava em peças teatrais. Foi casada durante 30 anos com o ator italiano Gabrielle Tinti.Voltou ao Brasil ainda para estrelar o polêmico “Noite Vazia”, de Walter Hugo Khouri. Após o auto-exilio na França, sua carreira profissional deslanchou no Brasil, trabalhando com diferentes cineastas. Entre eles, Rogério Sganzerla, onde estrelou “Abismu” (1970). Ainda com diretores do Cinema Marginal, atua em “O Anjo Nasceu” e “Tabu”, de Júlio Bressane; com diretores do Cinema Novo em “A Idade da Terra”, de Glauber Rocha, “Os Deuses e os Mortos”, de Ruy Guerra e “A Casa Assassinada”, de Paulo César Saraceni,; com novos cineastas em “Mar de Rosas”, de Ana Carolina e “A Cor do Seu Destino”, de Jorge Duran. Seu primeiro trabalho como cineasta foi com o curta “Maria Gladys, Uma Atriz Brasileira” (1979). Também assinou a direção e o roteiro de “Barco de Iansã” (1980) e “Maria da Penha”, sobre creches para meninos abandonados. Dirigiu o longa “Eternamente Pagú” (1987), levando para as telas a vida de Patrícia Galvão, musa do Modernismo, protagonizado por Carla Camurati. Em 1996 mais um longa para o seu currículo: “O Guarani”, estrelado por Márcio Garcia, Tatiana Issa, Glória Pires, Herson Capri e Marco Ricca. E nos anos 2000 volta a dirigir mais um curta “Infinitivamente Guiomar Novaes” (2003). Em 2008 assinou contrato com a TV Globo até novembro, efetivando assim sua personagem Deise Coturno até o final da segunda temporada do programa humorístico “Toma-lá-dá-cá”.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Arnaud Rodrigues (1942 – 2010)


Faleceu ontem o ator, cantor compositor e humorista brasileiro Arnaud Rodrigues em um naufrágio de barco no Lago de Palmas, no Tocantins. No barco estavam também a esposa e dois netos, que sobreviveram. Arnaud tinha 67 anos e era casado há 43 anos.
Segundo a marinha após uma tempestade, com incidência de fortes ventos, a embarcação teria afundado. Dos nove passageiros, sete pessoas foram resgatadas com ferimentos, apenas Arnaud Rodrigues e Francisco Silva (este ainda não fora encontrado) faleceram.
Arnaud Rodrigues nasceu a 6 de dezembro de 1942 em Serra Talhada, Pernambuco. Trabalhou nos programas de Chico Anysio na TV Globo e em vários outros programas humorísticos. Formou com Chico o grupo musical Baiano e os Novos Caetanos, na década de 70. Um de seus personagens mais populares foi Soró. O imigrante nordestino ingênuo e bem humorado, criado pelo escritor Walter Negrão para a novela Pão Pão, Beijo Beijo fez tanto sucesso entre o público em geral que Arnaud voltou a interpretá-lo no filme Os Trapalhões e o Mágico de Oroz. Nos anos 80 integrou o grupo de humoristas do programa A Praça é Nossa no comando do veterano Carlos Alberto de Nóbrega, onde interpretou personagens como "O Povo Brasileiro" (sempre pobre e cansado), o mulherengo "Coronel Totonho", e o cantor sertanejo "Chitãoró" (uma sátira à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, no quadro "Chitãoró e Xorãozinho" onde atuava ao lado do comediante (e posteriormente diretor da Praça) Marcelo de Nóbrega.
Nos anos 90 se afastou da carreira de humorista para se dedicar à direção e produção artística, retornando mais tarde ao elenco de A Praça é Nossa, no SBT.
Seu trabalho como ator se destaca mais em minisséries e novelas; Abaixo sua contribuição ao cinema:

1971 - O Doce Esporte do Sexo
1973 - Uma Negra Chamada Tereza
1984 - A filha dos Trapalhões
1984 - Os Trapalhões e o Mágico de Oróz

Fonte: Wikipédia (a Enciclopédia Livre) e Pernambuco.com

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Florinda Bolkan

Exatamente numa data como a de hoje 15 de fevereiro de 1941, nascia em Uruburetama no Ceará, a atriz Ítalo-brasileira Florinda Soares Bulcão, ou melhor, Florinda Bolkan como passou a ser conhecida quando entrou para o mundo do cinema. Filha do deputado José Pedro e da dona de casa de ascendência índigena, Maria Hosana. Florinda tinha apenas 14 anos quando começou a trabalhar como secretária. Nunca abandonou os estudos e aos 18 anos já tinha diploma de línguas estrangeiras (inglês e francês). A vida de trabalho começou realmente no Rio de Janeiro para onde se mudou com a família após a morte do pai. Com a fluência nos dois idiomas teve vários empregos o que ajudou a conquistar uma boa posição como “Executive Hostess” pela “Varig Airlines”. Mas Florinda queria mais: ganhar o mundo com suas asas de pássaro livre e em 1963 em companhia de amigos, partiu para visitar Londres e Paris, ficando dois anos na cidade luz. Lá chegou a ser convidada para trabalhar como modelo, mas recusou devido a sua timidez. Aperfeiçoou o seu francês na “Sorbone” e fez um curso de História da Arte no “Museu do Louvre”. Não tendo como se estabilizar na França decide regressar ao Brasil.



Mas a grande sorte de sua vida estava por vir: em 1967, convidada por amigos italianos, é descoberta em Roma pelo famoso diretor italiano Luchino Visconti, que a convenceu a tornar-se atriz. Assim nascia a estrela brasileira de maior grandeza no cinema italiano. Rapidamente foi escolhida para participar em um filme com Jean-Louis Trintignant e Robert Hossein em Paris, que se chamava “Voleur de crimes”. Em seguida, “Candy in Rome” ao lado do Beatle Ringo Starr, Richard Burton e Marlon Brando. O seu primeiro “Donatello” (O Oscar italiano) vem 1968 com “Metti una sera a cena”, com Jean Louis Trintignant, Annie Girardot e Tony Musante. A partir daí adquire o status de estrela do cinema italiano. Em 1969, o filme em que atuava, “Indagine su un cittadino al di sopra di ogni sospetto” conquista um prêmio no Festival de Cannes e o Oscar em Hollywood de melhor filme estrangeiro. A consagração total vem com “Anonimo Veneziano” (1970) o filme mais visto daquele ano. Nos anos 70 ela reinava absoluta, tornando-se a n a nº 1 na Itália. Em 1997 decide retornar ao Brasil para filmar “Bella Donna” de Fábio Barreto. Atualmente seu empreendimento tem sido a carreira de cineasta, onde dirigiu “Eu não conhecia Tururú” (2000) e uma ONG que ela criou para dar assistência às crianças carentes do seu Estado, o Ceará. Florinda está no rol das grandes estrelas brasileiras de carreira internacional como Carmen Miranda, Sônia Braga, Norma Bengell e Denise Dumont. Seu perfil é o de uma mulher forte, sensual, elegante e sofisticada.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Carmen Miranda essa portuguesa mais que brasileira



Se viva estivesse, Carmen Miranda seria uma centenária cidadã luso-brasileira, mas enfim ela nos deixou muito cedo. Hoje seria seu aniversário. Foi num dia 9 de fevereiro de 1909 que nascia em freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada, concelho de Marco de Canaveses, em Portugal, a pequena notável. Aliás este apelido só viria em sua vida artística. Por enquanto ela era Maria do Carmo Miranda da Cunha, segunda filha do barbeiro José Maria Pinto Cunha (1887-1938) e da lavadeira Maria Emília Miranda (1886-1971). E se tornou Carmen ainda muito criança, diz a lenda que teria sido por uma frase que teria dito seu tio: “Essa miúda é morena como uma espanhola”. Seu pai apreciador de óperas, ao ouvir o comentário do irmão teria lembrado de “Carmen de Bizet”, e daí a razão do “Carmen”. Nada muito comum para português, já que todas as Marias do Carmo são simplesmente Carmo.
Carmen quase nascia no Brasil, por questões burocráticas que fizeram retardar a viagem da família Miranda, D. Maria Emília achou por bem tê-la em seu país. Após seu nascimento, seu pai, José Maria, emigrou para o Brasil, onde se instalou no Rio de Janeiro. Ele se estabeleceu como sócio de uma barbearia de um patrício, logo conseguiu juntar dinheiro e trazer a mulher e as filhas Olinda de dois anos e Carmen de oito meses. No Brasil, nasceram os outros quatro filhos do casal: Amaro (1911), Cecília (1913), Aurora (1915 - 2005) e Oscar (1916). Os filhos de D. Maria e Sr. José tiveram acesso à escola, Carmen estudou em um colégio de Freiras na rua da Lapa. Mas alguns dos irmãos e inclusive a própria Carmen tiveram que sacrificar a escola para trabalhar e ajudar a sustentar a família.

Em 1929, foi apresentada ao compositor Josué de Barros, que encantado com seu talento passou a promovê-la em editoras e teatros. No mesmo ano, gravou na editora alemã Brunswick, os primeiros discos com o samba “Não Vá Sim'bora” e o choro “Se O Samba é Moda”. Pela gravadora Victor, gravou Triste Jandaia e Dona Balbina. O grande sucesso veio a partir de 1930, quando gravou a marcha "Pra Você Gostar de Mim" ("Taí") de Joubert de Carvalho. Antes do fim do ano, já era apontada pelo jornal O País como "a maior cantora brasileira". Em 1933 ajudou a lançar a irmã Aurora na carreira artística. No mesmo ano, assinou um contrato de dois anos com a rádio Mayrink Veiga para ganhar dois contos de réis por mês. Mas ela fez tanto sucesso que deixou de ganhar por participação como era de praxe na época e se tornou a primeira cantora do rádio a ganhar por contrato.
Em 20 de janeiro de 1936, estreou o filme “Alô, Alô Carnaval” com a famosa cena em que ela e Aurora Miranda cantam "Cantoras do Rádio".
Entre 1942 e 1953 atuou em 13 filmes em Hollywood e nos mais importantes programas de rádio, televisão, casas noturnas, cassinos e teatros norte-americanos. Em 1946, Carmen era a artista mais bem paga de Hollywood e a mulher que mais pagava imposto de renda nos EUA. Em 17 de março de 1947 casou-se com o americano David Sebastian, nascido em Detroit a 23 de novembro de 1908. Antes, Carmen mantivera romances com vários astros de Hollywood e também com o músico brasileiro Aloysio de Oliveira, integrante do Bando da Lua.
Desde o início de sua carreira americana, Carmen fez uso de barbitúricos para poder dar conta de uma agenda extenuante. Adquiria as drogas com receitas médicas pois, na época, elas eram receitadas pelos médicos sem muitas preocupações com efeitos colaterais. Nos Estados Unidos, tornou-se dependente de vários outros remédios, tanto estimulantes quanto calmantes. Por ser também usuária de tabaco e álcool, o efeito das drogas foi potencializado. Por conta do uso cada vez mais freqüente, Carmen desenvolveu uma série de sintomas característicos do uso de drogas, mas não percebia os efeitos deletérios, que foram erroneamente diagnosticados como estafa por médicos americanos. Em 3 de dezembro de 1954, Carmen retornou ao Brasil após uma ausência de 14 anos. Seu médico brasileiro constatou a dependência química e tentou desintoxicá-la. Ficou quatro meses internada em tratamento numa suíte do hotel Copacabana Palace. Carmen melhorou, embora não tenha abandonado completamente drogas, álcool e cigarro. Os exames realizados no Brasil não constataram alterações de frequência cardíaca.
Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante derrubou-a morta sobre o chão. Seu corpo foi encontrado pela empregada na mesma noite. Tinha 46 anos.
Aurora Miranda, sua irmã, recebeu na mesma madrugada um telefonema do marido de Carmen Miranda avisando sobre o falecimento. Aurora Miranda passou então a notícia para as emissoras de rádio e jornais. Heron Domingues, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foi o primeiro a noticiar a morte de Carmem Miranda em edição extraordinária do Repórter Esso.Em 12 de agosto de 1955, seu corpo embalsamado desembarcou de um avião no Rio de Janeiro. Sessenta mil pessoas compareceram ao seu velório realizado no saguão da Câmara Municipal da então capital federal. O cortejo fúnebre até o Cemitério São João Batista foi acompanhado por cerca de meio milhão de pessoas que cantavam esporadicamente, em surdina, "Taí", um de seus maiores sucessos. No ano seguinte, o prefeito do Rio de Janeiro Francisco Negrão de Lima assinou um decreto criando o Museu Carmen Miranda, o qual somente foi inaugurado em 1976 no Aterro do Flamengo.


Fonte: CASTRO, Ruy. Carmen, uma biografia e Wikipédia (enciclopédia livre).

Para navegar (site oficial Carmen Miranda):
http://www.carmenmiranda.com.br

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