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terça-feira, 12 de junho de 2012

"En la cama", Chile, 2005


Ficha Técnica:
Título original: En la cama
País: Chile
Ano: 2005
Gênero: Drama

Duração: 85 minutos
Produtora: Ceneca Producciones/CMW Films (Alemanha) 
Produção: Adrián Solar e Christoph Meyer-Wiel
Produção Geral: Daniela González     
Produtor Associado:  Stephan Herzog           
Assistente de Direção: Fernanda Aljaro
Diretor de fotografia: Gabriel Díaz e Cristián Castro              
Diretor de arte: Mercedes Marambio e Constanza Meza-Lopehandía
Montagem: Paula Talloni
Música: Diego Fontecilla e Guido Goñi
Som: Boris Herrera
Maquiagem: Mercedes Marambio
Elenco: Gonzalo Valenzuela (Bruno) e Blanca Lewin (Daniela)
                 
               


Sinopse: Dois jovens desconhecidos Bruno(Gonzalo Valenzuela) e Daniela (Blanca Lewin) tem um intenso encontro sexual na cama de um motel. Ao que indica, parece que nunca mais voltarão a se ver. Pouco a pouco vão abrindo o passado de sua intimidade. O que seria só sexo será a grande oportunidade de se conhecerem e apaixonarem-se. O amor que sentirão mudará o sentido de suas vidas para sempre.
          
Meu comentário: A cena inicial é mesmo de tirar o fôlego, vai além dos recursos visuais, transmitindo sensações.  Depois da exaustão do ato, os amantes não sabem seus nomes e se apresentam um ao outro. Dá a ideia de que eles estiveram juntos em algum lugar, precisamente em um night club e terminam a noite por ali mesmo em um motel. Não é um filme caro, o cenário é a cama, personagens usando apenas roupas íntimas e três sequências de cenas de sexo (o único momento em que estão sem roupas). Na cama eles falam de diversos assuntos, o que torna os diálogos um pouco mornos. Não se vê grandes atores atuando, mas transmitem bem o que aquele casal está passando. Na verdade o foco está nas relações estabelecidas pelas personagens. Há erros de sequência, muitos cortes e um roteiro que necessitava de alguns ajustes. Vale à pena ver a bela forma física do ator chileno Gonzalo Valenzuela. Aliás, os atores foram muito corajosos em suas exposições físicas.

Curiosidades: Foi filmado em um motel de Santiago (a história descreve o encontro casual de um casal de classe média), é o segundo longa do dietor chileno Matías Bize. A história foi levada ao teatro por Tamzin Townsend, vivendo os papéis do casal, os atores Roberto San Martín e Maria Esteve.

sexta-feira, 16 de março de 2012

"Fiestapatria", Chile, 2007.

Ficha Técnica:
Título original: Fiestapatria
País(es): Chile/Peru
Direção e roteiro: Luis Vera
Duração: 100 min

Produção Executiva: Luis Vera e Gustavo Sánchez
Produção: Luis R. Vera Producciones E.I.R.L e Inca Cine S.A.C. (Perú)
Produtor Associado: Filmosonido, Cinesur e Trinacrio Ltda.
Diretor de fotografia: Alfredo García
Diretor de arte: Alonzo Machuca
Montagem: Carlos Ruz e Luis Vera
Música: Maurice Ravel
Som: Mauricio Hernández
Maquiagem: Constanza Racz e Joan Rosenfeld
Efeitos Visuais: Ismael Cabrera

                     

Elenco:
Adela Secall                
Marcela Osorio                 
Nelson Brodt                
Patricio Contreras 
Tatiana Astengo   
Daniel Muñoz          
Sergio Hernández               
Tiago Correa             
Katty Kowaleczko   
Fernando Larraín  
Rosa Ramírez                 
Maricarmen Arrigorriaga
Jorge Gajardo
Mónica Carrasco   
Roxana Campos
Marés González
Carmen Gutiérrez
Carmen Disa Gutierrez
Alex Zisis
Alfonso Santistevan
Heidrun Breier
Viviana Herrera
Jorge Santa Ana
Nicolás Cristi
Enrique Saldes
Victor Mix
Omar Prasthan
Cristóbal Gómez
Miguel Ogalde
María Cánepa
Andrés Pérez Ramírez
     
Sinopse:  O filme busca ser uma metáfora ao estado social e moral do Chile atual e entrega um atual testemunho do período da ditadura de Pinochet até a atualidade. O filme mostra uma galeria de extensos personagens, todos representando a sociedade chilena atual. A história do filme se passa numa casa de campo onde todos os anos famílias se reúnem para celebrar a Fiesta Patria. Nesta, aproveitam o ensejo para celebrar o noivado dos filhos, Macarena e Alvaro. Logo antes de que a festa chegue ao seu esperado final feliz, a jovem Macarena descobre o pior segredo guardado por sua familia.

Curiosidades:
Com cenas gravadas em  Limache, Cau Cau (Chile);
A estreia nacional foi no dia 26 abril de 2007; Estreou também a nível internacional no Festival Internacional de Cine de Tribecca, Estados Unidos.  

Comentário:
Esperva algo a mais do filme. Confesso que a "polêmica" que pretendiam criar nos diálogos das personagens ao abordar o regime ditatorial de Pinochet não surpreendeu e nem trouxe efeito desejado. Assisti-o sem legendas, a linguagem é mais clara e dá para acompanhar os diálogos. Poderia ser algo melhor em termo de filme para não se tornar em alguns momentos enfadante.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Super", Chile, 2009

Ficha Técnica:
Título original: Súper, todo Chile adentro
País: Chile
Ano: 2009
Direção:  Fernanda Aljaro e Felipe del Río
Produção: Eduardo Castro
Roteiro: Felipe Villanueva
Som: Mauricio Castañeda
Fotografia: Andrés Garcés
Montagem: Danielle Fillios
Gênero: Comédia
Duração: 95 minutos
Produtora: Coquimbo Filmes Producciones Ltda.

Elenco:
Nicolás Saavedra (Peter)
Carolina Varleta (María Juana)
Marcial Tagle (Jaime)
Alejandra Vega (Sofía)
Antonella Ríos (Lorenz)
Gonzalo Robles (Supervisor Vivados)
Catalina Guerra (Cliente Standard)
Álvaro Viguera (Manolo)
Diego Muñoz (Leo)
Solange Lackington (Nora)
Alejandro Trejo (Edwin)
Carolina Courbis (Luisa)
Héctor Morales (Walter)
Jorge Zabaleta (Scott)
María de los Ángeles García (María García)
Diego Ruiz (Mauricio)
Luis Uribe (Luis)
Julio Jung (Julio)
Mariana Loyola (Nancy)
Pablo Díaz (René)
Boris Quercia (Hugo)
Ramón Llao (Carlos)
Fernando Farías (Sr. Farías)
Juan Pablo Miranda (Estoquista)
Roberto Pávez (Perro Mario)
Benjamín Vicuña (Ortega)
José Martínez (José)
Ramón González (Secuaz)
Danilo Pedreros (Matón)
Aldo Palligas (Super)
Aldo Parodi (Hombre del Parche)
Jack Arama(O Vilão)
Fernando Kliche (Gurú)
Carolina Ardohain (Camila Hudson)
Margarita Guzmán (Rita)
Fernando Godoy (Parra)
Francisco Ossa (Supervisor Jiménez)
Simón Pascal (Villanueva)
Luciano Cruz-Coke (Gastón)
Carolina Castillo (Caixa)
Sinopse: É uma comédia sobre as aventuras de vários personagens dentro de um supermercado de Santiago. A través de várias situações, todas dentro dos corredores de um supermrcado, retrata pessoas que necessitam ser escutadas que se tratam dentre outra coisas como o consumo, o sucesso e a obsessão pela televisão. Lá estão os vizinhos que nunca se falaram, as demonstradoras assediadas por jovens inexperientes, o casal caçador de celebridades, etc.

Meu comentário: É um filme no mínimo curioso. Assisti-o na íntegra, sem legendas. Toda a ação se inicia, se desenvolve e termina dentro de um supermercado. Aliás, o supermercado é a locação deste filme, como não dizer também, personagem. Fazer rir ele não me conseguiu. Mas as situações vividas pelas personagens são bastante curiosas. Há o homem que tem o mal costume de provar os molhos de tomate e deixar os vasilhames abertos e que finalmente é pego no flagra pela mulher e a filha que lhe obrigam a pagar pelos produtos que estragou, as mocinhas que vestem pequenos trajes e que fazem as pessoas experimentarem o produto, o casal de adolescentes que acabam discutindo porque o local é inadequado para celebrar um ano de namoro, a mulher que não para de falar ao celular enquanto faz a compras, a gostosona da TV que deixa os homens desnorteados, dois homens que parecem dois debilóides que discutem sobre coisa nenhuma, o velhote que atrapalha o serviço do rapaz que empilha latinhas, o rapaz que se veste de mascote e vive entrando em roubadas, etc. Enfim, o filme não empolga muito em nada e termina com uma canção que o local é o ideal para a "colheita de mulheres".


sábado, 13 de novembro de 2010

"La fiebre del loco", Chile, 2001

Ficha técnica:
Direção:
Andrés Wood
Roteiro: René Arcos e Gilberto Villarroel
Produtores: Andrés Wood, Rosa Boch e Bertha Navarro
Fotografia: Miguel Joan Littin M
Edição: Andrea Chignoli
Música: Carlos Cabezas, Diego Las Heras e Jeannette Pualuan
Origem: Chile, España, México 2001



Elenco:
Tamara Acosta
Emilio Bardi
Loreto Moya
Maria Izquierdo
Luis Dubo
Julio Marcone
Luis Margani




Sinopse: O objetivo desta febre não é um mineral, mas um molusco muito requisitado pelos japoneses e que tem a proibição da pesca durante a maior parte do ano. O levantamento da vela durante alguns dias, produz uma verdadeira exaltação na Patagônia Chilena. Atraídos pelo desejo de dinheiro, chegam até Puerto Gala, uma pequena aldeia de pesca centenas de pessoas de todo o país para disputar o lugar. Entre eles, um grupo de prostitutas e Camito, um mergulhador com um passado obscuro que vem propor ao povo que vem a ser “o negócio das suas vidas”.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"Machuca", Chile, 2004

Ficha técnica:
título original: Machuca
gênero: Drama
duração: 02 hs 00 min
ano de lançamento: 2004
site oficial:
http://www.machucacine.cl
estúdio: Wood Producciones / Tornasol Films
distribuidora: Mais Filmes
direção: Andrés Wood
roteiro: Andrés Wood e Mamoun Hassan
produção: Mamoun Hassan, Gerardo Herrero e Andrés Wood
música: Miguel Miranda e José Miguel Tobar
fotografia: Miguel Joan Littin M.
figurino: Maya Mora
edição: Fernando Pardo

Sinopse: Chile, 1973. Gonzalo Infante (Matías Quer) é um garoto que estuda no Colégio Saint Patrick, o mais conceituado de Santiago. Gonzalo é de uma família de classe alta, morando em um bairro na área nobre da cidade com seus pais e sua irmã. O padre McEnroe (Ernesto Malbran), o diretor do colégio, inspirado no governo de Salvador Allende decide implementar uma política que faça com que alunos pobres também estudem no Saint Patrick. Um deles é Pedro Machuca (Ariel Mateluna) que, assim como os demais, fica deslocado em meio aos antigos alunos da escola. Provocado, Pedro é seguro por trás e um deles manda que Gonzalo o bata, que se recusa a fazer isto e ainda o ajuda a fugir. A partir de então nasce uma amizade entre os dois garotos, apesar do abismo de classe existente entre eles.



Elenco:
Matías Quer (Gonzalo Infante)
Ariel Mateluna (Pedro Machuca)
Manuela Martelli (Silvana)
Aline Küppenheim (Maria Luísa)
Ernesto Malbran (Padre McEnroe)
Tamara Acosta (Juana)
Francisco Reyes (Patricio Infante)
Alejandro Trejo (Willi)
Tiago Correa (Pablo)
Luis Dubó (Ismael)
Andrea García-Huidobro (Isabel)
Pablo Krögh (Coronel Sotomayor)
Federico Luppi (Roberto Ochagavía)
Gabriela Medina (Lucy)

Curiosidades:
- O roteiro foi baseado na história de infância do próprio diretor, Andrés Wood, daí um dos pontos responsáveis pelo teor de verdade que a película quis passar.
- Foi o representante do Chile ao Oscar de melhor filme estrangeiro daquele ano.
- O orçamento de Machuca foi de US$ 1,5 milhão.




Meu comentário: Trata-se de um filme competente em todos os aspectos e faz o telespectador enxergar que o Chile tem uma história política marcante e que também faz cinema de qualidade. Aliás, diga-se de passagem, "Machuca" foi um dos filmes latinos mais elogiados daquele ano. Tudo foi abordado com bastante seriedade, não se tratava apenas de uma história de amizade entre duas crianças de classes sociais distintas, mas de se mergulhar no universo da transição Allende/Pinochet, com toda objetividade e leveza que o enredo traz. A fotografia também é muito boa, assim como o figurino e cenário, impecáveis em recriar o período entre anos 60 e 70. O filme traz ainda alguns elementos de humor, aborda sutilmente a inocência perdida, traz o retrato das injustiças sociais a que muitos estavam submetidos, sem contar que em muitos aspectos há poesia em contar histórias de vidas tão diversas. As atuações dos meninos Gonzalo Infante (Matías Quer) e Pedro Machuca (Ariel Mateluna) são surpreendentes. Quem não assistiu ainda vale à pena conferir.

sábado, 18 de abril de 2009

"Tony Manero", filme chileno da temporada


A reportagem a seguir, retirei do site do Jornal O Estadão. Sempre que posto algo que não foi escrito por mim cito a fonte. Me chamou atenção o comentário do filme e gostaria de compartilhar:


Os embalos no Chile de Pinochet
O diretor Pablo Larraín fala do vazio humano que expressa em Tony Manero

Luiz Carlos Merten

Tudo começou com uma imagem, que o diretor chileno Pablo Larraín descobriu num livro de fotografias que folheava, por acaso, num museu na Espanha. Ele ficou tão impressionado que comprou o livro e, de volta ao Chile, mostrou a foto a seu amigo, o ator e diretor de teatro e TV Alfredo Castro. Um homem nu numa janela, o olhar vazio, mais do que perdido. Uma imagem de abandono, de vazio. Intrigados pelo enigma, Larraín e Castro começaram a construir uma história. Foi assim que chegaram a Tony Manero.


Somos todos latino-americanos, mas não é só a barreira da língua que separa o Brasil da América nuestra. Raras são as possibilidades de integração que se oferecem. Este é justamente um destes momentos especiais. Um evento que vai até dia 19 em diferentes unidades do Sesc, está revelando a cena chilena para os espectadores paulistanos. São grupos de teatros que vieram apresentar seus espetáculos. O sucesso da empreitada pode ampliar a janela, que pretende trazer grupos de toda a América Latina à cidade. A essa explosão teatral chilena em São Paulo se somou a estreia, ontem, de Tony Manero. O longa de Larraín estreou mundialmente no Festival de Cannes, no ano passado. Teve críticas ótimas - Cahiers du Cinéma, Libé, Le Monde. Revistas e jornais colocaram o filme nas nuvens.
Tony Manero estreou no Chile em agosto. Dividiu público e crítica. Larraín, numa entrevista por telefone, de Santiago, considera o fato positivo. "Ninguém ficou indiferente, é o mais importante. E a divisão é expressão do que trata o filme, que é a divisão da própria sociedade chilena em relação à herança do golpe militar de Pinochet." Em conversa com o diretor, o repórter explica que visitou o Chile em 1973, pouco antes do golpe que depôs o governo constitucional de Salvador Allende, e voltou há um par de anos, pouco mais, no alvorecer da era Michelle Bachelet, que colocou uma socialista na presidência do país. Larraín se regozija - "Então, você tem condições de entender tudo. Nosso filme se situa após o golpe, em 1978, quando se começa a construir o país que o Chile é hoje. Foi uma construção brutal, sangrenta. Tony Manero é sobre isso."
O filme tem o nome do personagem interpretado por Alfredo Castro. Aproveitando o fato de que São Paulo é palco de uma manifestação teatral do Chile, Larraín acrescenta, para contextualizar, que Castro é uma das figuras emblemáticas da cena de seu país, como o grupo que trouxe Sin Sangre à cidade. Tony Manero também é o nome do suburbano que John Travolta criou em Embalos de Sábado à Noite, o megassucesso de John Badham que, exatamente em 1978, há 31 anos, deflagrou a onda das discotecas ao redor do mundo. Travolta/Manero pôs o mundo inteiro para dançar. No Brasil, houve até uma novela que ficou lendária, Dancing Days, de Gilberto Braga, com Sônia Braga. O Chile, imerso nas feridas de uma das ditaduras mais violentas da história da América Latina, não escapou à tendência. Muitos chilenos se alienaram, dançando, até para fugir ao horror da realidade do país e ao desmonte das estruturas político-sindicais que transformaram o Chile de Pinochet em laboratório para as teorias dos papas do neoliberalismo econômico.
É disso que trata Tony Manero, mas Pablo Larraín o faz sem seguir o receituário do colonizado de Hollywood. O protagonista do filme, construído pelo diretor ao longo de dois anos de pesquisa com Alfredo Castro, é esse cinquentão que se obstina em imitar os trejeitos do herói de Travolta. Raul é seu nome e ele é a extensão final daquele homem desnudo e ausente que Larraín flagrou numa foto. Raul ataca estranhos sem motivos aparentes e, ao participar de um concurso de danças, aproveita o clima reinante no país de Pinochet para eliminar seus rivais.
"O filme é uma metáfora do que sucedeu no Chile. O tema é o vazio humano, o vazio ideológico que caracterizou a era Pinochet e é a herança terrível que ele nos deixou", diz o diretor. Pela banda de cá, há quem se queixe do roteiro, que não aprofundaria os meandros psicológicos do complexo personagem. A crítica é levada ao diretor, que comenta - "É uma leitura burguesa de um filme que pretende ser antiburguês. Acho bom que as pessoas se manifestem, no Chile ocorreu a mesma coisa, mas esse tipo de frase feita consegue ser mais vazio do que o vazio de que me acusam. E a verdade é que esse vazio não é meu nem do filme. É do personagem, que critico." A provocação do diretor - existem vazios intencionais, que o espectador de Tony Manero tem de preencher. "Isso aqui não é Hollywood, que serve o filme pronto, para que você não pense. Nosso convite não é para que o público dance com Raul. É para que pense com Tony Manero."


Serviço: Tony Manero (Chile/2008, 98 min.) - Drama. Dir. Pablo Larraín. 18 anos.


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