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Cinema Latino

domingo, 31 de outubro de 2010

Os 10 melhores filmes de língua espanhola do século XXI (parte II)

CONTINUAÇÃO:
6. El laberinto del Fauno (2006)

Guillermo del Toro elaborou em meados da década, uma fábula fantástica de cores históricas quez fez derreter as críticas de metade do mundo. O incomensurável trabalho de Sergi Lopez dando vida a um dos maiores vilões do nosso cinema e a excelente composição das criaturas "made in del Toro" foram as principais causas da fita ter conseguido alcançar a quarta posição em Metacritic entre os melhores filmes de todos os tempos.
7. La comunidad (2000)

O 5 º filme de Alex de la Iglesia inaugurava de uma forma soberba o novo século e inovando ao mesmo tempo em um dos gêneros mais tipicamente espanhol: a comédia de humor negro. Estamos testemunhando a evolução dos quadrinhos máximos da 13 Rue Barnacle, uma comunidade de vizinhos transloucados, onde não falta uma senhora de idade histérica ou anormal. Tudo enfeitado com um simples mas eficaz mcguffin, uma Carmen Maura em estado de graça e com ares de Hitchcock que certo deleitará o espectador mais astuto.

8. Los lunes al sol (2002)

Agora, se, pelo menos teríamos que colocar um drama social na lista. Fernando León de Aranoa tocou o céu com a história daqueles desempregados que passam os dias se bronzeando sem expectativas para o futuro. Uma história sincera e carregada de personagens memoráveis onde Bardem,Tosar, e o televisivo José Ángel Egido deram aulas de atuação para o mundo inteiro . Sem dúvida um filme recuperável especialmente considerando os tempos. Você nunca vai ter a mesma aparência de um poste de luz.



9. La caja 507 (2002)

Puro cinema de gênero. Porque nem todos os grandes filmes do nosso cinema são densos dramas sociais ou comédias sem sentido. Enrique Urbizu o demonstrou em 2002 presenteando-nos com este thriller onde Antonio Resines e José Coronado brilhavam com luz própria. Menção especial para as cenas de ação e detalhes tão curiosos como os sobrenomes dos protagonistas, Pardo, no caso do tranquilo personagem de Resines e Mazas para o cruel rol de Coronado. Imprescindível.


10. Volver (2006)

Almodóvar pode fazer bons filmes fora da temática sexual que caracteriza sua filmografia e aqui temos a prova. Volver é um maneira magistral que combina gêneros tão diversos como a comédia, o drama, o suspense e até mesmo o fantástico (mais ou menos), além de contar com o melhor trabalho de Penélope Cruz, que por esta altura começou a justificar a fama que tem mais por suas relações sentimentais do que por seus trabalhos anteriores. Nada a ver com Los abrazos rotos.


Adaptado e traduzido do site: Paper blog

sábado, 30 de outubro de 2010

Documentário brasileiro é premiado no Festival de Trieste (Itália)


O documentário brasileiro "Corumbiara", de Vincent Carelli, recebeu o prêmio União Latina no XXV Festival de Cinema Latino-Americano de Trieste, norte da Itália.
"Corumbiara" mostra um massacre indígena ocorrido em Rondônia em 1984.
O grande vencedor do festival foi "Gestación", do cineasta costarriquenho Esteban Ramírez.


Fonte: Yahoo Notícias

"Luna Caliente", Espanha, 2009

Ficha Técnica:
Título: Luna Caliente
Direção e Roteiro: Vicente Aranda
País: Espanha
Ano: 2009
Duração: 91 minutos
Gênero: Thriller

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=ecw2-adiDCE

Elenco:
Eduard Fernandéz (Juan)
Thaïs Blume (Ramona)
Emílio Gutiérrez Caba (Dr. Muniente)
Jose Coronado
Mary Carmen Ramirez
Carla Sanchez
Empar Ferrer
Hector Colome
Carlos Manuel Díaz
Felipe Vélez

Sinopse: Pensando que Ramona (Thaïs Blume) estava com alguma insinuação, Juan (Eduard Fernández) se atreve a entrar no quarto dela no meio da noite. Ramona imaginou uma relação romântica, mas, instintivamente, sem poder encontrar uma solução ele procede a uma violação que de romântico não tem nada. O resultado é uma mudança radical em ambos tão grande que eles deixam de ser o que eram até o momento para passar a uma zona irracional onde os instintos são o centro da conduta.



Curiosidades:
- O filme é baseado no romance homônimo argentino, escrito por Mempo Giardinelli e adaptada para a TV pelo gaúcho Jorge Furtado, em 1999.
- Apesar de ter como pano de fundo os tempos da ditadura franquista, ter um conteúdo político, não foi sucesso de bilheteria na Espanha. Segundo o próprio cineasta, assistir a uma projeção nas salas de cinema da Espanha, ainda custa caro, daí a preferência de uma parte do público por baixar filmes pela internet.
- Os atores que foram escalados para o elenco, entre eles o argentino Leonardo Sbaraglia, não puderam participar do filme por estar envolvidos em outros projetos; O casal protagonista vividos por Eduard Fernández e Thaïs Blume foram convocados às pressas.
- Os fãs da atriz Thaïs Blume questionaram um recurso de caracterização da personagem (a peruca), que parecia não ter caído tão bem assim para a bela jovem interpretada por ela.


Meu comentário: A história em si não traz nenhuma novidade, a mistura de femme fatale e Lolita que é a personagem Ramona (Thaïs Blume) é o grande fio condutor da história. Por causa dela, Juan (Eduard Fernández), um escritor e alto funcionário da UNESCO é capaz de cometer todas as loucuras, inclusive matar.
Na verdade, o filme tem algo de suspense, pois logo na primeira cena, o público é tomado pelo suposto assassinato da jovem que não ocorre. Apavorado por se pego pelos pais dela, Juan tenta fugir da propriedade do Dr. Muniente (Emílio Gutierrez Caba). Mas o simpático médico. Quer mesmo é "cair na gandaia" naquela noite, obrigando Juan a levá-lo aos bordéis mais próximos. No caminho são abordados por militares, o filme se passa nos anos 70 durante os finais da ditadura de Franco. Mas Juan acaba assassinando o pai de Ramona e ocultando o cadáver, para que o simpático e embriagado velhinho não se dê conta do crime que ele acreditou ter cometido quando invadiu o quarto da ninfeta.
Ramona surge do nada na casa de Juan e ali começa todo o frenesi. Os militares que trabalham para Franco acreditam que Juan fez um enorme bem ao assassinar o comunista Dr. Muniente Pois todo o crime é investigado e descoberto pelos tais militares, cujas evidências levam à Juan, porém não divulgado ao grande público, portanto livre de júri e condenação. Os homens de Franco acreditam que por assassinar pai e filha Juan estaria colaborando com eles.
O final não surpreende, o homem realmente foi tomado pelo desejo e a paixão pela menina mulher. O filme traz aspectos interessantes como detalhes do julgamento de 16 terroristas do ETA que entrou para a história como o Processo de Burgos. E as frases escolhidas pelo próprio cineasta que aparecem em cenas fundamentais do desenrolar do enredo e compreensão dos fatos, através de uma ótica um tanto freudiana.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Lembrando Wilza Carla

Hoje é o aniversário da ex-vedete, jurada de programas de calouros, humorista e atriz brasileira, Wilza Carla, completando hoje 75 anos. Ela que nasceu em Niterói em 29 de Outubro de 1935, se tornou famosa principalmente por sua personagem Dona Redonda na novela Saramandaia (1976) da Rede Globo. Claro, sua obsedidade e seu talento artístico foram os responsáveis pelo seu sucesso naquele ano.

Porém, poucos sabem que a Wilza era mesmo uma "tetéia" em seus tempos de vedete. Naquele tempo se apreciava mais as mulheres curvilíneas e cheinhas. Não se vivia a ditadura da magreza dos tempos atuais.

Ela tinha um corpo bonito, claro, não magérrimo, mas tinha um rosto marcante. Sua beleza estampava as capas de revista daquele período.


Triste o que faz a mídia com os seus talentos. Wilza passou seus últimos dias de vida esquecida do grande público, doente, com problemas que se agravaram com a obesidade, ela foi abatendo aos poucos, debilitando-se e diz-se até que sofre do Mal de Alzhimer.

Deixo aqui dois links superlegais para quem quer saber mais sobre esta grande diva extra G-G:

http://wilzacarla.blogspot.com/

http://wilzacarlafanclub.blogspot.com/

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"Machuca", Chile, 2004

Ficha técnica:
título original: Machuca
gênero: Drama
duração: 02 hs 00 min
ano de lançamento: 2004
site oficial:
http://www.machucacine.cl
estúdio: Wood Producciones / Tornasol Films
distribuidora: Mais Filmes
direção: Andrés Wood
roteiro: Andrés Wood e Mamoun Hassan
produção: Mamoun Hassan, Gerardo Herrero e Andrés Wood
música: Miguel Miranda e José Miguel Tobar
fotografia: Miguel Joan Littin M.
figurino: Maya Mora
edição: Fernando Pardo

Sinopse: Chile, 1973. Gonzalo Infante (Matías Quer) é um garoto que estuda no Colégio Saint Patrick, o mais conceituado de Santiago. Gonzalo é de uma família de classe alta, morando em um bairro na área nobre da cidade com seus pais e sua irmã. O padre McEnroe (Ernesto Malbran), o diretor do colégio, inspirado no governo de Salvador Allende decide implementar uma política que faça com que alunos pobres também estudem no Saint Patrick. Um deles é Pedro Machuca (Ariel Mateluna) que, assim como os demais, fica deslocado em meio aos antigos alunos da escola. Provocado, Pedro é seguro por trás e um deles manda que Gonzalo o bata, que se recusa a fazer isto e ainda o ajuda a fugir. A partir de então nasce uma amizade entre os dois garotos, apesar do abismo de classe existente entre eles.



Elenco:
Matías Quer (Gonzalo Infante)
Ariel Mateluna (Pedro Machuca)
Manuela Martelli (Silvana)
Aline Küppenheim (Maria Luísa)
Ernesto Malbran (Padre McEnroe)
Tamara Acosta (Juana)
Francisco Reyes (Patricio Infante)
Alejandro Trejo (Willi)
Tiago Correa (Pablo)
Luis Dubó (Ismael)
Andrea García-Huidobro (Isabel)
Pablo Krögh (Coronel Sotomayor)
Federico Luppi (Roberto Ochagavía)
Gabriela Medina (Lucy)

Curiosidades:
- O roteiro foi baseado na história de infância do próprio diretor, Andrés Wood, daí um dos pontos responsáveis pelo teor de verdade que a película quis passar.
- Foi o representante do Chile ao Oscar de melhor filme estrangeiro daquele ano.
- O orçamento de Machuca foi de US$ 1,5 milhão.




Meu comentário: Trata-se de um filme competente em todos os aspectos e faz o telespectador enxergar que o Chile tem uma história política marcante e que também faz cinema de qualidade. Aliás, diga-se de passagem, "Machuca" foi um dos filmes latinos mais elogiados daquele ano. Tudo foi abordado com bastante seriedade, não se tratava apenas de uma história de amizade entre duas crianças de classes sociais distintas, mas de se mergulhar no universo da transição Allende/Pinochet, com toda objetividade e leveza que o enredo traz. A fotografia também é muito boa, assim como o figurino e cenário, impecáveis em recriar o período entre anos 60 e 70. O filme traz ainda alguns elementos de humor, aborda sutilmente a inocência perdida, traz o retrato das injustiças sociais a que muitos estavam submetidos, sem contar que em muitos aspectos há poesia em contar histórias de vidas tão diversas. As atuações dos meninos Gonzalo Infante (Matías Quer) e Pedro Machuca (Ariel Mateluna) são surpreendentes. Quem não assistiu ainda vale à pena conferir.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Marcélia Cartaxo

Marcélia Cartaxo é paraibana, nascida em Cajazeiras, em 27 de outubro de 1963.

Nos tempos de adolescência, Marcélia fugia de casa, na pacata Cajazeiras, para ensaiar às escuras, no quintal de amigos. Sua trupe era a “Turma do Mickey”, composta por uma dúzia de crianças que encenavam um repertório dos mais convencionais; Sonhava em montar Chapeuzinho Vermelho e dublar As Frenéticas. Uma vez por ano, a turma ia para João Pessoa, que para a turma era sua Hollywood.

A mãe de Marcélia foi quem menos gostou da idéia de ver a filha virar atriz. Para ela, atriz se tornava prostituta e ator era vagabundo. De nada adiantaram as repreensões da mãe, Marcélia pegava as moedas que os fiéis depositavam no Santo Antônio de sua cidade e ia correndo para o cinema, sonhar com Greta Garbo e Marilyn Monroe. Chegou um dia a dizer que o santo devia ter achado um bom investimento, porque nunca a descobriram. E pensava: "Um dia lhe pago, meu santo."

No começo da década de 80, o grupo de Marcélia resolveu montar Beiço de estrada, um texto original de Eliezer Filho, único universitário da equipe. Viajaram pelo Brasil todo, como parte do “Projeto Mambembão”. Quando a montagem chegou a São Paulo, Marcélia encontrou a chance de sua vida: da platéia a cineasta Suzana Amaral observava o jeito tímido e forte daquela menina, então com 23 anos. A partir daí a toma impulso a carreira da atriz.
Atuou como atriz em vários filmes e foi a primeira brasileira a ganhar o Urso de Prata no Festival de Berlim, em 1985, pelo filme “A Hora da Estrela”. Por sua Macabéa, recebeu também o Prêmio de Interpretação no Festival de Brasília.

Marcélia fez também alguns trabalhos na TV, como a Quirina, em 'Porto dos Milagres', e a Divina, em 'Mico Preto'.

A atriz experimentou, aos 22 anos, a projeção internacional com a personagem Macabéa em “A Hora da Estrela”, longa-metragem de Suzana Amaral. Com a estatueta em mãos, atravessou quase duas décadas sem visibilidade proporcional à conquista inédita. Hoje, ela é um dos maiores destaques do cinema nacional e conta com experiência invejável.
Fonte: Wikipédia

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Beleza pura


Camila Pitanga pode atuar em filme sobre carnavalesco

Do Cineclick

A atriz Camila Pitanga foi convidada para atuar no longa-metragem sobre Joãosinho Trinta, carnavalesco brasileiro. A direção ficará por conta de Paulo Machline, que também dirigiu um documentário com o mesmo tema, intitulado A Raça Síntese de Joãosinho Trinta.
O ator e cantor Seu Jorge (Tropa de Elite 2) também foi chamado para participar do elenco do filme. A produção recebeu o nome de Trinta e deverá chegar aos cinemas somente em 2012.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Um dos arquivos perdidos do cinema nacional revisitado este fim de semana no Fantástico: "O Rei Pelé", 1962.

Para quem viu o Fantástico nesse domingo, houve uma volta ao túneo do tempo e resgataram um filme de 1962, intitulado "O Rei Pelé". O filme tinha atuações de atores que viviam o rei quando criança e pré-adolescente e também a participação do próprio. Algo curioso e interessante; Inclusive com a ilustre participação de Lima Duarte. Abaixo uma matéria que para muitos cinéfilos é uma preciosidade (ah tem o vídeo do programa também): Globo Esporte É só clicar em (Globo Esporte)

Ainda dá tempo: Programação de cinema latino para quem é de Recife


O Instituto Cervantes de Recife promove Bicentenários da América Latina: Séculos de convivência. Com a exibição do filme mexicano Otília Rauda apartir das 19h00.

"As mães de Chico Xavier" com estreia prevista para dezembro

Um outro filme de temática espírita está previsto para a estreia em dezembro, "As mães de Chico Xavier" dirigida por Glauber Filho e Halder Gomes será uma especie de "continuação" do "Chico Xavier" (de Daniel Filho). Por isso, manteve o ator Nelson Xavier interpretando o médium com a mesma caracterização do longa anterior.


Filmado em película (35 milímetros) e com 30 atores --entre eles Herson Capri, Caio Blat, Via Negromonte, Vanessa Gerbelli, Tainá Muller e Joelson Medeiros--, "As Mães de Chico Xavier" conta a história de três mães que procuram ajuda do médium mineiro após a morte de seus filhos.
O filme é inspirado no livro "Por Trás do Véu de Isis", do jornalista e escritor Marcel Souto Maior, também autor da biografia adaptada por Daniel Filho.
Para Girão, que é católico, não é só a temática espírita que chama a atenção do público, mas a mensagem de superação, amor, paz e também o exemplo humano espalhado por Chico Xavier.
"Procuramos desenvolver na produtora filmes que levem a mensagem do bem, independentemente da religião. Como católico, creio na salvação da alma e muitas pessoas de religiões diversas querem seguir esse caminho", disse. A Estação Luz Filmes é ligada à ONG cearense Estação da Luz, que promove, há sete anos, a Mostra Brasileira de Teatro Transcendental em Fortaleza.
Sidney Girão disse que a temática espiritualista tratada nesses filmes conquistou muitos adeptos e trouxe de volta um público que estava afastado das telas de cinema. "Um estudo mostrou que o Bezerra de Menezes resgatou um nicho de público que não frequentava os cinemas e a intenção é que isso se intensifique ainda mais com 'As Mães de Chico Xavier'".
O diretor Glauber Filho, que também dirigiu "Bezerra de Menezes", concorda. "Essas produções vêm trazendo um público diferenciado para os cinemas, um público adulto que não tinha mais vontade de assistir filmes. Acho que a tendência é manter o cenário", disse.
Os atores Caio Blat e Vanessa Gerbelli também são espíritas. "A parte mais difícil, para mim, foi interpretar cenas quando o meu personagem, um repórter de televisão que inicialmente busca matérias sensacionalistas, para desmascarar Chico Xavier, ainda é cético", disse Blat.
Já Vanessa Gerbelli diz que figura de Chico Xavier é muito importante na vida dela porque a "comove e inspira".
Fonte: Folha Uol

domingo, 24 de outubro de 2010

Em breve "Lope" nas telas de cinema do Brasil

O ator argentino Alberto Ammann é o protagonista de “Lope”
A superprodução "Lope" chegou às telas da Espanha esse mês. O filme narra a juventude de Félix Lope de Vega, considerado um dos rivais de Miguel de Cervantes na arte das letras e um dos melhores autores de todos os tempos da literatura espanhola, graças a textos como Fuenteovejuna ou El Perro del Hortelano, ambos sem título em português.
O filme trata dos devaneios do futuro escritor na literatura e no amor, pois a vida de Lope de Vega (1562-1635) não se limitou exclusivamente à literatura. Além de ter produzido cerca de 1.800 comédias, mais de 3.000 sonetos, sete romances e nove epopeias, ele teve 15 filhos com 13 mulheres diferentes.

O diretor Andrucha Waddington (centro), ladeado pelas atrizes, Leonor Watling (à direita) e Pilar López de Ayala em pose para foto de “Lope” no 67º Festival de Cinema de Veneza.

À frente da direção está o diretor brasileiro Andrucha Waddington, 40 anos. Esclareceu em entrevista que “Não sou desses que creem que só um diretor espanhol é capaz de fazer filmes sobre personagens da Espanha e também não acredito que só um brasileiro pode fazer filmes que contam histórias do Brasil”, disse ele. “Na verdade, me vejo como um cineasta mundial. Minha nacionalidade é a nacionalidade do roteiro com que trabalho. E só gosto de trabalhar com os melhores roteiros, então sempre ostento a melhor das nacionalidades. Considero-me do lugar para onde as histórias me levam.”

Lope terá estreia no Brasil no dia 26 de novembro e foi exibido nos festivais de Veneza e Toronto.

Fonte: Inforsur Hoy

sábado, 23 de outubro de 2010

O cinema que vai até você



Pinda: Projeto Cine Tela Brasil oferece sessões gratuitas de cinema no bairro Triângulo



Projeto é realizado pelos cineastas, Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi, com apoio da NovaDutra e Fundação Telefônica.
Uma equipe de cinco pessoas está em Pindamonhangaba com o Cine Tela Brasil , projeto que já atendeu mais de 700 mil pessoas em cerca de 300 cidades de todo o Brasil. O projeto visa levar entretenimento e conhecimento sobre o cinema brasileiro, com foco nas comunidades que não têm cinemas.
"Na verdade, esse projeto chamava-se antigamente Cine Mambembe, um projeto menor, idealizada por Luiz Bolognesi e Laís Bodanzky, com um projeto de 16 mm, transportado por uma 'saveirinho' e uma tela pequena. Chegava-se em praça pública, no interior, montava e era à luz do dia...não tinha cobertura, não tinha cadeira, não tinha nada...”, explica o produtor Thiago Rogério da Silva.



Após receber apoio cultural da CCR Cultura nas Estradas e Fundação Telefônica, o projeto Cine Mambembe recebeu a denominação de Cine Tela Brasil e ganhou estrutura de chapa com lona, ar condicionado, som de primeira qualidade, tela de sete metros e projetor de 35 mm, e sala para 225 expectadores.
O produtor ressalta que o projeto funciona desde 2004. “O nosso foco é sempre as cidades que não têm cinemas e a periferia das cidades, visto que 98% das cidades não têm cinemas.”
Os filmes exibidos são: ‘O Grilo Feliz’, ‘Melhores Coisas do Mundo’, ‘A Era do Gelo 3’ e’ O Menino da Porteira’. Em Pindamonhangaba, a vinda do Cine Tela Brasil tem o apoio da Prefeitura por meio do Departamento de Cultura.
A sala de cinema está instalada na Rua das Andorinhas, s/n, travessa com a Rua Joaquim Mariano de Paula - Praça da Academia Ami, Bairro Triângulo, região Leste.




Fonte: Agora Vale


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Entre concreto e poesia

"(...) Há seis anos envolvida com a produção do curta Braxília, a diretora brasiliense Danyella Proença se viu “totalmente desnorteada, como aquele menino que passou no vestibular”, ao constatar o nome da obra entre os competidores do festival. “É surreal: a seleção foi além de todas as minhas expectativas. Tô tremendo e meio boba. Desde pequenininha ia ao Cine Brasília. Assistir, aos 17 anos, ao filme Lavoura arcaica, lá, foi determinante para meu interesse do casamento entre cinema e poesia, que virou até tema do meu mestrado”, conta a cineasta, aos 26 anos. No filme — que estabelece relação entre poética e audiovisual —, ela definiu as coordenadas: “É um passeio pela Brasília proposta pelo escritor Nicolas Behr — a Brasília do não poder, a não oficial e a não capital. Saímos em busca de uma cidade invisível”.
Entre os seis longas que disputarão o Candango, apenas um é do DF
OS SELECIONADOS

Mostra competitiva 35mm:

» A alegria, de Felipe Bragança e Marina Meliande, 106min, RJ
» Amor?, de João Jardim, 100min, RJ
» O céu sobre os ombros, de Sérgio Borges, 72min, MG
» O mar de Mário, de Reginaldo Gontijo e Luiz F. Suffiati, 72min49, DF
» Transeunte, de Eryk Rocha, 100min, RJ
» Vigias, de Marcelo Lordello, 70min, PE

Curtas 35mm:
» A mula teimosa e o controle remoto, de Hélio Villela Nunes, 15min, SP
» Acercadacana, de Felipe Peres Calheiros, 19min58, PE
» Angeli 24 horas, de Beth Formaggini, 25min09, RJ
» Braxília, de Danyella Neves e Silva Proença, 16min,30, DF
» Cachoeira, de Sergio José de Andrade, 13min47, AM
» Café Aurora, de Pablo Polo, 19min, PE
» Contagem, de Gabriel Martins e Maurilio Martins, 18min02, MG
» Custo zero, de Leonardo Pirovano, 12min, RJ
Fábula das três avós, de Daniel Turini, 17min, SP
Falta de ar, de Érico Monnerat, 21min, DF
Matinta, de Fernando Segtowick, 20min, PA
O céu no andar de baixo, Leonardo Cata Preta, 14min59, MG

Mostra Competitiva Digital:

# Com a Mosca Azul, de Cesar Netto (15min, SP)
# Dalva, de Filipie Wenceslau (15min20, BA)
# De bem com a vida -- Carlos Elias e o Samba em Brasília, de Leandro Borges (20min, DF)
# Do Andar de Baixo, de Luisa Campos e Otavio Chamorro (13min, DF)
# Entrevãos, de Luísa Caetano (19min50, DF)
# Esta Pintura Dispensa Flores, de Luiz Carlos Lacerda (20min, RJ)
# Herói, de Thiago Ricarte (20min, SP)
# Lendo no escuro, de Marcelo Pedrazzi (16min, RJ)
# My Way, de Camilo Cavalcante (7min, PE)
# Naquela Noite Ele Sonhou com Um Mar Azul, de Aristeu Araújo (20min, PR)
# Negócios à Parte, de Juliana Botelho (15min, DF)
# O Eixo, de Ricardo Movits (7min30, DF)
# O Filho do Vizinho, de Alex Vidigal (6min09, DF)
# O Gato na Caixa, de Cauê Brandão (19min59, DF)
# O Silêncio do Mundo, de Bárbara Cariry (10min, CE)
# Onde Você Vai?, de Victor Fisch (14min36, SP)
# Queda, de Pablo Lobato (14min35, MG)
# Queimado, de Igor Barradas (19min, RJ)
# Só mais um filme de amor, de Aurélio Aragão (18min, RJ)
# Tempo de Criança, de Wagner Novais (12min, RJ)
# Traz Outro Amigo Também, de Frederico Cabral (15min, RS)
# Últimos Dias, de Yves Moura (15min, RJ)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

É a vez de Buenos Aires receber o cinema brasileiro


Hoje é o dia da terceira edição do Cine Fest Brasil em Buenos Aires. A capital argentina extenderá o circuito de filmes brasileiros até 27 de outubro, exibindo vinte filmes produzidos entre 2009 e 2010. Entre eles "Quincas Berro d´Água"do diretor Sérgio Machado seguido de "Tempos de Paz", de Daniel Filho, que aborda a imigração europeia ao Brasil durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945 e 1951-1954). Amanhã, dia 22, será o dia "Dzi Croquetes", documentário de Tatiana Issa; Na sequência, o público verá "Olhos azuis", de José Joffly, e "Salve Geral", de Sérgio Rezende.
Mais informações no site: Ansa Latina

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

"A cura", Brasil, 2010

A Rede Globo este ano resolveu exibir séries em um único dia da semana, neste caso, nas terças-feiras. Foi assim com a anterior "Sob a forma da lei" com Ana Paula Arósio e companhia em um gênero policial. Mas "A cura" assumiu ares de thriller e suspense ao contar a história do dom de cura do médico Dimas (Selton Mello).



No primeiro capítulo da série se vê um Dimas atormentado por um fato violento que aconteceu no seu passado que nem mesmo ele entende. Para algumas pessoas da cidade ele teria matado um amiguinho seu quando era criança. Logo a primeira cena de sua chegada à Diamantina ocorre no dia de uma importante festa religiosa na cidade. Durante uma procissão uma senhora o acusa de "assassino", deixando-o atordoado. A partir daí muitos fatos acontecem sem que ele nada possa entender: como por exemplo, o porque de ser hostilizado por tantas pessoas e o fato de ter realizado uma cura espitual na misteriosa Ethelveiss, tal acontecimento deixa-o perplexo. Mas a Etheilveiss é assassinada misteriosamente. E mais uma vez as pessoas do lugar desconfiam de Dimas, até a fofoqueira mor da cidade, uma senhora dona de uma loja de artesanato (e que vive de celular grudado no ouvido o dia todo) espalha para todos os seus contatos.
Paralelo à história de Dimas há a história do fundador da cidade, José Silvério de Andrade, um rico explorador de minério do século XVIII, um homem violento e sanguinário. Muito temido na região. Um dia é acometido por uma moléstia e depois de muitos tratamentos não consegue curar-se. Até que ele descobre o menino Ezequiel que tem o verdadeiro dom da cura. Ele pede ao menino para ser curado, mas este recusa a realizar-se tal tratamento. Diante da recusa da criança, Silvério passa a torturá-lo, assassinando pessoas a sua volta para que o menino se sinta culpado pelas mortes.
Tal coincidência evidencia-se no fim da minissérie, Dimas na da mais é que a reencarnação do menino e o misterioso Oto (seu pai) é a reencarnação de Silvério. O seu karma é assassinar todas as pessoas que Dimas cura fazendo-o sofrer, tal intenção é a de que ele obtenha a cura de Dimas.
Depois de esclarecido o mistério, o final bem que poderia ser melhor. Ficou algo suspenso no ar. Algo inacabado. Dimas Vai para a cadeia por não ter matado Oto e ser acusado de tentativa de assassinato de Rosângela. Na cadeia recebe a visita Luiz Camilo que lhe implora a morte de Oto e a cura de Rosângela.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Tião Macalé (Filmografia)



Filmografia:
1990 - O Escorpião Escarlate
1990 - O Mistério de Robin Hood
1986 - As Sete Vampiras
1983 - Atrapalhando a Suate
1983 - A Longa Noite do Prazer
1978 - As 1001 Posições do Amor
1975 - Com as Calças na Mão
1975 - Com Um Grilo na Cama
1975 - Costinha o Rei da Selva
1975 - O Estranho Vicio do Dr. Cornélio
1975 - O Padre Que Queria Pecar
1974 - O Comprador de Fazendas
1973 - Salve-se Quem Puder
1973 - Café na Cama
1971 - Os Caras de Pau
1969 - O Impossível Acontece

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Grande Otelo

“Da cor do azeviche, da jaboticaba/ Boneca de piche, é tu que me acaba Sou preto e meu gosto, ninguém me contesta, Mas há muito branco com pinta na testa...”
(“Boneca de piche”, de Ary Barroso e Luiz Iglesias, Grande Otelo cantou no Cassino da Urca em dueto com a diva Joséphine Baker)

Sebastião Bernardes de Souza Prata, ou melhor, Grande Otelo, nasceu em Uberlândia (Minas gerais) no dia 18 de outubro de 1915. A vida do grande ator do cinema brasileiro foi marcada por algumas tragédias pessoais e logo tornando-se exemplo de superação. Tendo morrido o seu pai esfaqueado e a companhia da mãe cozinheira, mas infelizmente alcoólatra, o menino Sebastião decide fugir com a trupe de teatro mambembe que chegou a Uberlândia, lá ele é “adotado” pela diretora da companhia, Abigail Parecis. É a senhora Abigail que o leva para São Paulo. Na imensa cidade, mais uma vez o pequeno Sebastião decide fugir indo parar mais uma vez no Juizado de Menores, onde é adotado pelo influente político Antonio de Queiroz e sua esposa D. Eugenia. No novo lar, Sebastião passa a estudar no Colégio Sagrado Coração de Jesus, onde cursou até a terceira série ginasial. Nos anos 20, integrou a Companhia Negra de Revistas, cujo maestro era Pixinguinha. Em 1932, entrou para a Companhia Jardel Jércolis, do pai de Jardel Filho e um dos precussores do teatro de revista. Ganhou o apelido de pequeno Otelo, mas ele preferiu "The Great Otelo", aportuguesando mais tarde por Grande Otelo.

No cinema, participou em 1942 do filme It's All True, de Orson Welles. O próprio Orson Welles considerava Otelo o melhor ator do Brasil. Das parcerias que Grande Otelo fez no cinema, a mais notável sem dúvida foi com Oscarito e em seguida com o comediante paulista, Ankito. Otelo reinava em produções da década de 50. Mais tarde em Macunaíma (1969), se imortalizava no papel título. Participou também do filme de Werner Herzog, "Fitzcarraldo", de 1982, filmado na floresta amazônica.

Um dos grandes talentos de Grande Otelo foi a composição, sendo a sua mais famosa, “Praça Onze” ao lado cantor Herivelto Martins. De 1938 a 1961 Otelo gravou 8 discos, a maioria de carnaval, onde existiam vitrolas de 78 rotações, suas 26 composições também fizeram história na música popular brasileira.
No Cassino da Urca usando smoking, cartola e bengala brilhou ao lado das divas irmãs Dirce e Linda Batista, Carmem Miranda e a afro-americana Josephine Baker, considerada a mais bela mulher negra do século 20.
Uma outra tragédia aconteceu em sua vida: sua esposa matou o seu enteado e em seguida se suicidou, deixando-o muito abalado.


Morreu, aos 78 anos, em 26 de novembro de 1993, ao desembarcar no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris (França), quando se dirigia a Nantes, onde seria homenageado no local Festival dos Três Continentes. O ator cuja atividade principal era o cinema deixou um grande acervo, que começou a ser restaurado em 2004, onde muitos desses objetos foram higienizados, digitalizados e catalogados. Todos esses materiais são: entrevistas, músicas e programas apresentados pelo artista; prêmios e homenagens (troféus, placas, diplomas e certificados) recebidos durante a sua carreira, roteiros de cinema, TV, teatro, rádio, shows, partituras, correspondências, livros, monografias, poemas, fotos, obras de arte, recortes de jornais e revistas. Inclusive disponível para acesso via web através da Fundação Nacional da Arte (FUNARTE). Segundo a Revista Isto É: "nunca haverá um tipo popular e divertido igual a ele. Além de um comediante incomparável, que formou dupla com Oscarito em dezenas de filmes na época áurea das chanchadas e comédias da Praça Tiradentes e do Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, era também um ator dramático de autenticidade visceral". Grande Otelo, 1,50 m de altura, negro, olhos esbugalhados e de uma simpatia ímpar é imortalizado em sua obra, em um talento que transcendia os palcos e a tela de cinema.

domingo, 17 de outubro de 2010

Alice Braga em entrevista a Marie Claire


Marie Claire – Como é a Elaine, sua personagem no filme?
Alice Braga –
Ela é uma garota de Campo Grande que vive num ambiente muito masculino. É superprotegida, muito “família” e super apaixonada pelo pai. Mas também é muito dinâmica, alegre e festiva. Para mergulhar nesse universo, pedi à Lelê, a figurinista do filme, que me apresentasse seus amigos, pois ela é de lá. Eles me levavam pras festas, pras baladas, pro boteco, pra padaria.

MC – O que Campo Grande tem de diferente de São Paulo?
AB –
Muita coisa! Mesmo que não se conheçam, as pessoas sabem umas das outras. Sabem o nome, sabem que o outro vive na fazenda tal e que vai casar com tal. Mas mesmo sendo menor, eles têm uma cena de música eletrônica muito forte. E as meninas são super antenadas com o que está acontecendo na moda. Vivem lá, mas viajam.

MC – Em entrevista ao Jô Soares, sua tia Sônia Braga disse que você não se inspira nela na hora de atuar, mas na sua mãe. É verdade?
AB –
É verdade. Ela sempre me inspirou pelas conversas e pelo que acredita. E isso ninguém tira. Minha mãe é atriz, tanto que está comido no “Cabeça”, e ela arrebenta! É difícil falar de mãe, mas ela pra mim é uma referência, alguém que eu acho brilhante.


Para conferir entrevista completa (clique aqui)

sábado, 16 de outubro de 2010

Fernanda Montenegro


Ela nasceu em Cascadura, subúrbio do Rio, em 16 de outubro de 1929, com o nome de Arlete Pinheiro Esteves da Silva. Sendo sua família humilde, sua mãe, uma simples dona de casa de descendência italiana e o pai um mecânico. Sua formação profissional começa com um curso de Secretariado Berlitz, com compreensão em inglês, francês, português, estenografia e datilografia, ao mesmo tempo em que concluía o supletivo.Aos quinze anos, porém, ainda no terceiro ano do curso de secretariado, inscreveu-se num concurso como locutora na Rádio Ministério da Educação e Cultura, fator que foi decisivo para a sua carreira. O concurso, chamado "Teatro da Mocidade", era voltado para o de despertar jovens talentos para o radialismo. Seu primeiro papel como radio-atriz foi em uma obra de Cláudio Fornari, chamada "Sinhá Moça Chorou". A atriz e locutora permaneceu na Rádio por dez anos, quando começou a escrever, adotou o pseudônimo de "Fernanda Montenegro", o que se tornou seu nome artístico até hoje. Com o trabalho na rádio nem sempre com uma remuneração digna, Fernanda conciliava com um outro trabalho: o de professora de português para estrangeiros no Berlitz, curso que frequentou por quatro anos, de onde de lá saiu como secretária.

Em 1950 sua carreira se inicia definitivamente, com o espetáculo "Alegres Canções nas Montanhas", com Fernando Torres que se tornará seu esposo e companheiro fiel. Casada, passa a se chamar Arlete Pinheiro Monteiro Torres, nome que se esconde atrás do famoso e glamouroso Fernanda Montenegro.



Sua estreia no cinema se dá em 1964 com “A Falecida” de Nelson Rodrigues, sob direção de Leon Hirszman. Na televisão participou de centenas de teleteatros na extinta TV Tupi, cuja direção revezavam-se Fernando Torres, Sérgio Britto e Flávio Rangel. Participava ainda de telenovelas na extinta TV Excelsior e na TV Rio e na Rede Record e dezenas de produções na Rede Globo, onde até hoje trabalha, atualmente interpretando Bete Gouveia na novela de Sílvio de Abreu, “Passione”.




Os extraordinários trabalhos da grande dama do teatro brasileiro são inesquecíveis. Em todos Fernanda exerceu com profissionalismo e maestria o seu talento inigualável.
Para saber em mais detalhes tudo o que fez Fernanda Montenegro em seu admirável currículo de atriz e cidadã brasileira, faça
um clique apenas aqui.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Fernanda Montenegro (Filmografia)





Filmografia:

A Falecida Zulmira
1970 Em Família Anita
Pecado Mortal Fernanda
Minha Namorada
1971 A Vida de Jesus Cristo Samaritana
1976 Marília e Marina
1978 Tudo Bem Elvira Barata
1981 Eles não usam black-tie Romana
1985 A Hora da Estrela Madame Carlota
1986 Trancado por Dentro Ivette
1988 Fogo e Paixão Rainha do castelo
1994 Veja esta canção
1997 O que é isso, companheiro? Dona Margarida
1998 Central do Brasil Dora
Traição Mulher no bar
1999 Gêmeas Mãe
2000 O Auto da Compadecida Virgem Maria
2004 O outro lado da rua Regina
Olga Leocádia Prestes
Redentor Dona Isaura
2005 Casa de Areia D. Maria/Áurea
2007 Love in the Time of Cholera Tránsito Ariza

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