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Cinema Latino

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Alô, Alô Carnaval, 1936 (com Oscarito)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Carmen Forever






quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Paco de Lucía no cinema


Um dos maiores nomes da música flamenca nos deixou hoje. O músico, Paco de Lucía faleceu hoje em Cancún no México de ataque cardíaco, foi considerado uma das mais importantes referências do flamenco na Espanha. Paco de Lucía era o nome artístico de Francisco Sánchez Gómez nascido em Algeciras em 21 de dezembro de 1947. Fez carreira como compositor, produtor e guitarrista.
Em 2004 recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias, como "um músico que transcendeu fronteiras e estilos". As suas principais influências, além do seu pai, foram os guitarristas de flamenco Nino Ricardo, Miguel Borrull, Mario Escudero e Sabicas. O legado de Paco de Lucía, o internacional guitarrista de flamenco da Espanha, permanece vivo.

Participou da trilha sonora dos seguintes filmes:
La Sabina de José Luis Borau
The Hit de Stephen Frears
Carmen de Carlos Saura
Montoyas y Tarantos de Vicente Escrivá
Sevillanas de Carlos Saura
Vicky Cristina Barcelona de Woody Allen
Malagueña Salerosa - Kill Bill Vol. 1
Manôushe (A gypsy love story) de Luiz Begazo





terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Rodrigo de la Serna poderá ser o Papa Francisco no cinema


O ator argentino Rodrigo de la Serna de Diarios de Motocicleta (2004) poderá viver o seu conterrâneo mais famoso. Sim, ele poderá interpretar ninguém menos que Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco.

Para ler mais, fonte aqui:

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Memórias de Arduino

Arduino Colasanti e Gabriel Arcanjo em "Azyllo muito louco "(1970)

A matéria abaixo vale à pena ler:

As aventuras do príncipe submarino que acabou virando galã do Cinema Novo

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Banco de Imagens



Para quem curte imagens antigas do cinema brasileiro. Super indico este site:

Banco de Conteúdos Culturais

http://www.bcc.org.br/

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Arduino Colasanti

Duas fases da vida: época em que posava como modelo e a da maturidade, como pescador

o surfista Arduino Colsanti

Com a irmã, Marina Colasanti

Arduino Colasanti nasceu em Livorno na Itália, no dia 15 de fevereiro de 1936. Veio com a família ao Brasil quando tinha 11 anos, logo após a Segunda Gerra Mundial. Se tornou pioneiro no surf no Brasil e também o primeiro ator masculino a fazer um nu frontal no cinema em Como era gostoso o meu francês (1971). É filho do também ator Manfredo Colasanti e irmão da escritora Marina Colasanti. Faleceu em Niterói em 22 de fevereiro de 2014 de parada cardíaca seguida de infecção hospitalar. Foi considerado o galã do Cinema Novo.  


Filmografia:
Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida (2004).... chefe dos selvagens
Histórias do Olhar (2002).... pai
Bela Donna (1998).... comandante
A Ostra e o Vento (1997).... Magari
Oceano Atlantis (1993)
Leila Diniz (1987)
Sonho de Valsa (1987).... pai de Teresa
Tropclip (1985)
Memórias do Cárcere (1984)
Quilombo (1984)
O Homem do Pau-Brasil (1982).... líder religioso
O Caçador de Esmeraldas (1979).... Borba Gato
Daniel, Capanga de Deus (1978).... Daniel
Mestiça, a Escrava Indomável (1973).... Feitor
Os Homens Que Eu Tive (1973).... Peter
Amor, Carnaval e Sonhos (1972)
Quem É Beta? (1972)
Como Era Gostoso o Meu Francês (1971).... o francês
Mãos Vazias (1971)
Procura-se uma Virgem (1971)
Azyllo muito Louco (1970).... Porfírio
Minha Namorada (1970)
Uma Garota em Maus Lençóis (1970)
Brasil Ano 2000 (1969).... motorista
Memória de Helena (1969)
Fome de Amor (1968).... Filipe
A Doce Mulher Amada (1968).... Egberto
A Virgem Prometida (1968)
El justicero (1967).... Jorge Dias das Neves, "el Justicero"
Garota de Ipanema (1967).... Pedro Paulo
Daniel, o Capanga de Deus (1979), de João Baptista Reimão

SAIBA TUDO SOBRE ARDUINO COLASANTI AQUI

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Série "Dos Lunas"


A série Dos Lunas já estreou desde o dia 18 deste mês no canal Mundo Fox. Os protagonistas são o ator argentino, Leonardo Sbaraglia e a atriz uruguaia, Barbara Mori.

Segundo o blog Cinema na Panela esta é a sinopse: " (...) a atriz interpreta Soledad, uma psicóloga que perdeu a mãe e a irmã gêmea, Luna, em um acidente de carro provocado por seu pai. Sole vive uma vida focada em sua profissão e em auxiliar seus pacientes e casos policias. Sofrendo de transtorno dissociativo de identidade, Sole deixa emergir uma outra personalidade: Luna, DJ na noite do México – e com uma vida underground. Sensual ela tem o dom de seduzir e destruir quem atravessa seu caminho. No meio das duas mulheres está o empresário (Leonardo Sbaraglia). Pai de uma menina de 12 anos, que é paciente de Sole, ele conhece Luna em uma casa noturna buscando os trabalhos da DJ".

A série é um projeto da própria atriz Bárbara Mori, junto com Sergio Guerrero e Juan Manuel Borbolla. A direção geral é de Carlos Carrera.

Elenco Principal:
Bárbara Mori (Luna)
Leonardo Sbaraglia (Bruno Freeman)
Aldo Gallardo (Charlie)

Links para você ler mais sobre a série:

http://cinemanapanela.wordpress.com/2013/10/29/proxima-atracao-barbara-mori-volta-a-tv-na-serie-dos-lunas/

http://telenoveleiros.blogspot.com.br/2014/01/mundofox-prepara-estreia-de-dos-lunas.html

http://www.nacion.com/ocio/tv-radio/Teleguia-Dos_Lunas-Barbara_Mori-MundoFox-Leonardo_Sbaraglia_0_1397060294.html

Trailer oficial:

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Maria Della Costa








Gentile Maria Marchioro Della Costa Poloni  em nasceu Flores da Cunha (RS) no dia 1 de janeiro de 1926.
Nascida no interior do Rio Grande do Sul, já no Rio de Janeiro estreia como show-girl no Cassino Copacabana. Em 1944, estreia no teatro em "A Moreninha", de Joaquim Manuel de Macedo. Em seguida vai para Portugal estudar arte dramática com a atriz Palmira Bastos, no Conservatório de Lisboa.
De volta ao Brasil, passa a fazer parte do grupo Os Comediantes e participa de espetáculos como: Rainha Morta, de Henry de Montherlant (1946); em 1947, Terras do Sem Fim, de Jorge Amado; Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues; e Não Sou Eu, de Edgard da Rocha Miranda.
Funda em 1948, junto com seu marido, o ator Sandro Polloni, o Teatro Popular de Arte, e estreia a peça "Anjo Negro", de Nelson Rodrigues, no Teatro Fênix, Rio de Janeiro.
Em 1954 inaugura sua própria casa de espetáculos, o Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, projetado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Sandro Polloni, à frente da casa, cria um repertório considerado um dos melhores do teatro brasileiro. Montagens como "Tobacco Road", de Erskine Caldwell e Jack Kirkland (1948), "A Prostituta Respeitosa", de Sartre (1948), "Com a Pulga Atrás da Orelha", de Feydeau (1955), "A Moratória", de Jorge Andrade (1955), "Rosa Tatuada", de Tennessee Williams (1956), e "A Alma Boa de Setsuan", de Brecht (1958), marcam essa fase.
A Companhia segue por uma excursão pela Europa e em 1963 lotam por 45 dias casas de espetáculos em Buenos Aires. Ao visitar Nova York conhece o autor Arthur Miller e dele traz, para comemorar os dez anos de seu teatro (1964), a famosa peça Depois da Queda, dirigida por Flávio Rangel. Com esse mesmo diretor faz também os espetáculos Homens de Papel, de Plínio Marcos (1967), Tudo no Jardim, de Edward Albee (1968), entre outros.
No cinema atuou em diversos filmes: "O Cavalo 13" (1946) e "O Malandro e a Grã-fina" (1947), ambos sob a direção de Luiz de Barros; "Inocência" (1949); "Caminhos do Sul" (1949); e "Moral em Concordata" (1959). É dirigida pelo italiano Camillo Mastrocinque no premiado "Areião" (1952), produção da Maristela Filmes. Já na televisão teve pouca participação: fez a novela Beto Rockfeller, na TV Tupi, em 1968, e na TV Globo atuou em Estúpido Cupido (1976) e Te contei? (1978).
Em São Paulo, no bairro da Bela Vista, foi fundado em 1954 um teatro que leva seu nome. Nos palcos do Teatro Maria Della Costa passaram os melhores atores e atrizes do teatro brasileiro, bem como importantes cenógrafos, como Gianni Ratto e Franco Zampari.

Em 2002 Maria Della Costa é homenageada pelo Ministério da Cultura com a Ordem do Mérito Cultural1 . Hoje vive no município fluminense de Parati, onde administra seu hotel .

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Maria Della Costa (Filmografia)

Maria Della Costa e Paulo Autran


Maria Della Costa posando de Joana D´Arc


 Filmografia:
 1990 Brasileiras e Brasileiros (Série de TV)
 1982 Sétimo Sentido (Série de TV) - Juliana
 1978 Te Contei? (Série de TV) - Ana Paula
 1976 Estúpido Cupido (Série de TV) - Olga
  1970 As Bruxas (Série de TV) - Teresa
 1968 Beto Rockfeller (Série de TV)
 1966 Cristo de Lama (Helena)
 1959 Moral em Concordata (Rosário)
 1952-1957 Grande Teatro Tupi (Série de TV)
- Manequim (1957)
- Manequim (1957)
- Tentação (1953)
- Manequim (1952)
- Rebeca, a Mulher Inesquecível (1952)

 Cinema:
 1974 O Signo de Escorpião
 1971 Como Ganhar na Loteria sem Perder a Esportiva
 1952 Areião
 1949 Caminhos do Sul
 1949 Inocência (Inocência)
 1947 O Malandro e a grã-fina
 1946 O Cavalo 13 (Maria)
 2006 A Mochila do Mascate (Documentário)

Teatro:
Típico Romântico (1992)
Temos Que Refazer a Casa (1988)
Alice, Que Delícia (1986)
Motel Paradiso (1982)
Tome Conta de Amélia (1974)
Bodas de Sangue (1973)
Tudo no Jardim (1968)
Abra a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã (1968)
Homens de Papel (1967)
Depois da Queda (1964)
Pindura Saia (1963)
Armadilha Para um Homem Só (1962)
O Marido Vai à Caça (1962)
Society em Baby Doll (1960)
Gimba (1959)
A Alma Boa de Set-Suan (1958)
Moral em Concordata (1956)
A Rosa Tatuada (1956)
A Casa de Bernarda Alba (1956)
A Mirandolina (1955)
Com a Pulga Atrás da Orelha (1955)
O Canto da Cotovia (1954)
Manequim (1952)
Ralé (1951)


Fonte: IMDB

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

"Praia do Futuro" vem aí


Encontramos informações sobre o filme no site do I Bahia e olha só o que publicaram. Agora é só aguardar a estreia em maio deste ano:

Wagner Moura protagoniza cenas de sexo gay em novo filme de Karim Aïnouz

Com estreia prevista para 1° de maio, 'Praia do Futuro' compete no Festival de Berlim; No longa, ator interpreta um salva-vidas


Estrelado por Wagner Moura, Jesuíta Barbosa e o alemão Clemens Schick, 'Praia do Futuro' já tem data de lançamento no Brasil. Dirigido por Karim Aïnouz, o longa-metragem é uma coprodução entre Brasil e Alemanha e está previsto para estrear nas telonas nacionais dia 1° de maio de 2014.

Na trama, Moura vive Donato, um salva-vidas de Fortaleza que conhece o alemão Konrad (Schick) durante um salvamento. Os dois começam um relacionamento e seguem para Berlim, onde Donato perde o contato com a família no Brasil. Anos depois, o irmão mais novo do salva-vidas brasileiro, Ayrton (Jesuíta Barbosa) chega à capital alemã em busca do irmão.

Marcado por fortes cenas de sexo entre os personagens de Wagner e de Clemens, o drama teve sua estreia internacional na última terça-feira (11) na Berlinale e concorre ao Urso de Ouro na principal mostra competitiva do festival de cinema de Berlim, que acontece até o dia 16. 

Fonte: IBahia

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Wagner Moura na pele no palhaço Bozo


É verdade. Wagner Moura interpretará no cinema um dos atores que fizeram o Palhaço Bozo. Notícia divulgada pelo próprio ator em Berlim enquanto divulgava seu mais novo filme Praia do Futuro, o roteiro será de Luis Bolognesi. Antes desse projeto fará mais um trabalho com o diretor José Padilha, de Tropa de Elite.

Ler mais aqui na fonte:
Zero Hora

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Em Berlim, criadores denunciam dificuldade de financiar cinema na Argentina


Diretores Celina Murga e Benjamín Naishtat, o produtor Hernán Musaluppi e o crítico Diego Lerer participaram de colóquio no Festival

Um encontro promovido nesta quarta, 12, pela Berlinale foi utilizado como fórum de denúncia contra as dificuldades de financiamento do cinema argentino pelos diretores Celina Murga e Benjamín Naishtat, o produtor Hernán Musaluppi e o crítico Diego Lerer. Em um colóquio organizado pelo World Cinema Fund, criado pelo Festival para apoiar jovens criadores, os participantes relataram que não conseguem levar projetos adiante porque não há fontes de patrocínio o suficiente.

Musaluppi explicou que na Argentina só existe um órgão público de promoção e financiamento, o Instituto de Cinema, e há carência de outros incentivos e ajudas econômicas, o que torna essencial a coprodução entre vários países.

"Os produtores são obrigados a cofinanciar filmes argentinos com verbas européias", afirmou o produtor, que calcula em 50% o montante de verba que vem do estrangeiro. A colaboração com outros países da América Latina torna-se especialmente difícil devido às diferentes capacidades de financiamento de cada país. A questão é que a necessidade de um coprodutor europeu gera problemas de estrutura financeira.

Por sua vez, Naishtar, que particia da competição oficial do festival com Historia del Miedo, lamentou a falta de ajuda aos filmes independentes. "Na América Latina, não há nenhum subsídio à exibição dos filmes, exceto nas salas estatais, e isso coloca em ação uma lógica estritamente capitalista, sem deixar opções de acesso aos títulos menores."

Ainda assim, o cineasta reconheceu que, "mesmo que a realidade argentina sempre esteja na fronteira do colapso, e isso tenha uma série de consequências terríveis, também tem seu lado bom, que é a criatividade de adaptação".

"Parece-me que, no cinema como no mundo, há momentos de grandes mudanças, e que as mudanças implicam situações de crise", afirmou Murga, que também compete com La Tercera Orilla. "Acredito que, de algum modo, tivemos que reinventar nosso cinema."

Fonte: O Estadão

sábado, 15 de fevereiro de 2014

"Hoje quero voltar sozinho" recebe prêmio




'Hoje Eu Quero Voltar Sozinho' recebe prêmio da crítica internacional em Berlim
Primeiro longa do brasileiro Daniel Ribeiro integra a mostra Panorama, a segunda mais importante da Berlinale

  

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho acaba de ser eleito o Melhor Filme da Seção Panorama pela Federação Internacional dos críticos de cinema (FIPRESCI). Primeiro longa do brasileiro Daniel Ribeiro, o filme, que integra a mostra Panorama, a segunda  mais importante da Berlinale, fez sua pré-estreia mundial nesta semana, foi bem recebido pela crítica e pelo público do festival. Hoje Eu Quero Voltar Sozinho também concorre ao prêmio oficial da categoria, que vai ser escolhido por um júri oficial e entregue no sábado. 

O longa conta a história Leo (Ghilherme Lobo), um garoto como todos os outros de sua idade, que leva uma vida normal e não desgruda de sua melhor amiga Giovana (Tess Amorim). Tudo vai bem até que Gabriel (Fabio Audi), um novo estudante, entra para a escola, desequilibra a amizade entre os dois e provoca em Leo sensações que ele nunca havia experimentado. 

Além de ter de aprender a lidar com o que sente por Gabriel, Leo também começa a querer lidar com o mundo de uma nova forma. Ele, que é cego, já não quer mais ser levado pelo braço para casa, quer viajar, ficar sozinho, beijar, beber. "A cegueira dele não é um problema. Mas uma condição para falar da descoberta da sexualidade. Ela vem de dentro ou de fora?", questiona Ribeiro. "Apesar de haver um milhão de formas de nos conectarmos com o mundo, a visão está sempre muito atrelada ao desejo. O que acontece quando se tira este sentido? A gente nasce assim? ", completa Ribeiro, que já havia tratado do tema em seu segundo curta, Eu Não Quero Voltar Sozinho (2010), que dá origem ao longa. "O curta nasceu como experiência para Hoje Eu Quero, como forma de ter um portfólio para conseguir meios para filmar o longa", conta o jovem diretor de 32 anos. 

Fonte: O Estadão


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

"Primos", Espanha, 2011.


Ficha técnica:
Título Original: Primos
Direção: Daniel Sánchez Arévalo
Ajudante de direção: Antxon Zabala
Direção Artística: Curru Garabal e Satur Idarreta
Produção: José Antonio Félez e Fernando Bovaira
Roteiro: Daniel Sánchez Arévalo
Música: Julio de la Rosa
Som: Carlos Faruolo
Fotografia: Juan Carlos Gómez
Montagem: David Pinillos
Figurino: Fernando García
País: Espanha
Ano: 2011
Gênero: Comédia
Duração: 97 min.
Idioma: Espanhol
Produtora: Atípica Films Mod Producciones

Elenco:
Quim Gutiérrez (Diego)
Raúl Arévalo (Julián)
Adrián Lastra (José Miguel)
Inma Cuesta (Martina Martín Martín)
Nuria Gago (Yolanda)
Antonio de la Torre (El Bachi)
Clara Lago (Clara)
Alicia Rubio (Toña)
Marcos Ruiz (Dani)

Sinopse: Quando Diego (Quim Gutiérrez) é abandonado por sua noiva (Nuria Gago) um dia antes do casamento, decide ir com os seus primos  para o povoado onde passavam o verão quando eram crianças com a intenção de recuperar o primeiro amor de Diego: Martina (Inma Cuesta). Neste lugar, Diego, seu primo, Julián (Raúl Arévalo) e seu primo José Miguel (Adrián Lastra) se reencontrarão com o seu passado e pessoas que formaram parte dele, como os irreconciliáveis el Bachi (Antonio de la Torre) e sua filha, Clara (Clara Lago).


Curiosidades: Primos (2011) é um filme espanhol dirigido por Daniel Sánchez Arévalo e protagonizado por Quim Gutiérrez, Raúl Arévalo e Adrián Lastra. É o terceiro filme do diretor, ainda que sua primeira comédia tenha tido estreia no dia 4 de Fevereiro de 2011. O filme foi rodado em Comillas (Cantabria) durante a primavera de 2010. Recebeu indicações para os Prêmios Goya 2012. Melhor ator revelação (Adrián Lastra) e Melhor ator coadjuvante (Raúl Arévalo).


Sala de Exibição:
Instituto Cervantes (Recife) - Auditório
Avda. Gov. Agamenon Magalhães, 4535, Derby
50070-160 Recife, Pernambuco - Brasil.

Data: 15/02/2014 (16:00 h)
Não recomendado para menores de 16 anos

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Cinema e Ditadura Militar

No post de hoje quero compartilhar este interessantíssimo texto de Elio Gaspari, diretamente de sua página, "Arquivos da Ditadura":


As tensas relações entre a ditadura e o Cinema Novo

Militares se irritam com o filme ‘Pra frente, Brasil’, sobre torturas, tiram Celso Amorim do comando da Embrafilme e o SNI veta sete grande diretores

Em 1979, o diplomata Celso Amorim, atual ministro da Defesa, foi nomeado para dirigir a Embrafilme, a estatal que financiava a indústria cinematográfica. Ele trabalhara com o diretor Ruy Guerra na edição de Os cafajestes e com Leon Hirszman na edição de um episódio de Cinco vezes favela. A escolha, endossada pelo ministro da Educação, Eduardo Portella, foi vista como uma demonstração de que o governo do general Figueiredo vinha com tintas mais liberais que seu antecessor.

As relações do regime com os cineastas eram tensas desde os primeiros dias da ditadura. 

Em 1982 o céu caiu sobre o presidente da Embrafilme. Chegara aos cinemas Pra frente Brasil, de Roberto Farias. O próprio título ironizava o jingle que a máquina de propaganda do governo do general Médici produzira, transformando-se na trilha sonora das comemorações. O enredo juntava a festa das ruas com um episódio de prisão e tortura. Entre os torturadores estava uma réplica do delegado Sérgio Fleury.

Diante dos protestos de militares, foi o próprio presidente Figueiredo quem levou o caso de Amorim para  a reunião da manhã de 29 de março de 1982, quando se encontraria com os chefes do Gabinete Civil (João Leitão de Abreu), do Gabinete Militar (general Danilo Venturini) e do Planejamento (Delfim Netto).

Na reunião da tarde, Venturini bateu o martelo: “Demissão do presidente da Embrafilme. Falar com Ludwig [Rubem Ludwig, ministro da Educação]”.

Na lista de nomes vetados pelo SNI estava a elite do Cinema Novo:

Joaquim Pedro de Andrade (Macunaíma)
Paulo César Saraceni (O desafio)
Carlos Diegues (Bye bye Brasil)
David Neves (Memória de Helena)
Arnaldo Jabor (Toda nudez será castigada)
Nelson Pereira dos Santos (Rio, 40 graus e Vidas secas)
Luiz Carlos Barreto (diretor de fotografia de Deus e o Diabo na Terra do Sol)
O presidente Figueiredo respondeu ao chefe do SNI, general Octavio Medeiros: "Nenhum desses está cogitado! O Aloísio [Magalhães, secretário de Cultura do Ministério da Educação e Cultura] esteve reunido com esses elementos, mas não para isso".

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

E assim foi a ida de Virgínia Lane


Mais notícias aqui na Folha UOL


Vestida de vedete, Virgínia Lane foi velada ainda hoje pela manhã no Palácio Tiradentes, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e o sepultamento no cemitério Memorial do Carmo, no Bairro do Caju, Rio.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Alberto Rabagliati (Filmografia)



 Filmografia:
 1966 Il Natale che quasi non fu (Santa Claus)
 1966 Confusões à la Italiana (Commend. Galeazzo Casellato)
 1964 Suave é o Amor
 1962 A Greve do Sexo (Pietro Masudino)
 1959 Il raccomandato di ferro
 1959 La cento chilometri (The Plump Friend of Corsetti)
 1957 Susanna tutta panna (Il commendatore Botta)
 1956 Aconteceu em Monte Carlo (Albert, the Portiere)
 1955 Quando o Sol Se Esconde (L'impresario milanese)
 1955 Carosello del varietà
 1954 Scuola elementare (Adalberto Bonfanti)
 1954 A Condessa Descalça (Proprietor)
 1954 Ousadia de Valente (Gennarelli)
 1953 The Story of William Tell (Curta) - (Gabrelle the Glove Maker)
 1952 Le avventure di Mandrin (Behisar)
 1947 Natal no Acampamento 119 (Alberto, il milanese)
 1946 Partenza ore 7 (Giorgio)
 1944 In cerca di felicità (Massimo)
 1943 Arcobaleno
 1943 La vita è bella (Il conte Alberto Morandi)
 1943 Lascia cantare il cuore (Antonio Gaspari)
 1941 La scuola dei timidi (Alberto Morandi)
 1941 Una famiglia impossibile (Il cantante della radio)
 1930 Sei tu l'amore (Mario)
 1928 O Anjo das Ruas (Policeman)

Fonte: IMDB

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Morre Virgínia Lane, a vedete do Brasil


Morreu na tarde desta segunda-feira (10), aos 93 anos, a ex-vedete Virgínia Lane. Segundo as primeiras informações, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Ela estava internada desde o dia 2 de fevereiro no CTI do Hospital São Camilo, em Volta Redonda (RJ). Virgínia foi internada devido a uma grave infecção urinária. No dia 6, o estado de saúde da ex-vedete piorou. De acordo com a filha dela, Marta, a mãe também estava com uma secreção nos dois pulmões e pressão arterial muito baixa.
De acordo com informações da assessoria de Virgínia, o velório será realizado em duas partes. A primeira acontece na Câmara Municipal de Piraí, na Rua Doutor Luiz Antônio Garcia da Silveira, nº 16, no Centro. Na terça-feira (11), por volta das 11h, o corpo segue para o Rio de Janeiro, onde será velado no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, s/nº, no Centro. O enterro será no fim da tarde, no Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária.

Sobre Virgínia Lane
Nasceu em 1920, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Aos 15 anos estreou no Cassino da Urca e, aos 18, já atuava no cinema. O auge de sua carreira foi na década de 1950. Ela participou de 32 filmes e dezenas de peças no teatro de revista.
Aos 34 anos estourou nas rádios com a música "Sassaricando" e recebeu a faixa de Vedete do Brasil das mãos do presidente Getúlio Vargas.
As vedetes eram figuras populares nos teatros de revista. Além de desfilar roupas curtas, elas se sobressaíam nas apresentações.
Virgínia foi casada duas vezes. Em 1970, com o segundo marido, passou a morar em um sítio em Piraí (RJ), onde fixou residência. Mesmo depois dos 80 anos, a ex-vedete deixava expostas, em eventos públicos, as pernas já consideradas as mais belas do Brasil.

Fonte: G1

domingo, 9 de fevereiro de 2014

105 anos de Carmen Miranda





Hoje é uma data importante para os amantes da memória de Carmen Miranda, hoje é o dia do seu aniversário. Nascida no dia 9 de Fevereiro de 1909 em Marco de Canavezes, Portugal, Maria do Carmo Miranda da Cunha, veio para brilhar, para ser a embaixatriz do samba e da cultura brasileira. Linda e festiva lembrança!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Alberto Rabagliati



Alberto Rabagliati nasceu no dia 26 de junho de 1906 em Milão.(Itália). Foi um cantor italiano, que também fez participações em filmes. Em 1927, mudou-se para Hollywood como o vencedor de um concurso de sósia Rudolph Valentino. Mais tarde, lembrou: "Para alguém como eu, que só tinha visto até agora, nada além do que Lake Como ou Monza Catedral  encontrando-me a bordo de um navio de luxo, com três malas cheias de roupas, alguns rolos de dólares, ver gran-duquesas e condessas flertando comigo foi algo extraordinário ". Ele permaneceu por quatro anos nos Estados Unidos, mas sua carreira como ator nunca decolou. Durante a sua estadia, teve a oportunidade de conhecer novos gêneros musicais, como jazz, swing, scat singing. De volta à Europa, tornou-se cantor. Depois de uma breve experiência com a orquestra de Pippo Barzizza, se juntou aos Lecuona Cuban Boys, uma banda cubana. Se apresentou com o rosto pintado de preto e fez sucesso com a música "Maria la O".
Enquanto estava com os Lecuona Cuban Boys conheceu Giovanni D'Anzi que lhe propôs uma audição com a estação de rádio italiana EIAR. Rabagliati logo se tornou uma estrela do rádio, e em 1941 teve seu próprio programa de rádio. Toda segunda-feira ia ao ar EIAR Canta Rabagliati ("Rabagliati canta"), com o cantor apresentando suas mais famosas músicas, como "Ma l'amore no", "Mattinata fiorentina", "Ba-Ba-Baciami Piccina", "Silenzioso lento" , "Bambina Innamorata".
Ele era tão popular que seu nome foi cantado nas letras de La famiglia canterina, Quando canta Rabagliati, Quando la radio. Numa época em que qualquer coisa estrangeira era proibida, o ídolo Rabagliati foi autorizado a manter seu influenciado estilo americano. De fato, o governo fascista decidiu fazer uso de sua popularidade, escolhendo a música "Sposi (c'è una casetta piccina)" ("Wed (há uma pequena casa)") como seu hino de campanha demográfica.
Sua fama como cantor ajudou a consolidar sua carreira de ator. De 1940 a 1965, ele atuou em cerca de vinte filmes, incluindo The Barefoot Contessa, Montecarlo e Il vedovo. Em 1966, ele estrelou em The Christmas That Almost Wasn't.
Rabagliati também exerceu suas atividades artísticas no palco até meados da década de 1950. Ele se apresentou em musicais e comédias de Garinei e Giovannini.
Sua última aparição pública foi em 1974 como convidado no programa de TV Milleluci apresentado por Mina e Raffaella Carrà. Logo depois, ele morreu de trombose cerebral.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Curiosidade do dia


Olha só. Não é a primeira vez que o ator Mateus Solano fez uma cena de beijo gay. Em um dia desses olhando sites, encontrei este aqui da Revista Abril em que fala da produção cinematográfica, A Novela das 8, onde ele faz o papel de um bissexual. Inclusive com o vídeo das cenas mais calientes do filme.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Saiu na Folha de São Paulo


Eduardo Coutinho deixou inacabado filme sobre adolescentes

GUILHERME GENESTRETI
JULIANA GRAGNANI
DE SÃO PAULO

04/02/2014  03h00


O cineasta Eduardo Coutinho, morto anteontem, aos 80, deixou um último trabalho inacabado: o documentário "Palavra", sobre o universo dos adolescentes, que estava em pós-produção. O diretor, assassinado pelo filho a facadas, segundo a polícia, seria enterrado ontem.

No projeto filmado entre novembro e dezembro, Coutinho entrevistou cerca de 30 alunos do ensino médio da rede pública carioca.

"Coutinho sentava para conversar com os garotos e dizia: 'Quero ser como um marciano que faz perguntas absurdas, como se não soubesse nada do mundo'", diz Jordana Berg, montadora de seus últimos longas e à frente da edição de "Palavra".

A tática do cineasta, afirma Jordana, era fazer "perguntas que pareceriam infantis" como "para que serve o dinheiro?" e "por que você estuda?". Ele deixava, como era comum em seus trabalhos, que os personagens falassem à vontade.

Para ser lançado, o filme ainda depende do aval do também documentarista e João Moreira Salles, sócio da VideoFilmes, produtora do documentário. Procurado pela Folha, o produtor não quis comentar o assunto.

Coutinho deixou com Jordana a listagem de tudo o que foi gravado, com algumas anotações sobre o que deveria ser descartado e o que gostaria que fosse aproveitado.

Em uma das marcações na decupagem, o cineasta pedia para excluírem o trecho em que ele dizia a um dos entrevistados que o filme "provavelmente não daria certo".

"Liguei para ele na sexta-feira e disse: 'Mas como jogar isso fora?' Propus que começássemos o filme com isso. Ele concordou", diz Jordana.


HOMENAGEM

Coutinho se preparava, ainda, para rodar um média-metragem para o projeto "Memória do Esporte Olímpico", em parceria com o canal ESPN. A obra trataria de Luisão, massagista que acompanhou a delegação brasileira nos últimos cinco Jogos Olímpicos.

Agora, Coutinho ganhará uma mostra organizada pela Cinemateca, prevista para março, com debates e curadoria do crítico Ismail Xavier.

A Cinemateca restaurou o documentário que deu fama a Coutinho: "Cabra Marcado para Morrer" (1985). O DVD deve ser lançado em março pelo Instituto Moreira Salles.

Na última quinta, o diretor esteve com Moreira Salles, José Carlos Avellar, Carlos Alberto Mattos e Eduardo Escorel, em um estúdio no Rio. Juntos, assistiram a "Cabra". Coutinho fez comentários sobre as cenas do filme que devem entrar nos extras do DVD.

Mattos conta que, no ano passado, Coutinho revisitou os personagens de "Cabra", para um especial que também deve entrar no lançamento. "Ele estava profundamente tocado por isso", diz.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Eduardo Coutinho



Eduardo de Oliveira Coutinho nasceu em São Paulo no dia 11 de maio de 1933. Foi um cineasta brasileiro, considerado um dos mais importantes documentaristas da atualidade. Seu trabalho caracterizava-se pela sensibilidade e pela capacidade de ouvir o outro, registrando sem sentimentalismos as emoções e aspirações das pessoas comuns, sejam camponeses diante de processos históricos (Cabra Marcado para Morrer), moradores de um enorme condomínio de baixa classe média no Rio de Janeiro (Edifício Master), metalúrgicos que conviveram com o então sindicalista Luis Inácio Lula da Silva (Peões), etc. 
Eduardo Coutinho cursou Direito em São Paulo, mas não concluiu. Em 1954, aos 21 anos, teve seu primeiro contato com cinema no Seminário promovido pelo MASP e dirigido por Marcos Marguliès. Trabalhou como revisor na revista Visão (1954-57) e dirigiu, no teatro, uma montagem da peça infantil Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado. Ganhou um concurso de televisão respondendo perguntas sobre Charles Chaplin. Com o dinheiro do prêmio, foi para a França estudar direção e montagem no IDHEC, onde realizou seus primeiros documentários.
De volta ao Brasil em 1960, teve contato com o grupo do Cinema novo e integrou-se ao Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC da UNE). No núcleo dirigido por Chico de Assis, trabalhou na montagem da peça Mutirão em Nosso Sol, apresentada no I Congresso dos Trabalhadores Agrícolas que aconteceu em Belo Horizonte em 1962. Foi gerente de produção do primeiro filme produzido pelo CPC, o longa-metragem de episódios Cinco Vezes Favela.
Escolhido para dirigir a segunda produção do CPC, Coutinho começou a trabalhar num projeto de ficção baseado em fatos reais, reconstituindo o assassinato do líder das Ligas Camponesas João Pedro Teixeira, a ser interpretado pelos próprios camponeses do Engenho Cananéia, no interior de Pernambuco, inclusive a viúva de João Pedro, Elizabeth Teixeira, que faria o seu próprio papel. O filme se chamaria Cabra Marcado para Morrer, e chegou a ter duas semanas de filmagens, até o Golpe Militar de 1964. Parte da equipe foi presa sob a alegação de comunismo e o restante se dispersou, interrompendo a realização do filme por quase 20 anos.
Em 1966, Coutinho constituiu, com Leon Hirszman e Marcos Faria, a produtora Saga Filmes. Dirigiu um episódio do longa ABC do Amor, foi diretor substituto em O Homem que Comprou o Mundo (1968) e realizou uma adaptação de Shakespeare para o cangaço brasileiro, em que o personagem Falstaff tornou-se "Faustão" (1970).
Especializando-se em roteiro, foi co-roteirista de vários títulos importantes do cinema brasileiro, como A Falecida (1965) e Garota de Ipanema (1967) de Leon Hirszman, Os Condenados de Zelito Viana (1973), Lição de Amor de Eduardo Escorel (1975) e Dona Flor e Seus Dois Maridos de Bruno Barreto (1976).
Em 1975, passou a integrar a equipe do programa Globo Repórter, da TV Globo, juntamente com Paulo Gil Soares, João Batista de Andrade e outros. Permaneceu no programa até 1984, sempre rodando em 16 mm, com uma liberdade editorial surpreendente para a época, e acabou descobrindo sua vocação de documentarista em trabalhos inovadores como Teodorico, o Imperador do Sertão, sobre o líder político nordestino Theodorico Bezerra.
Em 1981, Coutinho reencontrou os negativos de Cabra Marcado para Morrer, que haviam sido escondidos da polícia por um membro da equipe, e resolveu retomar o projeto. Conseguiu localizar Elizabeth Teixeira em São Rafael, no interior do Rio Grande do Norte, mostrou-lhe o que havia sido filmado em 1964 e filmou o depoimento dela sobre a dispersão de sua família após a interrupção do filme.
A partir daí, a "ficção baseada em fatos reais" transforma-se num dos mais extraordinários documentários jamais filmados, retratando e acompanhando as tentativas de Elizabeth por reencontrar seus filhos, em diferentes pontos do país, e refletindo sobre o que aconteceu com a sociedade brasileira no longo período da ditadura militar. O filme ficou pronto em 1984 e ganhou 12 prêmios em festivais internacionais, no Rio de Janeiro, Havana, Paris, Berlim, Setúbal etc.
Após o sucesso de Cabra marcado para morrer, Coutinho afastou-se do Globo Repórter e passou alguns anos trabalhando com documentários em vídeo para o CECIP (Centro de Criação da Imagem Popular), com temas ligados a cidadania e educação. São dessa época projetos como Santa Marta e Boca de lixo, visões humanistas e pessoais sobre indivíduos e populações marginalizadas. Também escreveu roteiros para séries documentais da TV Manchete, como "90 Anos de Cinema Brasileiro" e "Caminhos da Sobrevivência" (sobre a poluição em São Paulo).
Em 1988, com o centenário da Abolição da Escravatura, foi estimulado pela então Secretária de Cultura do Rio de Janeiro, Aspásia Camargo, a realizar um documentário sobre a população negra na História do Brasil. O Fio da Memória, centrado na figura do artista popular Gabriel Joaquim dos Santos, só viria a ser concluído três anos mais tarde, com o apoio das emissoras de televisão La Sept (França) e Channel Four (Inglaterra).
Em 2004, a pesquisadora Consuelo Lins publicou, pela editora Zahar, O Documentário de Eduardo Coutinho.
Coutinho foi morto a facadas em seu apartamento, no Rio de Janeiro. O principal suspeito do crime é seu filho que sofre de esquizofrenia. A esposa de Coutinho também foi gravemente ferida.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Eduardo Coutinho (Filmografia)


Filmografia:
1966: O Pacto (episódio do longa ABC do Amor)
1968: O Homem que Comprou o Mundo
1970: Faustão
1976: O Pistoleiro de Serra Talhada (média-metragem)
1976: Seis Dias em Ouricuri (média-metragem)
1978: Teodorico, o Imperador do Sertão (média-metragem)
1979: Exu, uma Tragédia Sangrenta (curta-metragem)
1980: Portinari, o Menino de Brodósqui (média-metragem)
1984: Cabra Marcado para Morrer
1987: Santa Marta - Duas semanas no morro (média-metragem)
1989: Volta Redonda, o Memorial da Greve (média-metragem)
1989: O Jogo da Dívida (média-metragem)
1991: O Fio da Memória
1992: A Lei e a Vida (média-metragem)
1993: Boca de Lixo (média-metragem)
1994: Os Romeiros de Padre Cícero (média-metragem)
1999: Santo Forte
2000: Babilônia 2000
2002: Edifício Master
2004: Peões
2005: O Fim e o Princípio
2007: Jogo de Cena
2009: Moscou
2011: As Canções

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