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Cinema Latino

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Leonardo Sbaraglia







Leonardo Máximo Sbaraglia Farsetti nasceu no dia 30 de junho de 1970 em Buenos Aires, Argentina. Possui expressivos olhos verdes e belos desarrumados cabelos castanhos. Ele é filho de Rosa Ana Livia Laura Farsetti, ou melhor, Roxana Randon, atriz e professora de teatro. Seu pai é o psicanalista e fotógrafo, Horacio Luis Sbaraglia. O ator é casado com a escultora e pintora, Guadalupe Marin e tem uma filha, Julia. Seu amor pela atuação começou desde a infância, acostumado a ver as aulas de atuação de sua mãe, decidiu ingressar a este meio. Então estudou teatro e estreou no cinema de seu país aos 16 anos. De início participou de “La Soledad de los Campos de Algodón" e "Closer". Fez sucesso na Espanha com a sua extraordinária interpretação para Nene, personagem do filme “Plata Quemada” de Marcelo Piñeyro. Neste filme também atuou ao seu lado o ator espanhol, Eduardo Noriega. Leonardo Sbaraglia recebeu o Premio Goya (o Oscar do cinema espanhol) como ator revelação no filme “Intacto” (2001). Morou por quase dez anos na Espanha, mas só para dedicar-se a trabalhos no cinema. Para filmes como Carmen (2003), Utopía (2003) Deseo (2002), El rey de la montaña (2007) entre outros. Seu regresso a seu país natal pontuado pelo filme “Las viudas de los jueves” (2009) e também por uma peça de teatro, “Contrapunto” com o também ator argentino Pepe Soriano. Atualmente ele está na série “Impostores” da Fox e está filmando “No retorno”, próxima produção da Haddock Films.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Leonardo Sbaraglia (Filmografia)








Filmografia:
2010: No retorno
2009: El corredor nocturno
2009: Las viudas de los jueves
2009: Amor, dolor y viceversa
2008: Santos
2008: El rey de la montaña
2008: Diario de una ninfómana
2007: Concursante
2006: De bares
2005: Salvador
2005: Oculto
2005: La mitad negada
2005: Estrenando sueños
2004: La puta y la ballena
2003: Utopía
2003: Cleopatra
2003: Carmen
2002: Nowhere
2002: En la ciudad sin límites
2002: Deseo
2001: Intacto
2000: Plata Quemada
2000: Los libros y la noche
1998: Vendado y frío
1997: Cenizas del Paraíso
1996: Carlos Monzón, el segundo juicio
1996: Besos en la frente
1995: No te mueras sin decirme adónde vas
1995: Fotos del alma
1995: Caballos Salvajes
1994: Fuego gris
1993: Tango feroz
1993: Copyright
1986: La noche de los lápices

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Momento colírio

Gael García Bernal











domingo, 27 de junho de 2010

Dean Martin, Carmen Miranda e Jerry Lewis

Dean Martin, Carmen Miranda e Jerry Lewis cantam: "Enchilladas".

sábado, 26 de junho de 2010

"Entre as Pernas", Espanha, 1999.

Ficha técnica:
Título original: Entre las piernas
Ano: 1999 (Espanha)
Gênero: Drama
Direção: Manuel Gómez Pereira
Roteiro: Manuel Gómez Pereira,Yolanda García Serrano e Juan Luis Iborra; Baseado no romance “Entre las piernas” de Joaquín Oristrell.
Música: Bernardo Bonezzi
Fotografia: Juan Amorós
Edição: José Salcedo
Elenco: Amelia Ochandiano
Direção de Arte: Alain Bainée
Cenários: Ramón Moya
Figurino: Alberto Luna
Assistente de produção: Guillaume Bounaud
Departamento de arte: José Altit
Produtor executivo: César Benítez
Som: Tino Azores

Efeitos especiais: Reyes Abades

Elenco:
Victoria Abril (Miranda)
Javier Bardem (Javier)
Carmelo Gómez (Félix)
Juan Diego (Jareño)
Sergi López (Claudio)
Javier Albalá (Juancar)
María Adánez (Juani)
Carmen Balagué (Begoña)
Manuel Manquiña (Manuel)
Víctor Rueda (Azucena / Jacinto)
Salvador Madrid (Chefe de polícia)
Roberto Álvarez (Anastasio)
Alberto San Juan (Rojas)
Charo Zapardiel (Marina Salinas)
Àngels Bassas (Lola)
Beatriz Bergamín (Diana)
Adolfo Fernández (Pepe Santander)
Cristina Brondo (Luisa)
Alexandra Cobo (Natacha)
Juli Mira (Julián)
Javier Anido (Ginés)
Natalia Dicenta (Azucena / Jacinto - voz)
Iñaki Gabilondo (Locução de rádio - voz)

Sinopse: Uma mulher e um homem conhecem-se na primeira reunião de um grupo de terapia para viciados em sexo. Miranda (Victoria Abril) é uma locutora de rádio casada com Felix, chefe da polícia em Madrid. Javier (Javier Bardem) é um roteirista e produtor de cinema bem sucedido, que vive preso a uma relação erótica via telefone com uma enigmática mulher.
A atração que surge entre ambos vai mudar por completo as suas vidas, mas quando a polícia descobre um assassinato macabro com ligações ao mundo do cinema as consequências são dramáticas.
O conflito de Javier e Miranda vai levá-los a viver uma história de amor, nada convencional, repleta de tensão, mistério e paixão, numa viagem carregada de personagens também misteriosos e envolventes.


Meu comentário: Entre as pernas é um filme noir sem dúvida, em que os personagens centrais vivem uma história de amor tensa, pois ambos são compulsivos ao sexo e acabam se conhecendo em uma reunião dos “sexólatras anônimos”. Aliás até o próprio responsável pela reunião sofre do mesmo mal: sendo esta a cena inicial do filme: um homem que não consegue controlar seus impulsos sexuais e não deixa passar nem a babá da filha pequena. Aquela cena em que a babá coloca no cabelo um alfinetão, já vi em um filme de Almodóvar, “Matador”, neste filme a femme fatale matava os seus amantes com aquele alfinetão de cabelo. Mas neste filme a cena é forte também. O que acontece com o alfinetão é melhor não dizer...
Javier Bardem como sempre impressiona com sua interpretação. Na reunião dos viciados todos dizem: “Eu sou um viciado em sexo. Estou doente e necessito de ajuda”, ele é o último a dizer, com aquela cara dura enigmática. Na terapia faz amizade com Miranda (Victoria Abril), mas no primeiro encontro tentam se controlar ao máximo e ainda passam por constrangimento, porque no restaurante um homem reconhece Miranda e fica falando do que fizeram numa noite. A partir dessa saia justa, Miranda confessa a Javier que é uma ninfomaníaca, mas que estava já há duas semanas se controlando e Javier lhe conta que era viciado em sexo por telefone, precisamente com uma mulher misteriosa. Miranda trabalha em uma rádio e leva Javier até lá, o programa é referência para aqueles que gostam de sexo por telefone. Na rádio Javier fica sabendo que todas as suas conversas por telefone foram gravadas. As histórias em que ele falava por telefone com a participação de Azucena, a misteriosa mulher, são as mais pedidas pelos ouvintes e o pessoal da rádio fatura com isso. Claro que Javier fica chocado com a invasão à sua intimidade, em um dos diálogos ele diz para Miranda: “Me sinto estuprado”. Mas ao voltar para escutar aquelas histórias e ao sair com Miranda o desejo volta total. A cena em que ele a pega no estacionamento é muito bem feita. Aliás que pegada a do Javier Bardem... Apesar do filme ter um apelo erótico, ele não traz nenhuma cena de nudez completa. Nas principais cenas os atores estão completamente vestidos. A trama tem algo de suspense, drama e gênero policial, mas não pretende discutir nada, nem os problemas sexuais, nem o mote de filme policial, tampouco o erotismo. Mas cumpre a sua função de prender o espectador até o fim.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

"A moreninha", Brasil, 1970


Ficha Técnica:
Título no Brasil: A Moreninha
Título Original: A Moreninha
País de Origem: Brasil
Gênero: Romance
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento: 1970
Estúdio / Distrib.: Casablanca
Roteirista(s): Glauco Mirko Laurelli, Cláudio Petráglia e Miroel Silveira. Baseado na obra de Joaquim Manoel de Macedo.
Direção: Glauco Mirko Laurelli
Distribuidora: Vídeo Arte
Produtora (s): CBS do Brasil, Cinedistri, Fundação Padre Anchieta e Lauper Filmes.



Elenco:

Sonia Braga (Carolina, a Moreninha)
David Cardoso (Augusto)
Nilson Condé (Felipe)
Cláudia Mello (Clementina)
Roberto Orosco (Fabrício)
Tony Penteado (Joaninha)
Carlos Alberto Riccelli (Leopoldo)
Tereza Teller (Quiquininha)
Gésio Amadeu (Rafael)
Vera Manhães (Paula)
Lúcia Mello (Violante)
Adolfo Machado (Kleberc)
Sônia Oiticica (Donana)
Carlos Alberto (Tobias)
Neuza Borges (voz)
Sylvia Massari (voz)
Agnaldo Rayol (voz)
Clóvis Trindade (voz)










Sinopse: Toda a história se passa na paradisíaca Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro do século 19, centrada em Carolina (Sonia Braga) e Augusto (David Cardoso). Amigos da família reúnem-se para um sarau na casa de Carolina. Lá, Augusto irá reencontrar aquele amor dos tempos de criança, com quem trocou juras de amor e um camafeu, peça fundamental para que eles se reconheçam.




quinta-feira, 24 de junho de 2010

Como hoje é dia de São João, vamos lembrar de nosso querido caipira

Alguns trechos dos filmes de Mazzaropi:



"Sai da frente" (1951) - O primeiro filme de Mazzaropi.



"Candinho" (1953) - Nesta cena com participação especial de Adoniran Barbosa.



"A carrocinha" (1955) - Mazzaropi canta "Cai sereno, cai".




"Chofer de Praça" (1958) - As cenas iniciais foram gravadas na cidade de Embu das Artes, quando Zacarias e Augusta, pais caipiras de Raul, para ajudar o término dos estudos de medicina do filho, resolvem mudar para a cidade grande.




"Jeca Tatu" (1959)- A rainha do rock Brasileiro dos anos 50, Celly Campello canta com seu irmão Tony Campello "Tempo para amar" em uma cena deste filme.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Vamos dançar quadrilha?

Provavelmente você não irá lembrar deste filme, muito menos eu, nasci algum tempo após o ano de lançamento do mesmo. Mas teve a devida importância para uma atriz brasileira, Sônia Braga, pois este foi seu priemeiro filme como protagonista. Ano de lançamento: 1970. Na versão telenovela, Nívea Maria fez a personagem principal, Carolina. Uma pena o figurino não ser de primeira. Afinal a história tem por base a obra "A Moreninha" de Joaquim Manoel de Macedo. Pensa: Rio de Janeiro, 1840. E todo mundo tem uma idéia de como se vestia essa burguesia fluminense nesse período. O que faz o (a) figurinista dessa produção? Olha bem: não dá para dançar quadrilha nesse São João?




terça-feira, 22 de junho de 2010

Fazendo atrizes clássicas by Leonor Watling

A atriz espanhola Leonor Watling fez um ensaio fotográfico posando como:

Louise Brooks





Audrey Hepburn

segunda-feira, 21 de junho de 2010

"A hora da estrela", Brasil, 1985

Ficha técnica:
título original:
A Hora da Estrela
gênero: Drama
duração: 01 hs 36 min
ano de lançamento: 1985
estúdio: Raiz Produções Cinematográficas
distribuidora: Embrafilmes
direção: Suzana Amaral
roteiro: Suzana Amaral e Alfredo Oroz, baseado em livro de Clarice Lispector
produção: Assunção Hernandes
música: Marcus Vinícius
fotografia: Edgar Moura
figurino: Maurício Kawamura
edição: Idê Lacreta

Sinopse:
Macabéa (Marcélia Cartaxo) é uma imigrante nordestina, que vive em São Paulo. Ela trabalha como datilógrafa em uma pequena firma e vive em uma pensão miserável, onde divide o quarto com outras três mulheres. Macabéa não tem ambições, apesar de sentir desejo e querer ter um namorado. Um dia ela conhece Olímpico (José Dumont), um operário metalúrgico com quem inicia namoro. Só que Glória (Tamara Taxman), colega de trabalho de Macabéa, tem outros planos após se consultar com uma cartomante (Fernanda Montenegro).

Elenco:
Marcélia Cartaxo (Macabéa)
José Dumont (Olímpico de Jesus)
Tamara Taxman (Glória)
Fernanda Montenegro (Madame Carlota)
Manoel Luiz Aranha (Fotógrafo)
Denoy de Oliveira (Pereira)
Maria do Carmo Soares (Maria do Carmo)
Sonia Guedes (Joana)
Umberto Magnani (Seu Raimundo)
Raymundo Matos (Arnaldo)
Dirce Militelo (Mãe de Glória)
Lizete Negreiros (Maria)
Cláudia Rezende (Maria de Penha)
Rubens Rollo (Pai de Glória)
Meu comentário: Sou um pouco suspeita para falar, porque sou uma humilde admiradora do universo de Clarice Lispector. "A hora da estrela" é para mim uma de suas narrativas mais emocionantes e a versão para o cinema realmente ficou dentro da espectativa no que se refere a esta linguagem. "A hora da estrela" é simplesmente hora da morte do ser humano, que só se torna perceptível ao olhar do outro quando ele já não existe mais. Na cena final Macabéa vai a uma cartomante que lhe diz que ao sair daquela casa ela conhecerá um homem loiro e estrangeiro com quem se casará. O que de fato acontece, mas de uma outra maneira: é o homem loiro com seu Mercedez-Benz que a atropela e a mata. Macabéa é uma inocente jovem nordestina metida na selva de pedra de uma cidade grande como o Rio de Janeiro. Ela é simplesmente aquele ser que não se vê e não se ouve, onde a insensibilidade alheia a vê como algo insignificante. É a primeira vez que Clarice adota o discurso regionalista, fugindo do hermetismo natural que é uma constante em suas obras. Para compor Macabéa, a autora falou uma vez em uma entrevista concedida em fevereiro de 1977 a TV Cultura de São Paulo que acabara de completar um livro que contava "a história de uma moça, tão pobre que só comia cachorro quente. Mas a história não é isso, é sobre uma inocência pisada, de uma miséria anônima." A curiosidade é que o livro foi publicado em 26 de outubro de 1977, pouco antes da morte de Clarice Lispector. Macabéa foi o primeiro papel da atriz Marcélia Cartaxo, que na época contava com 23 anos, ela foi escolhida pela cineasta Suzana Amaral porque tinha o tipo físico ideal para a personagem, mas não só isso: seu jeito brejeiro e tímido que era ali exibido em um teatro mambembe que vinha da terra natal da atriz, a Paraíba e que naquele feliz dia chegara a São Paulo. Pronto! Suzana Amaral já tinha sua Macabéa. Marcélia Cartaxo foi a primeira brasileira a ganhar o Urso de Prata no Festival de Berlim, em 1985, pelo filme “A Hora da Estrela”. E também recebeu Prêmio de interpretação no Festival de Brasília. Em 1985, na semana em que viajou a Berlim para receber uma premiação, foi agredida fisicamente por uma alemão xenófobo dentro de um ônibus, que justificou sua agressão por achar que Marcélia fosse turca.

domingo, 20 de junho de 2010

Virgínia Lane faz o show

Virgínia lane, a vedete do Brasil canta "Bom mesmo é mulher" no filme "Mulheres à vista" (1959):





Agora cantando "Sassaricando" (1952)


sábado, 19 de junho de 2010

Saudades da Dercy

Cena do filme "Entrei de Gaiato" (1959) Dercy Gonçalves canta "Castigo", sucesso de Maysa, arrancando muitas gargalhadas. Participam também da cena Zé Trindade, Hamílton Ferreira e Roberto Duval.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Carmen Miranda gravando suas mãozinhas e suas inesquecíveis plataformas no cimento




A calçada existe até hoje, mesmo com algumas rachaduras está lá o autógrafo da Pequena Notável, as suas mãozinhas e as plataformas (dá para notar os pezinhos pequenos, ela calçava 34). Abaixo o vídeo que não deixa mentir e com direito ao emocionado discurso de Carmen Miranda:







quinta-feira, 17 de junho de 2010

Entrevista com a filha de Leila Diniz

A entrevista não é recente, achei recentemente em um site, aliás muito curiosa por sinal:

A filha de Leila

Para Janaína Diniz Guerra, sua geração deveria lutar contra a idealização dos papéis femininos.

Janaína está se formando em cinema, uma arte que ela conheceu em casa, desde pequena. Já trabalhou como atriz, dirigiu filmes e escreveu roteiros para projetos audiovisuais. Filha de pais cujos nomes são verbetes na Wikipedia - o diretor de cinema Ruy Guerra e a atriz Leila Diniz - , a carioca conversou com o Guia da Nova Mulher por telefone, desde sua casa no Rio. Entre as aulas, trabalhos de conclusão de curso, reuniões para discutir roteiros, Janaína, 36 anos, conta que namora há dois e ainda não teve os filhos que pretende ter. Ela faz muita coisa ao mesmo tempo, mas gosta de falar sem pressa - mesmo na entrevista realizada à meia-noite, na brecha que ela encontrou na agenda. A filha do ícone da revolução de costumes dos anos 1960 se define como uma pessoa simples e pouco consumista, diz ter uma boa relação com seu corpo e espera que sua geração liberte as mulheres da obsessão em ter um corpo perfeito. Leia a seguir trechos da entrevista:

Guia da Nova Mulher -
Como é ser filha de um símbolo da revolução feminina? Cobram de você atitudes inovadoras?

Janaína Diniz Guerra - Não acho que cobrem. É gratificante, porque geralmente as pessoas são muito carinhosas comigo, de forma gratuita. É uma herança que recebo da minha mãe, tem gente que não conheço de cada canto do país e que me trata como me conhecesse desde sempre. É muito mais esse carinho do que cobrança.

Guia - O que você sabe da sua mãe além da mítica em torno do nome dela?

Janaína - Sinto como se lembrasse, mas, quando ela morreu, eu não tinha nem um ano. Mas acredito que, quando você precisa, sua memória vai além do normal. Vai além do que as pessoas acreditam que possa ir. Minha mãe é muito presente para mim, na minha memória. Sinto como se a conhecesse muito profundamente. Mas não é através do que as pessoas me devolvem dela, é uma coisa direta mesmo. Não sei explicar. Nunca li muito sobre ela, nunca vi muitos filmes, pelo contrário: fujo um pouco disso. Falar dela é muito tranqüilo, ótimo, sem problema nenhum. Agora ver, ouvir, ler o que escreveram sobre ela, o que ela escreveu... Aí sinto mais o vazio da ausência, o vazio da falta que ela me faz.

Guia -
Sua mãe sacudiu o senso comum aparecendo de biquíni, grávida, na praia. Mas ela apenas teria perguntado ao médico se o sol faria bem ao bebê e, como ele disse que sim, ela foi à praia. Na tua opinião, que pequenas ações do cotidiano das mulheres de hoje podem ter esse perfil transformador para as gerações seguintes?

Janaína - Acho que tudo na minha mãe era assim, que ela, em nenhum momento, tinha consciência do que estava fazendo, não era movida por uma necessidade de mudar nada. Tudo nela era autêntico, fazia o que achava que devia fazer. Tenho a impressão de que o que falta, muitas vezes, nas pessoas, é essa coragem de ser autêntico. As ações que podem transformar são aquelas em que se acredita. Quando as pessoas conseguem seguir mais o que elas têm como princípio ou como desejo, quando conseguem ter essa coragem, aí vão um passo além.

Guia -
Qual o passo adiante a ser dado pela tua geração?

Janaína - A paternidade mais assumida. Até que não é um passo feminino, é masculino. Vejo vários dos meus amigos assumindo funções domésticas e como pais. Não só a de educar, mas aquilo que sempre foi da mulher, a função de trocar fralda, dar banho, botar para dormir... É uma conquista das mulheres e uma grande conquista dos homens. Uma coisa ainda muito atrasada é a questão social em que o homem conquistador é bem visto, e a mulher é vista como puta. Às vezes, o preconceito até vem da parte da mulher: vejo muito mais mulheres falarem, por exemplo: "Mulher dirigindo é um horror". O que a nossa geração deveria deixar como legado? Na minha opinião, libertar a mulher do compromisso com uma imagem padronizada do que ela deve ser. Deixar para a próxima geração a liberdade que hoje a sociedade não nos permite, que é a de não ter um corpo perfeito. Não que as pessoas não precisem ser bonitas, mas que cada um escolha o que é ser bonito. Vai haver uma grande liberdade feminina quando isso acontecer. Espero que aconteça.

Guia - O que deseja para seu futuro?

Janaína - Mais que tudo, tenho desejos pessoais. Desejo ser uma boa amiga dos meus amigos, uma boa companheira do meu companheiro, uma boa filha do meu pai, uma boa mãe dos meus filhos quando eu os tiver.

Guia -
Quem hoje poderia servir de modelo para as novas gerações?

Janaína - Um dos meus modelos, Betinho (o sociólogo Herbert de Souza) já morreu. Uma época quiseram fazer um prêmio Leila Diniz para oferecer às mulheres que se destacaram. Falei que eu premiaria o Betinho. É muito difícil pensar em alguém vivo que sirva como modelo. Modelos familiares, tenho vários: as minhas tias por parte de mãe, meu pai, claro, que foi minha mãe, a Neni, minha mãe preta, que ficava comigo quando ele estava trabalhando, meu avô materno. A Marieta (Severo, atriz) é muito presente na minha vida, grande amiga da minha mãe e um modelo para mim.
Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Daniel Brühl

Hoje é aniversário do ator espanhol, Daniel Brühl. Embora sua filmografia se reduza a mínimos trabalhos para o cinema espanhol vou postá-lo aqui. Simpatizo muito com esse rapaz. É um promissor ator de talento. Seu filme de maior destaque na Espanha é "Salvador" (2006), neste filme ele é Salvador Puig Antich, anarquista, militante catalão membro da MIL (Movimiento Ibérico de Liberación). Cuja história se passa na década de 60 e início da de 70. Salvador Puig foi executado no garrote vil pelo regime franquista depois de ser julgado por um Tribunal Militar e considerado culpado pela morte de um guarda civil em Barcelona.
Mas personagens à parte Daniel Brühl é filho de um alemão e uma espanhola. Tem feito mais trabalhos na Alemanha, que em sua terra natal, Espanha. Que ele volte logo para fazer um filme espanhol.







Daniel César Martín Brühl González Domingo nasceu em Barcelona em 16 de junho de 1978. É um ator hispano-alemão.
Aos oito anos, ele ganhou um concurso de leitura que lhe deu a chance de aparecer na rádio WDR na Alemanha. Do trabalho vocal e de dublagem, ele seguiu o caminho para a carreira de ator, e o primeiro papel importante foi no filme para a televisão, “Svens Geheimnis”.
Ele conquistou renome internacional pela atuação no filme de 2003, “Adeus, Lênin!” (Good Bye, Lenin!), que lhe rendeu sete prêmios. No mesmo ano, atuou, ao lado de August Diehl, em “Pra que serve o amor só em pensamentos?”. Em 2004, estrelou “Farland” e “The Edukators”, muito bem recebido no Festival de Cannes.
Também em 2004, fez o papel de um violinista misterioso, ao lado de Judi Dench, em “Ladies in Lavender”, antes de estrelar na co-produção internacional, “Joyeux Noël”, em 2005. Em 2007, fez uma pequena participação no filme “O Ultimato Bourne”.

Filmografia completa:

2009 - Inglorious Basterds
2009 - The Countess
2009 - John Rabe
2008 - A Tram in SP
2008 - Krabat
2008 - In Tranzit
2007 - The Bourne Ultimatum (O Ultimato Bourne)
2007 - 2 Days in Paris
2006 - Ein Freund von mir
2006 - Salvador (Puig Antich)
2006 - Cargo
2005 - Joyeux Noël (Feliz Natal)
2004 - Edukators
2004 - Farland
2004 - Ladies in Lavender
2004 - Love in Thoughts
2003 - Die Klasse von '99
2003 - Good Bye, Lenin! (Adeus, Lenin!)
2002 - Vaya con Dios
2002 - Elefantenherz
2001 - No Regrets
2001 - Honolulu
2001 - The White Sound
2000 - No More School
2000 - Deeply
2000 - Schlaraffenland


Fonte: Wikipédia

terça-feira, 15 de junho de 2010

Blanca Portillo




Blanca Portillo nasceu em Madrid no dia 15 de junho de 1963. Começou a trabalhar como atriz em pequenas produções de teatro antes de graduar-se na Real Escuela Superior de Arte Dramático. Uma de suas performances mais importantes foi a personagem Carol em Oleanna de David Mamet, dirigido por Joaquín Kremel em 1994. Ela fez sua estréia no cinema em Entre rojas (1995). Em 1996, Luis San Narciso colocou-a no elenco para a série de TV 7 Vidas da Telecinco, onde desempenhou o papel de Carlota. A série durou dez anos. Portillo foi nomeada para os Prêmios Goya Awards e Unión de Actores para seu papel em El color de las nubes (1997).
Ela também participou da dublagem castelhana de Procurando Nemo. Apesar de seu sucesso na TV e no cinema, ela nunca abandonou o teatro e tem participado em diversas peças, tanto como atriz e como diretora.
Em 2003, ela participou dos protestos na Espanha contra a Guerra do Iraque (¡no a la guerra!).
Em 2004, ela deixou 7 Vidas para realizar o projeto teatral argentino La hija del aire (Filha do Ar), baseado em um livro de Calderón de la Barca. Ela conseguiu conciliar esta peça com o filme Elsa y Fred (2005).
Ela desempenhou um papel masculino no filme Alatriste 2005, baseado num livro de Arturo Pérez Reverte.
Depois disso, Pedro Almodóvar chamou para desempenhar o papel de Agustina em seu filme Volver 2006, no qual recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes. Ela participou de Sobras de Goya por Milos Forman e o filme Siete Mesas de Billar Francés. Em 2009, ela aparece novamente em um filme de Pedro Almodóvar, Los Abrazos Rotos.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Blanca Portillo (Filmografia)

Filmografia:
Biutiful (2010)
Los abrazos rotos (2009) .... Judit García
Siete mesas de billar francés (2007) .... Charo
Volver (2006/I) .... Agustina

Goya´s Ghosts (2006) ... Rainha Maria Luisa
Alatriste (2005)
Elsa y Fred (2005) .... Cuca
Palos de ciego amor (2004) .... Lola
Tercero B (2002) .... Irene
Sólo mía (2001) .... Advogada
Amor, dinero y salud, por este orden (2001) .... Amelia
Cosas nuestras (1999) .... Teresa
Entre las piernas (1999) .... Lali
El color de las nubes (1997) .... Madre
Eso (1997) .... Marta
El perro del hortelano (1996) .... Dorotea
Entre rojas (1995) .... Manuela
Bodas de sangre (1986) (TV) .... Esposa de Leonardo

Dublagem: Procurando Nemo (2003) - versão espanhola

Direção:
Siglo XX… que estás en los cielos (2006)
Desorientados (2004)
Shakespeare a pedazos (1999)
Hay amores que hablan (1997)

domingo, 13 de junho de 2010

Fernando Trueba em Recife

Para quem mora em Recife e ama o cinema espanhol, está aí uma excelente programação:

A maioria dos cinéfilos já devem ter visto Bélle Epoque (cartaz abaixo), o filme mais conhecido do cineasta espanhol, Fernando Trueba. Ele virá ao Recife para premiere nacional do seu mais recente filme, "El Baile de la victoria". Haverá um coquetel antes da exibição e logo em seguida um colóquio com o diretor. Quero recordar que no elenco está Ricardo Darín, o ator do filme vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro deste ano, "El sedreto de sus ojos". Realmente este evento é imperdível.


"El baile de la victoria"
Ano de produção: 2009
Duração: 127 minutos
Gênero: drama
Classificação: Não recomendada para menores de 13 anos
Diretor: Fernando Trueba
Roteiro: Fernando Trueba, Jonás Trueba e Antonio Skármeta
Elenco: Ricardo Darín, Ariadna Gil, Luis Dubó, Abel Ayala, Miranda Bodenhöfer, Mario Guerra.
Sinopse: O Veterano Vergara Grey e o jovem Angel Santiago são dois presos que acabam de ser beneficiados pela anistia geral ditada pelo presidente do Chile com a chegada da democracia. Enquanto Vergara, um famoso ladrão de caixas fortes, sonha em recuperar a sua família e começar do zero, Angel tem por objetivo se vingar do carcereiro da prisão e dar um grande golpe. Quando uma menina chamada Victoria cruza o caminho destes dois, suas vidas mudarão e eles deverão enfrentar um novo destino.

Programação:
15 de junho - terça-feira
18h30 - coquetel
19h30 - exibição do filme
Local: Cinema da Fundação
Rua Henrique Dias, 609, Derby
Entrada Franca - Vagas Limitadas
O evento é patrocinado pelo Instituto Cervantes do Recife e pela Fundação Joaquim Nabuco.

sábado, 12 de junho de 2010

O amor é lindo: Javier Bardem e Penélope Cruz

O casalzinho mais apaixonado do cinema já esteve juntos em mais outras produções. Às vezes nem sempre como o par protagonista. Em homenagem à data de hoje vai aí os filmes em que Javier Bardem e Penélope Cruz estiveram contracenando:
1992 - "Jamón, jamón" - Este foi o primeiro filme em que apareciam juntos Penélope Cruz e Javier Bardem, a foto é de uma cena caliente entre ambos. Nessa época eles nem eram namorados.

1997 - "El amor prejudica seriamente la salud" - Nesta película espanhola o casalzinho está no elenco. Contradizendo o título do filme, o amor só está fazendo bem.


1997 - "Carne trémula" - Neste filme de Pedro Almodóvar, Penélope Cruz e Javier Bardem fazem personagens opostos. Nesta cena ela dá à luz a um menino dentro de um ônibus. Advinha quem segura a criança? isso mesmo: D. Pilar Bardem (a sogrinha) fazendo uma participação especial. Javier Bardem vai ser o policial que vai cruzar pela vida do bebê que nasceu no ônibus, mais tarde quando ele se tornar adulto.


2001 - "Sem notícias de Deus (Sin noticias de Dios)" - Neste filme Penélope Cruz assim como Victoria abril assume um papel protagônico. A personagem de Penélope é uma diabólica mulher, que em troca de ter realizado um bom serviço para o seu chefe, escolhe voltar à terra como um homem. Essa cena só aparece lá no finalzinho quando sobe os créditos. Ela acaba se transformando em quem? Javier Bardem! Bardem faz só uma apariçãozinha.




2008 - Vicky Cristina Barcelona - Penélope Cruz (Maria Elena) é a ex-mulher do pintor, Juan Antonio (Javier Bardem), neste filme ele se envolve com mais duas outras mulheres, Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson).



Festival de Cannes 2010 - Javier Bardem declara publicamente seu amor pela atriz, Penélope Cruz: "À minha amiga, minha companheira, meu amor. Penélope: te devo muitas coisas e te quero muito".

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