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quinta-feira, 17 de abril de 2014

O Filho de Deus

Ficha Técnica:
Título original: Son of God
País: Estados Unidos
Idioma: Inglês
Ano: 2014
Duração: 138 min
Direção: Christopher Spencer
Produção: Roma Downey e Mark Burnett
Roteiro: Richard Bedser, Christopher Spencer, Colin Swash e Nic Young
Baseado na série: The Bible
Narração: Keith David
Gênero: Épico/ Bíblico/ Drama
Música: Hans Zimmer, Lorne Balfe e Lisa Gerrard
Fotografia: Rob Goldie
Edição: Robert Hall
Estúdio: Lightworkers Media
Distribuição: 20th Century Fox
Lançamento: Estados Unidos 28 de fevereiro de 2014/ Portugal: 27 de março de 2014/ Brasil:17 de abril de 2014.
Orçamento: US$ 22 milhões



Elenco:
Diogo Morgado (Jesus Cristo)
Darwin Shaw (Simão Pedro)
Roma Downey (Maria)
Greg Hicks (Pôncio Pilatos)
Sebastian Knapp (João)
Amber Rose Revah (Maria Madalena)
Adrian Schiller (Caifás)
Andrew Brooke (Antonius)
Louise Delamere (Claudia)
Said Bey (Matheus)
Matthew Gravelle (Tomé)
Simon Kunz (Nicodemos)
Joe Wredden (Judas)
Daniel Percival (João Batista)
Fraser Ayres (Barrabás)
Paul Marc Davis (Simão de Cirene)
Joe Coen (José)
Leila Mimmack (Jovem Maria)
Rick Bacon (Herodes)
Anas Cherin (Lázaro)


Sinopse: O Filho de Deus (no original em inglês Son of God) é um filme épico bíblico dramático dirigido por Christopher Spencer, produzido pela 20th Century Fox e baseado na minissérie The Bible — produzida por Mark Burnett e Roma Downey —. Sendo um filme independente, o filme explora a vida de Jesus Cristo do Nascimento passando por uma origem humilde através de seus ensinamentos, a Crucificação e por fim a Ressureição final.




Curiosidades: O filme foi extraído da série The Bible, que fez bastante sucesso ano passado nos Estados Unidos. Apesar de Jesus ter aparecido em cinco dos dez episódios, o filme conta também com cenas que foram excluídas da série. Sendo lançado nos EUA no dia 28 de fevereiro de 2014, o filme Son of God, segundo fontes, foi o segundo mais visto no ínício do ano. Foi lançado em Portugal mês passado, também com grande sucesso de bilheteria, principalmente por ter no papel título, o ator Português, Diogo Morgado.





Meu comentário: A história de Jesus Cristo sempre emociona quando contada sob o ponto de vista dos Evangelhos, não importa a época ou atores envolvidos no projeto, daí cito a produção de Franco Zeffirelli, Jesus de Nazaré (1977). Sempre tenho que lembrar que nem todos cineastas exibiram a mesma história tão mundialmente conhecida sob a mesma ótica. Sempre há diferenças e também muita, mas muita polêmica dependendo do material exibido, lembrando aqui A Última Tentação de Cristo (1988). O que não é o caso de O Filho de Deus (2014), cuja produção fez parte de uma série épica, A Bíblia, que contou com a consultoria de pastores evangélicos e padres, religiosos com estudos em teologia e peritos na Bíblia. Na verdade, os diretores e produtores do filme tinham toda a intenção de exibir uma história com um conteúdo realmente cristão, o que agradou a comunidade cristã americana e um público não cristão. Que traz de novo? Um Jesus com a aparência em que todos o conhecem: barba e cabelos longos, o que não é novo, realmente, mas a beleza desse Jesus. Um homem belo em todos os seus aspectos. O que fez Diogo Morgado, ator que o interpreta, aguentar a idiotice da mídia repetindo o tempo todo nas entrevistas para canais de TV mundo afora por ele ter feito um "hot" ou "sexy" Jesus, adjetivos que o desagradaram, mas que ele soube levar "de boa". O ator português, que por sinal tem um inglês fluente muito bonito de ouvir, não foi escolhido por acaso, segundo os produtores, eles queriam um Jesus que transmitisse bondade e carisma. Mark Burnett e Roma Downey realmente conseguiram. As cenas são plasticamente perfeitas, fotografia impecável, interpretação emocionante, sem contar com os efeitos especiais. Claro, que não foi 100% de aprovação, tem sempre algum inconformado que publica algum vídeo no Youtube dizendo "este não é o Jesus" ou alguma comunidade negra aos brados de "viva a supremacia branca", só porque o Jesus é sempre um homem branco. O mais legal fora das telas é a projeção extremamente positiva em relação a Diogo Morgado, que foi também entrevistado no programa da Oprah e fez Portugal se orgulhar de seu jovem ator de 33 anos, que ao que parece tem tudo para ser uma estrela do cinema mundial. Vale muito à pena acompanhar no youtube as entrevistas de Morgado, um ator que tem humildade em sua maneira de se expor e ao que parece demonstra tamanha vontade de aprender e alcançar sua estrela. O filme em si tem emoção.

sábado, 15 de março de 2014

Antes do anoitecer, 2000

Ficha Técnica:
Título original: Before Night Falls
Título em espanhol: Antes que Anochezca
Título em português: Antes do anoitecer
País: Estados Unidos
Ano: 2000
Idioma: Espanhol
Direção: Julian Schnabel 
Roteiro: Cunningham O'Keefe, baseado no livro de Reinaldo Arenas "Antes que anochezca".



Elenco:
Loló Navarro  (avó de Reinaldo)   
Batan Silva  (pai de Reinaldo)  
Carmen Beato (Professora)           
Cy Schnabel (criança da escola)
Olmo Schnabel (a criança mais nova da escola)
Vito Maria Schnabel (Reinaldo adolescente)    
Pedro Armendáriz Jr. (Avô de Reinaldo)
Diego Luna (Carlos)
Lia Chapman (Lolin)
Sean Penn (Cuco Sanchez)
Jerzy Skolimowski (Professor)
Aquiles Benites (Tradutor)   
Ewa Piaskowska  (Estudante loira)      
Javier Bardem (Reinaldo Arenas)
Patricia Reyes Spíndola  (María Teresa Freye de Andrade)
Michael Wincott  (Heberto Zorilla Ochoa)
Hector Babenco (Virgilio Piñera)
Santiago Magill (Tomas Diego)
Manolo García (Faustino)
Lola Schnabel (Garota com as chaves)
Stella Schnabel (Valeria)
Olivier Martinez (Lazaro Gomez Carilles)
Manuel González  (Jose Lezama Lima)
Maurice Compte (Nicolas Abreu)
Claudette Maillé (Maria Luisa Lima)
John Ortiz (Juann Abreu)
Vincent Laresca (Jose Abreu)
Rene Rivera (Motorista)
Chanel Puertas (Loira na praia)
Manolo Rivero (Royal Gay)
Nemo (Pedro o motorista do ônibus)
Andrea Fassler (Turista francesa)
Magda (Dançarina de Santería)      
Julian Bucio (Soldado Violento)
Jorge Zárate (Prosecutor)
Najwa Nimri (Fina Zorilla Ochoa)
Francisco Gattorno (Jorge Camacho)
Marisol Padilla Sánchez (Margarita Camacho)
Jorge Zamora (menino com a pipa)
Noel Medina (policial na praia)
Jorge Zepeda (Segurança da praia)
Yulian Díaz (Adolescente 1)
Eduardo Arroyuelo (Adolescente 2)
Antonio Zavala Kugler  (Estranho no Parque Lenin)
René Pereyra (Antonio)
Johnny Depp (Bon Bon / Tenente Victor)
Claudio Osoria (Guardo no El Morro)
Alfredo Villa (Armando García)
Diahnne Abbott  (Blanca Romero)


Sinopse: Após ser educado com a Revolução Cubana e premiado nacionalmente por seu trabalho, o escritor Reynaldo Arenas (Javier Bardem) termina sendo preso e, posteriormente, exilado de seu país-natal. O longa aborda a vida de Reynaldo Arenas, desde sua infância pobre até seu exílio em Nova York, passando pelo horror e preconceito sofrido ainda em Cuba, pelo fato de ser homossexual.

Johnny Depp em dois papéis marcantes

Meu comentário: A história de Cuba no período antes Fidel e durante o regime de Fidel ainda tem muito a que ser mostrado no cinema. Aqui e ali algum documentário ou personagem importante ou uma história que tenha como pano de fundo a famosa "revolución". Mas houve um período em que a frase dita pelo seu principal mandatário era aquela: "Cuba. Ame-a ou deixe-a". Alguns grupos que eram contrários ao regime de Fidel e aqueles que "não serviam à causa" eram mortos ou exilados. O personagem deste filme escapou da pior sorte dado a um homossexual durante aquele período. É uma história de superação, de dor, de luta. Javier Bardem com uma magnífica interpretação de Reinaldo Arenas e Johnny Depp em dois papéis (o travesti Bon Bon e o tenente Victor) dão ao filme algo muito mais especial. A curiosidade básica reside em conhecer a obra de Reinaldo Arenas, um homem de origem humilde, que superou todas as dificuldades financeiras pelo amor à causa libertária, que não se curvou às injustiças e diante tantas adversidades, se exilou em Nova York praticamente quase como um anônimo, levando uma sobrevida. Vítima da AIDS, Arenas era mais um nas estatísticas da terrível doença que vitimava milhares de pessoas naquele tempo. Porém, era único em seu país que cultivava uma literatura viva, repleta de suas raízes e totalmente livre.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Lola Montés (1955)



LOLA MONTÈS
(1955)

País: França e Alemanha
Gênero: Drama
Duração: 115 mins.
Cor
Produção: Ralph Baum e Albert Caraco 
(Gamma-Film/Florida/Union Films)
Direção: Max Ophuls
Roteiro: Max Ophuls, Annette Wademant e Jacques Natanson
Adaptação do romance de Cécil Saint-Laurent
Fotografia: Christian Matras
Edição: Madeleine Gug
Música: Georges Auric
Cenografia: Jean D`Eaubonne e Willy Schatz (d.a.); 
J. Gut e P. Duquesne (déc.)
Vestuário: Marcel Escoffier e Georges Annenkov
Elenco:
Martine Carol (“Lola Montéz”), Peter Ustinov ("Mestre de Cerimônia"), 
Anton Walbrook ("Ludwig I"), Henri Guisol, Lise Delamare, 
Paulette Dubost ("Josefine"), Oskar Werner, Ivan Desny, Jean Galland, 
Will Quadflieg e Helena Manson.

Nota: ***** (ótimo)




BARROCO E REFINADO


Estilista e mestre do cinema barroco, o austríaco Max Ophuls narra com requinte a vida de famosa e formosa bailarina que destruiu o coração de muitos homens. Ambicioso e de grande impacto visual – a fotografia é do mestre Christian Matras –, sofreu na época de seu lançamento a mutilação de uma remontagem, perpetrada pela  produtora com vistas à sua distribuição comercial. Abalado, o coração do cineasta não suportou o golpe e ele morreu um mês depois da apresentação da nova montagem, em 1957. Relançada em Cannes em 1968, a versão do diretor conheceu finalmente o êxito de crítica.  Refinado e preciosista, Ophuls cultiva um sentido pictórico de imagens e elabora uma narração sutil, criticando a frivolidade de seus personagens. O elenco é perfeito. Inclusive a inexpressiva atriz francesa Martine Carol parece que nasceu para o papel-título. Mas já pensou se Lola fosse Simone Signoret ou Jeanne Moreau?


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Ladislao Vajda

Antes, gostaria de esclarecer que não escrevi este artigo, mas como estava há algum tempo em busca de dados sobre este diretor que deu sua contribuição ao cinema espanhol, vi que este post que encontrei no site TV SINOPSE já dizia tudo, então resolvi trazê-lo para aqui. Lógico, dando os devidos créditos:

Ladislao Vajda - Diretor Húngaro




Ladislao Vajda nasceu em Budapeste, Hungria, no dia 18 de agosto de 1906 e iniciou sua carreira como editor para diferentes diretores como Billy Wilder e Henry Koster, entre outros e aos poucos, eventualmente foi assumindo a direção de alguns filmes, especialmente na Hungria.


Após a Segunda Guerra Mundial foi para a Itália onde dirigiu dois filmes. Depois mudou para a Espanha, e na década de 40 dirigiu vários filmes em países como Portugal e Reino Unido, e também na Espanha.


Apesar disso seu sucesso somente viria a acontecer na década de 50, período em que foi claramente influenciado pelo alemão Fritz Lang. Entre suas obras mais conhecidas estão “The Miralce of Marcelino” (1955), “My Uncle Jacinto” (1956), “Afternon of the Bull” (1956), “The Man Who Wagged His Tail” de 1957. estrelado por Peter Ustinov e “It Happened in Broad Daylight” de 1958.


Na década de 60 viajou pela Alemanha e Espanha onde realizou pequenos trabalhos. Ladislao Vajda morreu no dia 25 de março de 1965, em Barcelona, aos 59 anos de idade, enquanto rodava o filme “A Dama de Beirute” com Sara Montiel, de causa desconhecida.

Filmografia

Where Is This Lady?  - 1932
Love on Skis - 1933
Haut comme trois pommes - 1935
Szenzáció - 1936
Ember a híd alatt - 1936
Három sárkány - 1936
Wings Over Africa - 1937
The Wife of General Ling - 1937
A Kölcsönkért kastély - 1937
Az Én lányom nem olyan - 1937
Magdát kicsapják - 1938
Döntö pillanat - 1938
Fekete gyémántok - 1938
Péntek Rézi - 1938
La Zia smemorata - 1940
Giuliano de Medici - 1941
Se vende un palacio - 1943
Doce lunas de miel - 1944
Te quiero para mí - 1944
El Testamento del virrey - 1944
O Diabo São Elas - 1945


Cinco lobitos - 1945


Tres espejos - 1947
Barrio - 1947
Call of the Blood - 1948
The Golden Madonna - 1949


 Séptima página - 1950
Sin uniforme - 1950
The Woman with No Name - 1950


Ronda española - 1952


Doña Francisquita - 1953


Carne de horca - 1953


Aventuras del barbero de Sevilla - 1954
Marcelino pan y vino - 1955


Tarde de toros - 1956


Mi tío Jacinto 1956
Un ángel pasó por Brooklyn - 1957


Es geschah am hellichten Tag - 1958


El cebo - 1958
Ein Mann geht durch die Wand - 1959
María, matrícula de Bilbao - 1960
Die Schatten werden länger - 1961
Der Lügner - 1961
Das Feuerschiff - 1963
Una chica casi formal - 1963
La dama de Beirut - 1965


Principais Fontes Bibliográficas




Fonte: TV SINOPSE

sábado, 28 de julho de 2012

"Poucas Cinzas", 2008

Ficha técnica:
Título original: Little Ashes 
País(es): Reino Unido e Estados Unidos
Duração:112 min
Direção: Paul Morrison
Produção: Carlo Dusi, Jonny Persey e Jaume Vilalta
Roteiro: Philippa Goslett
Gênero: Drama, romance
Idioma: Inglês
Música: Miguel Mera
Edição: Rachel Tunnard e Samantha Patterine

Elenco:
Javier Beltrán (Federico García Lorca)
Robert Pattinson (Salvador Dalí)
Matthew McNulty (Luis Buñuel)
Marina Gatell (Magdalena)
Arly Jover (Gala)

Sinopse: Poucas Cinzas (Little Ashes) é um filme cuja história se passa na Espanha em 1922, logo após a 1ª Guerra Mundial. Madrid em 1922 é uma hesitação da cidade, na beira de uma mudança como os valores tradicionais são desafiados pela nova e perigosa influências do jazz, de Freud e a vanguarda. Salvador Dalí (Robert Pattinson) chega à universidade na idade de 18 anos, determinado a se tornar um grande artista. Sua bizarra mistura de timidez e exibicionismo desenfreado atrai a atenção de dois membros da elite social da universidade - Federico García Lorca (Javier Beltrán) e Luis Buñuel (Matthew McNulty). Salvador é absorvido em seu grupo decadente e de vez que ele, Luis e Federico se tornam um trio formidável, o grupo mais ultramoderno, em Madrid. No entanto, como o tempo passa, Salvador sente uma atração cada vez mais forte para o carismático Federico - que é alheio às atenção que está recebendo de seu amigo. Finalmente, em meio a preocupações e a notoriedade crescente de seu amigo Federico, Luis parte para Paris em busca de sua própria arte o sucesso. Sozinho em Madrid, Federico luta contra a sua psique, torturado pelas implicações contundentes de sua própria religião crenças e inegável a voz de sua carne. Ele é assombrado pela notícia de Salvador, que está colaborando em um Filme surrealista com Luis e embarcou em um caso com Gala, uma mulher casada. Em 1936 a Espanha está à beira do precipício de uma guerra civil, e Federico, agora um aclamado e controverso dramaturgo, recebe um convite para jantar, de Salvador e Gala. Mas Salvador descobre que Federico foi assassinado no início da guerra. As paredes de abnegação que cercam o artista vem desabar como ele percebe, tarde demais, a profundidade de seu amor por Federico.


Curiosidades:  

  • Em entrevista à revista GQ, o ator Robert Pattinson comentou como foi filmar as cenas de sexo homossexual no longa "Little Ashes", em que interpreta o pintor catalão Salvador Dalí. Foi duramente criticado pela mídia e pelo público homossexual, que o acusou de homofóbico: "Em vários sentidos, eu estava ultrapassando os limites do que achava ser confortável. Tive que fazer várias cenas de nudez. Há também todas essas cenas de sexo gay. E sabe, eu nem fiz uma cena de sexo com uma garota ainda. Lá estava eu, com Javier (Beltran). E como nós dois somos heterossexuais, parecia meio ridículo o que estávamos fazendo".
  • Filme financiado pelo Governo Espanhol.
  • Acontecimentos históricos: Por volta do século XX, a Espanha havia perdido quase todos os seus territórios ultramarinos, como Cuba e as Filipinas. As desigualdades entre as classes ricas e pobres provocaram graves tensões sociais. Prejuízos na produção indústrial e o poder e riqueza da Igreja Católica foi visto como um empecilho à mudança. Embora a maioria dos espanhóis não fossem à missa, a Igreja teve um forte apoio no campo, onde a devoção religiosa era forte e tinha um virtual monopólio sobre a educação. Com um exército composto de oficiais e muitos soldados mal equipados, depressão econômica, o país foi levado a greves o que gerou uma ditadura militar de direita, mas que também falhou. O rei Alfonso XIII abdicou do poder no ano seguinte. Uma república foi declarada com Niceto Alcalá Zamora como primeiro-ministro provisório. O governo republicano trouxe uma série de medidas anti-Igreja. As medidas contra a igreja alienada a ala direita da sociedade espanhola, que viu a Igreja Católica no coração da civilização espanhola. Alcalá Zamora renunciou em protesto e o novo primeiro-ministro era o anti-clerical liberal Manuel Azaña. Estas medidas em curso polarização levou à fundação do partido CEDA de direita e católico liderado por José María Gil Robles. Ao mesmo tempo, um partido fascista liderado por José Antonio Primo de Rivera foi fundado. Era chamado de Falange (Falange). Em 1934, uma greve geral de oposição ao governo foi chamado e uma revolta dos mineiros anarquista foi esmagado pelo general Francisco Franco. Prisões em massa seguido e jornais de esquerda foram fechados e os monarquistas político José Calvo Sotelo foi assassinado pela polícia republicana em vingança pelo assassinato de um de seus homens por um falangista. Os militares haviam encontrado uma razão para revolta. Cerca de metade do exército permaneceu leal ao governo e à fracassada revolta em Madrid, Valência, Barcelona e no País Basco. Trabalhadores e camponeses milícias foram formadas para defender o governo. Fundamentalmente, a elite do exército de Marrocos apoiou a revolta liderada pelo general Franco. Em agosto, os rebeldes detinha a maioria do Norte e Noroeste, enquanto o governo controlava o Sul e Litoral Norte.

Meu comentário: Robert Pattinson está no que se espera exatamente dele, mas com uma direção frouxa, ele não brilhou exatamente como deveria, mas roubou a cena junto com Javier Beltrán (Lorca) e ofuscou Buñuel, vivido pelo ator Matthew McNulty. Quanto ao comentário a Revista GQ, ele deveria ter segurado a onda e manter a elegância, pois afinal todos sabem do trabalho do ator, não importa que tipo de personagem ele vá viver, ele tem que dar alma e sentimentos a alguém. Enfim, um filme interessante.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

"Don Juan", 1998.

Ficha Técnica:
Título original: Don Juan
Direção: Jacques Weber
Gênero: Comédia/Romance
Origem: Alemanha/Espanha/França
Duração: 104 minutos
Tipo: Longa-metragem
Emmanuelle Béart vivendo uma jovem seduzida e enganada por Don Juan
Elenco:
Jacques Weber (Don Juan)
Michel Boujenah (Sganarelle)
Emmanuelle Béart (Elvire)
Penélope Cruz (Mathurine)
Ariadna Gil (Charlotte)
Denis Lavant (Pierrot)
Michael Lonsdale (Don Luis)
Jacques Frantz (Don Alonse)
Pierre Gérard (Carlos)
Arnaud Bedouët (La Violette)
Philippe Khorsand (Monsieur Dimanche)
Lucas Uranga (Ragotin)
Pedro Casablanc (Lucas)
Claudia Gravy (Mère de Don Juan)
Xavier Thiam  (La Ramée )

Don Juan (Jacques Weber) e Penélope Cruz (Mathurine)

Sinopse: Espanha, século XVII. O país está assolado por uma série de guerras sangrentas. Neste desolador cenário de perdas e mortes, um personagem clássico ressurge das cinzas: Don Juan (Jacques Weber), depois de seduzir e prometer casamento à bela Elvira (Emmanuelle Béart), a abandona e foge. Atrás dele vão os dois irmãos da donzela, prontos para lavar a honra da família. Na fuga, Don Juan e seu criado acabam vitimas de uma tempestade, indo parar numa ilha desconhecida. É ali que o incorrigível conquistador se envolve com mais duas beldades: as donzelas Mathurine (Penélope Cruz) e Charlotte (Ariadna Gil).  

Cena em que Don Juan (o de longos cabelos brancos) reencontra seus pais

Meu comentário: Fiquei com uma vontade enorme de comentar este filme logo de início. Tive uma vontade imensa de não assistir completo, porque fui me entediando, me impacientando... tudo isso. Jaques Weber (o diretor e protagonista do filme) só quis contar uma história. Porém sem emoção e sem nexo. Bem, não vou desperdiçar o DVD que tenho aqui em casa, vou guardar para uma outra utilidade. Mas será também um desses filmes que não voltarei a ver de novo, nem em sonho. Para quem conhece popularmente o mito do Don Juan e já assistiu o Don Juan de Marco com Johnny Depp vai ficar procurando o Don Juan no filme todinho: Cadê ele? Cadê ele? Quando é que ele entra em ação? Espera-se um aspecto jovem e viril e eis que aparece o oposto: decepção geral. Cenas de afeto ao menos, nenhuma. As atrizes espanholas, Penélope Cruz e Ariadna Gil, por sinal boas referências, aparecem perdidas literalmente na história, numa participação altamente disperdício.
Bom, mas quem conhece a história do mito até vai entender o porquê de se ter um personagem título de meia-idade, porque este filme procura contar a história da última versão da personagem, o Don Juan Tenório, este não é nada jovem. Aliás o autor do livro José Zorilla o apresentou assim: um homem pra lá de maduro que se gaba de todas as suas conquistas amorosas com seu amigo Don Luís, ganhando dele o título de o mais conquistador e ainda com tempo para levar na conversa a virgenzinha D. Inés (que não aparece no filme), mas é citada no hollywoodiano Don Juan de Marco. Há também a versão de Tyrso de Molina sobre Don Juan. Aliás, este filme é uma mistura dessas duas versões. O Don Juan apresentado é um homem egoísta, arrogante, egocêntrico e de pernalidade altamente duvidosa. Sem dúvida torci o filme inteiro para que ele morresse logo, até que ele deu um ataque do coração e despencou de um palanque onde estavam pintando o rosto e a mão uma estátua. Aliás pensei: "que bom enfim terminou este filme chato". O empregado fiel dele o Esganael fica pedindo esmolas (isso não gostei). Mas enfim... E a parte com Penélope Cruz e Ariadna Gil foram a de duas jovens numa ilha que sentiram atraídas por ele e que caíram na conversa mole, mas mesmo assim ficavam desconfiadas de seus galanteios. Enfim, quem quer ver Don Juan vejam os clássicos, leiam a obra literária ou simplesmente se emocionem com Don Juan deMarco com Johnny Depp e Marlon Brando, a melhor tradução, emoção, além de linda trilha sonora. Creio que Don Juan de Marco estava mais para a obra de Lord Byron, aliás, com muitas influências dele, misturou as histórias também, o Don Juan era mais passional, a mescla de histórias de um rapaz que julgava ser a personagem, a obra literária e mundo atual, com Malon Brando fazendo seu psiquiatra é o que há de melhor até agora. O Don Juan francês serve apenas como referência de explicar a personagem, mas em si ficou faltando algo.

Link do filme para curiosos: http://tvi.com.br/player-filme?idfilme=38&idioma=0&fatia=1

domingo, 1 de maio de 2011

"Cristiada", México, 2011

Ficha Técnica:
Título original: Cristiada
País: México/EUA
Ano: 2011
Gênero: Drama
Roteiro e direção: Dean Wright e Michael Love 
Produtores:  Pablo Jose Barroso e Sandra Solares
Diretor artístico Ezra Buenrostro 
Chefe de cenografia:  Daniela Rojas 
Diretor de fotografía:  Eduardo Martinez Solares 
Diretores de elenco:  Dianne Crittenden e Karen Rea


Elenco:
Oscar Isaac  (Victoriano 'El Catorce' Ramirez) 
Eva Longoria  (Tulita)
Andy Garcia  (Enrique Gorostieta Velarde) 
Peter O'Toole  (Padre Christopher) 
Bruce Greenwood  (Embaixador Morrow) 
Nestor Carbonell  (Mayor Picazo) 
Bruce McGill   
Santiago Cabrera   
Catalina Sandino Moreno  (Adriana) 
Eduardo Verástegui  (Anacleto Gonzalez Flores) 
Luis Rosales  (Soldado Federal) 
Adrian Alonso  (Lalo) 
Rubén Blades  (Presidente Plutarco Elias Calles) 
Raúl Méndez   
Karyme Lozano  (Doña María del Río de Sánchez) 
Kellog  Roger Cudney (Secretário de Estado)
Amaro  Joaquin Garrido (Ministro)
Alma Martínez (Sra. Vargas) 
Jose Carlos Montes  (General Pedroza)
 

Sinopse: Um filme épico, vivido nos anos 20, e conta a guerra de Cristera, um confronto que opôs Igreja e Estado em terras mexicanas.

Curiosidades: Ano passado a atriz Eva Longoria esteve acompanhada pelo colega de elenco Andy Garcia e do realizador Dean Wright para promover o filme em seu país, México. Segundo a agência EFE a atriz declarou-se uma forte ativista contra a lei que nega a imigração ilegal no estado do Arizona, nos Estados Unidos. «A imigração é um assunto federal. Não percebo a razão dos estados tentarem promulgar leis punitivas.»A atriz publicou no Facebook imagens do filme, que também está disponível no site:
http://www.lux.iol.pt/internacionais/eva-longoria-cristiada-mexico/1184296-4997.html

quarta-feira, 9 de março de 2011

"Orfeu negro", 1959

Ficha Técnica:
Título Original: Orfeu Negro
País (es): Brasil/ França/ Itália
Ano: 1959
Duração: 100 min
Direção: Marcel Camus
Produção: Sasha Gordine
Roteiro: Marcel Camus, Jacques Viot e Vinícius de Moraes (peça)
Trilha Sonora: Tom Jobim, Luís Bonfá, Vinícius de Moraes, Antônio Maria e Agostinho dos Santos
Elenco:
Breno Mello (Orfeu)
Marpessa Dawn (Eurídice)
Lourdes de Oliveira (Mira)
Léa Garcia (Serafina)
Ademar da Silva (Morte)
Alexandro Constantino (Hermes)
Waldemar de Souza (Chico)
Jorge dos Santos (Benedito)
Aurino Cassiano (Zeca)
Sinopse: Primeira versão cinematográfica da peça Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes, Orfeu Negro transpõe o mito grego de Orfeu e Eurídice, uma trágica e bela história de amor, para os morros do Rio de Janeiro, durante o carnaval. Consagrado no mundo inteiro, tendo recebido muitos prêmios, o filme foi também um dos marcos fundadores da bossa nova, trazendo músicas clássicas do gênero assinadas por Tom Jobim, Vinícius, Luiz Bonfá e Antonio Maria, como "A Felicidade", "Manhã de Carnaval" e "O Nosso Amor".


Curiosidades:
Prêmios:
Festival de Cannes 1959 (França)

Recebeu a Palma de Ouro.
Oscar 1960 (EUA)

Vencedor na categoria de melhor filme em língua estrangeira (francês/diretor).
Globo de Ouro 1960 (EUA)

Venceu na categoria de melhor filme estrangeiro (França).
BAFTA 1961 (Reino Unido)

Indicado na categoria de melhor filme em língua estrangeira (Brasil, França e Itália/produção).

Meu comentário: Assisti ontem pela TV Brasil este interessante clássico do cinema nacional, claro com co-produção basicamente francesa, mais que italiana; Aliás a única obra premiada do cineasta francês Marcel Camus. Eu já li sobre esse filme, mas nunca tive a oportunidade de assisti-lo. Inclusive só assisti a segunda versão dele (Orfeu, 1999) com Tony Garrido como Orfeu e Patrícia França como Eurídice (até preciso rever este último, porque só assisti uma vez). Mas confesso que Orfeu Negro me chamou atenção em diversos aspectos: primeiro, os créditos em francês, direção francesa, atores brasileiros inexperientes, ambientado no Brasil (Rio de Janeiro) e de língua portuguesa. Das atuações: nenhuma é interessante, os atores parecem recém-saídos de um curso básico de teatro, daqueles que terminam o curso aos trancos e barrancos ainda tendo muito o que aprender pela frente. As falas não correspondem muito à realidade, tudo tem algo superficial e um morro carioca esteriotipado, assim como o seu próprio Carnaval. O que será que levou este filme a conquistar os prêmios que recebeu na época? Será a trilha sonora? Será o roteiro? Na verdade, até bem orientado. Fotografia? Ou por que é um filme de arte? Então como filme de arte cumpriu o seu papel: as crianças do filme em alguns momentos roubam a cena, inclusive a final, no renascimento do novo Orfeu. Mas a história de amor dos protagonistas não chega a comover, mas faz com o que o telespectador torça ainda mais por eles. E quem conhece a história mitológia sabe que eles só se unem na eternidade. Muito interessante essa versão para a "realidade" quando Orfeu vai buscar Eurídice no mundo dos mortos (na verdade na "freezer" do IML) e a conduz ao alto do morro, acaba recebendo uma pedrada da musa Mira e acaba despencando com o cadáver da amada em grande altura. Como dizia a canção dos poetas Vinícius e Jobim: "Tristeza não tem fim, felicidade sim".

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"El día que me quieras", 1935


Ficha Técnica:
Título original: El día que me quieras
Direção: John Reinhardt
Produção: Robert R. Snody e Exito Productions
Roteiro: Alfredo Le Pera
Música: Carlos Gardel
Som: Western Electric (mono)
Fotografia: William Miller
País: Estados Unidos
Ano: 1935
Gênero: Musical
Duração: 82 minutos

Elenco:

Carlos Gardel (Julio Argüelles)
Rosita Moreno (Margarita/Marga)
Tito Lusiardo (Rocamora)
Manuel Peluffo (Saturnino)
Francisco Flores del Campo (Daniel Dávila)
José Luis Tortosa (Pedro Dávila)
Fernando Adelantado (Carlos Argüelles, pai de Julio)
Suzanne Dulier (Pepita)
Celia Villa (Juanita)
Agustín Cornejo (guitarrista)
Alberto Infanta (polícia)
Astor Piazzolla (canillita)


Sinopse: Julio (Carlos Gardel) é um jovem rico que se apaixona por uma bela bailarina chamada Margarita (Rosita Moreno), mas seu pai se opõe à união por causa da condição socialda jovem. Mesmo contrariando o pai, Julio se casa com ela e eles têm uma filha chamada Marga. O casal tem uma vida modesta, mas porém de muito amor. Um dia Margarita adoece gravemente e falece, deixando órfã sua filha. Júlio e Marga (papel também vivido por Rosita Moreno) se tornam famosos cantores. E mais uma vez a história se repete, só que desta vez o pai da moça luta para que a história de amor de Marga e Daniel (Francisco Flores) tomem um rumo diferente.

Meu comentário: Quando vi este filme pela primeira vez, descobri que tinha em minhas mãos uma raridade. Quem pensa em assiti-lo o encontrará facilmente nos sites mais conhecidos de vendas de DVDs. Recomendo apenas para quem gosta do cinema clássico, pois as imagens não são boas e o som é baixo.
Realmente viver uma época tão cheia de nostalgia, romantismo e ternura era algo para poucos. A característica dos filmes desse período era carrergado nesta temática; Vale lembrar que a interpretação de Carlos Gardel para El día que me quieras é emocionante assim quando canta Volver.

Curiosidades:
Temas interpretados:
Suerte negra (vals criollo), cantado em trio, por Carlos Gardel, Tito Lusiardo e Manuel Peluffo.
Sol tropical (rumba)
El día que me quieras (canción), cantada em dueto por Carlos Gardel e Rosita Moreno.
Sus ojos se cerraron (tango)
Guitarra, guitarra mía (canción criolla)
Volver (tango)

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