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Cinema Latino

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Retrospectiva Sala Latina 2012


Os meses de abril e março foram os de poucas atualizações. Mas o que mais marca neste período para o Sala Latina de Cinema foi a entrevista feita ao filho de Mazzaropi, o também ator, André Luiz.




Uma das divas do cinema Espanhol, Ana Mariscal também foi lembrada no nosso blog. Aliás, quando não há informações em português, me delicio em traduzir e adaptar do texto original. Este foi um que mais gostei de fazer.

Bio Ana Mariscal


Imperio Argentina, a atriz e cantora argentina também foi muito bem lembrada. Dona de uma bela voz, fez filmes com Carlos Gardel. Imperio teve vida longa e faleceu ha poucos anos atrás.

Imperio Argentina


A bela lembrança da extraordinária atriz espanhola, Emma Penella, também se fez presente. Ela era um dos mitos do cinema espanhol. Deixou saudades em seu país. Um dos textos que amei traduzir do espanhol para o português.

Emma Penella



Hugo del Carril - Algo que também gosto de fazer é divulgar os blogs dos meus amigos. O da Rubi é algo precioso. Gosto da pesquisa que ela faz, do texto, enxuto, informativo e super competente dela. Há sempre em blogs de amigos informações que eu nunca tive e esta fiz questão de compartilhar.

Hugo del Carril


O mês de julho dediquei a todos os filmes latinos que assisti. Dentre eles destaco o espanhol,  Caótica Ana (2007).

Caótica Ana


O mês de setembro foi dedicado aos galãs latinos. E 2012 viu muito homem bonito, destaque principalmente para o homem mais sexy do ano, o ator cubano, William Levy.

William Levy

domingo, 30 de dezembro de 2012

4 anos do Sala Latina de Cinema


O Blog Sala Latina de Cinema completou no dia 13 de dezembro deste ano, 4 anos. As suas primeiras postagens foram tímidas e nada diárias. Depois é que os posts passaram a ser 1 por dia. O blog tem como objetivo mostrar filmes, atores, atrizes e alguns outros aspectos do cinema latino mundial. O que foi publicado ou escrito até aqui ainda é pouco, comparando o que há de riqueza de acervo mundo afora e também no espaço virtual. Nesse tempo todo fiquei muito feliz em conhecer pessoas muito bacanas que compartilham da paixão, que é o cinema. Em 2013 já não posso garantir uma publicação diária, devido a compromissos de trabalho, mas sem dúvida não deixarei de postar e mantê-lo atualizado.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Claudio Marzo


Cláudio da Silva Marzo nasceu em 26 de setembro de 1940 em São Paulo. É pai da atriz Alexandra Marzo, fruto do seu casamento com a atriz Betty Faria. Foi também casado com a atriz Denise Dumont com quem tem um filho chamado Diogo. É ainda pai de Bento, fruto do seu casamento com a atriz Xuxa Lopes. Cláudio é filho de um metalúrgico e de uma dona de casa. Estreou na TV em 1963 com enorme sucesso e contribuiu sim para a cinematografia nacional.

Filmografia:

A casa da Mãe Joana (2007) .... Leopoldo
Meteoro (2003) .... Velho Meirelles
A selva (2002) .... Juca Tristão
O xangô de Baker Street (2001) .... Pedro 2º
Um crime nobre (2001)
Os três zuretas (1998)
O homem nu (1997) .... Sílvio Proença
Adágio ao Sol (1996) .... Júlio
Perfume de gardênia (1992) .... Delegado
Mais que a Terra (1990)
Fulaninha (1986) .... Bruno
Avaeté - semente da vingança (1985) .... Deputy
Chico Rei (1985) .... Felipe dos Santos
Fonte da saudade (1985)
Nunca fomos tão felizes (1984) .... Beto
Parahyba mulher macho (1983) .... João Dantas
Pra frente, Brasil (1982)
O último vôo do condor (1982) .... Murilo
Profissão mulher (1982)
O segredo da múmia (1982)
Memórias do medo (1979)
A Lira do Delírio (1978)
A dama do lotação (1978)
Pequenas taras (1978) .... Diogo
Se segura, malandro! (1978) .... Zatopek do Crime
O flagrante (1975)
Os condenados (1973) .... João do Carmo
O capitão Bandeira contra o doutor Moura Brazil (1971) .... Capitão Bandeira
Em Busca do Susexo (1970) .... Borges
Máscara da Traição (1969) .... César
O engano (1968) .... Doctor
O Homem Que Comprou O Mundo (1968)
Os viciados (1968) .... (episódio "A Fuga")
Copacabana me engana (1968) .... Hugo
O mundo alegre de Helô (1967) .... Freddy

Mais fotos de Claudio Marzo no blog Astros em Revista

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Hoje a Missa que lembrará os 20 anos da morte de Daniella Perez


Dani e sua mãe Glória Perez


Hoje no Rio de Janeiro será celebrada uma Missa em memória dos 20 anos da morte da atriz Daniella Perez, filha da autora de novelas, Glória Perez. O triste episódio ocorreu na data de hoje no ano de 1992. A jovem atriz estava no auge do estrelato na TV, estava no ar na novela "De corpo e alma" de autoria da mãe. Foi morta por seu colega de trabalho Guilherme de Pádua e por sua esposa, Paula Thomáz. O crime chocou o país. Daniella já tinha algumas novelas no currículo, era também bailarina e sua vida interrompida precocemente não lhe permitiu dar vôos mais altos, como por exemplo sua estreia no cinema (que nunca aconteceu).


Carlos Villarías




Carlos Villarías nasceu no dia 7 de julio de 1892 em Córdoba, Espanha; O papel mais importante deste ator do cinema espanhol foi sem dúvida o Drácula, a versão em espanhol do filme que já fazia sucesso com Bela Lugosi. Foi o primeiro Drácula sonoro em língua espanhola, produzido pela Universal. Curiosidades à parte, ele foi rodado nos mesmos cenários do Drácula em Inglês, filmavam à noite quando estúdio estava livre e faziam algumas tomadas pela manhã. A versão em inglês foi dirigida por Tod Browning, a versão em espanhol foi dirigida por George Melford, e protagonizou Carlos Villarías junto a estrela mexicana Lupita Tovar, segundo dizem foi um filme superior à versão inglesa quanto a alguns aspectos técnicos.
Carlos Villarias teve os seus principais personagens realizados na grande indústria cinematográfica que é Hollywood, também interpretou papéis em filmes espanhóis, mexicanos e britânicos. Faleceu no dia 27 de abril de 1976 na Califórnia.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Carlos Villarías (Filmografia)


Filmografia:

Tres historias de amor (1953) (como Carolos Villarias)
... tcc "Decameron Nights" - España
Em-Nar, la ciudad de fuego (1952)
Black Jack (1950)
Zorina (1949) .... Coronel Lemus
Lola Casanova (1949)
Comisario en turno (1949)
Una aventura en la noche (1948) .... Don Adolfo
Reina de reinas: La Virgen María (1948) .... San Pedro Apóstol
El secreto de Juan Palomo (1947)
La diosa arrodillada (1947) .... Juez
Los siete niños de Écija (1947)
Marco Antonio y Cleopatra (1947) .... Septimio
... tcc "La vida íntima de Marco Antonio y Cleopatra" - México (título original)
La otra (1946) .... Lic. Felix Mendoza
María Magdalena, pecadora de Magdala (1946) .... San Pedro
Rayando el sol (1946)
Asesinato en los estudios (1946) .... Doctor
Rancho de mis recuerdos (1946)
El museo del crimen (1945) .... Detective
La casa de la zorra (1945)
La mujer legítima (1945) .... Pedro
La barraca (1945) .... Tabernero
Tribunal de Justicia (1944)
La hija del regimiento (1944)
El rey se divierte (1944)
Cuando escuches este vals (1944)
Gran Hotel (1944) .... Restaurant Manager
Hotel de verano (1944)
El hombre de la máscara de hierro (1943)
Espionaje en el golfo (1943)
El padre Morelos (1943)
Qué hombre tan simpático (1943)
Canto a las Américas (1943)
Si no amaneciera (1941) (sin acreditar) .... Mexican Judge
... tcc "Hold Back the Dawn" - Estados Unidos (título original)
... tcc "La puerta de oro" - México
Meet the Wildcat (1940) (sin acreditar) .... Trabalhador
Escape to Paradise (1939) .... Gonzales
El milagro de la calle mayor (1939) .... Doctor
Tropic Fury (1939) (sin acreditar) .... South American Official
Papa Soltero (1939) .... Buenrostro
Verbena trágica (1939)
Paris Honeymoon (1939) (sin acreditar) .... Partisan
Frontiers of '49 (1939) .... Padre
La inmaculada (1939)
California Frontier (1938) (como Carlos Villarios) .... Don Pedro Cantova
El trovador de la radio (1938) .... Sánchez
Flirting with Fate (1938) .... Police Captain
Starlight Over Texas (1938) .... Governor Ruiz
Mis dos amores (1938) .... Don Antonio Santiago
Tropic Holiday (1938) (sin acreditar) .... Commandante
La vida bohemia (1938) .... M. Bernard
Ave sin rumbo (1937) .... Tiburcio Moreno
¡Ora Ponciano! (1937) .... Don Luis Martínez del Arco
Nostradamus (1937) .... Nostradamus
El superloco (1937) .... Dr. Dienys
Irma la mala (1936) .... Hernán Castillo
El diablo del Mar (1935) .... Jose
Te quiero con locura (1935) .... Dr. Nutts
El misterio del rostro pálido (1935) .... Dr. Galdino Forti
Goin' to Town (1935) (sin acreditar) .... Cleo's Butler
... tcc "Ahora soy una señora" - España (IMDB DISPLAY TITLE)
Asegure a su mujer (1935) .... Presidente
An Old Spanish Onion (1935)
Señora casada necesita marido (1935) .... Cliente
Tres Amores (1934) .... Nelson
Dos más uno dos (1934) .... Rodney
... tcc "Ojo, soliteros!" - México
Granaderos del amor (1934) .... Empresario
La ciudad de cartón (1934) .... Director segundo
No dejes la puerta abierta (1933) .... Purser
Laughing at Life (1933) (sin acreditar) .... Conspirator
Dos noches (1933) .... General Sánchez del Valle
The California Trail (1933) (como Carlos Villar) .... Governor Carlos Moreno
Hombres de mi vida (1932) .... Bray - abogado defenser
El pasado acusa (1931) .... Carlos Moran
Hay que casar al príncipe (1931) .... Counsellor
Cuerpo y alma (1931) .... Comandante Burke
... tcc "En cuerpo y alma" - México
El impostor (1931) .... Sir Arnold Bronson
Drácula (1931) (como Carlos Villar) .... Conde Drácula
Camino del infierno (1931) .... Tomás Randolf
... tcc "Regeneración" - Chile
El código penal (1931) .... Mark Brady
Horizontes nuevos (1931) .... Orena
... tcc "La gran jornada" - Estados Unidos (título original)
Ladrón de amor (1930) .... Don José Alvarado
... tcc "Cuando el amor ríe" - Estados Unidos (título original)
El valiente (1930) .... Alcalde
... tcc "El patíbulo" - México (imdb display title)
El último de los Vargas (1930)
Del mismo barro (1930) .... Filson
El precio de un beso (1930)
Amor audaz (1930) .... Inspector
Estrellados (1930) .... Jack Collier
El hombre malo (1930) .... Dobbs
El cuerpo del delito (1930) .... Fiscal Markham

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Demián Bichir




Demián Bichir Nájera nasceu na Cidade do México no dia 1 de agosto de 1963. É um ator mexicano de cinema e televisão, membro de uma família de origem libanesa. É filho de Alejandro Bichir e Maricruz Nájera, e irmão de Odiseo Bichir e de Bruno Bichir, também atores. Foi indicado ao Oscar de melhor ator na edição de 2012, pela sua atuação no filme A Better Life. Participou também da série Weeds, interpretando Esteban, marido de Nancy e pai de seu terceiro filho, Steve. Prefeito de uma cidade no México envolvido com tráfico e atividades ilegais. 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Demián Bichir (Filmografia)


Filmografia:
1989: Rojo amanecer (Jorge)
1993: Miroslava (Ricardo)
1993: La vida conyugal (Gaspar)
1994: Hasta morir (Mauricio)
1995: Cilantro y perejil (Carlos Rodríguez)
1997: Perdita Durango (Catalina)
1998: Santitos
1999: Sexo, pudor y lágrimas (Tomás)
1999: Todo el poder (Gabriel)
2000: La toma de la embajada (Rosemberg Pabón)
2001: Sin noticias de Dios (Manny)
2005: American visa (Mario)
2006: Fuera del cielo (Malboro)
2008: Enemigos íntimos
2008: Che - O Argentino (Fidel Castro)
2008: Che: Guerrilla (Fidel Castro)
2010: Hidalgo: La historia jamás contada (Cura Miguel Hidalgo)
2012: The Runway (Ernesto)
2011: A Better Life (Carlos Galindo)
2012: Savages (Alex)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

"Retorno a Hansala", Espanha, 2008

Ficha Técnica:
Título original: Retorno a Hansala
Direção: Chus Gutiérrez
Produção: Carlos Santurio e  Antonio Pérez
Roteiro: Chus Gutiérrez e Juan Carlos Rubio
Música: Tao Gutiñerrez
Fotografía: Kilo de la Rica
Montagem: Fernando Pardo
Vestuário: María Reyes
País: Espanha
Ano: 2008
Gênero: drama
Duração: 94 minutos


Elenco:
Farah Hamed (Leila)
José Luis García Pérez (Martín)
Adam Bounnouacha (Said)
Antonio de la Torre (Antonio)
Cuca Escribano (Carmen)
Antonio Dechent (Manolo)
César Vea (Cirilo)
Miguel Alcíbar (Pepe)
Sebastián Haro (Jesús)
María del Águila (Lola)
Alba Fernández (Clara)
Manuela Rojas (Mulher da praia)
María García (Forense)
Abraham Hidalgo (Empregado do Carrefour)
Ana Blanco (Apresentadora de telejornal)





Sinopse:  Após o naufrágio, Martín (José Luis García Pérez), um agente funerário com problemas econômicos, encontra um número de telefone em um dos cadáveres. O telefone é de Leila (Farah Hamed), a irmã do falecido. O agente decide viajar com ela à aldeia de Hansala, imaginando que outras famílias reconheçam seus mortos através dos objetos, e ele possa negociar os traslados. Porém, a vida de ambos muda radicalmente.



Curiosidades: Baseado na história de um naufrágio que aconteceu em 2003 na costa espanhola, o filme é dirigido pela cineasta Chus Gutiérrez, Retorno a Hansala foi indicado a três prêmios Goya nas categorias Roteiro Original, Melhor Canção e Prêmio Revelação para Farah Hamed. Ambientado em Hansala, no Marrocos, o filme combina documentário com ficção, mostrando o cotidiano das famílias marroquinas no contexto do naufrágio que causou a morte de 37 imigrantes africanos que tentavam entrar ilegalmente na Espanha. Doze deles eram da aldeia de Hansala.

domingo, 23 de dezembro de 2012

"O anjo exterminador", México, 1962

Ficha Técnica:
Título original: El ángel exterminador
País: México
Ano: 1962
Duração: 95 min
Produção e Direção: Luis Buñuel
Roteiro: Luis Buñuel
Gênero: drama
Idioma original: Espanhol



Elenco:
Silvia Pinal
Enrique Rambal
Claudio Brook
José Baviera
Augusto Benedico
Antonio Bravo
Jacqueline Andere
César del Campo
Rosa Elena Durgel
Lucy Gallardo
Enrique García Álvarez
Ofelia Guilmáin
Nadia Haro Oliva
Tito Junco
Xavier Loya




Sinopse:  Depois de festa de gala, os ricos convidados, por uma razão inexplicável, não conseguem deixar o local. Com o passar dos dias, a situação piora. As máscaras e convenções sociais começam a ruir, revelando a falsidade e o lado obscuro de cada pessoa. Buñuel critica a burguesia expondo o lado instintivo do ser humano numa situação de crise, entre roupas caras, fome, uma mão que anda sem corpo e um urso que entra e sai da casa sem problemas, quando ninguém mais parece conseguir.


Curiosidades: O Anjo Exterminador foi considerado pelo New York Times como um dos 1000 melhores filmes do mundo. Neste filme, com influências do surrealismo, Buñuel despe a sociedade aristocrata, em que ricos personagens se vêem presos numa das salas de uma mansão após um jantar formal. Não há nada físico que os impeça de sair, porém algo os faz refém de portas e grades imaginárias.
Com o decorrer dos dias, as convenções sociais vão caindo, as barreiras imaginárias permanecem, e as máscaras desprendem-se de cada personagem, aflorando os mais primitivos instintos: o improviso de um banheiro, desejos sexuais reprimidos, a fome, a sede e até mesmo a morte.
A crítica à Igreja, como sempre em Buñuel, está presente em diversos momentos, como com os cordeiros que passeiam pela mansão e são devorados pelas pessoas presas.


Fonte: Wikipédia

sábado, 22 de dezembro de 2012

"O banheiro do Papa", Uruguai (2007)

Ficha Técnica:
Título original: El baño del papa
País(es): Uruguai, Brasil, França
Ano: 2007

Direção: César Charlone e Enrique Fernández
Produção: Andrea Barata Ribeiro, Bel Berlinck, Serge Catoire, Fernando Meirelles e Elena Roux
Produção executiva: Claudia Buschel e Sandino Saravia Vinay
Roteiro: César Charlone e Enrique Fernández
Gênero: Drama
Idioma original: Espanhol
Música: Gabriel Casacuberta e Luciano Supervielle
Figurino: Alejandra Rosasco
Fotografia: César Charlone
Edição: Gustavo Giani


Elenco:
César Troncoso...... Beto
Virginia Méndez......Carmen
Virginia Ruiz........Silvia
Mário Silva..........Valvulina
Henry de Leon........Nacente
Jose Arce............Tica
Nelson Lence.........Meleyo
Rosário dos Santos...Tereza
Hugo Blandamuro......Surdo-mudo


Sinopse: Baseado em um fato real, o filme retrata o impacto da visita do Papa João Paulo II, em 1988, em uma cidade do Uruguai, Melo, próxima à fronteira com o Brasil, onde muitos habitantes vivem de pequenos serviços, como contrabandear de bicicleta, produtos de consumo comprados em Aceguá, Rio Grande do Sul. A vinda do Papa é anunciada pela imprensa com grande alarde, noticiando milhares de pessoas no evento. No panorama de dificuldade de emprego e oportunidades, a vinda do Papa é vista pela população de Melo como uma oportunidade de abrandar a pobreza.

Um dos muambeiros da cidade é Beto, que vive em condições financeiras muito difíceis, com a esposa Carmen e Sílvia, filha que sonha ser jornalista. Para a realização do sonho da filha, Carmen guarda todas as suas economias. Mas Beto precisa comprar uma motocicleta para melhorar seus negócios de contrabando e vê na construção de um banheiro para a visita do Papa a solução.


Curiosidades:

Prêmios e indicações:
Festival de Gramado
Vencedor nas categorias:
Melhor Filme — júri popular e Prêmio da Crítica
Melhor ator (César Troncoso, Kikito de Ouro)
Melhor atriz (Virginia Méndez, Kikito de Ouro)
Melhor roteiro (Kikito de Ouro)
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Vencedor: Melhor filme (júri internacional)
Festival de Cinema Latino-Americano de Huelva
Vencedor: Melhor roteiro



sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Thelma Reston





Thelma Salim Reston nasceu em Piracanjuba (Goiás) no dia 3 de julho de 1937. Com uma carreira marcada por mais de 40 filmes, Telma Reston foi presença marcante no cinema brasileiro, com participação em seus diferentes momentos: Cinema Novo; Cinema Marginal; Pornochanchadas, Ciclo Trapalhões, entre outros. Atriz emblemática do universo de Nelson Rodrigues, deu voz a personagens rodrigueanos nos três veículos.
Telma Reston começou seu trabalho de atriz no teatro, quando muda-se de Goiás para o Rio de Janeiro na década de 50. Tem uma formação sólida, com nomes como Adolfo Celi, Dulcina de Morais, Henriette Morineau, Maria Clara Machado. Seu primeiro trabalho profissional foi pelas mãos de mais dois mestres, Rubens Corrêa e Ivan de Albuquerque, em 1959. Sua estreia no cinema se dá alguns anos depois, em Asfalto Selvagem, de J.B. Tanko, em 1964, e daí não para mais. A atriz, com sua forte presença dramática, foi capaz de chamar atenção tanto em pontas, como na obra-prima Terra em Transe, de Glauber Rocha, como em papel de destaque, caso de Os Sete Gatinhos, de Neville de Almeida - quando recebe o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Gramado, em 1980, no papel da Gorda.
A atriz estreou em novelas por último, no marco Gabriela, em 1975. Mas é no cinema que Telma Reston vem mostrando todo o seu talento, e, prova de sua versatilidade, foi e foi requisitada tanto pelos cinemanovistas, como Nelson Pereira dos Santos, Roberto Santos e o citado Glauber Rocha, os marginais Rogério Sganzerla e Júlio Bressane, como também para os filmes dos Trapalhões. Faleceu no dia 20 de Dezembro de 2012 após perder a luta contra um câncer, estava internada no Hospital São Lucas em Copacabana.

Fontes: Mulheres do Cinema Brasileiro

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Thelma Reston (Filmografia)



Cena de "Os sete gatinhos" (1980)

Filmografia:

1964 - Asfalto Selvagem
1965 - A Engraçadinha
1966 - A Engraçadinha depois dos trinta
1967 - Terra em transe
1967 - Proezas de satanás na Vila do Leva-e-Traz
1968 - O homem nu
1969 - A mulher de todos
1969 - As duas faces da moeda
1971 - O Pecado de Marta
1974 - Deixa, amorzinho...deixa
1974 - Lizzeta
1975 - Os pastores da noite
1976 - Gente fina é outra coisa
1976 - O vampiro de Copacabana
1978 - Se Segura Malandro .... esposa de Alcibíades
1980 - Cabaret mineiro
1980 - Insônia
1980 - Os sete gatinhos
1980 - Prova de fogo
1981 - O beijo no asfalto
1981 - O Santo e a Vedete
1982 - Os vagabundos trapalhões
1983 - Bar Esperança
1984 - Quilombo
1985 - Brás Cubas
1985 - O rei do Rio
1986 - Sexo Frágil
1986 - Banana split
1987- Dedé Mamata
1987 - Manôushe
1988 - Os heróis trapalhões - uma aventura na selva
1988 - Romance da Empregada
1989 - Césio 137 - O Pesadelo de Goiânia
1990 - Lua de cristal
1991 - O Diabo na Cama
1997 - O homem nu
1997 - O noviço rebelde
2003 - Um Show de Verão
2005 - Hoje Tem Felicidade
2006 - Gatão de Meia Idade

Mais referências:
Thelma Reston fala sobre Nelson Rodrigues
Fotos da Carreira de Thelma Reston

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sura Berditchevsky


Sura e Débora Bloch em cena de filme

Silvia Berditchevsky, artisticamente conhecida como Sura Berditchevsky nasceu em São Paulo, em 11/07/1953. 
É atriz, diretora, professora de Teatro, escritora e direção de atores em TV. Descendente de imigrantes judeus russos, Sura teve seu primeiro contato com o teatro por meio de um tio, David Berditchevsky que era diretor e cenógrafo. 


Início de Carreira

Já morando no Rio, a adolescente Sura chegou a freqüentar o grupo de teatro de seu tio, ao lado de seus irmãos, Sergio e Helio. Mas como sempre chegava atrasada, ele a pôs para fora do grupo. 
Nesta época, Sura estudava no Liceu Franco-Brasileiro, e, em plena ditadura, reativou o grêmio e conseguiu levar para lá um professor de teatro. Montaram obras de Brecht e Pirandello.
Sura costumava assistir muitos espetáculos. Ia a São Paulo assistir o Grupo Oficina, freqüentava o MAM no seu auge, onde seu irmão Sergio expunha no Salão de Verão e assistia aos filmes do famoso Cine Paissandu, no Rio. 
"Eu fiz comunicação na Fluminense. Queria fazer jornalismo, algo ligado a áudio visual. Estudei piano, violão, harpa. Resolvi, de repente, que queria ser harpista. Ninguém falava no instrumento e no Rio havia pouquíssimas harpistas",, disse ela em entrevista ao Site do CBTIJ.



O Tablado

Foi seu tio, David, o mesmo que havia "carinhosamente" a "expulsado" do grupo, quem a levou para ver uma peça no Tablado, obviamente já imaginando que seria uma boa opção ela se tornar aluna de Maria Clara Machado.
"Meu nome é Silvia. Só minha família me chamava Sura, porque é um nome russo judaico. Foi no Tablado, graças ao Bernardo (Jablonski) que partilhava de uma certa intimidade familiar, que todos passaram a me chamar de Sura, também. A Maria Clara foi uma luz no meu caminho. Era uma pessoa que falava coisas diferentes das que eu vinha escutando até então, por mais atípica que minha família fosse. A Clara tinha um interesse muito grande pelas pessoas diferentes, pelo ser humano. E também pelos adolescentes maluquinhos, conflitados, como eu. Por isso ficou muito próxima de mim e eu, dela. Ela teve um interesse muito grande pela minha crise de adolescente, pelas coisas com as quais eu me identificava ou não. Mais que a formação do ator ela se interessava pela formação do indivíduo", disse Sura.
No Tablado, Sura começou como contrarregra, limpando o palco. Entre uma sessão e outra de Tribobó City, varria toda uma chuva de papel prateado que caía em cena. Logo no primeiro ano de Tablado, foi promovida de contrarregra para sonoplasta na peça, Tribobó City. No final da peça, ainda entrava em cena de índia. Fazia parte do grupo dos índios mescaleiros, ao lado de Wolf Maia. 
No Tablado, Sura atuou nas peças "Tribobó City" (1971), "O Boi e o Burro no Caminho de Belém" (1971), "Um Tango Argentino" (1972), "O Boi e o Burro no Caminho de Belém" (1973), "O Embarque de Noé" (1973), "Vassa Geleznova" (1974), "O Dragão" (1975), "Dependências de Empregada" (1976), "O Patinho Feio" (1976), "Quem Matou o Leão?" (1978) e "Os Cigarras e Os Formigas" (1981). 
Sura foi também uma das primeiras professoras - ao lado de Bernardo Jablonski, Louise Cardoso, Milton Dobbin, Carlos Wilson - o Damião e Silvia Fucs - do Tablado, após Maria Clara Machado. 



Grupo Irmãos Flagelo

Paralelamente às suas atividades no Tablado, ainda nos anos 70, Sura foi uma das fundadoras do Grupo Irmãos Flagelo, formado também por Milton Dobbin, José Lavigne e Cacá Mourthé. 
Numa época de censura e repressão, foi pioneiro ao levar espetáculos para a rua. O primeiro espetáculo foi "Um Fiasco" e o segundo, "Cócegas". Neste último entrou a Guida Vianna e o Fernando Berditchevsky. O grupo tinha a direção circense de Zdenek Hampl então recém chegado de Praga. 
Com os Irmãos Flagelo, Sura se apresentou em festas, escolas e praças do Rio de Janeiro e periferia. Eram subvencionados pela Secretaria de Parques e Jardins, durante dois anos. Iam de ônibus, vestidos de palhaço.
"A Clara foi a grande incentivadora dos Irmãos Flagelo. Acabou escrevendo e nos colocou em Quem matou o Leão? Os palhaços do texto são uma espécie de homenagem aos Irmãos Flagelo. Eu fazia um palhaço homem, um burocrata de gravata, que trabalhava na companhia telefônica, que foi inspirado no Groucho Marx".



Trabalhos em TV

A estreia de Sura na TV ocorreu em 1978, no grande sucesso de Gilberto Braga, "Dancin' Days". No ano seguinte, ela foi uma das protagonistas de "Marron Glacê", de Cassiano Gábus Mendes, novela na qual fez par romântico com Paulo Figueiredo. 
Em 1980, Sura atuou em uma nova novela de Cassiano Gábus Mendes: "Plumas e Paetês", na qual vivia uma das modelos da trama, Lídia. 
Em 1981, Sura voltou a trabalhar ao lado de Paulo Figueiredo, na novela "Terras do Sem Fim", de Walter George Durst. Ela vivia Ester, mulher de um fazendeiro que se envolvia com o personagem de Figueiredo. 
Suas novelas seguintes foram "Santa Marta Fabril" (1984), "Selva de Pedra" (1986), "Barriga de Aluguel" (1990) e "Fera Ferida" (1993).
Em 1998, Sura participou de "Era uma Vez". Nessa época ela também dirigia o núcleo infantil da TV Globo.
Em 2004, ela voltou às novelas em "Senhora do Destino". 
Sura também atuou nos programas Caso Especial, "Você Decide" e "Linha Direta Justiça". 



Trabalhos no Cinema

Sura Berditchevsky fez sua estreia em cinema no filme "Ajuricaba, o Rebelde da Amazônia", de 1977, e com direção de Oswaldo Caldeira. 
Em 1978, ela participou do elenco do longa "Coronel Delmiro Gouveia", de Geraldo Sarno.
Em 1980, ela viveu Hilda, uma das irmãs do filme "Os Sete Gatinhos", de Neville de Almeida, baseado em obra de Nelson Rodrigues. 
Em 1984, atuou em "Noites do Sertão", de Carlos Alberto Prates Correia; e em "O Cavalinho Azul", de Eduardo Escorel e que teve roteiro assinado por ela. 
Em 1991, Sura participou do documentário ficcionado "A Viagem de Volta", sobre tratamento e recuperação de jovens dependentes químicos (viciados) em Comunidades Terapêuticas. 
Em 2004, Sura atuou no filme "O Vestido", de Paulo Thiago. 



Outros Trabalhos em Teatro

João Carlos Motta, primeiro marido de Sura, escreveu "Dependência de Empregada" que foi censurada. No dia seguinte estavam no Departamento de Censura. A classe se uniu e todos estavam lá. 
Depois, montaram "O Beco do Brecht", que eram cinco peças curtas, ainda inéditas.
Sura atuou também em "A Serpente", dirigida pelo Marcos Flacksman e dirigiu Claudia Jimenez em "Valsa Número 6", ambas de Nelson Rodrigues.
Em Teatro adulto, Sura participou também como atriz de "O Dragão", de Eugène Szwarz, direção Maria Clara Machado - 1975; "As Cadeiras", de Eugene Ionesco, direção João Carlos Motta - 1974; "Por que Você não vai Fazer Chá...", texto e direção Zdenek Hampl - 1972; "Dependências de Empregada", texto e direção João Carlos Motta - 1973; "A cantora Careca", de Eugene Ionesco, direção Luis de Lima - 1982; "Hedda Gabler", de Ibsen - 1983; "Na Sauna", direção e adaptação de Bibi Ferreira - 1990; "Dorotéia", de Nelson Rodrigues, direção de Carlos Augusto Strazzer - 1993; "8 Mulheres", de Robert Thomas, direção Darson Ribeiro - 2001; e "A Rosa Tatuada", de Tennesee Williams, direção Filipe Tenreiro - 2000. 



Professora de Teatro, Diretora e Escritora

Quando Maria Clara teve hepatite, chamou primeiro Louise Cardoso para dar aulas. Depois Bernardo Jablonski e em seguida, Sura. 
"Na verdade, antes de eu dar aulas no Tablado, dei aulas em uma escola muito interessante, que depois virou o CEAT , o Pueri Dommus dirigido pela mãe de Bia Lessa".
Deu aula para Fernanda Torres, Denise Fraga e Cláudia Gimenez não
com o objetivo de levá-las ao sucesso imediato, mas como um mestre que investe na formação de uma geração. 
"Meus rascunhos, meus textos ficaram engavetados cinco anos. Comecei a escrever primeiro contos. O primeiro foi Amor de Cão, um livro sobre nascimento e tinha uma coisa meio teatralizada porque eu acompanhei o parto de uma cadela e o Paulo Azevedo que era um fotógrafo de teatro muito importante na década de 70, fotografou. Foi muito difícil assumir que eu gostava de escrever para crianças porque a minha a minha grande referência era a Clara. 
O segundo livro foi Um Peixe Fora d’Água, que depois adaptei para teatro. Uma experiência maravilhosa, pois surgiu um espetáculo grandioso, musical com muitas pessoas em cena e equipe de primeira. Foi então que me descobri diretora. uma diretora de grandes espetáculos. Tive facilidade em dirigir num palco grande, usando todos os recursos do teatro". 
Seu terceiro livro é "Os Olhos da Cara", lançado pela Editora Record.



Rompendo com o Tablado

Na ocasião em que O Tablado estava comemorando 30 anos, com a montagem de "Os Cigarras e os Formigas" (início dos anos 80), Sura rompeu com a casa de Maria Clara Machado. 
"Eu tive uma briga com a Cacá e saímos no tapa. Foi aí que eu rompi com o Tablado e disse não queria mais aquilo. Fiquei um tempo meio afastada, fazendo cinema e televisão. Apresentava um programa sobre cinema na TV Educativa. Casei, tive a minha filha Natacha e depois lancei os livros. Foi uma crise e foi muito doloroso, mas era um momento que eu já precisava criar a minha identidade. Eu discordava de uma porção de coisas do Tablado e como era muito metida e falava tudo que eu achava... enfim aquela coisa de enfrentar a mãe, com um amor enorme, porque mesmo com meu afastamento, eu continuei ligadíssima da Clara, graças a Deus, até seu último suspiro".
Segundo Sura, a partir daí, as experiências de teatro profissional adulto que teve foram muito frustrantes: "Decepcionei-me muito e acho que isso que me levou também a fazer um trabalho mais autoral. Eu não me adequava, não concordava, achava careta. Não era uma questão de julgamento, e muito tempo depois eu fui entender que não era só a questão de ser teatro adulto ou infantil, mas uma questão ideológica de formação".



A Volta ao Infantil

Depois de lançar os livros, Sura resolveu fazer a adaptação para teatro de "O Peixe fora d'Água", juntando profissionais amigos e alunos do Tablado. O nome do peixinho protagonista é Ernesto em homenagem ao ator Ernesto Piccolo.
Depois, fez, ao lado de Neuza Caribé, "Peter Pan", estrelado por Janser Barreto. Sura participou também da implantação do Prêmio Coca-Cola para Teatro Infantil. 
Em 1995, fez a adaptação de "Diário de um Adolescente Hipocondríaco", que falava sobre prevenção sexual, para pré-adolescentes de 8 a 12 anos. Em cena, quarenta e três crianças, pré-adolescentes e adolescentes. Os atores adultos faziam os professores da escola. A peça abordava questões como doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce, abuso sexual, drogas, entre outras. 




Trabalhos Recentes

Nos últimos anos, Sura vem dividindo seu trabalho de atriz com aulas de teatro, workshops pelo Brasil, direção de espetáculos como "Cócegas", "Cosquinha", "Atacado & Varejo" (peça escrita para seu pai, Waldemar Berditchevsky), "Biografia não Autorizada de uma Família", "Como Nasce o Palhaço", "Theatro das Virtudes"; além de participação em novelas e direção de atores na televisão. Foi também, durante quatro anos, jurada do Prêmio Coca-Cola para Teatro Infantil. Em 2006, participou do seriado teen da TV Globo "Malhação", vivendo Noêmia, uma assistente social. 
Em 2008, dirigiu "Um Garoto Chamado Rorbeto", escrita a partir do livro homônimo de Gabriel o Pensador (vencedor do 48º Prêmio Jabuti de Literatura 2006 na categoria infanto juvenil). A peça fala do analfabetismo, da questão social e da aceitação das diferenças – no que elas podem trazer de novo e contribuir em favor da melhoria das relações coletivas. A peça foi uma realização da Companhia de Teatro Sura Berditchevsky. 
A atriz coordena a Companhia Teatral Sura Berditchevsky, voltada para o teatro infanto-juvenil, que já produziu diversas peças. 
Entre os prêmios colecionados estão: Prêmio Coca-cola (com “Peter Pan” e “Diário de um adolescente hipocondríaco”), Prêmio Moliére (“Peter Pan”) e Prêmio Mambembe (“Um Peixe Fora D´água”). 




Fontes de Consulta: Site João Carlos Barroso, Entrevista "Encontros & Oficinas" (Site CBTIJ), Livro "O Tablado - 25 Anos", Livro "Os Melhores Anos de Muitas Vidas - 50 Anos de Tablado", Site Teledramaturgia, Site Mulheres do Cinema Brasileiro, Acervo Site Cine Brasil, Site Grupo Estação, O Fuxico, Site Projeto VIP, Site Mercado Livre, Acervo Site Por Onde Anda?, Blog Para Recordar Novelas e Famosos, Site CBTIJ, Site Memória Globo, Istoé Gente, Acervo Miguel Andrade, Canal Narcisoguney (YouTube), Canal titablueangel (YouTube), Wikipédia. 


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Sura Berditchevsky (Filmografia)


Filmografia:
Cinema:

Coronel Delmiro Gouveia (1978), de Geraldo Sarno ... Eulina;
Os Sete Gatinhos (1980), de Neville D’Almeida;
Noites do Sertão (1984), de Carlos Alberto Prates Correia;
Musika (1989), de Rafael Conde;
Viagem de Volta (1990), de Emiliano Ribeiro;
O Vestido (2003), de Paulo Thiago

Televisão:

1978 Dancin' Days - Inês
1979 Marron Glacê - Vanessa
1980 Plumas e Paetês - Lídia
1981 Terras do sem fim - Ester
1984 Santa Marta Fabril S.A. (Rede Manchete)
1986 Selva de Pedra - Kátia
1990 Barriga de Aluguel - Raquel Ribeiro
1998 Era uma Vez... - Letícia
2004 Senhora do Destino - professora de Lady Daiane (participação especial)
2006 Malhação - Noêmia (assistente social) (participação especial)
2011 Ti Ti Ti - Cliente de Jaques Leclair (Participação especial)

Livros Publicados:
Literatura Infantil:

Amor de Cão, Editora Nova Fronteira
Um Peixe Fora D’água, Editora Nova Fronteira
Os Olhos da Cara, Editora Record


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Foto do dia

Bono Vox e Penélope Cruz para a capa da Vogue Paris

domingo, 16 de dezembro de 2012

O fim do mundo no cinema


Recentemente recebi por e-mail  a informação do lançamento de um livro muito interessante. Deve interessar aos cinéfilos de plantão!


Fim do Mundo: Guerras, Destruição e Apocalipse na História e no Cinema
Cesar Augusto Barcellos Guazzelli;
Charles Sidarta Machado Domingos;
José Orestes Beck;
Rafael Hansen Quinsani
Editora Argonautas
Porto Alegre 2012
Preço R$ 20,00

Este livro é resultado do sexto Ciclo de Cinema, História e Educação realizado pelo Departamento de História da UFRGS em parceria com a Sala Redenção- Cinema Universitário. A obra aborda a temática do fim do mundo explorada com diferentes enfoques em treze filmes de diversos gêneros.
A ideia da morte, individual ou coletiva, da extinção do homem ou de todas as espécies e do fim do plano material em que vivemos remonta desde os primórdios da existência do homem. O medo e a angústia presente em diversas culturas, transmitidos de geração após geração de diferentes formas é explorado e amplificado a partir do século XX pelo meio cinematográfico. Por meios religiosos, míticos, belicosos, sobre-humanos ou por desastres naturais a presença do fim é ressuscitada de tempos em tempos coadunando angústias de tempos passados, presente e expectativas de futuro. No nosso presente isto é sintetizado no ano 2012, possível data do fim do mundo identificada pela civilização Maia.
Os filmes analisados são: Apocalypto de Mel Gibson; Dr. Fantástico de Stanley Kubrick; Contágio de Steven Soderbergh; Terra dos mortos de George Romero; A última esperança da terra de Boris Sagal; O Advogado do diabo de Taylor Hackford; Armagedon de Michael Bay; Guerra dos mundos de Steven Spielberg; Conquista sangrenta de Paul Verhoeven; Ensaio sobre a cegueira de Fernando Meirelles; O sacrifício de Andrei Tarkoviski; 2012 de Roland Emmerich; As invasões bárbaras de Denys Arcand
Os treze filmes selecionados buscam contemplar estas temáticas e servir de escopo para a produção de um debate de interesse acadêmico, científico e social divulgando a rica produção e reflexão realizadas no meio universitário do Rio Grande do Sul.

Lançamento
Dia 21 de Dezembro 18h30min
Sala Redenção
Campus Central da UFRGS

Contatos:
Editora Argonautas: E-mail: argonautaseditora@gmail.com
Rafael Hansen Quinsani E-mail: rafarhq@yahoo.com.br
3337 9228 / 8251 2617

sábado, 15 de dezembro de 2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Os primeiros do cinema em espanhol



Santa (1931) - Primeiro filme Sonoro Mexicano - traz como protagonista a atriz Lupita Tovar.




Conchita Piquer (1923) - Primeiro filme cantado em espanhol

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Lupita Tovar






Guadalupe Tovar nasceu em Matías Romero, Oaxaca  México, no dia 27 de julio de 1910. Se destacou no cinema mudo de seu país. Se tornou conhecida por ter protagonizado a versão espanhola de Drácula (1931) e também por protagonizar o primeiro filme mudo do cinema mexicano, Santa.
Foi descoberta pelo diretor de documentários, Robert Flaherty em 1929, que a conduziu a Hollywood, onde iniciou sua carreira cinematográfica atuando em pequenos papéis em filmes mudos. Apesar de ser bem recebida, não conseguiu sucesso igual às suas compatriotas, Dolores del Río e Lupe Vélez, que  já eram renomadas estrelas em Hollywood. Em 1930 Tovar iniciou uma prolífica carreira nas versões hispanas dos grandes filmes de Hollywood, entre os quais se destacam La voluntad del muerto (versão em espanhol de The Cat Creeps) e sobretudo na versão espanhola de Drácula.
Depois de Dracula, em 1931, Tovar voltou ao México, onde, sob a direção de Antonio Moreno, estrearia o primeiro filme sonoro do cinema mexicano, Santa, baseada no romance de Federico Gamboa.
Em 1932, conhece em Paris o representante artístico americano, Paul Kohner, que logo se tornaria seu esposo.
Tovar terminaria por se retirar da indústria do cinema no início dos anos quarenta, logo depois do nascimento dos seus filhos: a atriz Susan Kohner (indicada ao Oscar em 1964), e o produtor de televisão, Pancho Kohner. A pesar de tudo, Lupita Tovar teria seu nome gravado em ouro na história do cinema de língua espanhola por sua histórica atuação em Santa.
Em 2006, Tovar recebeu uma homenagem da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos por sua colaboração na indústria do cinema.
Tovar é avó dos produtores americanos, Chris e Paul Weitz, famosos pelos filmes como Antz, The Nutty Professor e American Pie, entre outros. Atualmente junto com Mayra Sérbulo e Aurora Clavel é uma das três atrizes oaxaquenhas que chegaram a Hollywood.

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