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Cinema Latino

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Gael Garcia Bernal





Gael García Bernal nasceu em 30 de Novembro de 1978 em Guadalajara, Jalisco (México). O Ator, Produtor e Diretor, mede 1,68 m e é um dos atores latinos mais populares e requisitados. É talentoso, tem uma fama sem igual com o público feminino, embora muitos homens costumam perguntar "o que é que elas veem neste baixinho"? Gael toca sua vida envolvido em seus projetos. Uma boa parte de sua filmografia não é aquela campeã de público e prêmios, mas sem dúvida é de sucesso. Ganhou o prêmio Guadalajara, e sobre ele disse uma vez: "tem um significado muito especial e que nenhum outro prêmio teve".
Filho de pais atores, José Ángel García e Patricia Bernal, Gael iniciou sua carreira na televisão, participando em 1989 na série espanhola Teresa. Desde então participou de numerosas produções de diversos países: México, Espanha, Inglaterra e Brasil.
Começou sua carreira de ator muito cedo, atuou na produção da rede Televisa a telenovela El abuelo y yo, interpretando o orfão Daniel ao lado da atriz Ludwika Paleta.
É formado pela Central School of Speech and Drama, em Londres, onde viveu alguns anos. Salienta os seus trabalhos cinematográficos de maior relevo: "Amores Perros", de Iñarritu; "Sin Noticias de Dios", de A. Díaz Yanes; "Y Tu Mamá También", de Alfonso Cuarón; "Vidas Privadas", de Fito Páez; "El Crimen del Padre Amaro", de Carlos Carrera; "Má Educação", de Pedro Almodóvar e "Diários de Motocicleta", de Walter Salles. Recebeu no Festival de Cinema de Veneza de 2001 o Prémio Marcello Mastroianni, pela sua interpretação em "A Tua Mãe Também", de Alfonso Cuarón.
A biografia de Gael está incluída na Enciclopédia Britânica. A revista People incluiu-o na lista de "Artista Melhor Vestido", "Solteiro Mais Desejado" e "Las 50 Bellezas Latinas". A revista GQ, o elegeu um dos "Homens do Ano" em 2004, ao lado de Tom Cruise e o britânico Jude Law.
Gael já namorou a atriz Natalie Portman. Atualmente reatou com a atriz argentina Dolores Fonzi, com a qual têm um filho chamado Lázaro, que nasceu em janeiro de 2009 em Madrid, na Espanha .
Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Gael Garcia Bernal (Filmografia)



Filmografia:
2010 - Cartas para Julieta
2009 - Resist (em produção)
2009 - The Limits of Control (em produção)
2009 - Pedro Páramo (em produção)
2008 - Mammoth
2008 - Ensaio sobre a Cegueira
2008 - Rudo y Cursi
2007 - Déficit
2007 - O Passado
2006 - Babel
2006 - Sonhando Acordado
2005 - The King
2004 - Má Educação
2004 - Diários de motocicleta
2003 - Dreaming of Julia
2003 - Jogo de Sedução
2002 - I'm with Lucy
2002 - O crime do Padre Amaro
2002 - Fidel
2001 - The Last Post
2001 - Sin noticias de Dios
2001 - Entre Quatro Paredes
2001 - El ojo en la nuca
2001 - E Sua Mãe Também
2000 - Cerebro
2000 - Amores brutos
1996 - De tripas, corazón

domingo, 28 de novembro de 2010

"Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro", Brasil, 1999.

Ficha Técnica:
Título original:
Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro
Gênero: Drama
Duração: 86 min.
Lançamento (Brasil): 2000
Distribuição: Riofilme
Direção: Sylvio Back
Roteiro: Sylvio Back
Produção: César Cavalcante e Margit Richter
Música: Sílvia Beraldo
Fotografia: Antônio Luiz Mendes
Desenho de produção: Idésio Leal
Direção de arte: Rodrigo de Haro
Figurino: Lou Hammad
Edição: Francisco Sérgio Moreira



Elenco:
Kadu Carneiro (João Cruz e Sousa)
Maria Ceiça
Léa Garcia
Danielle Ornelas
Guilherme Weber
Jaqueline Valdívia
Carol Xavier
Luigi Cutolo
Marcelo Perna

Jacques Basseti


Sinopse: Reinvenção da vida, obra e morte do poeta catarinense Cruz e Sousa (1861-1898), fundador do Simbolismo no Brasil e considerado o maior poeta negro da língua portuguesa. Através de 34 "estrofes visuais", o filme rastreia desde as arrebatadoras paixões do poeta em Florianópolis até seu emparedamento social, racial, intelectual e trágico no Rio de Janeiro.


Meu comentário: Quando assisto um filme assim fico logo me lembrando dos professores de literatura. Já que falei neles, só quero lembrar àqueles que ainda não assistiram, que o assistam antes de levá-lo a sala de aula (devido a algumas rápidas cenas de nudez). Sugiro selecionar alguma parte especial da obra. Mas para um público adulto e conhecedor da arte literária é mais que recomendado.
Na verdade não é uma cinebiografia convencional, há apenas fragmentos da vida do poeta Cruz e Souza. Para quem não gosta de poesia e não conhece a obra poética do poeta catarinense, talvez se entedie e nem chegue à metade da película, porque o texto são apenas as poesias de Cruz e Souza. Em minha opinião como filme de arte é um projeto ousado em termos de linguagem cinematográfica.

sábado, 27 de novembro de 2010

A vida do poeta Cruz e Sousa pelos olhos do cineasta Sylvio Back



Segundo entendidos, sem o simbolismo francês não teria havido o modernismo, Joyce, por exemplo. Não se sabe quanto o simbolismo brasileiro foi tributário do seu antecessor francês. Sabe-se, sim, que seu nome maior, João da Cruz e Sousa (1861-1898), teve imensa importância para a literatura brasileira. Sua vida foi uma novela e de final nada feliz. Negro, catarinense, pobre, foi vítima do racismo do seu tempo. Morreu jovem, com 37 anos, e arrastou o grande amor de sua vida, Gaviria, numa trajetória de sofrimentos.
Mas o filme de Sylvio Back - Cruz e Sousa - o Poeta do desterro - não conta essa história, ou pelo menos não a conta diretamente, em linha reta, o que pode significar obstáculo a quem não conheça alguma coisa da sua biografia. Back preferiu ir diretamente à obra, mimetizando nas imagens uma arquitetura poética que se foi modificando com o passar dos anos. Uma estranha evolução, como lembra o cineasta: quanto mais sofrida era a vida material de Cruz e Sousa, mais etérea, abstrata e sonhadora se tornava a sua arte. Um caso típico de sublimação.
Na tela, Cruz e Sousa é vivido pelo ator Kadu Carneiro e sua grande amada, Gaviria, por Maria Ceiça. O filme se desdobra em 34 quadros, naquilo que o diretor chama de "estrofes visuais". Isso quer dizer que os poemas são ditos e encenados. E que a palavra tem tanto valor quanto a imagem, o que convém à poesia e, mais ainda, ao simbolismo.
Já se disse que a boa poesia é aquela que aspira ser dita em voz alta. Isso porque é som e música. No caso de ser boa bem entendido. A transposição para o cinema implica outra operação, na qual a poesia deve ser som e imagem, ao mesmo tempo e sem que esta seja redundante em relação àquele. Uma imagem não pode ser simplesmente ilustrativa. Para se justificar, precisa somar alguma coisa já dada pela informação do som. É o que tenta Sylvio Back, com o acréscimo da tarefa de comentar, ainda que de modo fragmentário, a trajetória de vida do poeta.
Não é fácil nem se pode dizer que o filme alcance seus objetivos o tempo todo. Nem sempre imagem e poema deixam de ser redundantes e o uso de metáforas meio óbvias às vezes chega ao pleonasmo. Por exemplo, para mostrar o "emparedamento social" de um poeta negro, vivendo em um Brasil racista, o cineasta coloca o ator espremido entre muros. Esses deslizes não comprometem inteiramente um projeto que pretende - e consegue - ir além dos limites de uma cinebiografia convencional.
Em outro filme sobre um poeta, Bocage, Djalma Limongi Batista ousou mais e quebrou qualquer perspectiva de biografismo preocupando-se apenas em fundir imagens e texto, de maneira extremamente livre. Não importa comparar um trabalho com o outro. Importante é que ambos - cada qual à sua maneira - souberam apontar para o que de mais importante existe em um artista, a essência de sua obra, do seu legado estético. Uma opção que pede atitude semelhante por parte do espectador.
Para aproveitar toda a riqueza deste Cruz e Sousa - o Poeta do Desterro é preciso que o público faça sua parte e exercite também o olhar e a sensibilidade poética. (Agência Estado)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"De Salto Alto", Espanha, 1991

Ficha técnica:
Título original:
Tacones Lejanos
Gênero: Drama
Tempo de duração: 116 minutos
Ano de lançamento: Espanha/ França (1991)
Estúdio: El Deseo S.A
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar
Produção: Agustín Almodóvar e Enrique Posner
Música: Gil Evans, George Fenton, Nino Ferrer, Agustín Lara, Ryuichi Sakamoto e Gaby Verlor.
Direção de fotografia: Alfredo F. Mayo



Elenco:
Victoria Abril (Rebeca)
Marisa Paredes (Becky del Páramo)
Miguel Bosé (Juiz/ Hugo/ Femme Letal)
Anna Lizaran (Margarita)
Mayrata O’Wisiedo (mãe do juiz)
Cristina Marcos (Paula)
Féodor Atkine (Manuel)
Bibí Andersen (Chon)
Pedro Díez del Corral (Alberto)
Nacho Martinez (Juan, pai de Rebeca)
Miriam Díaz Aroca (Isabel)
Rocío Muñoz (Rebeca criança)
Juan José Otegui (Chaplain)
Javier Bardem (funcionário da TV)

Sinopse: Num aeroporto, uma jovem espera por sua mãe, ela é Rebeca (Victoria Abril). Sua mãe nada mais é que a estrela de cinema e cantora pop, Becky del Páramo (Marisa Paredes). São quinze anos sem se verem e enquanto a moça fica lá à espera da mãe sentada no banco, um flashback passa por sua cabeça. Aliás, flashback é o recurso utilizado para mostrar a infância da personagem e sua relação de adoração com a mãe que perdura até os dias atuais. Fica claro que a mãe de Rebeca nunca deu a mínima para ela, e sim para os fotógrafos e jornalistas que estão á sua volta. Dado o reencontro as coisas parecem ter mudado pouco, e o surgimento da mãe e do Juiz Domingues que dão ao filme um aspecto de comédia, passa logo ao policial. Houve a morte do padrasto de Rebeca no passado que logo é desvendada pela própria Rebeca no decorrer do filme.
Em sua primeira noite na Espanha, Becky vai com a filha e o marido ao show do transformista Femme Letal (Miguel Bosé) que a interpreta nos anos 60. A música da vez nesse filme não é o “Quizás, quizás” defendido pelo Gael travestido, e sim “Un año de amor”, lembrando que Miguel Bosé não é somente ator, mas cantor profissional.
Manuel, marido de Rebeca foi um dos grandes amores de Becky no passado, e até então, a filha Rebeca mantém em segredo que haviam casado.
É um universo passional sem dúvida, de amores egoístas, etc. Becky precisa renascer de novo, reconciliar-se com tudo enfim, inclusive com sua filha. Rebeca se redime, a partir de um segredo que só as duas sabem. O título original é “Tacones Lejanos” e é o nono longa de Pedro Almodóvar.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vem aí "Aparecida - O milagre"

Em meio à febre espírita nas telas, 'Aparecida - o milagre', inaugura o filão católico nos cinemas

Plantão Publicada em 12/11/2010 às 08h58m

Rodrigo Fonseca


Diante do levante espírita nas telas, agora fortalecido também nas fronteiras do documentário por "As cartas psicografadas por Chico Xavier", de Cristiana Grumbach, que estreia hoje no Rio e em outras 14 cidades do país, a chegada da superprodução "Aparecida - O milagre", agendada para 17 de dezembro, pode soar como o prenúncio de uma "guerra santa" no cinema brasileiro. Uma guerra pela atenção de outro nicho de público para além daquele que, em 2010, contribuiu para elevar "Nosso Lar" e "Chico Xavier" - respectivamente com 4.020.099 e 3.414.900 pagantes - ao céu dos blockbusters. É a hora e a vez de um arrasa-quarteirão vir atender à demanda da potencial plateia capaz de ser arrebanhada entre os 125.518.774 brasileiros que assumiram o catolicismo como religião oficial para o censo do IBGE. Daí a importância da campanha de mídia já iniciada por Gláucia Camargos, produtora de "Aparecida" ao lado do marido, o cineasta Paulo Thiago, voltada para atrair integrantes de diferentes organizações católicas do país.

- Bem que eu estava achando estranho a Igreja Católica deixar o espiritismo dominar as telas sem reagir. Desde "Maria, mãe do filho de Deus", com o padre Marcelo Rossi, lançado há sete anos, não se tem um filme católico forte . Agora, um trabalho bem feito pode criar uma jihad (guerra santa) nos cinemas, capaz de aquecer as bilheterias - diz Paulo Sérgio Almeida, do site Filme B, especializado na análise do mercado, citando o longa de Moacyr Góes, visto por 2.342.494 espectadores. - Mesmo estreando numa data difícil, a semana de véspera do Natal, "Aparecida - O milagre" pode levar o cinema brasileiro de 2010 a superar a histórica marca, registrada em 2003, de ocupação de 22% do mercado por filmes nacionais. Para isso, precisa vender 700 mil ingressos até o fim de dezembro. Com o fenômeno "Tropa de elite 2" (hoje com nove milhões de pagantes), nossa ocupação de tela está em 20%. Falta pouco. "Aparecida" pode ajudar.

Orçado em R$ 6 milhões, "Aparecida - O milagre" vem com 300 cópias narrar os esforços de um empresário (Murilo Rosa) para salvar seu filho, sob as graças de Nossa Senhora, a quem, por conta de uma tragédia de infância, ele repudiou por anos a fio. Quem assina a direção é Tizuka Yamasaki, realizadora que, entre 1983 (com "Parahyba mulher macho") e 2010 (com "Xuxa em O Mistério de Feiurinha"), viu cinco de seus dez filmes ultrapassaram a barreira do milhão na venda de ingressos.

- Precisei tratar Nossa Senhora numa abordagem que não frustrasse os católicos. Mas não quis fazer um filme de cunho religioso só para eles. Fiz um filme para entender essa entidade que causa tamanha devoção - diz Tizuka, endossada por Paulo Thiago.

- Este filme não é uma resposta católica ao sucesso espírita. É um projeto que existe há três anos, antes mesmo de aparecer "Bezerra de Menezes" (longa cearense que iniciou a febre espírita, em 2008). Ele é fruto de um momento de grande religiosidade, que vem em resposta a uma depressão coletiva, ligada até às crises econômicas - explica Paulo Thiago, lembrando que o longa terá uma exibição na 16 edição do Búzios Cine Festival, no dia 26. - "Aparecida - O milagre" não quer provocar briga, ele quer complementar o desejo de espiritualidade do público, e incentivar o ecumenismo sem fazer pregação.

Ímã de fiéis, o santuário de Nossa Senhora na cidade de Aparecida, locação das sequências de maior impacto emotivo do filme, é um dos eixos de promoção do longa.

- Lá passam nove milhões de fiéis por ano - lembra Gláucia. - Mas Nossa Senhora causa um fenômeno curioso: ela atrai devotos de outras religiões. Ela quebra barreiras da fé. E o filme abre esse debate.

A bênção da Igreja, "Aparecida - O milagre" já tem.

- O cinema ainda é pouco utilizado como mídia de promoção da fé católica. Eu me entusiasmei por "Aparecida" quando ele ainda estava na fase de projeto, por crer que pode revelar um lado desconhecido da fé católica - diz Dom Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). - Dos filmes de temática espírita, só vi "Ghost". Mas não é por falta de interesse, e sim de tempo. Uma das motivações ecumênicas é o conhecimento do outro. Existe uma demonização generalizada daquilo que não se conhece. E o cinema pode transformar isso. Se as outras religiões começarem a fazer filmes ligados a suas doutrinas, elas farão o espírito do diálogo crescer.
No quesito integração, Dom Dimas pensa bem parecido com as cabeças responsáveis pela cifras astronômicas do filão espírita, como Iafa Britz, produtora de "Nosso Lar", cuja sequência já está sendo arquitetada pelo diretor Wagner de Assis.
- Existe uma ânsia do público por falar em questões existenciais como a morte e o que vem depois dela. Não por acaso até Clint Eastwood fez um filme sobre a comunicação com os espíritos ("Além da vida", com Matt Damon, que estreia em 7 de janeiro). Só acho que essa onda espírita não vai gerar uma contrarreforma religiosa. Não estamos fazendo filmes uns contra os outros. Só estamos contando histórias de fontes diferentes - diz Iafa.
Refletindo sobre a finitude e a acomodação de perdas em "As cartas psicografadas por Chico Xavier", uma produção de R$ 500 mil, Cristiana Grumbach começou a desenvolver seu documentário em 2004, quando o mundo dos espíritos descansava em paz longe das telas.
- Tudo é uma questão de palavras: onde falam em oportunismo, eu falaria em oportunidade. Se cobram tanto que o cinema brasileiro se torne uma indústria, é justo que se lancem filmes sobre a obra de Chico Xavier no ano de comemoração de seu centenário - diz Cristiana. - Esse momento me ajuda a mostrar às pessoas a repercussão que o trabalho de Chico teve sobre muitas vidas.
Próximo longa da frente espírita, "As mães de Chico Xavier", agendado para abril de 2011, é assinado pelo mesmo Glauber Filho que dirigiu "Bezerra de Menezes", em parceria com Joe Pimentel. Seu primeiro longa, gestado e lançado na surdina, surpreendeu exibidores ao somar meio milhão de pagantes. Espera-se mais de seu novo trabalho.
- A temática transcendental sempre fez parte da indústria cinematográfica mundial. Tenho a impressão de que ela será também permanente no cinema nacional - diz Glauber. - Encontramos um caminho possível para isso. E ele pode fortalecer a nossa indústria.

Fonte: OGlobo

domingo, 21 de novembro de 2010

Curtas brasileiros vencem prêmios em festival espanhol

Huelva (Espanha), 20 nov (EFE).- O filme brasileiro "Depois do Almoço", de Rodrigo Diaz Diaz, recebeu neste sábado o prêmio e a menção especial do júri do 36º Festival de Cinema Ibero-americano de Huelva na categoria de curtas-metragens.
PUBLICIDADE A obra, com 13 minutos de duração, relata um típico almoço de domingo entre famílias amigas, mas as novidades acontecem quando segredos picantes são revelados.
Por sua vez, o também curta brasileiro "Amigos Bizarros do Ricardinho", do diretor gaúcho Augusto Canani, venceu o prêmio paralelo concedido pelos alunos do Instituto Pablo Neruda de Huelva.
Com 21 minutos de duração, o filme narra histórias do jovem Ricardo Lilja, da cidade gaúcha de Viamão, estagiário de uma empresa de publicidade em Porto Alegre.
O prêmio principal do Festival, o Colón de Ouro, foi conquistado pelo filme venezuelano "Hermano", dirigido por Marcel Rasquin.
Já o longa brasileiro-argentino "A Velha dos Fundos", do cineasta Pablo José Meza, emplacou no prêmio de Melhor Atriz, para a intérprete argentina Adriana Aizemberg.

sábado, 20 de novembro de 2010

Uma análise mais que especial de "Tacones Lejanos" de Pedro Almodóvar

Olá!


O artigo em especial foi escrito por meu amigo blogueiro Renato Hemesath do Cine Freud

Sapatos e desejos em alta

Vamos falar de sapatos. Aqueles que acompanham o blog há algum tempo devem se lembrar que não é a primeira vez que este tema aparece por aqui. Em outro dia eu comentava que um sapato que não é somente um sapato, localizando este objeto num thriller muito querido por alguns. Hoje, o sapato reaparece. Pedro Almodóvar fez uso deste elemento junto a cores intensas para ilustrar uma relação ambivalente entre mãe e filha. Uma filha identificada com a mãe: foi a primeira percepção que tive. É a partir desta afirmação que será possível discutir sobre o lugar do feminino, conforme o diretor apresentou em “De salto alto” Tacones Lejanos - 1991 .




Enquanto aguardava o retorno de sua mãe em um aeroporto, Rebeca Victoria Abril relembrava alguns fatos de sua infância. Duas recordações merecem destaque: uma na qual sua mãe Becky del Páramo Marisa Paredes comprava-lhe brincos em uma feira, e outra na qual ela se encontrava trancada no banheiro, aprontando algo. Estes fatos eram de certo modo dolorosos porque localizavam o lugar de desvantagem de Rebeca diante da posição de sua mãe com as figuras masculinas. Rebeca era a “menina sem voz” que disputava a atenção de sua mãe com o lugar do masculino, o qual, desde muito cedo, foi apreendido com hostilidade.


Pois bem, voltemos à segunda lembrança: a criança que aprontava. Não tratava-se apenas da menina arteira, pois ao acompanhar a discussão de Becky com seu namorado, Rebeca resolveu facilitar as coisas para sua mãe, ela trocou comprimidos de uma embalagem à outra e possibilitou uma viagem sem fim ao padrasto. Aquele que impedia o desejo de sua mãe não mais atrapalharia suas vidas. Esse fato ainda era bastante nítido para Rebeca, mas até então, Becky nada sabia a respeito dele.




Mas quem era aquela mãe? Becky ilustrava o lugar da mulher desejante, daquela que é ativa em relação ao seu desejo. Ela buscava sucesso como atriz e cantora, e com passar dos anos o seu lugar se fez conhecido: ela tornou-se admirada por muitos, sendo referenciada enquanto alguém de valor. Este reencontro entre mãe e filha marcaria uma oportunidade para a construção de novos laços, mas ainda assim as marcas do passado e os conflitos mais primitivos impactariam esta estadia.


Ao retornar, Becky continuava a desejar o status que considerava merecedora. Conversando a respeito do período em que estiveram juntas, Rebeca lhe diz: “eu te odiava, mas até nesses momentos não deixava de te amar”. Esta ambivalência sustentava o amor pela mãe, a qual era tida como um referencial e também como um objeto ameaçador, pois apontava o lugar da mulher que era independente em relação ao que deseja.




Uma contradição se mostra neste momento, contudo, o psiquismo admite estas duas condutas opostas, pois no inconsciente não há oposição, ódio e amor coexistem. Isto nos ajuda a compreender que mesmo sentindo-se rejeitada pela mãe, Rebeca também era capaz de amá-la e tê-la como um referencial. Trata-se aqui de um jogo simbólico entre a ausência versus a presença materna, e da possibilidade de Rebeca se ver no discurso que nomeava o desejo da mãe. Um desejo que ia além da própria filha e que relacionava-se ao anseio pela fama e ao masculino. Podemos supor que ao elaborar a ausência paterna e a castração, Rebeca se viu desprovida do falo materno, ou seja, sem lugar no desejo da mãe, a qual tinha inúmeros interesses além do exercício da maternagem. Sendo assim, a ilusão de Rebeca em ser participante deste movimento desejante não se sustentou.




Isto nos remete à dinâmica do desejo da histérica que se vê na condição de militar pelo ter. Ao constatar sua condição de faltante, ela busca ativamente assegurar o seu lugar junto a algum objeto que seja capaz de dar conta da angústia. No caso de Rebecca, isso era bastante evidente na relação com seu esposo. Após o casamento, ela ainda mantinha-se identificada com a mãe, de maneira que as humilhações infantis eram postas em ato (revividas) com o esposo, que afirmava: “ela aproveita todas as situações para me humilhar”.




Afinal, de que sapato se tratava? De um salto alto chanel colocado nos pés de mulheres capazes de agir em relação a seu desejo. Daquelas que não admitem um lugar de não-fala e se posicionam como militantes na busca pelo o que desejam.


Abraços.


Renato Hemesath

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Maria Paula confessa que experimentou objetos de sex shop para novo filme

Maria Paula foi uma das famosas a marcar presença na pré-estreia de "Lope", novo filme de Andrucha Waddington, na noite da última quarta-feira, 17, em um cinema do Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.
A integrante do humorístico "Casseta & Planeta" aproveitou para falar de sua participação no longa "De pernas para o ar", em que interpreta a dona de um sex shop. "Adorei fazer a personagem. Descobri coisas incríveis", revelou.
Sempre bem humorada ela aproveitou para dar uma dica para a mulherada. "Existe uma coisa chamada calcinha vibratória. Você veste e seu namorado mesmo longe comanda tudo", disse às gargalhadas. Perguntada se havia experimentado ela disfarçou: "Experimentei em cena", brincou.
Piadas à parte, Maria Paula também falou sobre seu visual, exibindo corte joãozinho. "Quando Maria Luiza usava cabelo chanel eu cortei o meu igual para ficar parecida com ela. Agora cortei assim para ficar parecida com o Felipe", comentou referindo-se aos filhos, fruto do casamento com o ex-marido, João Suplicy.
"De pernas para o ar" é protagonizado pela atriz Ingrid Guimarães e deve chegar aos cinemas no dia 31 de dezembro.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Ó paí ó" A série

Ontem a Rede Globo exibiu o filme "Ó paí ó", que nada mais era do que os melhores momentos da série editados. "Ó paí ó - Do jeito que o diabo gosta" é muito divertido, o humor é o carro-chefe. Matheus Nachtergaele no papel de um malandro barra pesada e sempre dizendo aquele seu famoso jargão "certo?" é a atuação para aplaudir de pé. Lázaro Ramos como sempre adorável e canta bem o danado. Há cenas curiosíssimas como o inusitado casamento de Neuzão e Yolanda. Quando a Globo exibiu a série em 10 capítulos, claro, fazendo a adapatção do filme, realmente não resisti. Assisti a todos os capítulos, cada um melhor que o outro. Só senti falta quando acabou. Porque tudo ali era curioso e engraçado. Principalmente na cena dos cinquenta reais emprestado em que o dinheiro passava de mão em mão, fulano que devia fulano, que devia sicrano... Muito legal. Abaixo deixo um texto muito interessante que encontrei no site Minha Série.
Ficha técnica:
Ó Paí, Ó (série)
Formato:
Seriado
Género: Humor
Classificação etária: 14 anos (Brasil)
Duração: 35 minutos
Criador: Monique Gardenberg
País de origem: Brasil
Idioma original: Português
Roteiro: Guel Arraes e Jorge Furtado
Direção: Monique Gardenberg, Mauro Lima, Carolina Jabor e Olívia Guimarães.



Elenco:
Aline Neponuceno (Dandara)
Auristela (Sá Carmem)
Cássia Valle (Mãe Raimunda)
Edvana Carvalho (Lúcia)
Érico Brás (Reginaldo)
Felipe Fernandes (Damião)
Jorge Washington (Mattias)
Lázaro Ramos (Roque Bahia)
Leno Sacramento (Raimundinho)
Luciana Souza (Dona Joana)
Lyu Arison (Yolanda)
Matheus Nachtergaele (Queixão / Moisés)
Merry Batista (Dalva)
Rejane Maia (Baiana do Acarajé)
Tânia Tôko (Neuzão)
Valdinéia (Soriano Maria)
Vinícius Nascimento (Cosme)


Sinopse e comentário do site Minha Série:
Depois do sucesso nacional do filme de mesmo nome, a Globo lança a série Ó Paí, ó, que conta a história dos moradores de um cortiço animado do Pelourinho, o centro histórico de Salvador. A série tem seis episódios e cada um é independente do outro, preservando uma atmosfera própria, podendo ser mais trágico, melodramático ou cômico.
O enredo principal da série é centrado no par romântico Roque, que sonha em se tornar cantor, e Dandara, um dançarina sensual, interpretados respectivamente por Lázaro Ramos e a estreante Aline Nepomuceno. O antagonista de Roque é Queixão (interpretado por Matheus Nachtergaele), um homem racista que sobrevive com pequenos golpes.
A série ainda conta com a Dona Joana (Luciana Souza), uma evangélica fervorosa, que se proclama dona do cortiço e controla a vida de todos os moradores; Reginaldo (Érico Brás), um taxista que não se sai muito bem em suas malandragens, casado com Maria (Valdinéia Soriano); Yolanda (Lyu Arisson), um travesti ousado, que sempre diz o que pensa, e que é amante de Reginaldo.
Com muita música, dança e um elenco de grandes estrelas, Ó Pai, ó chega com a premissa de ser o retrato irreverente de uma Bahia pop, prometendo conquistar o público com seu ritmo e personagens e fazer tanto sucesso na televisão, quanto nos cinemas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"Sinhá Moça", Brasil, 1953

Ficha Técnica:
Título original: Sinhá Moça
País: Brasil
Ano: 1953
Produção: • P&B • 120 min
Direção: Tom Payne
Roteiro: Fabio Carpi, Guilherme de Almeida, Maria Camila Dezonne Pacheco Fernandes, Tom Payne, Oswaldo Sampaio e Carlos Vergueiro.
Sinhá Moça é um filme brasileiro de 1953, produzido pela Vera Cruz e dirigido por Tom Payne, baseado no romance homônimo de Maria Dezonne Pacheco Fernandes.


Elenco:
Eliane Lage - Sinhá Moça
Anselmo Duarte - Rodolfo Fontes
Ester Guimarães - Cândida Ferreira
José Policena - Coronel Lemos Ferreira
Ruth de Souza - Sabina
Eugênio Kusnet - Frei José
Marina Freire - Clara
Lima Neto - Dr. Fontes
Virgínia Ferreira - Vírginia
Henrique F. Costa - Justino
Labiby Madi - Dona Osória
Ricardo Campos - Benedito
Amélia Souza - Lucinda
João da Cunha - Fulgêncio
Domingos Terra - Camargo
Artur Herculano - Boticário
Abílio Pereira de Almeida - Promotor
Renato Consorte - Mestre Escola
Maurício Barroso - Oficial
Major Bradaschia - Comandante Ponte
Abílio F. Guimarães - Major Reformado
Danilo Oliveira - Chefe da Estação
Oswaldo Barros - Chefe do Correio
Valfredo A. Caldas - Aposentado
João Ribeiro Rosa - Juiz de Paz





Sinopse: Na pequena cidade de Araruna, no fim do século XIX, as contínuas fugas de escravos traziam os grandes senhores alarmados, em especial o coronel Ferreira (José Policena). É nessa ocasião que sua filha Sinhá Moça (Eliane Lage) regressa de São Paulo, dominada pelos ideais abolicionistas. Em sua viagem de volta, ela conhece Rodolfo Fontes (Anselmo Duarte), filho de um renomado médico de Araruna, abolicionista entusiasta. No primeiro instante os dois jovens sentem-se mutuamente atraídos, porém, logo ela descobre as tendências escravocratas de Rodolfo e trava-se em seu espírito a luta entre seu amor pelo jovem e suas convicções humanitárias. O responsável pela fuga de escravos é levado ao tribunal e, para surpresa de todos, o jovem Rodolfo, confesso escravocrata, serve-lhe de advogado de defesa. Os abolicionistas, entre eles Sinhá Moça, assistem ao julgamento com grande expectativa. É quando chega um mensageiro dando a notícia de que a escravidão acabara de ser abolida no Brasil.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

"O Veneno da Madrugada", Brasil, 2006.

Ficha Técnica:
Direção: Ruy Guerra
Baseado em livro homônimo do Prêmio Nobel de Literatura Gabriel Garcia Marquez.
Produção: Joaquim Vaz de Carvalho e Bruno Stropiana
Roteiro: Ruy Guerra e Tairone Feitosa
Fotografia: Walter Carvalho
Direção de arte: Marcus Flaksman
Preparadora de elenco: Rosa Fernandes
Assistente de direção: Janaína Diniz
Distribuição internacional: United International Pictures Arca Difusa
(Produção)
Elenco:
Leonardo Medeiros, Juliana Carneiro, Fábio Sabag, Zózimo Bulbul, Jean Pierre Noher, Rejane Arruda, Luah Galvão, Nílton Bicudo, Danielle Barros, Maria João Bastos, Amir Haddad, Emílio de Melo, Murilo Grossi, Rui Resende, Antônio Melo, Fernando Alves Pinho, Luís Luque, Mário Paulucci, Chico Tenreiro, Rui Polonah, Tonico Pereira, Fabiano Costa.
Sinopse:
A trama se passa em um único dia, em uma cidade onde não pára de chover, ilhada por estradas intransponíveis, pela guerrilha e pelo ódio do prefeito, representado no filme pelo ator Leonardo Medeiros (Lavoura Arcaica). O elenco conta também com Fábio Sabag (A Ópera do Malandro), Tonico Pereira (Memórias do Cárcere) e com a atriz portuguesa Maria João.
Esta não é a primeira adaptação para o cinema de uma obra de García Márquez feita por Guerra. O diretor de origem moçambicana já levou para as telas A Bela Palomera (1988) e Erêndida (1983).

Veneno da Madrugada é baseado em livro homônimo de Gabriel Garcia Marquez (La Mala Hora, título da primeira edição).
É a terceira adaptação de Ruy Guerra para o cinema de um livro de Gabriel Garcia Marquez. O cenário ideal para o filme, Ruy encontrou na cidade de Goiás, antiga capital do Estado, que por sua conservação hoje é tombada pela Unesco e mantém as características das cidades dos séculos 17 e 18.
Outra locação foi na cidade de Aruanã-GO.
Se nepotismo no cinema fosse crime, a produção com certeza teria problemas: Ruy trouxe suas duas filhas, Janaina Diniz Guerra (filha de Leila Diniz) e Dandara Ohana Guerra (filha de Cláudia Ohana) para trabalharem como assistentes de direção e montagem, respectivamente. Carvalho também contou com seu filho Lula Carvalho como assistente.

Em um povoado perdido em algum lugar da América do Sul, a chuva constante e a lama fazem parte do cotidiano de seus habitantes, com suas vidinhas insípidas e sem perspectivas. As construções senhoriais decadentes revelam uma expectativa de progresso que não se realizou em um passado remoto.
Essa estagnação sofre um abalo quando bilhetes anônimos espalhados pela cidade denunciam traições amorosas e políticas, assassinatos, segredos de famílias envolvendo filhos bastardos e romances escusos.
Todos se sentem atingidos e ameaçados, dos cidadãos mais eminentes aos mais humildes. Todos parecem ter algo a esconder e a revelar. Qualquer habitante pode ter sido o autor dos bilhetes, ou a próxima vítima.
Depois de anos de dissimulação, é chegado o dia do acerto de contas.
Ao longo de 24 horas, paixões ocultas são reveladas, a violência eclode, a hipocrisia é desmascarada. Em confrontos políticos, familiares e amorosos, e vinganças longamente planejadas, a verdade é finalmente revelada. Mas a verdade pode ser aquilo em que se acredita.
Do rico universo imaginário de García Márquez, os personagens de O Veneno da Madrugada vivem situações limite na fronteira do amor e do ódio, da vida e da morte, do banal e do extraordinário, da verdade e de suas muitas possibilidades.

Fonte: Site de Cinema

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Musical inspirado em Almodóvar será apresentado na Capital

SCHEILA CANTO 14/11/2010

A trilha sonora dos filmes do cineasta Pedro Almodóvar serviram de inspiração para a montagem do espetáculo “Dolores”, da Cia Mimulus de Dança de Minas Gerais, que será apresentado em Campo Grande, no Teatro Prosa, Sesc Horto, nos dias 16 e 17.
O espetáculo musical tem como proposta embalar o público a sentir o complexo, dramático, sensual e irônico jeito de ser do cineasta. A direção artística de Dolores é de Jomar Mesquita e a criação é feita a partir da dança de salão e tem duração de uma hora.
Segundo Jomar, para ambientar o palco, que é transformado em uma tela de cinema, o cenário recebe tiras elásticas que compõem uma quarta parede dando a impressão de distanciamento do público.

Além da apresentação, a companhia promoverá nos dias 17 e 18 de novembro, Oficina de Dança de Salão, ministrada pelos bailarinos. A oficina será divida em duas turmas: dia 17/11/2010, das 08h às 12h. A outra no dia 18/11/2010, das 14h às 18h. O valor da inscrição é R$ 15,00 por casal e as vagas são limitadas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3321-3181.

domingo, 14 de novembro de 2010

Cleyde Yáconis

A atriz Cleyde Yáconis tem mais de meio século na profissão com muito mais trabalhos no palco e TV. Seus trabalhos no cinema não são muitos (filmografia logo abaixo). Nascida Cleyde Becker Iaconis em Pirassununga (São Paulo), 14 de novembro de 1926. É irmã da inesquecível da ilustre dama do teatro brasileiro, Cacilda Becker. Ao lado da irmã também fez papéis marcantes no teatro. Devido ao timbre de voz fez bastante papéis cujos personagens tinham mais idade do que a própria intérprete. Atualmente ela vive a D. Brígida da novela Passione (rede Globo).
Filmografia:
Bodas de Papel (2008)
Célia & Rosita (2000) (curta metragem)
Jogo Duro (1985)
Dora Doralina (1982)
Parada 88 - O Limite de Alerta (1977)
Beto Rockfeller (1970)
A Madona de Cedro (1968)
Na Senda do Crime (1954)

sábado, 13 de novembro de 2010

"La fiebre del loco", Chile, 2001

Ficha técnica:
Direção:
Andrés Wood
Roteiro: René Arcos e Gilberto Villarroel
Produtores: Andrés Wood, Rosa Boch e Bertha Navarro
Fotografia: Miguel Joan Littin M
Edição: Andrea Chignoli
Música: Carlos Cabezas, Diego Las Heras e Jeannette Pualuan
Origem: Chile, España, México 2001



Elenco:
Tamara Acosta
Emilio Bardi
Loreto Moya
Maria Izquierdo
Luis Dubo
Julio Marcone
Luis Margani




Sinopse: O objetivo desta febre não é um mineral, mas um molusco muito requisitado pelos japoneses e que tem a proibição da pesca durante a maior parte do ano. O levantamento da vela durante alguns dias, produz uma verdadeira exaltação na Patagônia Chilena. Atraídos pelo desejo de dinheiro, chegam até Puerto Gala, uma pequena aldeia de pesca centenas de pessoas de todo o país para disputar o lugar. Entre eles, um grupo de prostitutas e Camito, um mergulhador com um passado obscuro que vem propor ao povo que vem a ser “o negócio das suas vidas”.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Vem aí "Billi Pig" com Selton Mello

"Billi Pig" será o título do próximo longa de Selton Mello, cuja filmagens terão início em janeiro de 2011. Com participação da Cantora Preta Gil e também com a atuação de Grazi Massafera, o filme tem a direção de José Eduardo Belmonte.

Fonte: Te contei Yahoo

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2 passa Avatar e vira maior bilheteria do ano no Brasil

Após cinco semanas em 1º lugar nas bilheterias brasileiras, “Tropa de Elite 2″ já soma mais de R$ 84 milhões de arrecadação e 8,7 milhões de ingressos vendidos, superando o fenômeno “Avatar” como a maior bilheteria do ano no país.

Em sua quinta semana em cartaz, o longa de José Padilha ainda conseguiu levar mais que o dobro do público da estreia de “Jogos Mortais – O Final”, que abriu em 2º lugar.

“Tropa de Elite 2″ já faturou também mais do que o dobro do segundo blockbuster nacional do ano, “Nosso Lar”, que somou cerca de R$ 4 milhões de bilheteria. Fez, na verdade, mais que “Nosso Lar” e “Chico Xavier” juntos!

Apesar de já ter sido ultrapassado em bilheteria, “Avatar” é o único filme que teve mais público no Brasil em 2010 que “Tropa de Elite 2″. O filme de James Cameron foi visto por 9.108.400 milhões de espectadores. Ou seja, na semana que vem este recorde também cai.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ok, o filme não é latino.

O filme do ator Márcio Garcia, agora diretor, está previsto para estrear aqui no Brasil no dia 26 de novembro. É uma produção Brasil/EUA, em uma história típicamente americana. Na verdade uma boa ter juntado atores daqui e de lá para um filme nos parâmetros americanos do gênero. A glamourosa Juliana Paes é protagonista, assim como o ator Dean Cain, que viverá seu par romântico no filme. O rapaz veio ao Brasil para a divulgação do longa Bed and Breakfast que aqui se chamará "Amor por acaso". Ontem quem assistiu ao programa do Jô Soares pode ver o trailer do filme. Por quê eu divulguei essa notícia aqui? Só por achar legal os elogios a direção e aos nossos atores.

Nova estreia da temporada: "Muita calma nessa hora"

Em um forte renascimento do cinema nacional, com produções locais desbancando filmes estrangeiros de qualidade, ainda é pouca a atenção ao público jovem. Pouco a pouco, no entanto, profissionais como Lais Bodanzky (As Melhores Coisas do Mundo), Ana Luiza Azevedo (Antes que o Mundo Acabe) e Johnny Araújo (O Magnata), chegam para tentar mudar este quadro. É no mesmo caminho que está o produtor Augusto Casé e o cineasta Felipe Joffily, de Muita Calma Nessa Hora.


As referências ao universo jovem são imensas, com ídolos da comédia surgindo quase a cada minuto na tela para chamar ainda mais a atenção do público para este primeiro filme lançado com a assinatura de Bruno Mazzeo. As participações especiais, entretanto, são tão excessivas que, ao mesmo tempo que pode deliciar o público, tira a identidade do texto.

O filme segue o trio de amigas Tita (Andréia Horta), Mari (Gianne Albertoni) e Aninha (Fernanda Souza) em uma viagem de auto-conhecimento para Búzios. Depois da primeira flagrar o futuro marido (Mazzeo) com outra, as três decidem aproveitar a casa alugada para a lua-de-mel. No caminho ainda encontram a mística Estrella (Débora Lamm), que está na cidade para conhecer seu pai.

Juntas, as quatro encontram os mais diversos tipos, como o surfista sarado (Dudu Azevedo), o grupo de amigos sem noção (Hermes & Renato), a drag queen que vende bebida na praia (Luís Miranda), o almofadinha (Marcelo Adnet), o "micareteiro" (Lúcio Mauro Filho), o louco revolucionário (André Mattos), entre tantos outros.

Com tanto astro junto, o filme acaba parecendo mais um especial de humor para a televisão - o que Mazzeo já mostrou saber fazer muito bem - do que um produto para o cinema. Os estereótipos acabam sendo inevitáveis e, muitas vezes, o drama das quatro meninas acabam ficando em segundo plano.
Se o filme peca pela superficialidade em muitos momentos, isso não deve desagradar o grande público, que está querendo conferir esta reunião de estrelas e não buscando um roteiro sólido. Somando mais uma produção para o público adolescente, Muita Calma Nessa Hora apenas cumpre o que promete.

Fonte: Redação Cinema Terra

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vicente Aranda

Vicente Aranda Ezguerra nasceu em Barcelona em 09 de novembro de 1926. Ele era o filho caçula de uma família grande e pobre que havia emigrado de Aragon a Barcelona 20 anos antes dele nascer. Seu pai, um fotógrafo, morreu quando o filho tinha apenas sete anos de idade. A Guerra Civil Espanhola, marcou sua infância. Pensando que a guerra ia ser mais suportável em uma cidade pequena do que em Barcelona, a família se mudou no início da guerra para Peñalba, aldeia natal de sua mãe. A terrível situação ali, próximo ao front de Aragón, obrigou-os a voltar ao Barcelona em 1938.
Após a guerra terminou, Aranda passou uma boa parte do seu tempo trabalhando nos cines-teatros, muito contra a vontade de sua mãe, que quando voltava para casa após o expediente, sempre sentia seu cheiro de desinfetante, substância que era usada para pulverizar as salas de cinema da época. Ele nunca terminou seus estudos. Aos treze anos de idade, ele teve que começar a trabalhar para ajudar sua família. Tinha um número de trabalhos diferentes em sua cidade natal, tentando uma infinidade de negócios antes de seguir com seu irmão Palmiro para a Venezuela em 1952. Ele emigrou por motivos econômicos e políticos. Na Venezuela, Aranda trabalhou como técnico de carga para um negócio de transporte americano e, mais tarde tornou-se responsável pelos programas na NCR. Após sete anos, ele voltou para a Espanha em 1959.


Voltou casado e com saúde. Aranda tinha o desejo inicial de se tornar um romancista, mas descobriu que ele não tinha talento suficiente como escritor. Ele sucumbiu com a elite cultural da Catalunha e foi incentivado a tentar a sua sorte no cinema, mesmo depois de ter sido negado o acesso à Escola de Cinema em Madrid, porque não possuía estudos completos (ou seja, não ter nem o ensino secundário). Em Barcelona e totalmente auto-didata, Aranda encontrou a maneira de dirigir seu primeiro longa-metragem.
Ele começou a dirigir filmes no final da vida, em quase quarenta anos e não alcançou o sucesso internacional até seus 60 anos, no entanto, ele teve uma longa e prolífica carreira fazendo 27 filmes em mais de quarenta anos como diretor. Vicente Aranda é casado com a Teresa Font, sua segunda esposa, que é 30 anos mais jovem. Ela foi editora de seus filmes desde meados dos anos 1980, eles têm duas filhas.
Aranda fez sua estréia como diretor com o orçamento reduzido para Brillante Porvenir (1964) (futuro promissor), co-diretor com o roteirista Román Gubern , o filme foi livremente adaptado do “Grande Gatsby " de Scott Fitzgerald, o filme foi ingênuo na sua apropriação da estética do neo-realismo para um retrato da classe média catalã. Brillante Porvenir, cortado pela censura, foi recebido com frieza pelo público e críticos, mas serviu para redirecionar Aranda para o âmbito mais fantástico de fazer cinema.
Seu segundo filme, Fata Morgana (1965), uma obra incomum do cinema espanhol, é um filme experimental, com base em um roteiro escrito com Gonzalo Suárez. O filme teve a inspiração para seu estilo visual dos comerciais de televisão e quadrinhos. Ignorado na ocasião do lançamento, Fata Morgana acabaria por ser reconhecido por inspiração estética kitsch particular de La Escuela de Barcelona (Barcelona na Escola de Cinema), um movimento vanguardista que procurou renovação criativa dos filmes espanhóis.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vicente Aranda (Filmografia)


Filmografia:

Cambio de Sexo (1976)
La Muchacha de las Bragas de Oro (1980)
Asesinato en el Comité Central (1982)
Fanny Pelopaja (1984)
El Crimen del Capitán Sánchez (1984)
Tiempo de Silencio (1986)
El Lute (1987)
El Lute II, mañana seré libre (1988)
Si te dicen que caí (1989)
Los Jinetes del Alba (1990)
Amantes (1991)
El Amante Bilingüe (1993)
Intruso (1993)
La Pasión Turca (1994)
Libertarias (1996)
La Mirada del Otro (1998)
Celos (1999)
Juana la Loca (2001)
Carmen (2003)
Tirant lo Blanc (2006)
Canciones de Amor en Lolita's club (2007)

Luna Caliente (2009)

domingo, 7 de novembro de 2010

Filme sobre Ayrton Senna será lançado na semana do GP Brasil de F1

Já está pronto o filme produzido pela inglesa Working Title sobre a vida do piloto Ayrton Senna.
O lançamento acontecerá na semana do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Depois do lançamento, o filme vai ser exibido comercialmente em todo o circuito comercial nos países do circuito da Fórmula 1. Nesta semana, Viviane Senna, irmã do piloto, vai receber a versão final do filme. Segundo ela, o filme terá duração de 90 minutos e será emoção do início ao fim. A produtora conseguiu resgatar cenas inéditas de Senna junto à família e à federação de F1, e fez o filme de modo que o próprio piloto conte sua história. O filme, que ainda não tem nome definido, vai contar toda a carreira de Ayrton Senna, desde que ela começou em 1984, passando pelos três campeonatos mundiais, até a sua morte prematura nas pistas.

Fonte: Colunistas IG/Guilherme Barros

sábado, 6 de novembro de 2010

Quase todos sabem, mas convém lembrar: Filmes da Vera Cruz ao alcance de todos na internet

Os créditos desta postagem não são para mim, e sim para o site Cenas de Cinema que divulgou esta notícia já há algum tempo. O post de hoje foi extraído de lá. Citação da fonte abaixo do texto:
Família lero-lero (1953)

Acervo da Vera Cruz é disponibilizado na internet


A ELO Company – empresa pioneira em mídias digitais e distribuição de conteúdo audiovisual – está disponibilizando, por seu canal ELO Cinema na internet, gratuitamente e com grande qualidade de som e imagem, o importante acervo da Companhia Cinematográfica Vera Cruz.

“A disponibilização de um acervo desta qualidade, gratuitamente para os internautas, presta um serviço fundamental não apenas ao cinéfilo, como também a todos que se interessam pela história e pela cultura do Brasil. A internet preenche assim uma lacuna enorme que nem o cinema nem o DVD conseguem suprir. Queremos ajudar a acabar com a ideia de que o Brasil é um país sem memória”, afirma Sabrina Nudeliman, sócia e co-fundadora da ELO Company.

Num primeiro momento, o internauta tem acesso a 13 longas de ficção e 5 documentários produzidos pela histórica Companhia de São Bernardo.




Os longas de ficção são:

Sai da Frente (1952), de Abílio Pereira de Almeida.
Estreia de Mazzaropi no cinema, mostrando as divertidas aventuras de um motorista de carreto pela cidade de São Paulo.

Nadando em Dinheiro (1952), de Abílio Pereira de Almeida.
Comédia onde Mazzaropi interpreta um motorista de caminhão que herda uma grande fortuna mas, depois de ridicularizado pela elite e abandonado pela família, acorda feliz com sua condição humilde de suburbano.

Sinhá Moça (1953), de Tom Payne.
Estrelado por Eliane Lage e Anselmo Duarte, o filme fala da bela Sinhá Moça, filha de um fazendeiro dono de vários escravos, que se rebela contra seu pai na luta a favor dos escravos.

Candinho (1953), de Abílio Pereira de Almeida.
A comédia mostra a história de Candinho (Mazzaropi), caipira que deixa o campo e viaja até São Paulo, tentar achar sua mãe.

Família Lero Lero (1953), de Alberto Pieralisi.
Com Walter D’Avila e Marina Freire, narra as confusões de um servidor público atormentado pelos infinitos desejos de sua família, onde ninguém trabalha.

O Sobrado (1956), de Walter George Durst.
Baseado em “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo, o filme mostra dois caudilhos, cercados em um sobrado, sem água e sem munições, que precisam resistir às provocações com decisão e coragem.

O Gato de Madame (1956), de Agostinho Martins Pereira.
Arlindo (Mazzaropi) ajuda sua esposa na entrega de roupas limpas para mulheres ricas. E acaba se envolvendo com a alta sociedade paulista, numa comédia hilariante.

Osso, Amor e Papagaio (1956), de Carlos Alberto de Souza Barros.
Os habitantes de Acanguera possuem o hábito de empinar pipa toda tarde. O chefe de polícia, um homem gordo e baixo, que é casado com uma bela mulher também faz isso. Toda tarde, no mesmo horário, ele vai ao campo, onde adultos e crianças estão empinando pipas. Esta é a hora que o único soldado de Acanguera, “visita” a esposa do chefe de polícia.

Paixão de Gaúcho (1957), de Walter G. Durst.
Na guerra entre Legalistas e Farroupilhas, o bravo gaúcho Chileno precisa provar a sua coragem para poder se casar com sua amada Catita.

Noite Vazia (1964), de Walther Hugo Khouri.
Com Norma Benguell e Odete Lara, o drama mostra dois amigos que contratam duas prostitutas. Mas o que era para ser uma noite de prazer acaba se transformando num conflito de angústias e ressentimentos.

Grande Sertão: Veredas (1965), de Geraldo e Renato dos Santos Pereira.
Estrelado por Tony Ramos, Bruna Lombardi e Tarcísio Meira, o filme é a adaptação cinematográfica do clássico de Guimarães Rosa.

O Corpo Ardente (1966), de Walther Hugo Khouri
Com Bárbara Lage e Mário Benvenutti. Drama sobre uma mulher em luta contra os seus sentimentos mais profundos.

As Amorosas (1967), de Walther Hugo Khouri.
Com Paulo José e Stênio Garcia, o filme conta a história de um jovem cercado por amigos e por mulheres, mas que não consegue evitar sua auto-destruição.

No canal ELO Cinema ainda é possível assistir a cinco documentários também produzidos pela Vera Cruz:

Marcelo Grassman – 25 anos de Gravura, de Silvio de Campos Silva.

São Paulo em Festa, de Luciano Salce, sobre celebração dos 400 anos de aniversário da cidade de São Paulo.

Obras Novas – A Evolução de uma Indústria, de Lima Barreto, sobre o processo de construção dos estúdios Vera Cruz.

Painel, de Lima Barreto, registrando a execução do painel Tiradentes de Candido Portinari.

Santuário, de Lima Barreto, enfocando as esculturas dos 12 profetas, feitas por Aleijadinho, em Congonhas do Campo, Minas Gerais.

Fonte: Cenas de cinema

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Mar Adentro", Espanha, 2004

"Viver é um direito e não uma obrigação"
Ficha técnica:
Título original:
Mar Adentro
Gênero: Drama
Duração: 02 hs 05 min
Ano de lançamento: 2004
Site oficial: http://www.theseainside.com/
Estúdio: Canal+ / Sogepaq / UGC Images / Eurimages / Eyescreen S.r.l. / Filmanova / Himenóptero / Lucky Red / SOGECINE / TVE
Distribuidora: 20th Century Fox / Fine Line Features
Direção: Alejandro Amenábar
Roteiro: Alejandro Amenábar e Mateo Gil
Produção: Alejandro Amenábar e Fernando Bovaira
Música: Alejandro Amenábar
Fotografia: Javier Aguirresarobe
Direção de arte: Benjamín Fernández
Figurino: Sonia Grande
Edição: Alejandro Amenábar


Sinopse: Ramón Sampedro (Javier Bardem) é um homem que luta para ter o direito de pôr fim à sua própria vida. Na juventude ele sofreu um acidente, que o deixou tetraplégico e preso a uma cama por 28 anos. Lúcido e extremamente inteligente, Ramón decide lutar na justiça pelo direito de decidir sobre sua própria vida, o que lhe gera problemas com a igreja, a sociedade e até mesmo seus familiares.



Elenco:
Javier Bardem (Ramón Sampedro)
Belén Rueda (Julia)
Lola Dueñas (Rosa)
Mabel Rivera (Manuela)
Celso Bugallo (José)
Clara Segura (Gené)
Joan Dalmau (Joaquín)
Alberto Jiménez (Germán)
Tamar Novas (Javi)
Francesc Garrido (Marc)
José Maria Pou (Padre Francisco)
Alberto Amarilla (Hermano Andrés)
Nicolás Fernández Luna (Christian)
Andrea Occhipinti (Santiago)
Xosé Manuel Oliveira (Juez)


Meu comentário: O que dizer de um filme que tem uma ótima trilha sonora, um roteiro idem e um ator como Javier Bardem como protagonista? A história verídica do espanhol Ramón Sampedro é revivida neste filme com uma verdade tão comovente quanto reflexiva. Ramón (Javier Bardem) decide que não quer mais viver já que o acidente que o debilitou por longos anos não lhe permite quase nada. Seus apelos à sociedade, ao Rei da Espanha e ao Papa não surtiram o efeito desejado. A partir dali ele busca alguém que possa compartilhar de sua decisão pessoal de tirar a própria vida, sendo esta sua escolha. Ramón vive com a família do irmão, seus pais já não são mais vivos e seu sobrinho também lhe cuidava quando possível. Diante de um quadro de total dependência e da impossibilidade de não curar-se, pois o mergulho que fez na juventude lesionou sua medula deixando-lhe tetraplégico, Ramón quer e deseja ansiosamente não mais viver. Sem dúvida, uma das partes mais comoventes do filme é a parte em que toca a música "Nessum Dorma" cantada por Pavarotti da ópera Turandot. A viagem mental de Ramón a um lugar em que ele possa simplesmente viver como outrora nos convence da vontade deste homem. É sem dúvida um dos melhores filmes espanhóis de todos os tempos. Merecia estar na lista do Paper Blog!

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