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Cinema Latino

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Federico Fellini


Federico Fellini, Cavaleiro da Grande Cruz (título de honra concedido pelo Governo Italiano), nascido em 20 de Janeiro de 1920 e falecido em 31 de Outubro de 1993. Conhecido pelo estilo peculiar que funde fantasia e imagens barrocas, ele é considerado uma das maiores influências e um dos mais admirados diretores do século XX.

Em agosto de 1918, sua mãe, Ida Barbiani (1896 - 1984), se casa com um vendedor viajante chamado Urbano Fellini (1894 - 1956) em cerimônia civil (com a cerimônia religiosa no mês de janeiro seguinte). Federico Fellini era o mais velho de três filhos (depois vieram Riccardo e Maria Maddalena). Urbano Fellini era nativo de Gambettola, onde, por muito tempo, Federico costumou passar as férias na casa dos avós.

Nascido e criado em Rimini, as experiências de sua infância vieram a ter uma parte vital em muitos de seus filmes, em particular em "Os Boas Vidas", de 1953; "8½" (1963) e "Amarcord" (1973). Porém, é errado pensar que todos os seus filmes contêm autobiografias e fantasias implícitas. Amigos próximos, como os roteiristas de TV Tulio Pinelli e Bernardino Zapponi, o cinematógrafo Giuseppe Rotunno e o designer de cenário Dante Ferretti, afirmam que Fellini convidava suas próprias memórias pelo simples prazer de narrá-las em seus filmes.

Durante o regime fascista de Mussolini, Fellini e seu irmão Riccardo fizeram parte de um grupo fascista que era obrigatório para todos os rapazes da Itália: o "Avanguardista". Ao se mudar para Roma em 1939, ele conseguiu um trabalho bem remunerado escrevendo artigos em um programa semanal satírico muito popular na época – o Marc’Aurelio. Foi nesse período em que entrevistou o renomado ator Aldo Fabrizi, dando início a uma amizade que se estendeu para a colaboração profissional e um trabalho em rádio. Em uma época de alistamento compulsório desde 1939, Fellini sem dúvida conseguiu evitar ser convocado usando de artifícios e truques de grande perspicácia. O biógrafo Tulio Kezich comenta que, apesar da época feliz do Marc’Aurelio, a felicidade mascarava uma época imoral de apatia política. Muitos que viveram os últimos anos sob o regime de ditadura de Mussolini, vivenciaram entre uma esquizofrênica imposição à lealdade ao regime fascista e uma liberdade pura no humor.

Fellini conheceu sua esposa Giulietta Masina em 1942, casando-se no ano seguinte em 30 de outubro. Assim começa uma grande parceria criativa no mundo do cinema. Em 22 de março de 1945, Giulietta caiu da escada e teve complicações em sua gravidez, resultando em um parto prematuro e complicado de um menino que ganhou o nome de Pierfederico ou Federichino (Federiquinho), mas que faleceu com um mês e dois dias de vida. Tragédias familiares os afetaram profundamente, como é percebido na concepção de "A Estrada da Vida" de 1954.

O italiano foi também um cartunista talentoso. Produziu desenhos satíricos a lápis, aquarela, canetas hidrocor que percorreram a América do Norte e Europa, e hoje são de grande valia a colecionadores (muitos de seus rascunhos foram inspirados durante a produção dos filmes, estimulando ideias de decoração, vestimentas, projeto do set de filmagens, etc.). Com a queda do fascismo em 25 de julho de 1943 e a libertação de Roma pelas tropas aliadas em 4 de Junho de 1944, num verão eufórico, Fellini e seu amigo De Seta inauguraram o Shopping das Caretas, desenhando caricaturas dos soldados aliados por dinheiro. Foi quando Roberto Rossellini tomou conhecimento do projeto intitulado "Roma, Cidade Aberta" (1945) de Fellini e foi ao seu encontro. Ele queria ser apresentado a Aldo Fabrizi e colaborar com o script juntamente com Suso Cecchi D'Amato, Piero Tellini e Alberto Lattuada. Fellini aceitou. Em 1948, Fellini atuou no filme de Roberto Rossellini "Il Miracolo", com Anna Magnani. Para atuar no papel de um vigarista que é confundido com um santo. Fellini teve seu cabelo tingido de loiro.


Fellini também escreveu textos para shows de rádio e textos para filmes (mais notavelmente para Rossellini, Pietro Germi, Eduardo De Filippo e Mario Monicelli) também escreveu inúmeras anedotas muitas vezes sem crédito, para conhecidos comediantes como Aldo Fabrizi. Uma fotonovela de Fellini chamada "Uma Viagem para Tulum" foi publicada na revista Crisis, com arte de Milo Manara, e publicada como gibi pela Catalan Communications, no mesmo ano.

Nos anos de 1991 e 1992 trabalhou junto com o diretor canadense Damian Pettigrew para ter o que ficou conhecida como "a mais longa e detalhada conversa jamais vista sobre filmes", que depois serviu de base para um documentário e um livro lançados anos mais tarde: "Fellini: Eu sou um grande Mentiroso". Tullio Kezich, crítico de filme e biógrafo de Fellini descreveu esses trabalhos como sendo "O Testamento Espiritual do Maestro".

Em 1993, recebeu um Oscar de Honra em reconhecimento de suas obras que chocaram e divertiram audiências mundo afora. No mesmo ano ele morreu de ataque cardíaco em Roma, aos 73 anos (um dia depois de completar cinquenta anos de casado). Sua esposa, Giulietta, morreu seis meses depois de câncer de pulmão em 23 de março de 1994. Giulietta, Fellini e Pierfederico estão enterrados no mesmo túmulo de bronze esculpido por Aldo Pomodoro. Em formato de barco, o túmulo está localizado na entrada do cemitério de Rimini – sua cidade natal.

O aeroporto da cidade de Rimini também recebeu seu nome. O escritor brasileiro Jorge Amado era seu amigo pessoal.

Carreira cinematográfica
"Mulheres e Luzes" ("Luci del varietà"), de 1950, foi o primeiro filme de Fellini co-dirigido pelo experiente diretor Alberto Lattuada. Uma comédia charmosa sobre uma turma de saltimbancos itinerantes. O filme foi um estimulante para Fellini, na época com trinta anos, mas sua fraca distribuição e críticas fracas tornaram do filme um motivo de preocupação e um desastre que levou a produtora à falência, deixando Fellini e Lattuada com dívidas que se estenderam por uma década.
O primeiro filme que Fellini dirigiu sozinho foi "Abismo de um sonho" ("Lo sceicco bianco", 1952). Estrelado por Alberto Sordi. O filme é uma releitura de uma fotonovela - comuns na Itália daquela época - de Michelangelo Antonioni feita em 1949. O produtor Carlo Parlo Ponti pagou a Fellini e Tullio Pinelli para desenvolver a trama, mas achou o material muito complexo. Assim, o filme foi passado para Alberto Lattuada, que também recusou. Fellini então resolveu pegar o desafio e dirigiu o filme sozinho.
Ennio Flaiano (que também co-escreveu "Mulheres e Luzes") trabalhava um novo texto com Fellini e Pinelli. Juntos moldaram um conto de um casal recém-casado cujas aparências de respeito são devastadas por fantasias da esposa inexperiente (papel muito bem retratado por Brunella Bovo). Pela primeira vez, Fellini e o compositor Nino Rota trabalharam juntos em uma produção de um filme. Eles se encontraram em Roma no ano de 1945 e a parceria durou com sucesso até a morte de Rota durante o making of do filme "Cidade das Mulheres" em 1980. Essa relação artística foi memoravelmente descrita como mágica, empática e irracional.

Em 1961, Fellini descobriu através de um psicanalista os livros de Carl Jung. As teorias de Jung de anima e animus, o papel dos arquétipos e do coletivo inconsciente foram vigorosamente explorados no filme "8½", "Julieta dos Espíritos", "Satyricon", "Casanova" e "Cidade das Mulheres".

O reconhecido e aclamado Fellini ganhou quatro Óscares na categoria de melhor filme estrangeiro (vide filmografia), uma Palma de Ouro no Festival de Cannes com o filme "A Doce Vida", considerado um dos filmes mais importantes do cinema e dos anos 1960. Foi neste filme que surgiu o termo "Paparazzo", que era um fotógrafo amigo de Marcello Rubini, interpretado por Marcello Mastroianni.

Os filmes de Fellini renderam muitos prêmios, dentre eles: quatro Oscars, dois Leões de Prata, uma Palma de Ouro, o prêmio do Festival Internacional de Filmes de Moscou e, em 1990, o prestigiado Prêmio Imperial concedido pela Associação de Arte do Japão, que é considerado como um Prêmio Nobel. Este, cobre cinco disciplinas: pintura, escultura, arquitetura, música e teatro/filme. Com este prêmio, Fellini juntou-se a nomes como Akira Kurosawa, David Hockney, Balthus, Pina Bausch, e Maurice Béjart.

Legado
Com uma combinação única de memória, sonhos, fantasia e desejo, os filmes de Fellini têm uma profunda visão pessoal da sociedade, não raramente colocando as pessoas em situações bizarras. Existe um termo "Felliniesco" que é empregado para descrever qualquer cena que tenha imagens alucinógenas que invadam uma situação comum.

Grandes cineastas contemporâneos como Woody Allen, David Lynch, Girish Kasaravalli, David Cronenberg, Stanley Kubrick, Martin Scorsese, Tim Burton, Pedro Almodóvar, Terry Gilliam e Emir Kusturica já disseram ter grandes influências de Fellini em seus trabalhos. Woody Allen, em particular, já usou o imaginário e temas de Fellini em vários de seus filmes: "Memórias" evoca "8½", e "A Era do Rádio" é remanescente de "Amarcord", enquanto "Broadway Danny Rose" e "A Rosa Púrpura do Cairo" inspirados em "Mulheres e Luzes" e "Abismo de um Sonho" respectivamente.

O cineasta polonês Wojciech Has, autor dos filmes "O manuscrito encontrado em Saragoça" (1965) e "Sanatorium Pod Klepsydrą" (The Hour-Glass Sanatorium - 1973), são notáveis exemplos de fantasia modernista e foi comparado à Fellini pela "Luxúria pura de suas imagens".

O cantor escocês de rock progressivo Fish lançou em 2001 um álbum de nome Fellini Days, com letras e músicas totalmente inspiradas nos filmes de Fellini.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Federico Fellini (Filmografia)


Filmografia:
1950 -Luci del varietà*/ Mulheres e Luzes
1952 - Lo sceicco bianco/Abismo de um sonho/ O Sheik Branco
1953 - I vitelloni/ Os boas-vidas/ Os Inúteis
1953 - L'amore in città**/Amores na Cidade/Retalhos da vida
1954 - La strada/ A estrada da vida/A estrada
1955 - Il bidone/ A trapaça/ O Conto do Vigário
1957 - Le notti di Cabiria/ Noites de Cabíria/ As noites de Cabíria
1960 - La dolce vita/ A doce Vida/ A doce Vida
1962 - Boccaccio '70***
1963 - 8½ /Oito e meio/Fellini 8 ½
1965 - Giulietta degli spiriti/ Julieta dos espíritos/ Julieta dos espíritos
1968 - Tre passi nel delirio****/ (Histoires extraordinaires)/ Histórias Extraordinárias
1969 - Satyricon/ Satyricon de Fellini/ ou Fellini - Satyricon


TV
1969- Block-notes di un regista/ Anotações de um Diretor/ Diário de um Realizador
1971 - I clowns /Os Palhaços/ Os Palhaços
1972 - Roma/ Roma de Fellini
1973 - Amarcord
1976 - Il Casanova di Federico Fellini/ Casanova de Fellini/ O Casanova de Federico Fellini
1978 - Prova d'orchestra/ Ensaio de Orquestra/ Ensaio de Orquestra
1980 - La città delle donne/ Cidade das Mulheres
1983 - E la nave va/ O navio
1986 - Ginger e Fred
1987 - Intervista/ Entrevista
1990 - La voce della luna /A Voz da Lua

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Franco Zeffirelli


Gianfranco Corsi Zeffirelli, mais conhecido como Franco Zeffirelli nasceu em Florença (Itália) no dia 12 de fevereiro de 1923. Também foi cenógrafo e diretor de teatro. Montou óperas líricas de sucesso nos anos cinqüenta e alcançou projeção mundial como direitor do filme Romeu e Julieta (1968). Seu padrinho foi Giorgio La Pira. É também um político, tendo sido eleito senador (1994 á 1996 e 1996 á 2001) por Catânia, filiado ao partido Força Itália.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Franco Zeffirelli (Filmografia)




Filmografia:
Camping (1957)
Per Firenze (1966)
The Taming of the Shrew (1966)
Romeo e Giulietta (1968)
Brother Sun, Sister Moon (1972)
Gesù di Nazareth (1977)
The Champ (1979) (1979)
Endless Love (1981)
La Traviata (1982)
Pagliacci (1982)
Cavalleria rusticana (1982)
Otello (1986)
Il Giovane Toscanini (1988)
12 registi per 12 città (1989) - episódio Firenze
Amleto (1990)
Don Carlo (1992) - film TV
Storia di una capinera (1993)
Jane Eyre (1996)
Tea with Mussolini (1999)
Callas Forever (2002)

sábado, 17 de maio de 2014

Cinefoot 2014


Ontem, 16 de Maio recebi um e-mail de Renan Bernardes, que trabalha na Assessoria para o programa de rádio "O Negócio é Esporte" que vai ao ar às segundas-feiras na Rádio Bradesco Esportes FM. Eu não conhecia nada sobre o Cinefoot, que já vai em sua 5a Edição. A nota foi divulgada por ele e segue aqui em nosso blog:

Futebol e cinema tendem a jogar mais juntos, seja em iniciativas como a transmissão de partidas importantes na tela grande (a final madrilenha da Liga dos Campeões, entre Real e Atlético, no próximo sábado, é o exemplo mais recente), seja na exibição de filmes com temática esportiva nos estádios mais modernos. Assim projeta Antonio Leal, idealizador e diretor do Cinefoot, maior festival sobre futebol da América Latina, cuja quinta edição começa na próxima quinta-feira (22), no Rio. 

Leal explica, em O Negócio é Esporte desta segunda, às 22h, como a união bem planejada entre a bola e a sétima arte pode gerar mais audiência, inclusão e lucro. Na conversa com os jornalistas Alexandre Carauta e Sérgio Carvalho, o idealizador do Cinefoot esclarece os táticas para melhor aproveitar os programas de isenção fiscal na área e revela os filmes preferidos sobre futebol.     



Idealizador do Cinefoot acende os holofotes para a tabela entre futebol e cinema

Em O Negócio é Esporte desta semana, Antônio Leal explica como o cinema e o futebol podem jogar em parceria

Futebol e cinema tendem a atuar cada vez mais juntos. Seja em iniciativas como a transmissão de partidas importantes na tela grande – a final madrilenha da Liga dos Campeões, entre Real e Atlético, no próximo sábado, é o exemplo mais recente – seja na exibição de filmes com temática esportiva. O Negócio é Esporte fala sobre o Cinefoot, o único festival de cinema sobre futebol da América Latina. O idealizador e diretor do projeto, Antônio Leal, revela a maneira na qual o futebol pode aproveitar a boa fase do cinema brasileiro, que segundo a Agência Nacional de Cinema – Ancine – teve um aumento de 30% na receita, chegando a R$ 1 bilhão de reais, e como o mundo da bola pode gerar mais audiência, inclusão e lucro para as telas.

Na conversa com os jornalistas Alexandre Carauta e Sérgio Carvalho, o idealizador do projeto detalha as táticas para melhor aproveitar os programas de isenção fiscal da área. Antônio comenta ainda a tendência de as grandes partidas ganharem as salas de cinema e adianta os destaques do Cinefoot que começa na próxima quinta. O programa começa às 22h, na Bradesco Esportes (91,1 FM).



Sobre O Negócio é Esporte:
Apresentado por Alexandre Carauta e Sérgio Carvalho, O Negócio é Esporte é o primeiro talk-show só sobre marketing esportivo no país. A cada semana, eles tabelam com craques da área sobre investimentos, patrocínios, oportunidades, tendências no campo dos negócios esportivos. 
O programa vai ao ar às  segundas, das 22h às 23h, na Bradesco Esportes, emissora do Grupo Bandeirantes, com reprise aos sábados e domingos, às 21h. Pode ser ouvido também na internet: www.onegocioeesporte.com.br

Sobre a Bradesco Esportes FM
A Bradesco Esportes FM é a única rádio do país exclusivamente voltada para o esporte numa rede 100% FM, com programação 24 horas por dia, sete dias por semana. Com um time de jornalistas e colunistas ligados às diversas modalidades, a rádio propõe-se a detalhar e discutir as novidades do esporte, desde instrumento de saúde e bem-estar até alavanca para paixões e negócios.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

"No Tengas Miedo", Espanha, 2011.






Cineforum debate abuso sexual na infância através do filme “Não Tenha Medo” de Montxo Armendáriz.
Após a exibição haverá um momento para debate sobre o tema.

As consequências do abuso sexual na infância, retratadas no filme espanhol Não Tenha Medo (No tengas miedo – 2011), serão discutidas no Cineforum deste sábado (17), no Instituto Cervantes do Recife. Às 16h, começa a projeção do filme seguida de um debate sobre o tema, conduzido pela professora do Instituto, Karla Simone Melo. Entrada gratuita.

O drama de Montxo Armendáriz foi escolhido com o objetivo de mobilizar as pessoas para que denunciem essa violência, lembrando o dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado no domingo seguinte à exibição.

Por mais de um ano o diretor e roteirista do filme entrevistou pessoas que sofreram abuso. “A partir daí, foi surgindo Não tenha medo: a história de uma jovem que teve a infância destruída, o direito de ser dona de seu próprio corpo negado. Uma história de dependência e, por isso, de abuso de poder, de dominação... como muitas outras. Mas também a história de uma jovem que enfrenta esse passado com determinação e decide construir seu próprio destino, dia a dia, como se fosse o primeiro de sua vida. Assim como fazem e continuam fazendo tantas vítimas que esperam encontrar o reconhecimento e a compreensão que lhes negamos muitas vezes” explica Armendáriz.

O Cervantes fica na Avenida Agamenon Magalhães, 4535, no bairro do Derby, Recife. Outras informações pelo telefone (81) 3334-0450.

Serviço
Cineforum: Não Tenha Medo (No Tengas Miedo – 2011)
Não recomendado para menores de 16 anos - Legendado
Quando: Sábado (17/05), às 16h.
Onde: Instituto Cervantes do Recife (Avenida Governador Agamenon Magalhães, 4535, Derby)
Entrada Gratuita
Informações: (81) 3334-0450

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Sinopse:
Silvia é uma jovem marcada pela lembrança de abuso sexual na infância. Com apenas 25 anos, decide refazer sua vida e enfrentar as pessoas, sentimentos e emoções que a mantém ligada ao passado. E na sua luta contra a adversidade, e contra si mesma, irá aprendendo a controlar seus medos e a transformar-se numa mulher adulta, dona do próprio nariz. 

Prêmios:
• I Prêmio FADA para a Cultura concedido pela Fundación Vicki Bernadet.

• Prêmio Direitos Humanos “José Couso – Julio A. Parrado” em Fuentes de Ebro (Zaragoza)

• Prêmio “San Jordi” para Michelle Jenner como Melhor Atriz (Barcelona)

• Prêmio de Melhor Diretor para Montxo Armendáriz no Pantalla Pinamar 2012 (Argentina)

• Prêmio de Melhor Roteiro para “No Tengas Miedo” no Festival de Lecce (Italia)

• Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante a Rubén Ochandiano no Festival de Lecce (Italia)

• Prêmio de Melhor Atriz para Michelle Jenner do Círculo de Escritores Cinematográficos

• Prêmio “Cinema Jove” para Michelle Jenner (Valencia)

• Nomeação ao Goya como Melhor Atriz Revelação para Michelle Jener

• Prêmio “Cine Solidario” para Lluis Homar como Melhor Ator (Cáceres)

• Prêmio “Buentrato al menor” para Montxo Armendáriz (Navarra)



  

sábado, 10 de maio de 2014

"Morte em Veneza", Itália, 1971

Ficha Técnica:
Título original: Morte a Venezia
Título em Português: Morte em Veneza
Países: Itália / França
Ano: 1971
Duração: 130 min
Direção: Luchino Visconti
Roteiro: Luchino Visconti / Nicola Badalucco - baseado no livro homônimo de Thomas Mann.
Gênero: drama
Idiomas: inglês / italiano / polonês / francês


Elenco:
Dirk Bogarde — Gustav von Aschenbach
Romolo Valli — gerente do hotel
Mark Burns — Alfred
Nora Ricci — governanta
Marisa Berenson — Frau von Aschenbach
Carole André — Esmeralda
Björn Andrésen — Tadzio
Silvana Mangano — mãe de Tadzio
Leslie French — agente de viagens
Franco Fabrizi — barbeiro



Sinopse: O compositor Gustave Aschenbach viaja à Veneza para repousar após um período de stress artístico e pessoal. Lá ele desenvolve uma atração perturbadora pela beleza efébica de Tadzio, um adolescente púbere em férias com a família pertencente à nobreza polonesa.

Principais prêmios e indicações:
Oscar 1972 (EUA)

Indicado na categoria de melhor figurino.
BAFTA 1972 (Reino Unido)

Venceu nas categorias de melhor direção de arte, melhor fotografia, melhor figurino e melhor trilha sonora.
Indicado nas categorias de melhor ator (Dirk Bogarde), melhor direção e melhor filme.
Prêmio Bodil 1972 (Dinamarca)

Venceu na categoria de melhor filme europeu.
Festival de Cannes 1971 (França)

Recebeu o prêmio do 25º aniversário do festival.
Indicado à Palma de Ouro na categoria de melhor filme.
Prêmio David di Donatello 1971 (Itália)

Venceu na categoria de melhor diretor.

No filme, Aschenbach é um compositor, e no livro o personagem é um escritor.

Meu comentário: Embora seja considerado por muitos críticos de cinema e uma grande parte do público seleto em geral, como um filme grandioso em todos os sentidos, não o recomendo nos piores dias de depressão. Aliás, nunca recomendo para aqueles dias em que você está down. A música inicial é bela, porém melancólica, o personagem central realmente nos carrega para dentro de si para aquele terrível momento de sua vida. Claro, o forte é a introspecção. O rapazinho polonês, Tadzio (Björn Andrésen) pouco fala, enfim tem os seus encantos como obra literária sob a lente da sétima arte. Mas é daqueles filmes que só se vê uma vez.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Marcello Mastroianni





Marcello Vincenzo Domenico Mastrojanni nasceu em Fontana Liri (Itália) no dia 28 de setembro de 1924 
Nasceu na pequena Fontana Liri, em Ciociaria, filho de Ottone e Ida Irolle. Era sobrinho do célebre escultor Umberto Mastroianni, irmão de Ottone. A família era originaria de Arpino. Mastroianni passou a infância na cidade natal, e depois seguiu com a família para Turim e Roma.
Em 1945 começou a trabalhar para uma empresa de cinema, como figurante em Marionette de Carmine Gallone, em La corona di ferro de Alessandro Blasetti, em Una storia d'amore de Mario Camerini, e em I bambini ci guardano de Vittorio De Sica.
Em 1943 conseguiu o diploma de empreiteiro no Istituto Técnico-industrial Carlo Grella (atualmente Galileo Galilei).
Em 1945 começou a ter as primeiras aulas de teatro e, novamente, bateu nas portas do cinema. Nesta época, partilhou as suas aspirações como ator com uma jovem então desconhecida, Silvana Mangano, e os dois vivem um breve romance.

A afirmação
A verdadeira estréia no cinema veio em 1948, com I miserabili, filme de Riccardo Freda, uma adaptação cinematográfica do livro homónimo Os Miseráveis, de Victor Hugo. Nesta mesma época começou a fazer pequenas participações no teatro, primeiro em companhias amadoras. Foi notado por Luchino Visconti, que lhe ofereceu o seu primeiro personagem como ator profissional, em As You Like It, de William Shakespeare ( em 1948, no Teatro Eliseo - Roma) e, depois, em Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams (1949, Teatro Eliseo - Roma), onde interpreta Mitch. Nesta ocasião conheceu Flora Carabella, sua futura esposa, que interpreta um papel menor. Os dois se casaram em 1950 e tiveram uma filha, Barbara.
Depois de ter interpretado sob a direção de Luciano Emmer diversos papéis em comédias neorealistas (Domenica d'agosto, Parigi è sempre Parigi, Le ragazze di Piazza di Spagna), chegaram os primeiros papéis dramáticos em Febbre di vivere de Claudio Gora, Cronache di poveri amanti de Carlo Lizzani, Le notti bianche de Luchino Visconti e Peccato che sia una canaglia, filme de 1954, com direção do cineasta Alessandro Blasetti.
A afirmação definitiva chegou em 1958, com I soliti ignoti, Adua e le compagne (1960) e Il bell'Antonio (1961).
Com Divórcio à Italiana (1961) ganhou o Nastro d'Argento, o prêmio BAFTA e uma indicação ao Óscar como melhor ator.

O sucesso
As duas obras-primas de Federico Fellini, A Doce Vida (1960) e 8½ (1963), lhe proporcionaram o sucesso internacional e a fama de latin lover, da qual iria defender-se, mais ou menos inutilmente, quando tornou-se mais velho. Esta foi a razão pela qual, logo após o sucesso de A Doce Vida e para se afastar do mito de sex symbol, ter aceitado interpretar o papel de um impotente no filme Il bell'Antonio, adaptação cinematográfica do livro homônimo de Vitaliano Brancati.
Em 1962, a revista norte-americana TIME lhe dedicou uma matéria, designando-o o ator estrangeiro mais admirado nos Estados Unidos.
O seu fascinio como ator não vinha apenas da sua beleza e da interpretação sempre de altíssimo nível, e sim também de um certo descaso, às vezes escondido, em que parecia revelar uma melancolia e, por vezes, mesmo uma certa timidez.
Em 1963 interpretou em Os Companheiros, de Mario Monicelli, o personagem de um intelectual comunista que fomenta a revolta da fábrica.
Sob a direção de Vittorio De Sica, com Sophia Loren como protagonista femminina, atuou em Ontem, Hoje e Amanhã (1963), Matrimonio all'italiana (1964) e I girasoli (1969). O casal que formou com Sophia Loren foi uma das parcerias artísticas mais bem sucedidas do cinema italiano, que se desdobrou com episódios memoráveis ao longo da carreira de ambos.
Em 1966 estreou na comédia musical, interpretando por cerca de três meses o papel de Rodolfo Valentino em Ciao Rudy de Garinei e Giovannini, cantando e dançando todas as noites e tentando desbancar outra reputação que tinha sido criada, da preguiça eterna. A crítica não foi terna com ele, e mesmo com os ingressos constantemente esgotados, Mastroianni saiu de cena e pagou uma multa de 100 milhões de liras para filmar Il viaggio di G. Mastorna, detto Fernet de Federico Fellini, projeto que o diretor nunca conseguiu realizar porque não conseguiu levantar dinheiro suficiente.
Em 1968 filmou Um Lugar para os Amantes sob a direção de Vittorio De Sica. A protagonista feminina era Faye Dunaway, com quem teve um breve, mas muito comentado, romance. Neste mesma época fez alguns filmes em língua inglesa, mas diferente de Sophia Loren, que fala um inglês perfeito, ele tinha dificuldades com a língua.
Em 1971 trabalhou com Marco Ferreri em Liza, e no set conheceu Catherine Deneuve, com a qual teve um longo relacionamento, e do qual nasceu Chiara. No ano seguinte se transferiu para Paris e teve a oportunidade, entre 1972 e 1974, de trabalhar em muitos filmes franceses.
Retornando à Itália, voltou a interpretar papéis em comédias leves (Culastrisce, nobile veneziano, La pupa del gangster), filmes de autor (Juízo Final, Una giornata particolare), dramas fortes (Esposamante, Per le antiche scale) e filmes grotescos (Ciao maschio, Fatto di sangue fra due uomini per causa di una vedova, si sospettano moventi politici).
Em 1978 estreou em um filme de drama para a televisão: Le mani sporche, de Elio Petri, baseado em Jean Paul Sartre. Antes disso, Mastroianni nunca havia trabalhado na televisão, com exceção de algumas aparições como anfitrião em Studio Uno, ao lado de Mina Mazzini e de Sandra Milo.
Em 1980 foi chamado por Federico Fellini, que dezoito anos após 8½, o trouxe novamente como protagonista em Cidade das Mulheres. Trabalhou de novo com ele em 1985, em Ginger e Fred, ao lado de Giulietta Masina e, em 1987, em Intervista.
Em 1988 foi protagonista, junto a Massimo Troisi, em Splendor e Che ora è?, ambos dirigidos por Ettore Scola. Por este último filme os dois protagonistas recebem a Coppa Volpi na Mostra de Veneza. Nos anos 1990, Marcello Mastroianni filmou sobretudo no exterior, com grandes diretores do cinema internacional.

A doença e a morte
Em 1996, descobriu o câncer de pâncreas, mas mesmo assim continuou trabalhando no qual seria seu último filme, Viagem ao Princípio do Mundo, de Manoel de Oliveira, e nos intervalos deste filme gravou uma longa conversa sobre sua vida (Mi ricordo, sì… mi ricordo, direção de Annamaria Tatò, a sua última companheira) que é considerada por muitos o seu testamento espiritual.
O ator morreu aos 72 anos, em seu apartamento em Paris. Catherine Deneuve estava ao seu lado, junto com sua filha Chiara. Ele tinha feito mais de 140 filmes em 49 anos de carreira. Foi enterrado no cemitério Campo di Verano, em Roma. Mastroianni e Jack Lemmon são os únicos atores a ganhar duas vezes o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes. Mastroianni ganhou em 1970, por Dramma della gelosia (tutti i particolari in cronaca) e, em 1987, por Olhos Negros.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Marcello Mastroianni (Filmografia)




Filmografia:

Cinema

Décadas de 1930 e 1940
1939: Marionette, de Carmine Gallone (sem créditos)
1942: Una storia d'amore, de Mario Camerini
1944: I bambini ci guardano, de Vittorio De Sica (sem créditos)
1948: I miserabili, de Riccardo Freda
1949: Vent'anni, de Giorgio Bianchi
1949: Vertigine d'amore, de Luigi Capuano

Década de 1950
1950: Domenica d'agosto, de Luciano Emmer
1950: Contro la legge, de Flavio Calzavara
1950: Vita da cani, de Mario Monicelli
1950: Cuori sul mare, de Giorgio Bianchi
1951: Atto d'accusa, de Giacomo Gentilomo
1951: A Tale of Five Cities, de Romolo Marcellini, Emil E. Reinert, Wolfgang Staudte, Montgomery Tully, Géza von Cziffra, Irma von Cube
1951: Parigi è sempre Parigi, de Luciano Emmer
1952: L'eterna catena, de Anton Giulio Majano
1952: La muta di Portici, de Giorgio Ansoldi
1952: Sensualità, de Clemente Fracassi
1952: Tragico ritorno, de Pier Luigi Faraldo
1952: Le ragazze de Piazza di Spagna, de Luciano Emmer
1952: Penne nere, de Oreste Biancoli
1953: La valigia dei sogni, de Luigi Comencini
1953: Lulù, de Fernando Cerchio
1953: Febbre di vivere, de Claudeo Gora
1953: Non è mai troppo tarde, de Filippo Walter Ratti
1953: Gli eroi della domenica, de Mario Camerini
1953: Il viale della speranza, de Dino Risi
1954: La principessa delle Canarie, de Paolo Moffa
1954: La schiava del peccato, de Raffaello Matarazzo
1954: Cronache de poveri amanti, de Carlo Lizzani
1954: Tempi nostri, de Alessandro Blasetti
1954: Giorni d'amore, de Giuseppe De Santis
1954: Casa Ricordi, de Carmine Gallone
1954: Peccato che sia una canaglia, de Alessandro Blasetti
1955: Tam tam Mayumbe, de Gian Gaspare Napolitano
1955: La bella mugnaia, de Mario Camerini
1956: La fortuna di essere donna, de Alessandro Blasetti
1956: Il bigamo, de Luciano Emmer
1957: Il medico e lo stregone, de Mario Monicelli
1957: Padri e figli, de Mario Monicelli
1957: La ragazza della salina, de Frantisek Cap
1957: Il momento più bello, de Luciano Emmer
1957: Le notti bianche, de Luchino Visconti
1958: Racconti d'estate, de Gianni Franciolini
1958: Amore e guai, de Angelo Dorigo
1958: I soliti ignoti, de Mario Monicelli
1959: Il nemico de mia moglie, de Gianni Puccini
1959: Un ettaro di cielo, de Aglauco Casadeo
1959: La legge, de Jules Dassin
1959: Tutti innamorati, de Giuseppe Orlandeni
1959: Ferdinando I, re di Napoli, de Gianni Franciolini

Década de 1960
1960: La dolce vita, de Federico Fellini
1960: Il bell'Antonio, de Mauro Bolognini
1960: Adua e le compagne, de Antonio Pietrangeli
1961: Fantasmi a Roma, de Antonio Pietrangeli
1961: La notte, de Michelangelo Antonioni
1961: L'assassino, de Elio Petri
1961: Divorzio all'italiana, de Pietro Germi
1962: Vie privée, de Louis Malle
1962: Cronaca familiare, de Valerio Zurlini
1963: 8½, de Federico Fellini
1963: I compagni, de Mario Monicelli
1963: Ieri, oggi, domani, de Vittorio De Sica
1964: Matrimonio all'italiana, de Vittorio De Sica
1965: L'uomo dei cinque palloni, de Marco Ferreri
1965: Oggi, domani, dopodomani, de Luciano Salce, Marco Ferreri, Eduardo De Filippo
1965: Casanova '70, de Mario Monicelli
1965: La decima vittima, de Elio Petri
1966: Io, io, io... e gli altri, de Alessandro Blasetti
1966: Poppies Are Also Flowers, de Terence Young
1966: Spara forte, più forte... non capisco!, de Eduardo De Filippo
1967: Lo straniero, de Luchino Visconti
1968: Questi fantasmi, de Renato Castellani (sem créditos)
1968: Amanti, de Vittorio De Sica
1968: Diamonds for Breakfast, de Christopher Morahan

Década de 1970
1970: Dramma della gelosia (tutti i particolari in cronaca), de Ettore Scola
1970: I girasoli, de Vittorio De Sica
1970: Leo the Last, de John Boorman
1970: Giochi particolari, de Franco Indovina
1971: Permette? Rocco Papaleo, de Ettore Scola
1971: Scipione detto anche l'africano, de Luigi Magni
1971: La moglie del prete, de Dino Risi
1971: Ça n'arrive qu'aux autres, de Nadine Trintignant
1972: Liza, de Marco Ferreri
1972: Che?, de Roman Polanski
1973: Mordi e fuggi, de Dino Risi
1973: Allonsanfàn, de Paolo e Vittorio Taviani
1973: La grande bouffe, de Marco Ferreri
1973: L'événement le plus important depuis que l'homme a marché sur la lune, de Jacques Demy
1973: Rappresaglia, de George Pan Cosmatos
1973: Salut l'artiste, de Yves Robert
1974: Touche pas à la femme blanche, de Marco Ferreri
1975: La pupa del gangster, de Giorgio Capitani
1975: Divina creatura, de Giuseppe Patroni Griffi
1975: Per le antiche scale, de Mauro Bolognini
1975: La donna della domenica, de Luigi Comencini
1976: Culastrisce nobile veneziano, de Flavio Mogherini
1976: Signore e signori, buonanotte, de Luigi Comencini, Mario Monicelli, Nanni Loy, Ettore Scola, Luigi Magni
1976: Todo modo, de Elio Petri
1977: Esposamante, de Marco Vicario
1977: Una giornata particolare, de Ettore Scola
1977: Doppio delitto, de Steno
1978: Giallo napoletano, de Sergio Corbucci
1978: Ciao maschio, de Marco Ferreri
1978: Così come sei, de Alberto Lattuada
1978: Fatto de sangue fra due uomini per causa de una vedova, si sospettano moventi politici, de Lina Wertmüller
1979: L'ingorgo - Una storia impossibile, de Luigi Comencini

Década de 1980
1980: La città delle donne, de Federico Fellini
1980: La terrazza, de Ettore Scola
1981: Fantasma d'amore, de Dino Risi
1981: La pelle, de Liliana Cavani
1982: La nuit de Varennes, de Ettore Scola
1982: Oltre la porta, de Liliana Cavani
1983: Gabriela, Cravo e Canela, de Bruno Barreto
1983:Storia di Piera, de Marco Ferreri
1983:Il generale dell'armata morte, de Luciano Tovoli
1984:Enrico IV, de Marco Bellocchio
1985:Le due vite di Mattia Pascal, de Mario Monicelli
1985: Maccheroni, de Ettore Scola
1986: O melissokomos, de Theodoros Angelopoulos
1986: Ginger e Fred, de Federico Fellini
1987: Miss Arizona, de Pal Sandor
1987: Intervista, de Federico Fellini
1987: I soliti ignoti vent'anni dopo, de Armando Todeni
1987: Oci ciornie, de Nikita Mikhalkov
1989: Splendor, de Ettore Scola
1989: Che ora è?, de Ettore Scola

Década de 1990
1990: Stanno tutti bene, de Giuseppe Tornatore
1991: Cin cin, de Gene Saks
1991: Verso sera, de Francesca Archibugi
1991: To meteoro vima tou pelargou, de Theodoros Angelopoulos
1991: Le voleur d'enfants, de Christian De Chalonge
1992: Used People, de Beeban Kidron
1993: De eso no se habla, de Maria Luisa Bemberg
1993: Un, deux, trois, soleil, de Bertrand Blier
1994: Prêt-à-Porter, de Robert Altman
1995: Les cent et une nuits de Simon Cinéma, de Agnès Varda
1995: Al di là delle nuvole, de Michelangelo Antonioni e Wim Wenders
1996: Sostiene Pereira, de Roberto Faenza
1996: Trois vies et une seule mort, de Raoul Ruiz
1997: Viagem ao Princípio do Mundo, de Manoel de Oliveira
Televisão[editar | editar código-fonte]
1971: Correva l'anno di grazia 1870 de Alfredo Giannetti
1978: Le mani sporche de Elio Petri
1980: Appunti su la città delle donne documentário de Ferruccio Castronuovo sobre o filme de Federico Fellini
1995: A che punto è la notte de Nanni Loy

Prêmios:
1955: Nastro d'Argento de melhor ator principal por Giorni d'amore
1958: Nastro d'Argento de melhor ator principal por As noites brancas
1961: Nastro d'Argento de melhor ator principal por La dolce vita
1962: Nastro d'Argento de melhor ator principal por Divórcio à italiana
1963: Globo de Ouro de melhor ator em filme musical ou comédia por Divórcio à italiana
1964: David di Donatello de melhor ator italiano por Ontem, hoje e amanhã
1964: BAFTA Film Award de melhor ator estrangeiro por Divórcio a italiana
1965: David di Donatello de melhor ator italiano por Matrimônio a italiana
1965: Henrietta Award de ator favorito
1965: BAFTA Film Award de melhor ator estrangeiro por Ontem, hoje e amanhã
1965: Prêmio de melhor ator no Festival Internacional de Cinema de Saint-Sébastien por Casanova 70
1970: Prêmio de interpretação masculina no Festival de Cannes por Dramma della gelosia (tutti i particolari in cronaca)
1983: David di Donatello especial por sua carreira
1985: Prêmio Sant Jordi (1) de melhor ator estrangeiro por Storia de Piera
1986: Nastro d'Argento de melhor ator por Ginger e Fred
1986: David di Donatello de melhor ator principal por Ginger e Fred
1986: Medalha de ouro da cidade de Roma pelo 30º aniverssário do Prêmio David di Donatello
1987: Prêmio de interpretação masculina no Festival de Cannes por Olhos Negros
1987: Prêmio Sant Jordi (1) de melhor ator estrangeiro por Ginger e Fred
1988: Nastro d'Argento de melhor ator por Olhos Negros
1988: David di Donatello de melhor ator principal por Olhos negros
1988: Prêmio do Cinema Europeu por sua carreira
1989: Coppa Volpi de melhor ator na Mostra de Veneza por Che ora è
1991: Nastro d'Argento de melhor ator principal por Verso sera
1993 : Prêmio César de honra
1993: Coppa Volpi de melhor second rôle na Mostra de Veneza por Un, deux, trois, soleil
1994: NBR Award de melhor performance de elenco em Prêt-à-porter
1995: David di Donatello de melhor ator principal por Sostiene Pereira
1995: Câmera de Ouro no Festival de Cannes por sua carreira
1996: David di Donatello de lembrança (David em memória)
1996: Silver Wave Award no Festival Internacional de Cinema de Fort Lauderdale por Trois vies et une seule mort
1997: Nastro d'Argento especial por papel no mundo do cinema

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Lucchino Visconti



Luchino Visconti

Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo nasceu em Milão no dia 2 de novembro de 1906, descendente da nobre família milanesa dos Visconti, foi um dos mais importantes diretores de cinema italianos.
Filho de Giuseppe Visconti, o duque de Grazzano, e de Carla Erba (proprietária e herdeira de uma célebre empresa farmacêutica), Luchino tinha mais seis irmãos. Prestou o serviço militar como sub-oficial de cavalaria em 1926, no Piemonte e viveu os anos de sua juventude cuidando dos cavalos de sua propriedade. Além disso, frequentou activamente o mundo da lírica e do melodrama, que tanto o influenciou.
Foi para a França onde se tornou amigo de Coco Chanel e através dela, em 1936, foi apresentado ao cineasta Jean Renoir com quem trabalhou no filme Une partie de campagne. Em 1937 passou por Hollywood antes de retornar a Roma. Na capital italiana ele trabalhou com Renoir na direção de La Tosca.
A partir de 1940 ligou-se aos intelectuais que faziam o jornal Cinema e vendeu jóias da família para realizar seu primeiro filme, Ossessione, em 1943, com Clara Calamai e Massimo Girotti. No fim da Segunda Guerra Mundial realizou o segundo filme, o documentário Giorni di gloria. Contratado pelo Partido Comunista Italiano para realizar três filmes sobre pescadores, mineiros e camponeses da Sicília, acabou por fazer apenas um, La terra trema.
Em 1951 filmou Bellissima, com a grande actriz italiana Anna Magnani, Walter Chiari e Alessandro Blasetti. O primeiro filme colorido foi em 1954, Senso com Alida Valli e Farley Granger. O primeiro grande prêmio da crítica chega em 1957, quando ele recebe o Leão de Ouro do Festival de Cinema de Veneza pela fita Le notti bianche, uma transposição delicada e poética de uma história de Dostoievski, com Marcello Mastroianni, Maria Schell e Jean Marais.
O primeiro êxito de bilheteira viria em 1960 com Rocco e Seus Irmãos, a saga de uma humilde família de calabreses que emigrava para Milão. Foi o filme que consagrou o actor francês Alain Delon ao lado de Annie Girardot e Renato Salvatori. No ano seguinte juntou-se a Vittorio De Sica, Federico Fellini e Mario Monicelli no filme de episódios Boccaccio '70. O episódio de Visconti é protagonizado por Tomas Milian, Romy Schneider, Romolo Valli e Paolo Stoppa.
Em 1963 dirigiu o seu maior sucesso comercial e um dos filmes mais elogiados pela crítica, o grandioso O Leopardo, com três horas de duração e extraído do romance homônimo de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, que conta a história da transição da nobreza para o populismo na Sicília, nos tempos da unificação italiana. O filme tem um elenco estelar onde destacam Burt Lancaster, Claudia Cardinale e Alain Delon.
Vagas Estrelas da Ursa, um mergulho inquieto e melancólico na capacidade dos seres sensíveis para se destruirem amorosamente, com Claudia Cardinale e Jean Sorel, realizado em 1965, foi a obra seguinte. Em 1970 ele conheceu o fracasso de uma obra sua, com O Estrangeiro, extraído do livro homônimo de Albert Camus e realiza também La caduta degli dei que lançou o actor Helmut Berger.
Com o sensível e refinado Morte em Veneza (1971), protagonizado por Dirk Bogarde e baseado na obra de Thomas Mann, ele voltou a se encontrar com o sucesso de público e de crítica. O filme conta a história de Gustav Aschenbach, um compositor que vai passar férias em Veneza, e acaba por viver uma grande e inesperada paixão, que iniciaria a sua completa destruição. O filme faz uma abordagem do conceito filosófico de beleza, assim como a passagem do tempo a importância da juventude nas nossas vidas. O filme seguinte foi o grandioso, mas decepcionante, Ludwig, com Helmut Berger e Romy Schneider. Durante as filmagens de Ludwig ele sofreu um ataque cardíaco que o prendeu a uma cadeira de rodas até a sua morte, em 1976.
Mesmo com muita dificuldade, Luchino Visconti ainda fez dois filmes, Violência e Paixão (Gruppo di famiglia in un interno) e L'innocente, sua derradeira obra, versão do romance de Gabriele d'Annunzio que registra brilhantes interpretações de Giancarlo Giannini e Laura Antonelli.

Vida pessoal e morte
Era homossexual assumido, e teve um relacionamento de muitos anos com o ator austríaco Helmut Berger, que esteve presente em alguns de seus filmes. Morreu na primavera  do dia 17 de Março de 1976, na sua residência na cidade de Roma.

Curiosidades:
Ganhou 2 vezes o Prêmio Bodil de Melhor Filme Europeu, por " Rocco e i suoi fratelli " (1960) e " Morte a Venezia " (1971).
Ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, por " Il Gattopardo " (1963).
Ganhou o Prêmio do 25º Aniversário no Festival de Cannes, por " Morte a Venezia " (1971).
Ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza, por " Vaghe stelle dell'Orsa..." (1965).
Ganhou o Leão de Prata no Festival de Veneza, por " Le Notti bianche " (1957).
Ganhou o Prêmio Especial no Festival de Veneza, por " Rocco e i suoi fratelli " (1960).
Ganhou o Prêmio FIPRESCI no Festival de Veneza, por " Rocco e i suoi fratelli " (1960).

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 6 de maio de 2014

Lucchino Visconti (Filmografia)


Filmografia:
1943: Ossessione (pt/br: Obsessão)
1948: La terra trema (pt/br: A terra treme)
1951: Bellissima (pt/br: Belíssima)
1953: Anna Magnani, episódio de Siamo Donne
1954: Senso (pt: Sentimento; br: Sedução da Carne)
1957: Le notti bianche (pt/br: Noites Brancas)
1960: Rocco i suoi fratelli (pt/br: Rocco e os seus irmãos)
1961: Il lavoro, episódio de Boccaccio '70
1963: Il gattopardo (filme) (pt/br: O Leopardo)
1965: Vaghe stelle dell'Orsa... (pt/br: As Vagas Estrelas Da Ursa)
1966: La strega bruciata viva, episódio de Le streghe (pt/br: As Bruxas)
1967: Lo straniero (pt/br: O estrangeiro) (1967)
1969: La caduta degli dei (pt: Os malditos / br: Os deuses malditos)
1971: Morte a Venezia (pt/br: Morte em Veneza)
1973: Ludwig (pt: Luís da Baviera)
1974: Gruppo di famiglia in un interno (pt/br: Violência e Paixão)
1976: L'innocente (pt: O intruso; br: O Inocente)

Documentários:
Giorni di gloria (1945)
Appunti su un fatto di cronaca, episódio de Documento mensile n. 2 (1951)
Alla ricerca di Tadzio (1970)

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Ninón Sevilla




Neé Emelia Pérez Castellanos nasceu em Havana, Cuba no dia 10 de novembro de1921. Nasceu em Cuba, foi educada em um convento. Saindo do convento entrou para a vida artística transformando-se em bailarina. Transferiu-se para o México nos anos 40 e teve um grande sucesso no cinema mexicano. Filmes como Aventurera, "Victimas del Pecado" e "Sensualidad" são considerados atualmente clássicos do melodrama mexicano. Nos últimos anos teve sucessos com Cacilda em A Usurpadora e fazendo Maria do Bairro na Televisa.
Ninón nasceu e cresceu na ilha de Cuba, onde morou com sua tia no centro da cidade. Graças às suas características, suas belas pernas e escultural figura, começou a dançar em boates e cabarés de Cuba, já que tinha uma grande capacidade como uma bailarina.
Sua estreia no cinema mundial, foi no México, onde chegou em 1946 para ficar. Embora desde o início foi marcado pela excentricidade de seus penteados e sua forma de vestir, foi o diretor Alberto Gout quem consolidou como erótico figura do cinema mexicano na década de 50.
Rapidamente ela foi reconhecida como a rainha da rumba, o que levou a muitos documentos em que ela teve de dança, assim foi com sua difícil coreografia dança em filmes e foi a primeira atriz a introduzir movimento aludindo a Santeria em suas danças.
Durante sua carreira, trabalhou com os cineastas e atores mais renomados no México e se tornou um símbolo sexual e uma vedeta. O seu sucesso levou ao reconhecimento, em países como o Brasil e a França.
Com o declínio do cinema mexicano, em finais dos anos 50, por reformas da indústria, mas retornou triunfal na década de 80, com o filme 'Noche de carnaval", pelo qual ganhou um "Prêmio Ariel" pelo seu desempenho.
Ela tem feito muitas telenovelas, entre as quais: Rosa salvaje (1987), La usurpadora (1998), Rosalinda (1999), Tres mujeres (1999), El precio de tu amor (2000) e Entre el amor y el odio (2002).
Em 2004, desempenhou "Doña Galia de Caridad" na telenovela Amarte es mi pecado. Após quatro anos de ausência da televisão, já em 2008, atuou como parte do elenco da série, "Central de abasto".
Foi ela quem encontrou o corpo sem vida da atriz Miroslava Stern, após cometer suicídio. Ninón foi casada com José Gil, com quem tem um filho chamado Genaro Rodriguez.

Principais trabalhos: 
2012 - Qué bonito amor como Remedios 2
2008 - Central de abasto (série) como La Jarocha 3
2004 - Amarte es mi pecado como Doña Galia de Caridad
2002 - Entre el amor y el odio como Macarena
2000 - El precio de tu amor como Dalila
1999 - Rosalinda como Asunción
1999 - Tres mujeres como Yolanda
1998 - A Usurpadora como Cacilda
1995 - María la del Barrio como Caridade
1992 - Maria Mercedes1984 - Tú eres mi destino
1983 - Rosa salvaje como Zoraida
1993 - Las secretas intenciones
1990 - Cuando llega el amor como Nina
1964 - Juicio de almas
1956 - Amor y pecado como Teresa

1952 - No niego mi pasado

Fonte: Wikipédia

domingo, 4 de maio de 2014

Ninón Sevilla (Filmografia)


Filmografia:
Filmes: 
1991 - Jóvenes delincuentes
1988 - Rumbera, caliente
1988 - El cabaretero y sus golfas
1987 - Hoy como ayer
1984 - El mexicano feo
1984 - Noche de carnaval como Ninon
1981 - Viva el chubasco
1981 - Las noches del Blanquita
1959 - Mujeres de fuego
1958 - Maratón de baile
1958 - Música de ayer
1957 - Yambao como Yambao

Teatro e musicais: 
1956 - Club de señoritas
1954 - Mulata
1954 - Llévame en tus brazos como Rita Rosales
1953 - Aventura en Río como Nelly
1952 - Mujeres sacrificadas
1953 - El recuerdo del otro (Mexico)1951 - Sensualidad como Aurora Ruiz
1951 - Víctimas del pecado como Violeta
1950 - Aventurera como Elena Tejero
1950 - Perdida
1948 - Coqueta
1948 - Revancha
1948 - La feria de Jalisco
1948 - Señora Tentación
1947 - Pecadora

1947 - Carita de cielo

sábado, 3 de maio de 2014

"Física o Química", Espanha, 2008

Ficha Técnica:
Título original: Física o Química
País: Espanha
Idioma original: Espanhol
Formato: Série
Gênero: Comédia-Drama
Duração: ± 80 min.
Criador(es): Carlos Montero
Diretor(es): Javier Quintas, Ignacio Mercero, Juan Manuel Pachón, Carlos Navarro, Luis Santamaría e Alexandra Graf
Produtor(es): Adrián Lorente León
Emissora de televisão original: Antena 3
Transmissão original: 4 de fevereiro de 2008 - 13 de junho de 2011
Nº de temporadas: 7
Nº de episódios: 77

Elenco:
Blanca Romero
Andrea Duro
Javier Calvo
Ana Milán
Nuria Gonzalez
Cecilia Freire
Rafael Sanchez
Leonor Martín
Gonzalo Ramos
Joaquín Climent
Adam Jezierski
Maxi Iglesias
Sonia Sanchiz
Angy Fernandez
Ursula Corberó
Xavi Mira
Michel Brown
Michel Gurfi
Bart Santana
Karim El-Kerem
Andrés Cheung
Jose Manuel Seda
Irene Sánchez
Oscar Sinela
Marc Clotet
Sandra Blazquez
Adrián Rodriguez
Cristina Alcázar
Sergio Mur
Álex Batllori
Nasser Saleh
Lucía Ramos
Olivia Molina
Javier Martinez
Alex Hernández
Alex Martínez
Lorena Mateo
Enrique Arce
Juan Pablo Di Pace
Sabrina Garciarena
Fernando Andina


Sinopse: A série trata sobre a visão que os novos professores recém-chegados a uma escola secundária, em Madrid, têm sobre os problemas juvenis que cercam seus alunos e eles mesmos, além de abordar desde amores não correspondidos, problemas com drogas e até certas aceitações pessoais, como a homossexualidade e a insegurança em si mesmos.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Cine PE 2014: Daniel de Oliveira se destaca em co-produção entre Brasil e Chile


De Lucas Salgado 
▪ sexta-feira, 2 de maio de 2014 - 09h27


O último dia de sessões do 18º Cine PE contou com dois bons filmes: Romance Policial, de Jorge Duran, e Muitos Homens Num Só, de Mini Kerti. Hoje serão conhecidos os filmes de ficção premiados do evento pernambucano.
Co-produção entre Brasil e Chile, Romance Policial é mais um trabalho do diretor a estudar a inquietude do jovem, como em Proibido Proibir e Não Se Pode Viver Sem Amor. Daniel de Oliveira vive um escritor que diante de um bloqueio criativo decide fazer uma viagem pela América do Sul para viver experiências. Ele acaba no Chile, onde conhece a bela Florencia (Daniela Ramirez) e se vê no meio de uma investigação policial por causa de um assassinato. A trama é envolvente e as atuações dos protagonistas são ótimas. O filme só peca um pouco no final ao tentar explicar demais o ocorrido.
Estrelado por Vladimir Brichta, Alice Braga e Caio Blat, Muitos Homens Num Só conta com uma excelente reconstituição de época, com ótimo aproveitamento de cenários ainda preservados do Rio de Janeiro. A obra cai um pouco no melodrama no final, prejudicando um pouco o resultado. Ainda assim, um bom filme.
Após dois bons longas, uma notícia ruim. Na madrugada desta sexta-feira, 2 de maio, faleceu o jornalista e crítico baiano João Carlos Sampaio, que fazia a cobertura do Cine PE. Uma pessoa doce, divertida e sempre instigante. Descanse em paz, João.

Fonte: Adoro Cinema

quinta-feira, 1 de maio de 2014

João Gabriel Vasconcellos





João Gabriel Vasconcellos nasceu no dia 31 de julho de 1988. Antes de ser ator, revelou ter sido nadador e modelo, tendo inclusive mudado para Milão aos dezoito anos para seguir esta última profissão. Ele, no entanto, não abandonou o teatro, cursando artes cênicas no colégio Piccolo. Estreou nos cinemas, em 2009, no filme Do Começo ao Fim, dirigido por Aluizio Abranches, atuando como Francisco, um homem que tem um relacionamento homossexual com seu meio-irmão, Thomás, interpretado por Rafael Cardoso. Ele foi convidado para o papel quando o diretor o conheceu na época em que estudava na Casa de Artes Laranjeiras e disse não ter visto filme como um "história de incesto homossexual", mas como "uma história de amor muito pura."
No ano seguinte, em janeiro, foi contratado para ser repórter do quadro "Test Drive", do programa apresentado por Preta Gil, Vai e Vem, que estreou em março e durou uma temporada de treze episódios, terminando em setembro. Em agosto, fez uma participação na telenovela da Rede Globo, Passione. Anunciou também que começaria a gravar em dezembro o curta-metragem Pulso, que marcaria sua estreia como diretor. Gravou em Vitória, no Espírito Santo, em outubro de 2011, o filme codirigido por Vitor Graize e Rodrigo de Oliveira, As Horas Vulgares, em que atuou como Lauro um pintor que passa por uma crise existencial. O longa tem estreou no circuito brasileiro de cinema em 2 de agosto de 2013. Em 2013, foi escalado para o elenco do remake de Chiquititas, do SBT e para a série O Negócio produzida pela HBO Brasil.

Vida pessoal
Começou a namorar a colega de profissão Tammy Di Calafiori, em 2007. Em 2010, ele deixou a casa de seus pais e eles passaram a morar juntos num apartamento na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro e ele declarou que eles estavam "vivendo uma vida de casados", embora ele não pretendesse um casamento na igreja.9 No entanto, em maio de 2011, eles se terminaram o relacionamento que durou quatro anos.

Filmografia:
2009 - Do Começo ao Fim (Francisco na fase adulta)
2011 - As Horas Vulgares (Lauro)

Fonte: Wikipédia

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