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Cinema Latino

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sábado, 17 de setembro de 2016

Domingos Montagner





Domingos Montagner Filho  nasceu em São Paulo no dia 26 de fevereiro de 1962, ator, teatrólogo e empresário brasileiro, iniciou sua carreira em teatros e circos, através do curso de interpretação de Myriam Muniz. Em 1997, ele formou o grupo La Mínima, ao lado de Fernando Sampaio, e ganhou o Prêmio Shell de Melhor Ator. Em 2003, fundou o Circo Zanni, do qual foi diretor artístico. Começou sua carreira na TV, três anos depois, mas ganhou notoriedade nacional, dentre outros, ao interpretar o Capitão Herculano, na telenovela "Cordel Encantado" (2011), Mundo em "Jóia Rara" e Miguel, em "Sete Vidas" (2016). No cinema, fez participação no longa Gonzaga: De Pai pra Filho (2012), de Breno Silveira.

Em 2016, interpretou Santo, protagonista da telenovela Velho Chico, transmitida pela Rede Globo, seu último trabalho. Em um intervalo entre as gravações, morreu ao afogar-se enquanto se banhava no rio São Francisco, cenário principal da novela.

Biografia e carreira
Nasceu no bairro paulistano do Tatuapé numa família de descendentes de italianos. Sua carreira artística começou no circo, na companhia de seu teatro La Mínima, em 1980. Em 1990, ingressou no teatro como palhaço.

Sua primeira telenovela foi Cordel Encantado da Rede Globo. Na televisão fez poucas participações, como o seriado Força Tarefa e A Cura. Também participou do seriado Divã, em que fez Carlos, o amante da protagonista Mercedes, vivida pela atriz Lília Cabral.

Em 2012, viveu o presidente Paulo Ventura na minissérie O Brado Retumbante. No mesmo ano, interpretou em Salve Jorge o guia turístico Zyah, que se apaixona por Bianca, personagem de Cléo Pires. Em 2013, viveu o ativista Mundo em Joia Rara.
Em 2014, foi escalado para ser o protagonista de Sete Vidas, no papel de Miguel, um homem que descobre ter sete filhos, após ser doador de esperma. Sua última atuação foi em 2016, na telenovela Velho Chico, interpretando o personagem Santo.

Morte
Em 15 de setembro de 2016, durante o horário de almoço das gravações da telenovela Velho Chico, mergulhou no Rio São Francisco, na Região de Canindé de São Francisco, em Sergipe, não conseguindo retornar à terra firme. A atriz Camila Pitanga estava nadando com Montagner e o viu desaparecer nas águas, arrastado por uma forte correnteza. Logo depois uma lancha veio resgatá-la. O ator ficou desaparecido durante quatro horas, até seu corpo ser encontrado submerso e já sem vida.Segundo laudos do Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, o resultado da necropsia feita no corpo de Domingos Montagner apontou que o ator morreu de asfixia mecânica causada por afogamento.
Semanas antes do acontecimento, o personagem interpretado por ele na novela foi salvo por índios, que o encontraram inconsciente no rio São Francisco, depois de ter levado um tiro de seu inimigo na trama, mesmo rio em que o ator perderia a vida.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Adeus a Manoel de Oliveira


O diretor de cinema Manoel de Oliveira morreu hoje (2), aos 106 anos, em sua casa, na cidade do Porto, em Portugal. O cineasta português sofreu uma parada cardíaca. Oliveira era considerado o mais antigo diretor de cinema em atividade no mundo.  O corpo está sendo velado em um convento de padres dominicanos da cidade e será sepultado amanhã (3).


Fonte: EBC

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Suzana de Moares


O post de hoje é um tanto triste. Porém vamos aos dados da wikipédia: Susana de Mello Moraes nasceu no dia 5 de agosto de 1940 no Rio de Janeiro, RJ. Filha de Vinícius de Morais, oficializou em 2010 união estável com a compositora Adriana Calcanhotto, com quem já vivia havia 25 anos. Suzana sofria de câncer do endométrio, doença causadora da infecção respiratória que a levou a cineasta à morte.


Então a informação sobre a cineasta e atriz da Wikipédia  é bem resumida a respeito do trabalho de Suzana de Moraes. Ela chegou a atuar em algumas novelas da Rede Globo como "Verão Vermelho" de 1969, era filha do poeta Vinícius de Moraes e também cuidava das memórias do pai. Oficializou sua união com a cantora, Adriana Calcanhotto em 2010. Segundo relatos da cantora, Suzana morreu segurando sua mão. Era muito querida pelos seus familiares e amigos.

Principais links de notícias:




Filmografia:
Perfume de Gardênia (1992)
Tabu (1982)
Corações a Mil (1981)
O Gigante da América (1978)
A Noiva da Cidade (1978)
Bandalheira Infernal (1976)
O Lobisomem (1974)
O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil (1971).... Mulher do capitão
Matei por Amor (1971)
Pecado Mortal (1970).... Suzana
Cuidado, Madame (1970)
Pedro Diabo Ama Rosa Meia-Noite (1969) .... Rosa Meia-Noite 6
Garota de Ipanema (1967)

TV:
Assim na Terra Como no Céu (1970).... Joaninha
Verão Vermelho (1970).... Madalena
Véu de Noiva (1969).... Suzana
Rosa Rebelde (1969).... Lola


Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Uma homenagem a Wilker





Sábado passado, 5 de abril fomos pegos e surpresa com a triste notícia. O Sala Latina não ia deixar de registrar o fato e declarar lamentável a prematura partida de um dos maiores atores de nosso país. Aqui já postamos sobre ele e seus filmes. Aliás, a sua contribuição artística é imensa. Fica aqui a saudade.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Antonio Flores



O ator, cantor e compositor, Antonio González Flores nasceu no dia 14 de novembro de 1961 em Madrid (Espanha) no seio de uma família muito ligada ao mundo artístico. Era o filho único do casamento entre a atriz, cantora e bailarina, Lola Flores “La Faraona” e do violonista, Antonio González “El Pescaílla”. Era o segundo dos três filhos, e irmão das também cantoras, Lolita e Rosario Flores. Sua primeira aparição no cinema foi aos 8 anos de idade no filme de José Luis Sáenz de Heredia El taxi de los conflictos.


Em 1980, grava nos estúdios Escorpión seu primeiro disco, Antonio, onde inclui seu maior sucesso “No dudaría”, um não à violência, transformado em música. Este primeiro disco lhe proporciona a oportunidade de uma pequena turnê de shows e aparições em programas televisivos, atuando ao vivo. Sua estreia musical aconteceu no programa Aplauso, interpretando aquele que era seu sucesso “No dudaría” e uma outra canção chamada “Libre”, de Paco Cepero. Seu segundo disco de 1981 vem com mais inovações, onde traz versões de músicas conhecidas em seu país, como a canção de Joaquín Sabina "Pongamos que hablo de Madrid", onde dá um tom de rock. Apesar da colaboração do produtor musical, Jorge Alvarez, este disco não tem grandes resultados comerciais.


No mesmo ano, depois do lançamento do segundo álbum, Antonio é convidado pelo diretor, Eloy de la Iglesia para viver seu primeiro protagonista no cinema, em seu novo filme chamado Colegas. Ele também participa da trilha sonora do filme junto com o grupo Cucarachas, interpretando a música “Lejos de aqui”.

Se casa em 1986 com Ana Villa e têm juntos uma filha, chamada Alba. O casamento não dura, e logo se separam. Em 1987 aparece em mais uma produção cinematográfica entitulada Calé de Carlos Serrano, onde faz o papel do cunhado de Rosario (sua irmã na vida real). Em 1988 mais um filme em sua vida, desta vez é El Balcón Abierto, de Jaime Camino, onde desempenha o papel de vilão com o nome de "El Amargo". Durante as filmagens conhece Amparo Muñoz, que também intervem no filme, eles iniciam uma bela amizade. Ainda este ano grava seu terceiro disco, Gran Vía, que passa despercebido mais uma vez. Em 1989 volta ao cinema para fazer parte do elenco de uma nova série da televisão italiana chamada Océano de Ruggero Deodato, tem mais um trabalho no cinema com o filme Sangre e Arena de Javier Elorrieta, que coincidentemente é um dos primeiros trabalhos da mais tarde famosa, Sharon Stone.

Nos anos 90 faz outro filme, agora com Mario Camus, La mujer y el pelele. Nesta época trabalha compondo músicas para as suas irmãs, Lolita e Rosario Flores, sendo logo reconhecido, com os álbuns de Rosario Flores, a quem compôs a maioria da músicas para De ley (1992) e Siento (1993). Em 1992 aparece no filme Chechu y Família de Álvaro Saénz de Heredia. Entusiasmado com o que estava acontecendo, grava o álbum "Cosas Mías" com músicas como "Alba", que é dedicada à sua filha, "Siete vidas" e "Cuerpo de Mujer".  Cosas mías foi o álbum de maior sucesso na sua carreira, pois nele há um pouco de rock clásico, detalhes ciganos de sua casta flamenca, blues,  rythm and blues, reggae  ou o honky-tonk que se misturam com a rumba, recebendo o disco de ouro em seu país. Em 26 de maio fez seu último show em Pamplona. Em 31 de maio de 1995 quinze dias após a morte de sua mãe, a atriz e bailarina Lola Flores, Antonio Flores é encontrado morto em sua casa sendo vítima de overdose de álcool e barbitúricos. A morte de Antonio foi um duro golpe para a família, que se encontrava recuperando-se da morte de Lola Flores.

Em 2002 sua família editou o CD Para Antonio Flores - Cosas Tuyas, neste trabalho, 16 cantores espanhóis fizeram versões de seus sucessos mais conhecidos.


quinta-feira, 20 de março de 2014

quarta-feira, 19 de março de 2014

Paulo Goulart



Semana passada nos deixou o ator Paulo Goulart, o esposo da atriz Nicette Bruno. Na verdade, foi uma notícia que nos tomou de surpresa, pois ainda tínhamos planos de escrever algo sobre ele e publicar aqui no blog com ele em vida, mas infelizmente Paulo Goulart teve que partir. Desde janeiro deste ano, esteve internado na clínica São José em São Paulo, mas não resistiu ao câncer de mediastino, faleceu aos 81 anos no dia 13 de março. Segundo fontes, fez “sua viagem” rodeado de sua família. Paulo Goulart, nome artístico de Paulo Afonso Miessa, nasceu em Ribeirão Preto no dia 9 de janeiro de 1933. Paulo Goulart foi casado com a atriz Nicette Bruno, com quem se casou logo após conhecê-la em 1952. Ambos professaram seguir os ensinos do Espiritismo há décadas, juntamente com seus filhos. Seus filhos são as atrizes Beth Goulart e Bárbara Bruno e o ator e dançarino Paulo Goulart Filho. Também é avô das atrizes Vanessa Goulart e Clarissa Mayoral, a qual não tem qualquer parentesco com a atriz Tatyane Goulart.



Na televisão:
1952 - Helena
1966 - As Minas de Prata - Dom Francisco (TV Excelsior)
1966 - Anjo Marcado - Dr. César Galvão (TV Excelsior)
1967 - Os Fantoches - Marcos (TV Excelsior)
1968 - A Muralha - Bento Coutinho (TV Excelsior)
1968 - O Terceiro Pecado - Clemente (TV Excelsior)
1969 - A Cabana do Pai Tomás - Pierre St. Clair (Rede Globo)
1969 - Vidas em Conflito - Walter (TV Excelsior)
1970 - A Próxima Atração - Tomás (Rede Globo)
1970 - Verão Vermelho - Flávio (Rede Globo)
1971 - Quarenta Anos Depois - Santiago (Rede Record)
1972 - Uma Rosa com Amor - Claude Antoine Geraldi (Rede Globo)
1972 - Signo da Esperança (TV Tupi)
1974 - Corrida do Ouro - Newton (Rede Globo)
1976 - Um Sol Maior - Rangel (TV Tupi)
1977 - Éramos Seis - Doutor Azevedo (TV Tupi)
1977 - Papai Coração - Mário (TV Tupi)
1979 - Gaivotas - Carlos (TV Tupi)
1980 - Plumas e Paetês - Gino (Rede Globo)
1981 - Jogo da Vida - Silas Ramos Cruz (Rede Globo)
1984 - Transas e Caretas - Roberto (Rede Globo)
1986 - Roda de Fogo - Marcos Labanca (Rede Globo)
1988 - Fera Radical - Altino Flores (Rede Globo)
1988 - Chapadão do Bugre - Capitão Eucaristo Rosa (minissérie - TV Bandeirantes)
1990 - Gente Fina - Joaquim (Rede Globo)
1991 - O Dono do Mundo - Altair (Rede Globo)
1992 - Despedida de Solteiro - delegado (Rede Globo)
1993 - Mulheres de Areia - Donato (Rede Globo)
1994 - As Pupilas do Senhor Reitor - Dom Arlindo (SBT)
1994 - Incidente em Antares - Tibério Vacariano (minissérie - Rede Globo)
1995 - A Idade da Loba - Zé Rubens (TV Bandeirantes)
1996 - O Campeão - Felipe Caldeira - (TV Bandeirantes)
1997 - Zazá - Ulisses (Rede Globo)
1999 - O Auto da Compadecida - Major Antônio Moraes (microssérie)
2000 - Aquarela do Brasil - Gabriel Laguardia (minissérie)
2001 - A Padroeira - Dom Lourenço
2002 - Esperança - Farina
2002 - O Quinto dos Infernos - José Bonifácio (minissérie)
2004 - O Pequeno Alquimista - Rei (especial)
2004 - Um Só Coração - Avelino (minissérie)
2005 - América - Mariano de Oliveira
2006 - Pé na Jaca! - Vilela
2006 - JK - Israel Pinheiro (minissérie)
2007 - Amazônia, de Galvez a Chico Mendes - Tavares (minissérie)
2007 - Duas Caras - Heriberto Gonçalves
2009 - Som & Fúria - Carlos Betti (minissérie)
2009 - Cama de Gato - Severo Tardivo
2010 - Ti Ti Ti - Orlando Bianchi
2010 - Escrito nas Estrelas - produtor
2011 - Morde e Assopra - Dr. Eliseu Vilanova
2012 - Louco por Elas - Horácio

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 18 de março de 2014

Fernando Spencer (Filmografia)


Filmografia:
Caboclinhos do Recife (Super-8, 10m), melhor filme do I Festival Brasileiro de Cinema Super 8, Curitiba, PR, 1974.
Valente é o galo (Super-8, 10 m),, melhor filme da III Jornada Brasileira de Curta Metragem da Bahia, 1974;
Bajado – um artista de Olinda (Super-8, col., 10 m), 1975;
O teu cabelo não nega (Super-8, col., 10 m), 1975;
Domingo de fé (Super-8, col., 10 m., 1976),
Quem matou Marilyn, melhor montagem do IV Festival de Cinema Nacional de Sergipe, 1976;
Toré a Nossa Senhora das Montanhas (Super-8, col., 10 m), melhor fotografia do IV Festival de Cinema Nacional de Sergipe, 1976;
Farinhada (Super-8, col., 10 m), 1977;
A eleição do Diabo e a posse de Lampião no Inferno (Super-8, col., 10 m), 1977;
Frei Damião: um santo no Nordeste? (Super-8, col., 10 m), 1977;
Adão foi feito de barro (16 mm., col., 13 m), 1978. Ampliado para 35 mmpor haver sido selecionado pelo Conselho Nacional de Cinema – CONCINE,
RH positivo, melhor direção do Festival de Cinema do departamento Cultural do Centro Médico Cearense;
As corocas se divertem, melhor filme de comunicação e 2º melhor filme do VI Festival Nacional de Cinema de Sergipe, 1978;
Noza - santeiro do Carirí (16 mm., col., 10 m.), selecionado pelo CONCINE, Prêmio: Argumento, FUNARTE, 1979;
Cinema Glória, 3º lugar no VII Festival Nacional de Sergipe, 1979 (em parceria com Feliz Filho);
Eróticos Corbinianos, melhor filme na V Jornada de Cinema do Maranhão, 1981;
Santa do Maracatu (16 mm., col., 10 m), melhor filme e melhor montagem do IX Festival de Cinema Nacional de Sergipe, 1981;
Memorando Ciclo do Recife, melhor filme do concurso da TV Tropical, Recife, 1982;
Estrelas de celulóide, prêmio especial do Júri (Candango de Ouro) no XX Festival Brasileiro de Cinema de Brasília, 1987;
O último bolero no Recife, prêmio da Fundação de Cultura do Recife no I Concurso de Roteiro de Cinemas e Vídeo, 1987;
Trajetória do frevo (35 mm., col., 9 m), prêmio da Fundação de Cultura do Recife no I Concurso de Roteiro de Cinema e Vídeo, 1987;
Evocações Nelson Ferreira, melhor filme na Jornada Latino-Americana de Cinema e Vídeo, Maranhão, 1987. Melhor filme do III Festival de
Cinema dos Países de Língua Portuguesa, Aveiro, Portugal, 1988 (em parceria com Flávio Rodrigues);
A arte de ser profano (vídeo, 14 m), sobre os pastoris profanos de Pernambuco, 1999.
Almery, a estrela (vídeo digital), com o apoio da Diretoria de Cultura, da Fundação Joaquim Nabuco, lançado no Recife, em abril de
2007. 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Fernando Spencer



Uma infecção pulmonar foi a causa do falecimento do cineasta Fernando Spencer na madrugada desta segunda-feira. Era um dos pioneiros do cinema em Pernambuco. Abaixo, um pouco de sua biografia via wikipédia:

Fernando José Spencer Hartmann nasceu em Recife no dia 17 de janeiro de 1927. Foi cronista de cinema do Diário de Pernambuco por 40 anos e, entre outras atividades, presidiu a Associação Brasileira de Documentaristas, além de ocupar o cargo de diretor da Divisão de Teatro e Cinema da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura do Recife, na década de 1970. Em 1980, assumiu a coordenação da cinemateca da Fundação Joaquim Nabuco onde trabalhou até o ano 2000, quando se aposentou.
O interesse pelo cinema começou ainda criança, quando seu pai o levava para assistir O Gordo e o Magro e Carlitos. Na adolescência, passou a freqüentar o cinema Ellite, no bairro de Casa Forte, onde fez amizade com o zelador e conseguia ver os filmes de graça, mas, em troca, ele tinha que limpar o cinema após as sessões. Conhecido como o “cineasta das três bitolas” (16mm, 35mm e super 8), foi com os filmes em super 8 que ganhou destaque, presenteando Pernambuco com um acervo de imagens, muitas delas certamente únicas, sobre o cotidiano, o imaginário, a memória e a cultura do Estado. Foi Spencer, por exemplo, que revisitou o Ciclo do Recife em cinco filmes, entre eles Memorando Ciclo do Recife (1982).
Spencer também se interessou pela cultura popular, filmando Toré, a Nossa Senhora das Montanhas (1976). Esta produção mostra a dança dos índios xucurus na vila de Cimbres, no município de Pesqueira, local do senado da Câmara, fundado em 1762. Também se dedicou à adaptação de obras literárias para o cinema. Reconhecido não somente como roteirista e diretor, mas, especialmente, como pesquisador do cinema pernambucano, Fernando Spencer foi agraciado com o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco em 2007.

Fonte: Wikipédia

sábado, 8 de março de 2014

Lembrando Carmen Santos





Ela ousou em se tornar a primeira mulher diretora de cinema no Brasil. Hoje o post é em sua homenagem.

http://www.salalatinadecinema.blogspot.com.br/2010/03/o-pioneirismo-de-carmen-santos-primeira.html

quarta-feira, 5 de março de 2014

Mário Lago





Mário Lago nasceu no Rio de Janeiro no dia 26 de novembro de 1911 e faleceu também no Rio no dia 30 de maio de 2002. Foi um advogado, poeta, radialista, compositor e ator brasileiro. Autor de sambas populares como "Ai, que saudades da Amélia" e "Atire a primeira pedra", ambos em parceria com Ataulfo Alves, fez-se popular entre as décadas de 40 e 50.
Filho do maestro Antônio Lago e de Francisca Maria Vicencia Croccia Lago,1 e neto do anarquista e flautista italiano Giuseppe Croccia, formou-se em Direito pela Universidade do Brasil, em 1933, tendo nesta época se tornado marxista. A opção pelas idéias comunistas fizeram com que fosse preso em sete ocasiões - 1932, 1941, 1946, 1949, 1952, 1964 e 1969.2
Foi casado com Zeli, filha do militante comunista Henrique Cordeiro, que conhecera numa manifestação política, até a morte dela em 1997. O casal teve cinco filhos: Antônio Henrique, Graça Maria, Mário Lago Filho, Luiz Carlos (em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes) e Vanda.2
Torcedor do Fluminense, chegou a declarar, na época do 1º rebaixamento do clube, que a virada de mesa em favor do tricolor carioca havia sido uma atitude vergonhosa de todos os responsáveis, envolvidos no esquema. Ele afirmava veementemente, que o time deveria ter voltado à divisão de elite do Campeonato Brasileiro no campo, e não no tapetão.

Carreira artística

Começou pela poesia, e teve seu primeiro poema publicado aos 15 anos. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na década de 30, na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde iniciou sua militância política no Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, então fortemente influenciado pelo Partido Comunista do Brasil, à época PCB, atual PCdoB. Durante a década de 1930, a então principal Faculdade de Direito da capital da República era um celeiro de arte aliada à política, onde estudaram Lago e seus contemporâneos Carlos Lacerda, Jorge Amado, Lamartine Babo entre outros.
Depois de formado, exerceu a profissão de advogado por apenas alguns meses. Envolveu-se com o teatro de revista, escrevendo, compondo e atuando. Sua estréia como letrista de música popular foi com "Menina, eu sei de uma coisa", parceria com Custódio Mesquita, gravada em 1935 por Mário Reis. Três anos depois, Orlando Silva realizou a famosa gravação de "Nada além", da mesma dupla de autores.
Suas composições mais famosas são "Ai que saudades da Amélia", "Atire a primeira pedra", ambas em parceria com Ataulfo Alves; "É tão gostoso, seu moço", com Chocolate, "Número um", com Benedito Lacerda, o samba "Fracasso" e a marcha carnavalesca "Aurora", em parceria com Roberto Roberti, que ficou consagrada na interpretação de Carmen Miranda.
Em "Amélia", a descrição daquela mulher idealizada, ficou tão popular que "Amélia" tornou-se sinônimo de mulher submissa, resignada e dedicada aos trabalhos domésticos.
Na Rádio Nacional, Mário Lago foi ator de Rádio, ele atuou na radionovela, especial da Semana Santa em 27 de Março de 1959: A Vida de Nosso Senhor jesus Cristo, interpretando Herodes, e também roteirista, escrevendo a radionovela "Presídio de Mulheres". Mas só ficou conhecido do grande público mais tarde, pela televisão, quando passou a atuar em novelas da Rede Globo, como "Selva de Pedra", "O Casarão", "Nina", "Elas por Elas" e "Barriga de Aluguel", entre outras. Também atuou em peças de teatro e filmes, como "Terra em Transe", de Glauber Rocha.
Mário esteve na União Soviética, em 1957, a convite da Radio Moscow, para participar da reestruturação do programa Conversando com o Brasil, do qual participavam artistas e intelectuais brasileiros. Mas os programas radiofônicos produzidos no Brasil, que Mário mostrou aos soviéticos, foram por eles qualificados de "burgueses" e "decadentes". A avaliação que Mário Lago fez da União Soviética também não foi das melhores. Ali, segundo ele, a produção cultural sofria pelo excesso de gravidade e autoritarismo. Apesar da decepção com a experiência soviética, Mário Lago jamais abandonou a militância política. 
Em 1964, foi um dos nomes a encabeçar a lista dos que tiveram seus direitos políticos cassados pelo regime militar, e perdeu suas funções na Rádio Nacional.
Em 1989, ligou-se ao Partido dos Trabalhadores e atuou como âncora dos programas eleitorais do então candidato do partido, Luís Inácio Lula da Silva, à presidência da República, em 1998.
Autor dos livros Chico Nunes das Alagoas (1975), Na Rolança do Tempo (1976), Bagaço de Beira-Estrada (1977) e Meia Porção de Sarapatel (1986), foi biografado em 1998 por Mônica Velloso na obra: Mário Lago: boêmia e política.
No carnaval de 2001, Mário Lago foi tema do desfile da escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz.
Em dezembro de 2001, recebeu uma homenagem especial por sua carreira durante a entrega do Troféu Domingão do Faustão, que, no ano seguinte, ganharia o nome de Troféu Mário Lago, sendo anualmente concedido aos grandes nomes da teledramaturgia.
Em janeiro de 2002, o presidente da Câmara, Aécio Neves, foi à sua residência no Rio para lhe entregar, solenemente, a Ordem do Mérito Parlamentar. Na sua última entrevista ao Jornal do Brasil, Mário revelou que estava escrevendo sua própria biografia. Estava certo de que chegaria aos 100 anos, dizia Mário, "Fiz um acordo com o tempo. Nem ele me persegue, nem eu fujo dele".
Morreu no dia 30 de maio de 2002, aos noventa anos de idade, em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, de enfisema pulmonar. Para o velório foi aberto o palco do Teatro João Caetano onde vivera importantes momentos de sua carreira de ator. Até o fim de sua vida manteve intensa atividade política e mesmo doente chegou a se engajar na campanha presidencial apoiando o então candidato Luís Inácio Lula da Silva. Por ter sido estudante do Colégio Pedro II da Unidade São Cristóvão, hoje em dia existe, em sua homenagem, dentro do colégio o Teatro Mário Lago, onde ali se faz apresentações culturais de todas as unidades do colégio desde teatro até apresentações dos corais das unidades. Encontra-se sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.

Teledramaturgia
2001 - O Clone - Dr. Molina (participação especial)
2000 - Brava Gente - Eleutério
1992/1999 - Você Decide (12 episódios)
1999 - Força de um Desejo - Teodoro
1998 - Pecado Capital - Amatto
1998 - Torre de Babel - Padre (participação especial)
1998 - Hilda Furacão - Olavo
1996 - O Fim do Mundo - Frei Luiz
1996 - Quem É Você?
1995 - Explode Coração
1995 - Engraçadinha, seus amores e seus pecados - Osmar
1994 - Quatro por Quatro - Henrique Pessoa
1993 - Agosto - Aniceto
1992 - De Corpo e Alma - Veiga
1992 - Despedida de Solteiro - Padre (participação especial)
1991 - Vamp (participação especial)
1990 - Barriga de Aluguel - Dr. Molina
1989 - O Salvador da Pátria - Quinzote
1988 - O pagador de promessas - Dom Germano
1986 - Cambalacho - Antero Souza e Silva
1986 - Roda de Fogo - Antônio Villar
1985 - Grande Sertão: Veredas - Compadre Quelemem
1985 - Tenda dos Milagres - Judge João Reis
1985 - Um Sonho a Mais
1985 - O tempo e o vento - Padre Lara
1984 - Partido Alto
1984 - Padre Cícero - Núncio Apostólico
1983 - Guerra dos Sexos - juiz
1983 - Louco Amor - Agenor Rocha
1982 - Elas por Elas - Miguel Aranha
1981 - Brilhante - Vítor Newman
1981 - Baila Comigo - (participação especial)
1980 - Plumas & Paetês - Cristiano
1979 - Os Gigantes - Antônio Lucas
1979 - Dancin' Days - Alberico Santos
1977 - Nina - Galba
1976 - O Casarão - Atílio Souza
1975 - Pecado Capital - Perez
1975 - Cuca Legal - Aureliano
1975 - Escalada - Chico Dias
1974 - O Espigão - Gabriel Martins
1973 - Cavalo de Aço - Inácio
1972 - Selva de Pedra - Sebastião
1971 - Minha doce namorada - César
1971 - Assim na Terra Como no Céu - Oliveira Ramos
1970 - Verão Vermelho - Bruno
1969 - A Ponte dos Suspiros - Foscari
1969 - Rosa Rebelde - Barão de La Torre
1968 - Passo dos Ventos - Dubois
1968 - O homem proibido - Ali Abbor
1967 - Presídio de Mulheres - Pierre (TV Tupi)
1967 - A sombra de Rebeca - Tamura
1966 - O Sheik de Agadir - Otto Von Lucker
1963 - Nuvem de Fogo

Fonte: Wikipédia

Site Oficial: http://www.mariolago.com.br/

terça-feira, 4 de março de 2014

Mário Lago (Filmografia)



Filmografia:
1983 - Idolatrada
1978 - O Velho Gregório
1977 - Lá Menor
1973 - Café na Cama
1971 - São Bernardo
1970 - Os Herdeiros
1970 - Badalada dos Infiéis
1969 - Pedro Diabo Ama Rosa Meia-Noite
1969 - O Bravo Guerreiro
1969 - Tempo de Violência
1969 - Incrível, Fantástico, Extraordinário
1968 - Desesperato
1968 - A Vida Provisória
1968 - Massacre no Supermercado
1967 - Terra em Transe
1967 - Na Mira do Assassino
1966 - O Padre e a Moça
1966 - Essa Gatinha é Minha
1966 - Na Onda do Iê-iê-iê
1966 - Cuidado, Espião Brasileiro em Ação
1965 - História de um Crápula
1962 - Assalto ao Trem Pagador
1962 - Assassinato em Copacabana
1959 - Mulheres, Cheguei!
1957 - Papai Fanfarrão
1953 - Balança Mas Não Cai
1952 - Pecadora Imaculada
1950 - A Sombra da Outra
1949 - O Homem que Passa
1948 - Uma Luz na Estrada
1948 - Terra Violenta
1947 - Asas do Brasil
1947 - O Homem que Chutou a Consciência

segunda-feira, 3 de março de 2014

domingo, 2 de março de 2014

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Paco de Lucía no cinema


Um dos maiores nomes da música flamenca nos deixou hoje. O músico, Paco de Lucía faleceu hoje em Cancún no México de ataque cardíaco, foi considerado uma das mais importantes referências do flamenco na Espanha. Paco de Lucía era o nome artístico de Francisco Sánchez Gómez nascido em Algeciras em 21 de dezembro de 1947. Fez carreira como compositor, produtor e guitarrista.
Em 2004 recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias, como "um músico que transcendeu fronteiras e estilos". As suas principais influências, além do seu pai, foram os guitarristas de flamenco Nino Ricardo, Miguel Borrull, Mario Escudero e Sabicas. O legado de Paco de Lucía, o internacional guitarrista de flamenco da Espanha, permanece vivo.

Participou da trilha sonora dos seguintes filmes:
La Sabina de José Luis Borau
The Hit de Stephen Frears
Carmen de Carlos Saura
Montoyas y Tarantos de Vicente Escrivá
Sevillanas de Carlos Saura
Vicky Cristina Barcelona de Woody Allen
Malagueña Salerosa - Kill Bill Vol. 1
Manôushe (A gypsy love story) de Luiz Begazo





segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Memórias de Arduino

Arduino Colasanti e Gabriel Arcanjo em "Azyllo muito louco "(1970)

A matéria abaixo vale à pena ler:

As aventuras do príncipe submarino que acabou virando galã do Cinema Novo

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Banco de Imagens



Para quem curte imagens antigas do cinema brasileiro. Super indico este site:

Banco de Conteúdos Culturais

http://www.bcc.org.br/

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