Seguidores

Cinema Latino

Mostrando postagens com marcador Mazzaropi. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mazzaropi. Mostrar todas as postagens

sábado, 14 de abril de 2012

Filho de Mazzaropi quer resgatar história do pai passada em Sorocaba


 
Por Andrea Alves

andrea.alves@jcruzeiro.com.br

Na celebração do Centenário de Mazzaropi, sua obra está sendo revisitada em vários centros culturais do país, especialmente nas cidade onde nasceu e viveu - São Paulo e Taubaté. Filmes serão exibidos, exposições serão realizadas. Para marcar a data, a Galeria Olido (avenida São João, 473, Centro de São Paulo) vai exibir a mostra fotográfica Amácio Mazzaropi e promover algumas sessões de cinema com parte da obra do cineasta. É lá também que um de seus filhos de criação de Amácio, André Mazzaropi, conhecido artisticamente como o Filho do Jeca, vai apresentar, amanhã, às 20h30, com entrada franca, o show Tem um Jeca na Cidade. Ao Mais Cruzeiro, André falou sobre esse espetáculo, contou sobre a passagem de Mazzaropi por Sorocaba e confessou que várias vezes tentou se apresentar aqui na cidade da qual guarda boas lembranças ao lado do pai.
A Galeria Olido foi o local escolhido para o show em comemoração ao centenário por ser ali que o cineasta Mazzaropi lançava seus filmes, sempre no dia 25 de janeiro, conta André. O show, de uma hora e meia de duração, baseia-se num monólogo escrito pelo próprio Mazzaropi. "Canto oito músicas e conto alguns causos", adianta André, 55 anos, um dos cinco filhos de criação de Amácio Mazzaropi e o único que está vivo. Foi adotado pelo cineasta aos 11 anos quando se conheceram no Convento Santa Clara, em Taubaté, durante as gravações do filme No Paraíso das Solteironas, em 1968. André atuou nos últimos quatro filmes de Mazzaropi e participou com o pai das apresentações que fazia pelo Brasil afora. Uma das cidades visitadas foi Sorocaba e uma das lembranças que André guarda do lugar é uma cena real que mais parece um pastelão digno dos próprios filmes do Jeca. "Foi no de 1980, foi a última vez que meu pais esteve em Sorocaba e íamos fazer uma apresentação pelo Circo Romano, um dos mais importantes daqueles anos", rememora. "Lembro que nosso ônibus, parecia uma motor home, ficou entalado numa rua que passava por baixo da linha do trem. E aí vinha um bêbado falando alguma coisa tão enrolada que ninguém entendia e a polícia que tentava ajudar a tirar o carro o expulsou. Isso aconteceu umas duas vezes. Até que depois de uma duas horas em que estávamos ali, sem saber o que fazer, o bêbado voltou de novo e falou que para tirar o veículo dali era só murchar os pneus. Era isso que ele tentava dizer, não conseguia e ninguém deixava falar. Foi uma cena engraçada."
Foto de família: Amácio Mazzaropi, seu filho, André Luiz Toledo; e seu neto Carlinhos, filho de Carlos Garcia, também filho de criação e galã de alguns dos seus filmes.

Sorocaba na rota

Sorocaba figura na história de vida de Amácio Mazzaropi. A vinda da família para a cidade foi motivada por uma concessão de um armazém de Secos e Molhados pela Estrada de Ferro Sorocabana a Bernardo, pai de Mazzaropi, como explica André. "Mazzaropi tinha uns 14 anos e já queria ser artista. Então, depois de dois anos na cidade, acabou fugindo dos pais e foi parar em Curitiba. Lá que ele conheceu um faquir e deu início a sua trajetória artística." André acredita que a família Mazzaropi tenha se mudado para Sorocaba no ano de 1925, mais detalhes, porém, como onde ele morou, onde estudou, são incógnitas para ele, que afirma ter procurado apoio em Sorocaba para pesquisar e resgatar essa parte da história. "Tentei várias vezes engatar uma pesquisa aí na cidade, mas não consegui", diz. Ele recorda que, numa dessas passagens pela cidade, Mazzaropi teria mostrado o antigo armazém do qual o pai era responsável. "Estávamos na Estação Ferroviária de Sorocaba e me lembro dele ter apontado uma das salas que ficava ali. Mas é preciso pesquisar. Só sei que meu pai fez e sempre fará parte de Sorocaba. Seria um prazer saber e contar melhor essa história". Seria um prazer também, frisa André, incluir Sorocaba na rota dos shows que o artista promove e que carrega as características criadas por Mazzaropi para o caipira brasileiro. "Também já tentei levar meu show para Sorocaba e o pessoal da cultura não se interessou muito. É uma pena", lamenta. Para o artista, é possível que não tenha havido uma compreensão de que os eventos promovidos por ele são se tratam de um projeto comercial e sim cultural.
Como o objetivo é preservar e perpetuar memórias e a cultura impressa no país por Mazzaropi, André alimenta planos de escrever um livro e produzir um filme sobre a história de seu pai. Segundo o filho do Jeca, Mazzaropi arrastou aos cinemas do Brasil um público estimado em 206 milhões. "Uma marca histórica. O sucesso que ele fazia era inigualável e quem viveu aquela época pode contar e lembrar das filas enormes que se formavam nos cinemas quando um dos seus filmes era lançados". A princípio discriminado pela mídia, pelos intelectuais e pelos produtores culturais, observa André, o cineasta foi coroado pelo próprio público brasileiro. "Foi o povo que lhe deu o respeito", enfatiza. A justificativa do apreço das multidões pode ser encontrada numa frase célebre do cineasta: "o segredo do meu sucesso é falar a língua do meu povo". (A.A.)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Inauguração da Casa de Cultura Amácio Mazzaropi

Público prestigia inauguração da Casa de Cultura Amácio Mazzaropi

A Casa estará aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

Na manhã desta terça-feira (10), o prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto, e a primeira dama Lu Peixoto, participaram da cerimônia de inauguração da Casa de Cultura Amácio Mazzaropi, que também contou com a presença de diversas autoridades e convidados, entre eles o Reitor da UNITAU (Universidade de Taubaté), José Rui Camargo, e o ator Ewerton Castro, que atuou como figurinista em vários filmes de Mazzaropi.

A Casa de Cultura Amácio Mazzaropi edifica um importante resgate da cultura regional e é uma merecida homenagem ao cineasta, que tanto engrandeceu nossa região.

De acordo com a professora Olga Rodrigues Nunes, historiadora, que cedeu grande parte do acervo em exposição na Casa, foram trinta anos de caminhada para se chegar nesse momento.

Durante a cerimônia foram homenageadas com o Troféu Centenário Mazzaropi pessoas que participaram da vida e obra do cineasta, como Ewerton Castro e o ator e compositor B. Monteiro.

A TV Cidade recebeu uma homenagem especial pelo importante trabalho que desenvolve de valorização da cultura regional.

Durante suas palavras o prefeito enalteceu o trabalho que a atual administração vem desenvolvendo na área cultural e, dentro desse contexto, não poderia ficar de fora o grande homem que foi Mazzaropi, considerado um gênio do cinema nacional que, através da sua arte, deixou marcado para o mundo toda a grandiosidade e riqueza da cultura regional.

Localizado na Rua Dr. Emílio Winther, nº 581, próximo a Praça Santa Terezinha, o espaço oferece ambientes diferentes distribuídos nos quatro andares do prédio, incluindo cenografia de filmes de Mazzaropi, exposição de objetos pessoais e documentos, espaço Cultural e Acervo histórico, cedido pela professora e historiadora Olga Rodrigues Nunes, destinados a pesquisadores e estudantes.

A Casa estará aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

A visita de escolas e grupos deverá ser agendada pelo telefone (12) 3631-3199.

A inauguração faz parte das comemorações pelo centenário do grande cineasta, que passou grande parte da sua vida em Taubaté.

Conheça em detalhes a Casa de Cultura Amácio Mazzaropi

Entrada: Rancho de sapé com acessórios típicos como: pilão, monjolo, parede de pau-a-pique, banco rústico, etc, e acesso a casa.

Térreo: Cenografia referente a seis filmes: Jeca Tatu, No paraíso das Solteironas, Meu Japão brasileiro, Portugal minha saudade, O noivo da girafa, O Corinthiano. Os cenários serão interativos onde poderão ser ouvidas canções na voz de Mazzaropi, sentir cheiros típicos da roça e o acender de luzes.

Também no térreo haverá a “Vendinha do Mazza”. À frente, bancos e cadeiras idênticos aos que aparecem várias vezes no filme.

1° Andar: Exposição de objetos pessoais variando desde documentos a objetos propriamente ditos.

2° Andar: Espaço Cultural/artes, destinar-se-á a exposições, premiações, shows regionais, culturais, atividades diversas, teatro, oficinas.

No local encontra-se um palco imitando o cenário do circo que aparece no filme “Betão Ronca Ferro”.

As paredes deste andar conterão cenas de três filmes, mesclando imagens destacando sempre o fabuloso cineasta. Filmes abordados: No paraíso das solteironas, Jecão, um fofoqueiro no céu, O Lamparina. No teto, frase de Mazzaropi colocada no sentido de pauta musical.

3° Andar: Acervo histórico cedido pela professora e historiadora Olga Rodrigues Nunes original destinados a pesquisadores e estudantes.

O espaço contará com 36 imagens do Mazzaropi, em preto e branco colocados na grade protetora entre os 2° e 3° andares.



Fonte: Diário de Taubaté

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Museu em Taubaté com entrada gratuita apenas este mês de abril


No mês de centenário do nascimento do homem que levou a figura do Jeca para o cinema nacional, a entrada à exposição interativa no Museu Mazzaropi é gratuita. "Mazzaropi, para a felicidade do Brasil", mostra permanente da instituição, foi ampliada, ganhou novos objetos e uma área ainda maior. Foi mais de um ano de pesquisa sobre a a vida e a obra de Amácio Mazzaropi e resultado disso é uma revelação de grande parte dos 30 anos de produção cinematográfica em forma de linha do tempo, em 16 metros de painéis e mais dez estações criadas para sinalizar os momentos mais importantes da carreira, tais como o primeiro filme pela Vera Cruz, o nascimento do Jeca ou ainda a criação de sua própria produtora, a PAM Filmes.
Os visitantes podem interagir com os painéis, compreender como se dá a projeção de um filme na retina humana, movimentar cenas e mergulhar em filmes específicos através de grandes infográficos. Os painéis foram produzidos através da impressão de imagens em acetato, afixadas em placas de vidro, garantindo não só durabilidade, mas também um aspecto único de negativo ou slide. "Mazzaropi, para a felicidade do Brasil" foi realizada com apoio do Instituto Mazzaropi, coordenação geral de Claudio Marques, produção executiva de Arthur Ribeiro e criação cenográfica de Renato Theobaldo e Roberto Rolnik. Foram investidos R$ 500 mil.
Fundado em 2000, o Instituto Mazzaropi é uma entidade sem fins lucrativos, criada para cuidar da memória de Amacio Mazzaropi. Administra, além do Museu Mazzaropi, o Hotel Fazenda Mazzaropi, também em Taubaté. O espaço onde está instalado foi o lugar usado para ser estúdio na década de 70, onde ele montava vários cenários, ganhando tempo nas filmagens. Naquela época, Mazzaropi montou um hotel para acomodar técnicos e artistas - uma típica morada de roça preservada virou a casa do Jeca.
Os estúdios agora são Centro de Convenções Amácio Mazzaropi e o Museu Mazzaropi, mas o hotel ainda preserva o espaço como era quando foi criado. Já foi eleito por revistas especializadas como um dos melhores hotéis fazenda do Brasil.


Serviço:


Museu Mazzaropi


Estrada Municipal Amacio Mazzaropi, 201, Bairro Itaim, Taubaté - SP


Horário de Funcionamento: de terça a domingo, das 8h30 às 12h30


Ingressos custam R$ 8,00 por pessoa. Em abril, a entrada é franca


Telefone para agendamento de visitas: (12) 3634 3447


Na Internet: www.museumazzaropi.com.br

Fonte: Cruzeiro do Sul

terça-feira, 10 de abril de 2012

André Luiz Mazzaropi - ‘O Filho do Jeca’

Este texto recebi ontem por e-mail de André Luiz de Toledo, o filho adotivo de Mazzaropi, ou como ele mesmo gosta de ser anunciado, O Filho do Jeca. Nesta breve biografia há um relato emocionado de quem sempre zelou pela memória de Mazzaropi. André Luiz é ator e faz espetáculos não incorporando seu pai, mas fazendo um tipo muito inspirado nele. Há projetos bacanas este ano para o Centenário de Mazzaropi. Conheçamos um pouco mais sobre André Luiz Mazzaropi por ele mesmo:

André Luiz Mazzaropi - ‘O Filho do Jeca’
Nascido em 21 de Junho de 1.957, na cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, sob o nome de André Luiz de Toledo, filho de família tradicional da cidade, aos 11 anos de idade conheceu Amácio Mazzaropi, quando este filmava no Convento Santa Clara, em Taubaté–SP o filme No Paraíso das Solteironas, em 1.968, ali nascia uma amizade que duraria por toda a vida, ali nascia “O Filho do Jeca”.
Entre 1.968 e 1.975 foram muitas idas e vindas, mas em 1.975, Mazzaropi adoecido encontra no amigo, alguém pra lhe cuidar, dois anos a beira de sua cama, na casa da Rua Paes de Araujo nº 162, no Itaim Bibi, São Paulo, que valeu uma vida, recuperado Mazzaropi me leva para o Cinema para interpretar justamente seu filho, ‘O Filho do Jeca’, em Jecão...Um Fofoqueiro no Céu, depois Jeca e Seu Filho Preto, A Banda das Velhas Virgens e O Jeca e a Égua Milagrosa, transformou-o em seu “Clown” (apresentador de seus shows), entre 1.976 á 1.981 foram 901 Shows, do Primeiro Show em Ourinhos – SP – 1.973 ao ultimo show em Leme-SP -1.981, e ai o Mazza se foi, 13 de Junho de 1.981.
Mais na lembrança ficou muitas marcas profundas, de saudade e gratidão, de lembranças, das filmagens, das viagens pelo Brasil e o mundo, dos grandes navios transatlanticos, dos shows, Ourinhos-SP(O Primeiro), Londrina-PR,(Ginásio de Esportes Lotado mais gente que no jogo Londrina e Corinthians no mesmo dia) Governador Valadares-MG (nascimento de meu filho Fernando e Show a noite com 40 graus) de, Guaratinguetá-SP e tantos outros, do Circo do Palhaço Vitrolinha e do Jeferson, do Circo do Chu-Chu – pai do meu amigo Luiz Ricardo(SBT), do Circo do Bira Loco, do Gigantesco Circo Romano do Rolando Garcia, e do que mais faz falta, a conversa de baixo do pé de Eucalipto no Estúdio novo; onde é hoje o Hotel Fazenda Mazzaropi.
Da Gratidão, dos conselhos e das severas repreensões e do nome MAZZAROPI.
Amácio Mazzaropi não teve filhos naturais, mais ao longo de sua vida criou 05 (Cinco) pessoas as quais tratava como se fossem seus filhos, João Batista de Souza,(o garotinho do filme Casinha Pequenina) o Péricles Moreira,(O Afilhado), Pedro Francelino de Souza,(O filho preto), Carlos Garcia (o galã de diversos filmes) e eu André Luiz de Toledo que me tornei André Luiz Mazzaropi - DRT 4211-RJ-12/05/1.981. Dos cinco filhos de criação sou o único que não fui seu herdeiro pois não participei de seu testamento, que ele nunca assinou, seu polegar direito foi ali colocado; porem herdei dele o melhor sua arte e seu nome Mazzaropi.
Após dois anos sem o Mazzaropi, decidi me arriscar, a relembrar no palco o Mazzaropi, e no dia 10 de Setembro de 1.983, num bar da cidade de Leme-SP, sob uma caixa de maçã, fiz pela primeira vez, eu vestido de Jeca, chapéu de palha, camisa xadrez, calça caqui e botina,um show ‘O Filho do Jeca “ comigo André Luiz Mazzaropi“.
Adaptei o texto original de Mazzaropi e passei a contá-lo, meio que sem graça, mais, o respeito que todos tinham pelo Mazzaropi, os fizeram compreender que ali não estava um novo Mazzaropi e sim seu filho, ‘O Filho do Jeca “d’aquele dia em adiante me tornei”.
André Luiz Mazzaropi – ‘O Filho do Jeca ““.
A televisão foi o divisor de tudo o que fiz até hoje, levado pelo Carlos Garcia, Luiz Carlos de Olivera, Ramondine e por Eduardo Lafon para a REDE OM DE TELEVISÃO, mais conhecida por CNT - Paraná e TV. GAZETA – São Paulo, dos irmãos Martinez, José Carlos (in memória) e Flávio Martinez, apresentei o Programa “Rancho do Jeca’ musical sertanejo, onde tive o orgulho de apresentar cantores como João Paulo & Daniel, Milionário & José Rico, Mato Grosso & Mathias, Pena Branca e Chavantinho, Jaine, Moacir Franco, Jair Rodrigues, Rosemeire, César & Paulino,Rick & Rener e mais de 150 cantores e duplas de todo o Brasil, que me renderão até hoje a maior audiência da CNT-GAZETA, 14 pontos no IBOPE foi um ano que tenho certeza, voltará”.
Nada, até hoje é mais gratificante do que os shows que faço por todo o Brasil.Levo comigo pelo Brasil afora uma Mostra de Cinema com filmes de Mazzaropi, uma Exposição Fotográfica que conta a verdadeira história de Amácio mazzaropi e os shows um monólogo cômico musical onde conto texto escrito por ele Amácio mazzaropi, e canto suas musicas; o povo ama Mazzaropi.
Ao todo já foram realizados 1.583 shows desde o primeiro em 10 de Setembro de 1.983 em Leme-SP o ultimo em São Paulo- Capital- 25 de Janeiro de 2.012-,   relação completa das cidades no meu site. www.andreluizmazzaropi.com.br
No mesmo período foram completados também 7.905 exibições de filmes do Mazzaropi. 1.976.250 pessoas assistiram as apresentações. A cada novo show, uma nova cidade, uma nova historia, mais pessoas ficam me conhecendo e eu a elas, as pessoas que tocam os departamentos de Cultura deste pais são verdadeiros heróis; pois sempre com muito poucos recursos (que são publico) muito pouco podem fazer, mas quando percebem a seriedade de meu trabalho, sempre dão um jeito de me contratar.
Em 2.005, Minha conversão me levou á JESUS por isto, JESUS CRISTO É MEU SENHOR.
Em 2.009 e 2010 Convênio celebrado entre nossa entidade a AJECA - ASSOCIAÇÃO CULTURAL DOS AMIGOS DO JECA com a Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado de São Paulo nos levou á 25 cidades do Estado de São Paulo, um sucesso.
Em 2011 novos sonhos, novas realizações, o lançamento e a retomada da PAM FILMES Cinema & Televisão, empresa que sucedi tendo adquirido os direitos de sucessores de Amácio Mazzaropi e da minha avó Clara Ferreira Mazzaropi. Onde pretendo levar novos artistas e novos talentos ao cinema brasileiro, workshoping, oficinas de cinema e artes serão realizadas por todo o Brasil.
Neste primeiro dia do ano do Centenário de Amácio Mazzaropi 2.012 sinto que será meu ano abençoado.
Em 2012 o filme O FILHO DO JECA será uma realidade; entre outros e DEUS me dando saúde irei percorrer em 2.012 o Brasil afora pelas cidades brasileiras e pelos 100 anos do nosso Amácio Mazzaropi. A começar por São Paulo terra natal de Amácio Mazzaropi na GALERIA OLIDO na Avenida São João ao lado do Cine Art Palacio. Onde ele fazia todo dia 25 de Janeiro o lançamento de seus filmes. E escrever um livro contando a verdadeira história de Amácio Mazzaropi diferente do que contaram escreveram e documentaram,  Estaremos produzindo em sua homenagem um filme curta metragem com o diretor Alexandre Estevanato, vai ser uma surpresa.
A minha esposa Neusa Maria, meus filhos Andrezinho, Fernando, Priscila, Mariana e Andressa; meu irmão Jarbas Toledo, Carlos Garcia e Malu, que já se foram, o Paulo Celso, Matheus, Solange,  Luiz Carlos, Biju, Katia, Vania, Rodrigo, Jean, Jorge Kirilco, que me acompanham nesta grande jornada aos meus fâns meu obrigado.

André Luiz Mazzaropi
O Filho do Jeca

DEUS é fiel.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mazzaropi

 Eu quis hoje preparar um texto sobre o "Mazza", mas enfim não consegui. Há muitos textos na net que conta a sua vida em alguns detalhes. E talvez ao reproduzi-los à minha maneira, ou adicionar algumas de minhas leituras, talvez eu não consiga a fidedignidade exata relacionada aos fatos da vida e obra deste grande artista brasileiro. Há algumas semanas ficamos aguardando ansiosos esta data para disfrutar das palestras, para ver seus filmes, para relembrá-lo de alguma maneira. Hoje celebramos seu centenário de nascimento.

Mazzaropi em cena de "O Gato de Madame" (1956)
Hoje deixo o que leio na Wikipédia. Depois um link de quem escreveu uma espécie de biografia relato pessoal sobre a amizade com o cineasta e ator. 

 Amácio Mazzaropi  nasceu em São Paulo, 9 de abril de 1912. Filho de Bernardo Mazzaroppi, imigrante italiano e Clara Ferreira, portuguesa, com apenas dois anos de idade sua família muda-se para Taubaté, no interior de São Paulo. O pequeno Amácio passa longas temporadas no município vizinho de Tremembé, na casa do avô materno, o português João José Ferreira, exímio tocador de viola e dançarino de cana verde. Seu avô também era animador das festas do bairro onde morava, às quais levava seus netos que, já desde cedo, entram em contato com a vida cultural do caipira, que tanto inspirou Mazzaropi.
Em 1919, sua família volta à capital e Mazzaropi ingressa no curso primário do Colégio Amadeu Amaral, no bairro do Belém. Bom aluno, era reconhecido por sua facilidade em decorar poesias e declamá-las, tornando-se o centro das atenções nas festas escolares. Em 1922 morre o avô paterno e a família muda-se novamente para Taubaté, onde abrem um pequeno bar. Mazzaropi continua a interpretar tipos nas atividades escolares e começa a frequentar o mundo circense. Preocupados com o envolvimento do filho com o circo, os pais mandam Amácio aos cuidados do tio Domenico Mazzaroppi em Curitiba, onde trabalha na loja de tecidos da família.
Já com quatorze anos, em 1926, regressa à capital paulista ainda com o sonho de participar em espetáculos de circo e, finalmente, entra na caravana do Circo La Paz. Nos intervalos do número do faquir, Mazzaropi conta anedotas e causos, ganhando uma pequena gratificação. Sem poder se manter sozinho, em 1929 Mazzaropi volta a Taubaté com os pais, onde começa a trabalhar como tecelão, mas não consegue se manter longe dos palcos e atua numa escola do bairro.

 O teatro, o rádio e a televisão

Com a Revolução Constitucionalista de 1932 segue-se uma grande agitação cultural e Mazzaropi estreia em sua primeira peça de teatro, chamada A herança do Padre João. Já em 1935, consegue convencer seus pais a seguir turnê com sua companhia e a atuarem como atores. Até 1945, a Troupe Mazzoropi percorre muitos municípios do interior de São Paulo, mas não há dinheiro para melhorar a estrutura da companhia.
Com a morte da avó materna, Dona Maria Pita Ferreira, Mazzaropi recebe uma herança suficiente para comprar um telhado de zinco para seu pavilhão, podendo assim estrear na capital, com atuações elogiadas por jornais paulistanos. Depois, parte com a companhia em turnê pelo Vale do Paraíba. A grave situação de saúde de seu pai complica a situação financeira da companhia de teatro e, em 8 de novembro de 1944, falece Bernardo Mazzaroppi.
Dias após a morte de seu pai, estreia no Teatro Oberdan ao lado de Nino Nello, sendo ator e diretor da peça Filho de sapateiro, sapateiro deve ser, acolhida com entusiasmo pelo público.
Em 1946, convidado por Dermival Costa Lima da Rádio Tupi, estreia o programa dominical Rancho Alegre, encenado ao vivo no auditório da rádio no bairro do Sumaré e dirigido por Cassiano Gabus Mendes. Em 1950, este mesmo programa estreou na TV Tupi, mas agora contava com a coadjuvação dos atores João Restiffe e Geny Prado. Mazzaropi tinha um hobby, gostava de cantar Valsa, MPB e Seresta com os seus amigos.

O cinema

Convidado por Abílio Pereira de Almeida e Franco Zampari, Mazzaropi estreia seu primeiro filme, intitulado Sai da Frente, em 1952, rodado pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde filmaria mais duas películas. Com as dificuldades financeiras da Vera Cruz, Mazzaropi faz, até 1958, mais cinco filmes por diversas produtoras. Naquele mesmo ano, vende sua casa e cria a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi). O primeiro filme da nova produtora é Chofer de Praça, que agora passa não só a produzir, mas distribuir as películas em todo o Brasil. Em 1959 é convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o famoso Boni, na época da TV Excelsior de São Paulo, a fazer um programa de variedades que fica no ar até 1962. Neste mesmo ano começa a produzir um de seus filmes mais famosos, o Jeca Tatu, que vai aos cinemas no ano seguinte.
Em 1961, Mazzaropi adquire uma fazenda onde inicia a construção de seu primeiro estúdio de gravação, que produzirá seu primeiro filme em cores, Tristeza do Jeca, que também será o primeiro filme veiculado na televisão pela Excelsior e a ganhar prêmios para melhor ator coadjuvante, Genésio Arruda, e melhor canção.
Cinco anos mais tarde, lança o filme O Corintiano, recorde de bilheteria do cinema nacional. Em 1972 é recebido pelo então presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, ao qual pede mais apoio ao cinema brasileiro. Em 1974, roda Portugal, minha saudade, com cenas gravadas no Brasil e em Portugal.
No ano seguinte, começa a construir em Taubaté um grande estúdio cinematográfico, oficina de cenografia e um hotel para os atores e técnicos. A partir de então produz e distribui mais cinco filmes até 1979.
Seu 33º filme, Maria Tomba Homem, nunca seria terminado. Depois de 26 dias internado, Mazzaropi morre vítima de um câncer na medula óssea aos 69 anos de idade no hospital Albert Einstein de São Paulo. É enterrado na cidade de Pindamonhangaba, no mesmo cemitério onde seu pai já repousava. Em 1994 é inaugurado o Museu Mazzaropi, localizado na mesma propriedade dos antigos estúdios, recolhendo a história da carreira de um dos maiores nomes do cinema, do teatro e da televisão brasileiros. Foi somente na década de 1990 que a cultura brasileira começou a ver de uma outra óptica a obra de Mazzaropi, que durante sua vida sempre foi duramente atacado (ou ignorado) pela crítica e pela intelectualidade.

domingo, 8 de abril de 2012

Algumas news sobre Mazzaropi

Agora há pouco recebo um e-mail do André Luiz Mazzaropi, filho do nosso grande Mazzaropi. Fiquei muito feliz com as respostas que ele me deu. Claro, ele me pediu desculpas por não poder falar muito, pois amanhã é uma data muito especial para ele. Creio que não só para ele, mas para quem ama o Cinema Nacional e a arte de Amácio Mazzaropi. Este ano, André Luiz participará de duas produções sobre Mazzaropi, é o que ele pode me adiantar. Ficamos no aguardo então. Hoje por volta das 13h00, o site os Paparazzi publicou a notícia de primeira. Transcrevo-o aqui, citando a fonte abaixo:

Centenário de Mazzaropi revela novos filmes
Amácio Mazzaropi completaria 100 anos de idade nesta segunda-feira, 9 de abril de 2012; viva o Jeca de Taubaté!
Da Redação
Os Paparazzi

Amácio Mazzaropi completaria 100 anos de idade nesta segunda-feira, 9 de abril. A estrela do cinema nacional ganha programação com homenagens e shows em seu centenário. Estrela nascida em Taubaté, no interior de São Paulo, Mazzaropi será lembrado com grande festa. "Mazzaropi era alegria, festa, comédia, celebração... Tenho certeza que se ele estivesse aqui estaria orgulhoso desse momento extraordinário", comentou André Luiz Mazzaropi, filho de criação do cineasta.
OsPaparazzi destacou homenagens para o Jeca Tatu Amácio Mazzaropi em reportagem especial. O homem que consagrou a cultura caipira no Brasil será homenageado em Taubaté e também em São Paulo. Em Taubaté, haverá o concurso "Nheco-Nheco", que vai revelar os melhores imitadores do Jeca, na terça-feira, às 19h, na Praça Santa Terezinha, no centro da cidade.
Na Universidade de Taubaté, a Unitau, será realizada uma mesa redonda "Cinema de Mazzaropi Numa Sociedade Midiática", com Luiz Otávio de Santi e Paulo Duarte. O Museu Mazzaropi sedia na quinta-feira um bate-papo sobre cinema, mediado por Claudio Marques, com a presença de Paulo Duarte, Virgilio Roveda, João Restife, Olga Rodrigues, Galileu Garcia, Máximo Barro e Marly Marley.

André Luiz de Toledo, filho de Mazzaropi, ainda anuncia que dois filmes sobre o cineasta estão sendo produzidos. Vem aí novos filmes com a assinatura Mazzaropi. Como detentor dos direitos da Pam Filmes, André reativou em 2011 a produtora que foi de Mazzaropi e está trabalhando no curta-metragem "Amácio", que deve ser lançado no Festival de Gramado, além do filme "Filho do Jeca", onde ele contará a vida do pai.

O longaTapete Vermelho, de Matheus Nachtergaele, foi uma homenagem a Mazzaropi.

Fonte: Os Paparazzi

sábado, 7 de abril de 2012

Inaugurando a semana Mazzaropi

 Já há mais de uma semana que sites especializados, blogueiros cinéfilos e algo mais na web, vem comentando sobre o Centenário de Amácio Mazzaropi. Hoje uma série de palestras e cursos serão ministrados. Ver site: Cenas de Cinema Hoje, vamos divulgar alguns livros que já foram escritos sobre um dos miores nomes do cinema nacional:
Título: Mazzaropi – A Saudade de um povo | Autor: Luiz Carlos Schroder de Oliveira

Sinopse: Poucos sabem que Mazzaropi quando tinha 10 anos de idade sonhava já com a vida artística e para que não fugisse com um circo, os seus pais o enviaram para Curitiba, onde um de seus tios, Domingos Mazzaropi, tinha um comércio de cassemira. Um jovem apaixonado por sua vida e obra, Schroder de Oliveira escreveu um livro sobre o artista. Somente reconhecido em sua capacidade de comunicação com o grande público após a sua morte, Mazzaropi (1916-1981) é estudado pelo autor no livro em aspectos biográficos e também através do depoimento de vários amigos.

Título: Mazzaropi – A imagem de um caipira (ilustrado) | Autora: Andréa Cristina Bisatti (coord. Geral)
Editora: SESC, São Paulo / Serviço Social do Comércio, Departamento Regional de São Paulo | Ano: 1994 | Páginas: 32

Sinopse: Ao propor e realizar, com o apoio da Universidade de Taubaté, o projeto Mazzaropi – A Imagem de um caipira, o Sesc reafirma seu compromisso para com a memória da cultura brasileira. Compromisso que anda longe de exaurir-se no registro linear e rememorativo. Que vai além, em busca das conexões entre a obra e o contexto específico que lhe serve de origem.

Título: Mazzaropi – O Jeca do Brasil | Autor: Clauco Barsalini

Sinopse: “Eu não tenho pretensão de ser diretor. Estou procurando um, inteligente e razoável, e se encontrar, contrato. Mas não tenho paciência para suportar barbudinhos geniais, com livrinhos embaixo do braço e mil exigências. Cinema é ação, compadre, não é meditação não.” Foi assim que o cineasta Amácio Mazzaropi demonstrou certa vez sua concepção sobre o cinema. Durante mais de vinte anos Mazzaropi foi um dos principais produtores do cinema nacional. Ator genial e empresário astuto, o comediante atuou em 32 filmes, tendo antes acumulado uma vasta experiência no circo, teatro, rádio e televisão. Barsalini descortina, nessa importante obra, as influências artísticas que levaram à construção da personagem caipira de Mazzaropi, os segredos do sucesso do Jeca e de seu criador, e as relações simbólicas entre tal personagem e o universo social, econômico, político e cultural de sua época.

Título: Mazzaropi – Uma antologia de risos | Autor: Paulo Duarte

Sinopse: Biografia do artista que de figura caipira, chamado de 'Jeca'. Porém, diferentemente do que se pode imaginar tomando como base seus personagens, e ao contrário da imagem de 'alienado' que transmitiu, Mazzaropi era um observador do cotidiano e consumidor de cultura.

Título: Mazzaropi – O caipira mais caipira do Brasil | Autor: Galileu Garcia

Sinopse: Garcia, cineasta e jornalista, que trabalhou como assistente de direção em vários dos 32 filmes de Mazzaropi, desde o primeiro Sai da Frente, relata os momentos da vida do ator e mostra uma história poética e humana.

Título: Sai da Frente! A vida e a obra de Mazzaropi (ilustrado com fotos antológicas, coloridas e P&B) | Autora: Marcela Matos (jornalista)

Sinopse: O livro narra a trajetória do ator, produtor e diretor de cinema Amacio Mazzaropi, um dos artistas mais populares e queridos do País, que protagonizou 32 filmes, ao longo de mais de três décadas. Ele levou às telas o famoso personagem Jeca, inspirado na obra de Monteiro Lobato. Entre as décadas de 1950 e 1980, o nome de Mazzaropi ecoava pelos quatro cantos do Brasil. O comediante protagonizou nada menos do que 32 películas, lançando praticamente um filme por ano. Antes disso, trabalhou no circo, no teatro, no rádio e na televisão, construindo uma carreira versátil, calcada na paixão inabalável pelas artes cênicas. Movido pelo desejo de expandir a indústria da sétima arte no país, montou sua própria produtora, a PAM Filmes, responsável pela estreia no telão de artistas do calibre de Tarcísio Meira e Luiz Gustavo. Atacado pela crítica e pela imprensa de sua época, mas hoje aclamado por representantes de ambos os setores, Mazza lotava as salas de cinema com suas divertidas comédias sobre o universo caipira. Mais do que um relato histórico, este livro conta a trajetória de um garoto pobre que, assim como muitos de seus personagens, decidiu tentar a sorte e correr atrás de seus sonhos. Como resultado, tornou-se uma celebridade, um extraordinário homem de negócios e um dos artistas mais bem-sucedidos da história do cinema brasileiro.

Fonte: Girafa Mania

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin