Título original: Carnaval no Fogo
País: Brasil
Ano: 1949
Duração: 97 min
Direção: Watson Macedo
Argumentoo: Anselmo Duarte
Roteiro: Watson Macedo e Alinor Azevedo
Distribuição: U.C.B. - União Cinematográfica Brasileira
Co-produção: Atlântida Cinematográfica
Música: Lírio Panicali
Sonografia: Sílvio Rabelo
Assistente de Som: Amaury Leenhardt
Fotografia: George (Jiri) Dusek
Câmera: Pedro Torre
Cenografia: José Cajado Filho
Assistente de cenografia: Nicolas Lounine
Montagem: Waldemar Noya, Watson Macedo e Anselmo Duarte
Coreografia: Juliana Yanakiewa
Elenco:
Anselmo Duarte (Ricardo)
Eliana Macedo (Marina)
Grande Otelo (Anselmo)
Oscarito (Serafim)
Modesto de Souza
Adelaide Chiozzo
Rocyr Silveira
Jece Valadão
Wilson Grey
José Lewgoy (Anjo)
Sinopse: Bandidos internacionais se hospedam em luxuoso hotel do Rio de Janeiro para realizar um grande golpe no assalto a turistas. Porém eles terão sérios problemas com os atrapalhados funcionários do hotel.
Curiosidades:
Durante as filmagens uma grande tragédia marcou a vida de Grande Otelo, sua mulher matou o filho do casal, de seis anos de idade, com veneno, e se suicidou em seguida. Abalado Otelo só assistiria o filme 30 anos mais tarde.
Antônio Moniz Vianna em sua crítica no Correio da Manhã descreveu o filme como “(…) a coisa mais idiota que o cinema nacional já produziu (…)”
O filme marcou a estréia de Jece Valadão, Wilson Grey e José Lewgoy no cinema brasileiro.
"Um filme que, pela sua montagem luxuosa, pela comicidade irresistível das suas situações, pelos seus trepidantes números musicais e pela sua alegria esfusiante, vai deixar o Rei Momo encabulado." - extraído do cartaz original do filme. "...Estava aberto o caminho para a chanchada. O ano de 1949 marca definitivamente a forma em que o gênero atingiria seu clímax e atravessaria toda a década de 50. Watson já demonstra em Carnaval no fogo um perfeito domínio dos signos da chanchada, misturando habilmente os tradicionais elementos do 'showbusiness' e do romance, com uma intriga policial envolvendo a clássica situação de troca de identidade, inclusive reunindo os principais elementos que definiriam a chanchada como gênero de comédia popular: ação, humor e números musicais..." - comentários de Eduardo Giffoni Flórido.
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