Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães d'Áurea Bengell nasceu no Rio de Janeiro em 21 de fevereiro de 1935. Além de atriz, Norma Bengell é cantora, compositora e cineasta . Seu nome figura entre os maiores do cinema brasileiro. Antes de sua estreia na telona foi ainda modelo e vedete de Carlos Machado. Em seu primeiro papel no cinema fez a cover da Brigitte Bardot que seduzia Oscarito em “O Homem do Sputinik”, de Carlos Manga (1959). Norma fez papéis fortes e polêmicos. Protagonizou primeiro nu frontal do cinema brasileiro em 1962 em “Os Cafajestes” de Ruy Guerra. No mesmo ano fez a prostituta Marli no único filme até agora vencedor da Palma de Ouro em Cannes, “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte. Durante o Festival de Cannes acabou ficando na Europa atuando em filmes americanos, italianos e franceses, além de filmar atuava em peças teatrais. Foi casada durante 30 anos com o ator italiano Gabrielle Tinti.Voltou ao Brasil ainda para estrelar o polêmico “Noite Vazia”, de Walter Hugo Khouri. Após o auto-exilio na França, sua carreira profissional deslanchou no Brasil, trabalhando com diferentes cineastas. Entre eles, Rogério Sganzerla, onde estrelou “Abismu” (1970). Ainda com diretores do Cinema Marginal, atua em “O Anjo Nasceu” e “Tabu”, de Júlio Bressane; com diretores do Cinema Novo em “A Idade da Terra”, de Glauber Rocha, “Os Deuses e os Mortos”, de Ruy Guerra e “A Casa Assassinada”, de Paulo César Saraceni,; com novos cineastas em “Mar de Rosas”, de Ana Carolina e “A Cor do Seu Destino”, de Jorge Duran. Seu primeiro trabalho como cineasta foi com o curta “Maria Gladys, Uma Atriz Brasileira” (1979). Também assinou a direção e o roteiro de “Barco de Iansã” (1980) e “Maria da Penha”, sobre creches para meninos abandonados. Dirigiu o longa “Eternamente Pagú” (1987), levando para as telas a vida de Patrícia Galvão, musa do Modernismo, protagonizado por Carla Camurati. Em 1996 mais um longa para o seu currículo: “O Guarani”, estrelado por Márcio Garcia, Tatiana Issa, Glória Pires, Herson Capri e Marco Ricca. E nos anos 2000 volta a dirigir mais um curta “Infinitivamente Guiomar Novaes” (2003). Em 2008 assinou contrato com a TV Globo até novembro, efetivando assim sua personagem Deise Coturno até o final da segunda temporada do programa humorístico “Toma-lá-dá-cá”.
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