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Cinema Latino

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Amor nos Tempos do Cólera

Ficha técnica:
título original: Love in the Time of Cholera
gênero: Drama
duração: 02 hs 19 min
ano de lançamento: 2008
estúdio: New Line Cinema / Stone Village Pictures
distribuidora: New Line Cinema / Fox Films do Brasil
direção: Mike Newell
roteiro: Ronald Harwood, baseado em livro de Gabriel García Márquez
produção: Scott Steindorff
música: Antônio Pinto
fotografia: Affonso Beato
direção de arte: Roberto Bonelli, John King e Paul Kirby
figurino: Marit Allen
edição: Mick Audsley
Sinopse:
Florentino Ariza (Javier Bardem) ainda jovem se apaixonou perdidamente por Fermina Daza (Giovanna Mezzogiorno). Entretanto, como Florentino apenas trabalha numa agência dos Correios, ele não é visto como um bom partido por Lorenzo Daza (John Leguizamo), pai de Fermina. Florentino pede Fermina em casamento, e ela aceita. Ao saber disto Lorenzo a envia para a fazenda de sua prima Hildebranda Sanchez (Catalina Sandino Moreno), onde fica alguns anos. Florentino aguarda o retorno de sua amada mas, quando a reencontra, ela diz que nada quer com ele. Fermina passa a ser cortejada por Juvenal Urbino (Benjamin Bratt), um médico que luta para evitar a disseminação do cólera. De início ela não se interessa, mas posteriormente eles se casam e constituem família. Simultaneamente Florentino aguarda que Juvenal morra, para que possa enfim se casar com seu grande amor.

Elenco:
Javier Bardem (Florentino Ariza)
Giovanna Mezzogiorno (Fermina Daza)
Benjamin Bratt (Dr. Juvenal Urbino)
Fernanda Montenegro (Tránsito Ariza)
Catalina Sandino Moreno (Hildebranda Sanchez)
Adriana Cantor (Andrea Varón)
Alicia Borrachero (Escolástica)
Salvatore Basile (Prefeito)
Angie Cepeda (Viúva Nazareth)
Hector Elizondo (Dom Leo)
Laura Harring (Sara Noriega)
John Leguizamo (Lorenzo Daza)
Rubria Marcheens Negrao (Rosalba)
Marcela Mar (America Vicuña)
Andrés Parra (Capitão Samaritano)
Liev Schreiber (Lotario Thurgot)
Indhira Serrano (Barbara Lynch)
Ana Claudia Talancón (Olimpia Zuleta)
Unax Ugalde (Florentino Ariza - jovem)


Meu comentário:
O universo de Gabriel García Márquez é apaixonante. Mas o filme merece um bis de minha parte enquanto eu estiver de folga.
Assim: no início não dá vontade de prosseguir com a película, porque o casal protagonista já aparece bem idoso, mas não é isso, é a situação em que eles estão envolvidos. E nisso, você já imagina como vai ser o fim... Essa coisa do amor inatingível, a mulher idealizada, toda essa coisa literária está lá.
Neste mundo tão insensível, um amor assim como o de Florentino Ariza por Fermina Daza beira à loucura, a alucinação, pieguice das brabas, nonsense... e de uma certa forma por mais sensível chega até cansar. Também é um resgate no tempo, em que a mulher se guardava virgem para o casamento, onde a família interferia na escolha do coração da donzela, etc. Florentino decidiu guardar-se para sempre ao seu grande amor. Mas o mote de humor é justamente a cena quando ele é finalmente “destroçado” num navio (atacado ferozmente por uma dama e perde a virgindade). Mas há que se respeitar, é o amor. Eu respeito muito isso, por mais que digam “odeio os românticos”, é bonito amar. Mesmo que loucamente, cegamente, inutilmente, porque amar faz bem ou mal. E nunca ninguém se assume quando este é o tema. Tem gente que tem vergonha disso. Vergonha é este sentimento se tornar escasso nos dias de hoje. E o filme mostra realmente uma época romântica, hábitos interessantes, conceitos, comportamentos.
É uma coisa louca ter esperado o que ele esperou para amar aquela mulher. Mas não é o tempo que ele esperou, nem a dimensão deste amor que nos traz uma lição. Mas para o amor aquele da alma, e aquele que se completa no corpo no caso dos idosos mereceu ter essa barreira rompida sem preconceitos na telona. Javier Bardem deu alma aquele velhote que simplesmente dispensa comentários. E lindo a mensagem do final aquela que diz mais ou menos assim: “eu achava que não haveria fronteiras para a morte, mas na verdade não há fronteiras para a vida”.



Das atuações

Fernanda Montenegro (Tránsito Ariza, mãe de Florentino) e Javier Bardem (Florentino Ariza) roubam a cena. Juntaram dois grandes astros de primeira grandeza. Mas eu achei curioso a escalação do elenco, atores de diversas partes do globo, para uma história que se passa em um único país (que tem o espanhol como língua oficial), mas uma produção americana (lá estão todos dialogando em inglês). O Unax Ugalde que faz o Florentino ainda jovem não tem aquela força dramática toda, além de quê para galã falta muito. Ele tem uma carinha de leãozinho desgarrado medonho, só falta a juba.

Ô homem bom!

Bom ator aí eu não sei. O tal do Benjamin Bratt (curiosamente de nacionalidade americana, mas com cara de peruano, boliviano...). Ele mesmo! No papel do Dr.Juvenal Urbino (primeira foto acima). Putz a cena que mais gostei, ou melhor as cenas: a que ele vai examinar a Fermina com suspeita de cólera e a da noite de núpcias dele com a Fermina (por uns instantes se não fosse cênico, queria ser aquela mulher). E ela lá na cama toda metida a inocente, que nunca dormiu com estranhos, que as partes do homem nunca viu, nunca tocou e ele fica lá falando de estudos de anatomia e finalmente ela diz: “não quero aulas de anatomia”, e ele diz mais ou menos “te darei uma lição de amor”. Afe! Quem não prende a respiração por uns instantes e não suspira? É breguice, sensações bregas e sentimento: o amor.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Biutiful", 2010 - Trailer

Este é o mais novo filme de Alejandro González Iñárritu e com Javier Bardem como personagem principal.


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Penélope Cruz (Filmografia)









Filmografia:
1992 - Belle époque (pt: Bela época)
1991 - El laberinto grego
1992 - Jamón, jamón
1993 - Framed (TV)
1993 - La Ribelle
1993 - Per amore, solo per amore
1994 - Alegre ma non troppo
1994 - Entre rojas
1994 - Todo es mentira
1996 - Brujas
1996 - El amor perjudica seriamente la salud (pt: O amor prejudica gravemente a saúde)
1996 - La Celestina
1996 - Más que amor, frenesí
1997 - Abre los ojos (br: '[Preso na escuridão — pt: De olhos abertos)
1997 - Carne trémula (br: Carne trêmula — pt: Em carne viva)
1997 - Et Hjørne af paradis
1998 - Don Juan
1998 - La niña de tus ojos (br: A garota dos seus sonhos)
1998 - Nada en la nevera
1998 - Talk of Angels
1998 - The Hi-Lo Country (br: Terra de paixões)
1998 - The Man with Rain in His Shoes
1999 - En doft av paradiset
1999 - Todo sobre mi madre (br: Tudo sobre minha mãe — pt: Tudo sobre a minha mãe)
1999 - Volavérunt
2000 - All the Pretty Horses (br/pt: Espírito selvagem)
2000 - Woman on Top (br: Sabor da paixão — pt: Mulher por cima)
2001 - Blow (br / pt: Profissão de risco)
2001 - Captain Corelli's Mandolim (br/pt: O capitão Corelli)
2001 - Vanilla Sky
2002 - Sin noticias de Dios (br: Sem notícias de Deus)
2002 - Waking Up in Reno (pt: Acordar em Reno)
2003 - Fanfan la Tulipe (br: Tudo pela honra — pt: Fanfan, o sedutor)
2003 - Gothika (br: Na companhia do medo)
2003 - Masked and Anonymous
2004 - Head in the Clouds (br: Três vidas e um destino)
2004 - Noel (br: Anjo de vidro — pt: Um milagre de natal)
2004 - Non ti muovere (br: Não se mova — pt: Não te movas)
2005 - Cromophobia
2005 - Sahara
2006 - Bandidas
2006 - Volver
2007 - The Good Night (pt: Sonhando Acordado)
2008 - Elegy (pt: Fatal)
2008 - Vicky Cristina Barcelona
2009 - G-Force (br:Força-G)
2009 - Los Abrazos Rotos[1]
2009 - Nine
2011 - Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides

terça-feira, 8 de junho de 2010

CineOP 2010 em Ouro Preto, MG

O CineOP traz a 5ª Mostra de Cinema de Ouro Preto, que será realizada de 17 a 22 de junho de 2010. A entrada é gratuita, e trará 65 filmes, dentre eles, produções da Cinédia com cópias restauradas e também alguns filmes clássicos sobre o futebol brasileiro.

Dos filmes da Cinédia, serão exibidos dentre outros, Mulher (1931), Ganga Bruta (1933), Alô Alô Carnaval (1936). Dos dedicados ao futebol, destaque para Garrincha, Alegria do Povo (1962) e Brasil bom de bola (1970).

Além de filmes, haverá também debates com cineastas e jornalistas.

Maiores informações:

Universo Produção
Telefone: (31) 3282-2366
Site: http://www.cineop.com.br/

Fonte: Purviance

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"Sombras de Goya", 2006

Ficha Técnica:
Título Original: Goya's Ghosts
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 113 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Espanha): 2006
Site Oficial: www.goyasghoststhefilm.com
Estúdio: Antena 3 Television / Kanzaman S.A. / The Saul Zaentz Company / Xuxa Producciones
Distribuição: The Samuel Goldwyn Company / Downtown Filmes
Direção: Milos Forman
Roteiro: Milos Forman e Jean-Claude Carrière
Produção: Saul Zaentz
Música: José Nieto e Varhan Orchestrovich Bauer
Fotografia: Javier Aguirresarobe
Desenho de Produção: Patrizia von Brandenstein
Direção de Arte: Eduardo Hidalgo e Ana Viana
Figurino: Yvonne Blake
Edição: Adam Boome
Efeitos Especiais: El Ranchito / Kinema Digital


Elenco:
Javier Bardem (Irmão Lorenzo)
Natalie Portman (Inés / Alicia)
Stellan Skarsgard (Francisco Goya)
Randy Quaid (Rei Carlos IV)
Blanca Portillo (Rainha Maria Luísa)
Michael Lonsdale (Padre Gregorio)
José Luís Gómez (Tomás Bilbatúa)
Mabel Rivera (Maria Isabel Bilbatúa)
Mercedes Castro (D. Julia)
Cayetano Martínez de Irujo (Wellington)
Craig Stevenson (Napoleão Bonaparte)
Jack Taylor (Chamberlain)
Aurélia Thiérrée (Henrietta)
Fernando Tielve (Álvaro Bilbatúa)
Unax Ugalde (Ángel Bilbatúa)
Julian Wadham (Joseph Bonaparte)
Simón Andreu (Diretor do asilo)
Carlos Bardem (Oficial francês)
Antonio Bellido (Juiz)
Sinopse:
A ação se passa na Espanha, entre 1792 e 1809, durante a Inquisição Espanhola e as Guerras Napoleônicas.
Francisco Goya (Stellan Skarsgard) é um renomado pintor, que fica conhecido pela forma com que pinta as pessoas e as situações. A jovem e bela Inês Bilbatua (Natalie Portman) é filha de um dos seus abastados amigos e modelo de um quadro que fascina o maquiavélico Irmão Lorenzo (Javier Bardem), que é um padre membro da Inquisição. A partir daí começam as desgraças na vida da bela Inês. Fascinado por ela, Irmão Lorenzo a acusa de heresia e faz com que ela seja presa nos calabouços da inquisição, a fim de atender aos seus caprichos. E sabendo disso, Francisco Goya tenta ajudá-la, mas não consegue a tempo.
Com a Revolução Francesa tudo muda, principalmente para Irmão Lorenzo, que se sente obrigado a fugir para não ser preso por causa de seus crimes. A Inquisição está no fim e agora ele tem que pagar o preço de sua insanidade.


Meu comentário:
Talvez se houvesse outro ator com mais interessante para o papel de Goya e pelo menos uns retoques no roteiro, o filme mereceria o selo de excelência. Claro, que a história não é a de retratar a vida do famoso pintor espanhol, mas do conturbado período em que viveu, e as influências de tudo isso em sua obra. Esse filme veio provar mais uma vez que Natalie Portman não é só um rostinho bonito no cinema. A impressionante performance dramática para a personagem que é torturada pelos ignorantes e cruéis da Inquisição é comovente, principalmente quando ela sai da prisão após longos anos sem ver a luz do dia, adquirindo assim uma perturbação mental e uma desfiguração de tudo o que era no passado, antes dessa terrível tragédia em sua vida. Na verdade dois atores roubam as cenas: Natalie Portman e Javier Bardem. Eles realmente são as estrelas do filme. Há duas discretas participações: a de Aurélia Thiérrée, a neta de Charles Chaplin e da atriz espanhola Blanca Portillo. Milos Forman mais uma vez impressiona neste drama humano, quem não lembra de Amadeus, um de seus importantes filmes? O competente diretor checo, radicado nos Estados Unidos traz desta vez um elenco composto de uma boa parte de atores latinos e alguns de peso como Javier Bardem e uma mezcla de ficção e autenticidade a um drama histórico.

domingo, 6 de junho de 2010

"Clube da lua", Argentina, 2004

Ficha técnica:
título original: Luna de Avellaneda
gênero: Drama
duração:02 hs 23 min
ano de lançamento: 2004
site oficial: http://www.lunadeavellaneda.com.ar/
estúdio: JEMPSA / Pol-Ka Producciones / 100 Bares / Tornasol Films S.A.
distribuidora: Europa Filmes
direção: Juan José Campanella
roteiro: Juan José Campanella, Fernando Castets e Juan Pablo Domenech
produção: Fernando Blanco, Gerardo Herrero, Jorge Estrada Mora e Adrián Suar
música: Ángel Illarramendi
fotografia: Daniel Shulman
figurino: Cecilia Monti
edição: Camilo Antolini
Sinopse:
Luna de Avellaneda é um clube de dança fundado em Buenos Aires na década de 1940. Durante mais de 40 anos diversos clubes como este funcionaram nos bairros da capital argentina, trazendo diversão e vida social para seus habitantes. A crise financeira dos anos 90, porém, fez com que estes clubes começassem a fechar suas portas. Ameaçado pela falta de clientes, o Avellaneda enfrenta sua maior crise. À beira da falência, os descendentes de seus fundadores se unem para evitar o pior: a transformação do clube em um cassino.

Elenco:
Ricardo Darín (Román Maldonado)
Eduardo Blanco (Amadeo Grimberg)
Mercedes Morán (Graciela)
Valeria Bertuccelli (Cristina)
Silvia Kutika (Verônica)
José Luis López Vázquez (Don Aquiles)
Daniel Fanego (Alejandro)
Atilio Pozzobon (Atilio)
Horacio Peña (Julio)
Maria Victoria Biscay (Macarena)
Francisco Fernández de Rosa (Dario)
Micaela Moreno (Dalma)
Alan Sabbag (Ismael)


Meu comentário: O filme em si traz aquele ar de nostalgia dos tempos antigos e o resgate da memória afetiva. O clube “Luna de Avellaneda” não é apenas o local onde acontece a ação, mas é também personagem. Isso em uma análise mais profunda, a qual não pretendo realizá-la. Sem dúvida é um filme que desejaria rever, pois possui uma temática interessante. A personagem de Ricardo Darín nasceu no clube, uma cena muito bonita por sinal, mas na vida adulta ele é motorista de táxi e leva uma vida simples. A crise econômica dos anos 90 que assolou a Argentina é sutilmente mostrada no cotidiano das personagens: há a menininha que quer fazer balé no clube, mas em sua casa não há nada para comer; o motorista de táxi que nas horas vagas faz de um tudo no clube, trabalha de graça na faxina e manutenção; um alcoólatra que treina um time de futebol de salão e o filho do motorista de táxi que quer imigrar para a Espanha em busca de uma vida melhor. Os dramas humanos não param por aí: há a professora de balé (Valeria Bertuccelli) que quer restaurar a vida de Amadeo (Eduardo Blanco). Eles vivem um romance que à primeira vista parece não engatar, mas assim como o clube, parece caminhar para algumas mudanças, principalmente para a personagem de Eduardo Blanco, também em uma comovente interpretação. Morre o fundador Don Aquiles (José Luis López Vázquez) e o ambicioso Alejandro (Daniel Fanego) propõe uma reunião aos trezentos e poucos sócios do clube para informar suas pretensões de transformar o local em um cassino e geração de emprego para 200 pessoas. O que não impressiona Román (Ricardo Darín), que propõe uma outra maneira de resgatar o Avellaneda. A discursão acaba em votação. Mas a saída proposta por Román não convence a todos. O filho mais velho de Román convence ele e a mãe a imigrarem juntos para a Espanha, mas na cena final em que o motorista de táxi vai procurar uma mala para guardar as roupas, justamente no galpão do Avellaneda, lhe aparece sua carteirinha de sócio vitalício. E então fica aquela coisa no ar: a da talvez desistência da viagem para recomeçar uma nova luta pela sobrevivência do Clube de Avellaneda. Fica uma certa reflexão sobre: ir a para um outro país seria a melhor saída? E a questão das raízes: o lugar onde alguém nasceu, viveu e onde está toda uma vida.

sábado, 5 de junho de 2010

Frases de Pedro Almodóvar









"Existem quatro coisas na vida que não se recuperam: - a pedra, depois de atirada; - a palavra depois de proferida;- a ocasião, depois de perdida e - o tempo, depois de passado."


"Existe a necessidade absoluta de se sentir desejado e neste círculo do desejo é muito raro que dois desejos se encontrem e se correspondam o que é uma das grandes tragédias do ser humano."


“Usei bastante cocaína, mas a deixei quando não me excitava mais. Preferi continuar vivendo e ficar lúcido”.


“O sexo é uma das poucas alegrias que a natureza nos deu, um presente distribuído democraticamente que só depende de nossos corpos, algo que merece ser celebrado, mas que, apesar de sua qualidade humana desde que o mundo é mundo, foi vítima de algo tão humano, como a hipocrisia”.

“Os homens mentem, as mulheres dissimulam”.

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