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Cinema Latino

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sandra Bréa

Campanha publicitária com a bela estrela
Sandra Bréa Brito nasceu em 11 de maio de 1952 no Rio de Janeiro, tendo falecido na mesma cidade, alguns dias antes de seu aniversário, no dia 4 de maio de 2000. Quem era esta mulher? Ela era capaz de arrancar milhões de suspiros no auge da fama, uns diziam que era uma pessoa caseira e quieta, outros espalhavam que a moça só tinha cara de santa, mas só a cara. No meio de todo esse turbilhão de coisas, Sandra Bréa soube conviver com a fama do seu jeito. Foi um símbolo sexual nacional, teve sua fama televisiva e também nas telas de cinema, com um gênero de sucesso na época, a pornochanchada. Ela reinou absoluta entre os anos 70 e 80. Sendo mais tarde substituída por outras musas tipo mulherão. Sandra Bréa não era apenas um mulherão, mas uma presença cênica forte, carismática e talentosa.
Aos treze anos já era modelo, aos catorze estreava a sua primeira peça, Poeira de Ipanema, no teatro de revista do Rio. De peça em peça em 1968 acabou sendo escolhida em teste de elenco por ninguém mais que Fernanda Montenegro e João Bittencourt. A peça era Plaza Suite. Inserida no meio artístico, vieram os convites para novelas. Ela estreia no cinema em 1969, no filme Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois, de Flávio Tambellini, e, durante toda década de 70, segue carreira no cinema, participando de vários filmes produzidos na Boca do Lixo e suas pornochanchadas, sendo dirigida por nomes do gênero como Fauzi Mansur, Adriano Stuart, Cláudio Cunha e Alfredo Sternheim.
A musa Sandra Bréa também prestou tributo ao humor brasileiro tendo trabalhado com Luiz Carlos Mièle em "Faça Humor, Não Faça a Guerra" e "Sandra e Miéle" ambos programas da Rede Globo.


Casamentos


Oficialmente foram três: O primeiro com o empresário Eduardo Espínolla Neto, de quem se separou três anos depois. Eles se casaram de papel passado em 1972; O segundo foi o fotógrafo das estrelas, Antonio Guerreiro com quem se uniu em 1978 e por fim o empresário gaúcho Arthur Guarisse (1983). Muito se fala de sua tumultuada vida pessoal, antes de levar o relacionamento sério com os seus parceiros, ela tinha a fama de ter tido vários amantes, fato que ela não desmentia. Sandra era uma figura emblemática, parecia fazer o papel da louca, parecia se permitir a ser séria longe dos holofotes, das entrevistas malucas que dava e da fama que se construiu através de sua imagem.

A doença


                Sandra Bréa reuniu os repórteres em um dia de agosto de 1993 em sua casa em Jacarepaguá (Rio) para anunciar a sua situação de soropositiva. Segundo a imprensa da época, a atriz já não vivia sobre os louros da fama, a decadência era observada no teto e parede de sua casa com infiltrações e o sofá rasgado. Claro, havia sempre a lembrança da mulher escultural que fora, exposta em algumas paredes de sua residência. Sandra parecia nervosa, mas queria demonstrar tranquilidade, o que conseguiu foi dar uma entrevista um pouco desconexa com frases como: "Fiz o HIV uma, duas, três, sete vezes. Veio a comprovação. Nunca me senti tão forte. Eu estou linda" ou "O vírus é vida. A Aids é uma doença de união e não da morte". Mas não foram essas frases que mais marcaram a entrevista de Bréa, mas quando perguntada quando se contaminou teria dito que sofreu um acidente e recebeu transfusão de sangue no local. Repórteres insistiam em data e local do acidente e ela dava uma resposta vaga que não convencia a ninguém. Mas que todos respeitaram. Respeito que lhe foi concedido por assumir publicamente ter o vírus da AIDS.
Para saber detalhes, há o link com a entrevista completa REVISTA VEJA.

O diário de Sandra Bréa

No dia 2 de maio de 2000, a atriz foi levada ao Hospital Barra D'or para fazer uma tomografia computadorizada, pois devido a complicações da doença, desenvolveu câncer no pulmão. Não soube o resultado, pois morreu dois dias depois aos 47 anos em sua casa, em Jacarepaguá. “Não morrerei de Aids”, dizia. “Vou morrer como qualquer um, atropelada.” Sandra Bréa deixou um filho adotivo, Alexandre Bréa Brito, é este rapaz atualmente com 21 anos, o responsável pelo seu acervo pessoal. No dia 4 deste mês, no site Terra, o filho da atriz revela alguns detalhes do diário da mãe, relatando como foi para Sandra ter enfrentado a doença. Segundo ele, para não entrar em depressão Sandra nos primeiros dias e meses vestia-se impecavelmente e passava os dias escrevendo. Também houve o período em que não quis ser vista por ninguém, pois sua imagem física já não parecia ser a mesma. Ela teria dito ao filho antes de morrer que queimasse todas as suas fotos e pôsteres, o que parece não ter sido cumprido. Mas havia um outro desejo que o rapaz está determinado a colocar em prática: criar a fundação Sandra Bréa ainda antes do fim deste ano e doar os figurinos da mãe para o Retiro dos Artistas no Rio de Janeiro.
Alguns trechos do diário da atriz: "Agora estou sentindo muitas dores e não sei o que fazer. Elas (as dores) estão me deixando muito nervosa"   
"Estou com muita depressão, estou precisando me animar. Quando sou chamada para a alegria não tenho vontade porque já fui abraçada pela tristeza"

Observação: Me debrucei sobre algumas fontes para escrever este texto. Há fatos curiosos e fotos que só preferi deixar algumas das fontes interessantes aqui:

3 comentários:

  1. Realmente uma pena. A Bréa era uma atriz carismática e talentosa, além de muito bela.

    www.ofalcaomaltes.blogspot.com

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  2. Ótimo post! Muito triste o q aconteceu com Sandra Brea. Eu a conheci no "Faça Humor, Não Faça Guerra". Ela era loura, mais cheinha. Depois tingiu o cabelo de preto e emagreceu. Ela é uma das poucas mulheres q prefiro loura do q morena.

    Ela está postada no meu blog, o das beldades.

    Abraços

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  3. Engraçado,eu já prefiro ela morena,deve ser porque eu o conheci assim,a morena mais bonita que eu já vi.Tá certo que ela deu uma emagrecida em sua versão-morena,talvez seja por isso que o colega prefira a loura mais cheinha.

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