Iniciando o ciclo Mães que vai até o domingo, o Sala Latina apresenta aqui alguns filmes, em que as protagonistas não eram mães biológicas, mas exerceram o seu lado materno. O filme Central do Brasil não só apresenta a história de uma amizade, mas de um exercício materno e de um compromisso de vida. A história de Dora (Fernanda Montenegro) e Josué (Vinícius de Oliveira) comoveu e fez história no cinema nacional.
Ficha Técnica:
título original:Central do Brasil
gênero:Drama
duração:1 hr 52 min
ano de lançamento: 1998
site oficial: http://www.centraldobrasil.com.br/
estúdio: Videofilmes
distribuidora: Sony Pictures Classics
direção: Walter Salles
roteiro: João Emanuel Carneiro e Marcos Bernstein
produção: Arthur Cohn e Martine de Clermont-Tonnerre
música: Antônio Pinto e Jacques Morelembaum
fotografia: Walter Carvalho
edição: Isabelle Rathery e Felipe Lacerda
Sinopse: Mulher (Fernanda Montenegro) que escreve cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, ajuda menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste.
Elenco: Fernanda Montenegro (Isadora) Marília Pêra (Irene) Vinícius de Oliveira (Josué) Soia Lira (Ana) Othon Bastos (Cezar) Otávio Augusto (Pedrão) Stela Freitas (Yolanda) Matheus Nachtergaele (Isaías) Caio Junqueira (Moisés) Socorro Nobre(Cliente de Dora) Manoel Gomes (Cliente de Dora) Roberto Andrade (Cliente de Dora) Sheyla Kenia (Cliente de Dora) | ||||||
Meu comentário: A estação de trem do subúrbio do Rio serve como cenário para o desenvolver da história. O filme tem um apelo sócio-cultural, mas que de fato tem compromisso com a realidade. Em um grande metrópole um pobre menino nordestino órfão poderia seguir um rumo na marginalidade, mas em um momento de dor e de sensação de abandono se sente amparado por uma mulher que tem como profissão escrever cartas de pessoas analfabetas até os parentes que moram longe. Claro, há sempre a costura da ficção. Linda trilha sonora e um prêmio (Oscar) infelizmente não dado ao excelente trabalho da Fernanda Montenegro e de Walter Salles. Esperemos pela vez do Cinema Brasileiro.
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