Hoje é a tão ansiada estreia do filme "Bruna Surfistinha" ou O doce veneno da Deborah Secco, ao que diz a crítica que é só elogios para o desempenho da atriz, a película de Baldini traz uma história realista. É só ir a um cinema mais próximo e conferir!
A resenha abaixo foi escrita por Fabiana Piasentin
Bruna Surfistinha’ mostra o auge e decadência de uma garota de programa
Deborah Secco afirmou que o maior desafio de ser a protagonista de “Bruna Surfistinha” era interpretar quatro personagens completamente diferentes. De fato, o que se vê no filme, que chega aos cinemas de todo o país nesta sexta-feira (25), são histórias antagônicas de uma pobre-garota-rica, negligenciada pela família, que vive sua glória e decadência na pele de uma prostituta.
Raquel Pacheco é uma tímida adolescente de 17 anos que, cansada de ser oprimida, decide fugir de casa. Acolhida pelo clube privê da cafetina Larissa (muito bem interpretada pela atriz Drica Moraes), Raquel se transforma em Bruna e entra em contato com o mundo negro da indústria do sexo.
A reviravolta na vida de Bruna ocorre após conhecer a também garota de programa Carol (Guta Ruiz), que a introduz no mundo das drogas e da prostituição de luxo. Já como Bruna Surfistinha, ela é alçada à fama ao relatar em um blog as experiências que trocava com seus clientes. Mas sua ascenção social e financeira é interrompida por um aditivo muito conhecido das garotas de programa: a cocaína. Do glamour à total degradação, ela precisa aprender a viver sem a atenção que recebia em seu tempo de auge.
Dirigido pelo estreante Marcus Baldini, “Bruna Surfistinha” foi inspirado na autobiografia “O Doce Veneno do Escorpião - Diário de uma garota de programa”, que vendeu cerca de 280 mil exemplares. Com uma narrativa coesa, o filme deve repetir o sucesso nas telonas, seja pelo ótimo desempenho de Deborah Secco , seja pelas inúmeras cenas de sexo.
A nudez, inclusive, é um caso à parte. Como bem lembrou o diretor do longa, seria impossível contar a história de Raquel/Bruna sem apresentar cenas impactantes. Contudo, é importante ressaltar que um dos momentos mais marcantes do longa – o primeiro programa de Bruna – mostra muito do corpo da atriz.
O elenco de apoio também contribui para o bom desenvolvimento da trama, com destaque para Drica Moraes, Fabiula Nascimento, Guta Ruiz e Cassio Gabus Mendes. O espectador mais atento também verá no longa, ainda que muito brevemente, o jogador Dentinho e a Raquel Pacheco original.
Em coletiva de imprensa para divulgar o longa, Deborah Secco afirmou que seu maior medo ao aceitar o papel era de que o filme fosse leve demais e fizesse apologia à prostituição ou glamouroso a ponto de se tornar um conto de fadas. A atriz pode ficar despreocupada. “Bruna Surfistinha” mostra com coerência todas as conquistas e espinhos que a vida reservou à Raquel Pacheco. O julgamento ficará por conta de quem o assistir.
Fonte: Cinema Yahoo
Raquel Pacheco é uma tímida adolescente de 17 anos que, cansada de ser oprimida, decide fugir de casa. Acolhida pelo clube privê da cafetina Larissa (muito bem interpretada pela atriz Drica Moraes), Raquel se transforma em Bruna e entra em contato com o mundo negro da indústria do sexo.
A reviravolta na vida de Bruna ocorre após conhecer a também garota de programa Carol (Guta Ruiz), que a introduz no mundo das drogas e da prostituição de luxo. Já como Bruna Surfistinha, ela é alçada à fama ao relatar em um blog as experiências que trocava com seus clientes. Mas sua ascenção social e financeira é interrompida por um aditivo muito conhecido das garotas de programa: a cocaína. Do glamour à total degradação, ela precisa aprender a viver sem a atenção que recebia em seu tempo de auge.
Dirigido pelo estreante Marcus Baldini, “Bruna Surfistinha” foi inspirado na autobiografia “O Doce Veneno do Escorpião - Diário de uma garota de programa”, que vendeu cerca de 280 mil exemplares. Com uma narrativa coesa, o filme deve repetir o sucesso nas telonas, seja pelo ótimo desempenho de Deborah Secco , seja pelas inúmeras cenas de sexo.
A nudez, inclusive, é um caso à parte. Como bem lembrou o diretor do longa, seria impossível contar a história de Raquel/Bruna sem apresentar cenas impactantes. Contudo, é importante ressaltar que um dos momentos mais marcantes do longa – o primeiro programa de Bruna – mostra muito do corpo da atriz.
O elenco de apoio também contribui para o bom desenvolvimento da trama, com destaque para Drica Moraes, Fabiula Nascimento, Guta Ruiz e Cassio Gabus Mendes. O espectador mais atento também verá no longa, ainda que muito brevemente, o jogador Dentinho e a Raquel Pacheco original.
Em coletiva de imprensa para divulgar o longa, Deborah Secco afirmou que seu maior medo ao aceitar o papel era de que o filme fosse leve demais e fizesse apologia à prostituição ou glamouroso a ponto de se tornar um conto de fadas. A atriz pode ficar despreocupada. “Bruna Surfistinha” mostra com coerência todas as conquistas e espinhos que a vida reservou à Raquel Pacheco. O julgamento ficará por conta de quem o assistir.
Fonte: Cinema Yahoo
Pouco importa se a suposta vida pregressa da personagem seja fake e um bem sucedido produto de marketing; pouco importa que Raquel Pacheco seja o nosso Thierry Gueta e a sua “cinebiografia” o nosso Exit Through the Gift Shop; pouco importa que o roteiro subverta a obra em que se baseia e vitimize sua heroína; pouco importa que a trajetória do programa de R$ 300,00 para executivos vips ao programa de R$ 20,00 em muquifos do centro da cidade seja por demais inconvincente; pouco importa que o Radiohead tenha liberado seu clássico para a trilha sonora (aliás, as “falsas árvores de plástico” de Thom Yorke têm tudo a ver). O pior é terem tido a ousadia de colocar como tema principal “Time of the Season” do The Zombies, num pseudo-striptease meia boca – praticamente um sacrilégio. O único filme em que cabe essa canção é o dinamarquês QUERIDA WENDY de Thomas Vinterberg, com roteiro de Lars Von Trier, onde a música é quase uma personagem.
ResponderExcluirO erotismo não basta, embora o milhão de espectadores esteja garantido.