Lupe Vélez era o nome artístico de María Guadalupe Vélez de Villalobos, ela nasceu na cidade de San Luis Potosí no dia 18 de julho no México. Sua primeira ocupação artística foi ainda em seu país, onde trabalhou como dançarina. De acordo com Ruy Castro, na biografia Carmen, ao referir-se a Lupe Vélez escreveu que ela teria sido a primeira “latina” oficial de Hollywood. Claro que dois ou três anos antes já existia a Dolores Del Rio, cujo biotipo permitia-lhe passar por européias, quanto a Lupe isso não funcionava. Lupe Vélez também foi a primeira a ter sua biografia “corrigida” by estúdios de cinema de Hollywood. Há uma lenda que diz que sua mãe trabalhava como prostituta, e que a Lupe adolescente era vendida pela mesma para programas noturnos. Mas para os parâmetros morais de Hollywood sua mãe não passava de uma cantora de ópera e seu pai um militar. Então no início da carreira todos passavam a conhecer Lupe Vélez com esta história da mãe cantora de ópera e que a própria atriz teria sido educada em colégio religioso.
Quem a descobriu foi Fanny Brice, que também ajudou a promover a sua carreira. Vélez ingressou no cinema em 1924, a bem dizer no cinema mudo, onde chegou a competir com Clara Bow (a It Girl). A partir deste ano e até o final desta década a atriz protagonizava diversos filmes. Mas foi com a chegada do cinema falado que sua carreira não atingiu o rumo desejado. Nesta fase ela participa de comédias que muito a desagradam, assim mudou-se de Nova York para tentar a Broadway. Em 1939 ela volta para Hollywood para atuar novamente em comédias desta vez para trabalhar em filmes B e em um estúdio que nem de longe era como a Fox. Lupe Vélez nesse período também trabalha em produções mexicanas.
Seu primeiro longa metragem foi ao lado de Douglas Fairbanks The Gaucho (1927), trabalhou com diretores famosos como Victor Fleming em The Wolf Song (1929), D.W. Griffith em Lady of the Pavements (1928) e Cecil B. de Mille em The Squaw Man (1931). No dia 13 de dezembro de 1944, Lupe decidiu pôr fim à sua vida, motivos ela tinha: estava na geladeira dos estúdios já há algum tempo, era viciada em barbitúricos, estava decadente, muito endividada e ainda com uma gravidez que não tinha coragem de levar adiante. Antes da ingestão alucinada de medicamentos após o caro jantar que comprou, ela escreveu uma carta para o pai de seu filho, Harald Maresch: "Para Harald. Que Deus o perdoe e perdoe a mim também, mas prefiro tirar minha vida e de nosso bebê do que trazer vergonha a ele ou matá-lo. Lupe". Vélez fez todo um ritual para morrer: vestiu-se luxuosamente, colocou no quarto velas decorativas e após a “indigesta” refeição deitou-se na cama e fechou os olhos para esperar a morte. Porém seu último dia de vida não foi exatamente como ela imaginava. De acordo com a perícia ela teria se levantado da cama vomitando pela agonia das pílulas ingeridas misturadas ao uísque e a comida (havia um rastro de vômito da cama onde ela estava até o banheiro), por alguma causa ela escorregou (talvez no próprio vômito) e bateu com a cabeça em uma das bordas do vaso sanitário. A encontraram sem vida com a cabeça imergida na água.
Ela chegou em Hollywood aos 19 anos e tinha a fama de “latina temperamental”. Aliás a esteriotiparam dentro e fora das telas e seu caráter incendiário atraía a atenção dos homens. Segundo dizem, teria arrasado com o casamento de Douglas Fairbanks e Mary Pickford. Em seguida teve como amantes Charles Chaplin, Tom Mix e ainda um tórrido caso com Gary Cooper. Aliás a lista não parava nessas citações, outro famoso que dizem ela ter traçado foi o Clark Gable. Mas ela se casa com o atleta olímpico e astro do filme Tarzan, Johnny Weissmuller (o casamento durou cinco anos com várias indas e vindas). O divórcio veio em 1948. O último affair de Vélez foi o jovem ator Harald Maresch de quem engravidou. Tal fato contribuiu para sua trágica morte.
Quem a descobriu foi Fanny Brice, que também ajudou a promover a sua carreira. Vélez ingressou no cinema em 1924, a bem dizer no cinema mudo, onde chegou a competir com Clara Bow (a It Girl). A partir deste ano e até o final desta década a atriz protagonizava diversos filmes. Mas foi com a chegada do cinema falado que sua carreira não atingiu o rumo desejado. Nesta fase ela participa de comédias que muito a desagradam, assim mudou-se de Nova York para tentar a Broadway. Em 1939 ela volta para Hollywood para atuar novamente em comédias desta vez para trabalhar em filmes B e em um estúdio que nem de longe era como a Fox. Lupe Vélez nesse período também trabalha em produções mexicanas.
Seu primeiro longa metragem foi ao lado de Douglas Fairbanks The Gaucho (1927), trabalhou com diretores famosos como Victor Fleming em The Wolf Song (1929), D.W. Griffith em Lady of the Pavements (1928) e Cecil B. de Mille em The Squaw Man (1931). No dia 13 de dezembro de 1944, Lupe decidiu pôr fim à sua vida, motivos ela tinha: estava na geladeira dos estúdios já há algum tempo, era viciada em barbitúricos, estava decadente, muito endividada e ainda com uma gravidez que não tinha coragem de levar adiante. Antes da ingestão alucinada de medicamentos após o caro jantar que comprou, ela escreveu uma carta para o pai de seu filho, Harald Maresch: "Para Harald. Que Deus o perdoe e perdoe a mim também, mas prefiro tirar minha vida e de nosso bebê do que trazer vergonha a ele ou matá-lo. Lupe". Vélez fez todo um ritual para morrer: vestiu-se luxuosamente, colocou no quarto velas decorativas e após a “indigesta” refeição deitou-se na cama e fechou os olhos para esperar a morte. Porém seu último dia de vida não foi exatamente como ela imaginava. De acordo com a perícia ela teria se levantado da cama vomitando pela agonia das pílulas ingeridas misturadas ao uísque e a comida (havia um rastro de vômito da cama onde ela estava até o banheiro), por alguma causa ela escorregou (talvez no próprio vômito) e bateu com a cabeça em uma das bordas do vaso sanitário. A encontraram sem vida com a cabeça imergida na água.
Nenhum comentário:
Postar um comentário