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Cinema Latino

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mussum


Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, (Rio de Janeiro, 7 de abril de 1941 — São Paulo, 29 de julho de 1994) foi um músico, humorista e ator brasileiro.

Mussum teve origem humilde, nasceu no Morro da Cachoeirinha, no Lins de Vasconcelos, subúrbio do Rio de Janeiro. Estudou durante nove anos num colégio interno, onde obteve o diploma de ajustador mecânico. Serviu na Força Aérea Brasileira durante oito anos, ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado. Foi músico e sambista, com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba. O grupo teve vários sucessos, as coreografias e roupas coloridas os fizeram muito populares na TV, nos anos 1970, e se apresentaram em diversos países. Antes, nos anos 1960, é convidado a participar de um show de televisão, como humorista. De início recusa o convite, justificando-se com a afirmação de que pintar a cara, como é costume dos atores, não era coisa de homem. Finalmente estreia no programa humorístico Bairro Feliz (TV Globo, 1965). Consta que foi nos bastidores deste show que Grande Otelo lhe deu o apelido de Mussum, que origina-se de um peixe teleósteo sul-americano. Em 1969, o diretor de Os Trapalhões, Wilton Franco, o vê numa apresentação de boate com seu conjunto musical e o convida para integrar o grupo humorístico, na época na TV Excelsior. Mais uma vez, recusa; entretanto, o amigo Manfried Santanna (Dedé Santana) consegue convencê-lo, e Mussum passa a integrar o quarteto (que na época ainda era um trio, pois Zacarias entrou no grupo depois) que terminaria tornando-o muito famoso em todo o país. Mussum era o único dos quatro Trapalhões oficiais que era negro (Jorge Lafond e Tião Macalé, apesar de também negros e atuarem em vários quadros com o grupo, eram coadjuvantes). Apenas quando Os Trapalhões já estavam na TV Globo, e o sucesso o impedia de cumprir seus compromissos, é que Mussum deixou os Originais do Samba. Mas não se afastou da indústria musical, tendo gravado discos com Os Trapalhões e até um solo dedicado ao samba. Uma de suas paixões era a escola de samba Estação Primeira de Mangueira, todos os anos sua figura pontificava durante os desfiles da escola, no meio da Ala de baianas, da qual era diretor de harmonia. Dessa paixão veio o apelido "Mumu da Mangueira". Também era flamenguista.

Mussum morreu em 29 de julho de 1994, aos 53 anos, não resistindo a um transplante de coração, e foi sepultado em São Paulo. Deixou um legado de 27 filmes com Os Trapalhões, além de mais de vinte anos de participações televisivas.


Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mussum (Filmografia)


Filmografia: Na Onda do Iê-iê-iê (1966) A Ilha dos Paqueras (1966) Adorável Trapalhão (1967) Dois na Lona (1968) Bonga, o Vagabundo (1971) Ali Babá e os Quarenta Ladrões (1972) Aladim e a Lâmpada Maravilhosa (1973) Robin Hood, o Trapalhão da Floresta (1973) O Trapalhão na Ilha do Tesouro (1974) Simbad, o Marujo Trapalhão (1975) O Trapalhão no Planalto dos Macacos (1976) O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977) Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978) O Cinderelo Trapalhão (1979) O Rei e os Trapalhões (1979) Os Três Mosqueteiros Trapalhões (1980) O Incrível Monstro Trapalhão (1980) O Mundo Mágico dos Trapalhões (1981) Os Saltimbancos Trapalhões (1981) Os Vagabundos Trapalhões (1982) Os Trapalhões na Serra Pelada (1982) O Cangaceiro Trapalhão (1983) Atrapalhando a Suate (1983) O Trapalhão na Arca de Noé (1983) Os Trapalhões e o Mágico de Oróz (1984) A Filha dos Trapalhões (1984) Os Trapalhões no Reino da Fantasia (1985) Os Trapalhões no Rabo do Cometa (1986) Os Trapalhões e o Rei do Futebol (1986) Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987) Os Fantasmas Trapalhões (1987) Os Heróis Trapalhões - Uma Aventura na Selva (1988) O Casamento dos Trapalhões (1988) A Princesa Xuxa e os Trapalhões (1989) Os Trapalhões na Terra dos Monstros (1989) Uma Escola Atrapalhada (1990) O Mistério de Robin Hood (1990) Os Trapalhões e a Árvore da Juventude (1991)

terça-feira, 5 de abril de 2011

O sensual do dia

Javier Bardem





segunda-feira, 4 de abril de 2011

Gloria Pires. Será?


Gloria Pires pode ser Marina Silva no cinema 01/04/2011 14h32 - Seleções - Reader's Digest


A atriz Glória Pires, sucesso na novela Insensato Coração, trama das 21 horas da TV Globo, pode interpretar uma personagem bem conhecida dos brasileiros: a ex-senadora e candidata à presidência em 2010, Marina Silva. O filme se baseia na história do livro “Marina: a vida por uma causa”, de autoria da jornalista Marília de Camargo César, lançado em 2010. A direção cinematográfica ficará por conta de Sandra Werneck, mesma diretora do longa-metragem de sucesso, “Cazuza”. Ainda em fase de pré-produção e sem roteiro, o filme ainda está aguardando recursos, mas deverá ser lançado em até três anos, antes das próximas eleições presidenciais, das quais Marina irá participar novamente pelo PV. Apesar de não estar definido, tanto Sandra quanto Marília concordaram que Glória Pires interpretaria com muito talento o papel, por ser uma grande atriz. O livro relata parte da vida de Marina, que hoje tem 53 anos, criada em um povoado pacato do estado do Acre. Além da vida pessoal, a autora também conta a trajetória política de Marina até a candidatura à presidência no ano passado, em que ficou com um quinto dos votos, atrás da atual presidenta Dilma Roussef e José Serra. A especulação já serviu para movimentar a popularidade de Glória Pires no Celeb, site que monitora a popularidade de artistas e celebridades na mídia nacional. De ontem para hoje, a atriz subiu 94 posições, saindo da 144ª e indo para a 50ª. No ranking geral, Glória ocupa a posição 163. Em recente entrevista à Revista Contigo, Glória se mostrou feliz com a carreira e com a vida pessoal. Casada há 23 anos com Orlando Morais, ela afirmou que não tem problemas com o envelhecimento. “As pessoas me associam a essa imagem (de certinha). Mas não sou perfeita. E nem tenho pretensão de ser. Envelheci, não é? E não tenho problema com isso. Sinto que estou melhor hoje. Mais bonita, mais feliz, mais segura”, afirmou a atriz.


domingo, 3 de abril de 2011

Marisa Paredes




María Luisa Paredes Bartolomé nasceu na cidade de Madrid no dia 3 de abril de 1946. A famosa atriz de teatro, cinema e televisão da Espanha teve como seu primeiro filme "091 Policia al Habla" em 1960, tornando-se ídolo teen em seu país logo após o filme. Em 1975 colaborou com a animação "Rafael" de Rafael Paredes. Fez vários trabalhos e séries para a TV espanhola.

Em 1992 venceu na categoria de melhor atriz do Festival de Gramado, por sua atuação em Tacones lejanos (1991) de Pedro Almodóvar. Em 1988 foi indicada ao Prêmio Goya, na categoria de melhor atriz coadjuvante, por Cara de acelga (1987) e, em 1996, na categoria de melhor atriz, por La flor de mi secreto (1995). Outros filmes relevantes de sua carreira são Trois vies et une seule mort (1996), La vita è bella (1997) de Roberto Benigni, Todo sobre mi madre (1999), Hable con ella (2002) e El espinazo del diablo (2002). Fez uma curta participação no filme El camino de Ana (2007). Marisa Paredes também foi presidente da Academia Espanhola de Cinema.

sábado, 2 de abril de 2011

Marisa Paredes (Filmografia)






Filmografia:

Gigola (2011)

El dios de madera (2010)

Espelho Mágico (Manoel de Oliveira) 2005

Fale com Ela (Pedro Almodóvar) 2002

Ninguém Escreve ao Coronel (Arturo Ripstein) 1999

A Espinha do Diabo (Guillermo del Toro) 2001 Tudo Sobre Minha Mãe (Pedro Almodóvar) 1999 Três Vidas e Uma Só Morte (Raoul Ruiz) 1996 A Flor do Meu Segredo (Pedro Almodóvar) 1995 Vermelho Sangue (Arturo Ripstein) 1996

Trois vies et une seule mort (1996)

La vita è bella (1997)

Caídos do Céu (Philippe Lioret) 1993

De salto alto Tacones Lejanos (Pedro Almodóvar) 1991

Cara de acelga (1987) Maus Hábitos (Pedro Almodóvar) 1983 Mais informações no IMDB

sexta-feira, 1 de abril de 2011

"A língua das mariposas", Espanha, 1999


Ficha Técnica:

Título Original: La lengua de las mariposas

Diretor: José Luis Cuerda Produção: Fernando Bovaira, José Luis Cuerda Roteiro: Rafael Azcona, baseado na novela Fotografia: Javier Salmones Trilha Sonora: Alejandro Amenábar Duração: 95 min. Ano: 1999 País: Espanha Gênero: Drama

Elenco: Fernando Fernán Gómez (Don Gregorio) Manuel Lozano (Moncho) Uxía Blanco (Rosa) Gonzalo Uriarte (Ramón) Alexis de los Santos (Andrés) Jesús Castejón (D. Avelino) Guillermo Toledo (O'Lis) Elena Fernández (Carmiña) Tamar Novas (Roque)
Sinopse: Espanha, 1936. Moncho (Manuel Lozano), um garoto de 8 anos, tem medo de ir para a escola porque ficou sabendo que os professores batem nas crianças. Até que seu novo professor (Fernando Fernán Gómez) começa a dar aulas ao garoto em sua casa. Aos poucos, o menino conhece o professor e fica fascinado por seu caráter e por sua sabedoria. Porém, quando explode a Guerra Civil Espanhola, garoto desespera-se ao saber que seu mestre é perseguido.


Curiosidades: O ator que interpreta o velho professor Don Gregorio (Fernando Fernán-Gomez) já atuou em quase 200 filmes e foi escritor e diretor de dezenas de outros; O filme foi baseado em três contos de Manuel Rivas (A lingua das borboletas, Carmiña e Un saxo na néboa); O filme escancara a guerra como fator degenerativo do que existe de mais puro entre as relações humanas; A direção é de José Luis Cuerda, produtor de vários filmes de sucesso, entre eles A Morte ao Vivo, Trancado por Dentro e o suspense Os Outros; A trilha sonora é assinada pelo cineasta e músico Alejandro Amenábar, também diretor de Os Outros.


Meu comentário: O filme cativa do início ao fim: quando apresenta os créditos da produção com uma bela mostra fotográfica até a cena final. É um filme que emociona e cativa com a simplicidade de seus diálogos, com a bela fotografia de Javier Salomones, a interpretação magistral de Fernando Fernán Gómez e o fofíssimo Moncho (Manuel Lozano). Está na minha listinha de um dos melhores filmes latinos dos últimos tempos.

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