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Cinema Latino

segunda-feira, 24 de março de 2014

Antonio Flores



O ator, cantor e compositor, Antonio González Flores nasceu no dia 14 de novembro de 1961 em Madrid (Espanha) no seio de uma família muito ligada ao mundo artístico. Era o filho único do casamento entre a atriz, cantora e bailarina, Lola Flores “La Faraona” e do violonista, Antonio González “El Pescaílla”. Era o segundo dos três filhos, e irmão das também cantoras, Lolita e Rosario Flores. Sua primeira aparição no cinema foi aos 8 anos de idade no filme de José Luis Sáenz de Heredia El taxi de los conflictos.


Em 1980, grava nos estúdios Escorpión seu primeiro disco, Antonio, onde inclui seu maior sucesso “No dudaría”, um não à violência, transformado em música. Este primeiro disco lhe proporciona a oportunidade de uma pequena turnê de shows e aparições em programas televisivos, atuando ao vivo. Sua estreia musical aconteceu no programa Aplauso, interpretando aquele que era seu sucesso “No dudaría” e uma outra canção chamada “Libre”, de Paco Cepero. Seu segundo disco de 1981 vem com mais inovações, onde traz versões de músicas conhecidas em seu país, como a canção de Joaquín Sabina "Pongamos que hablo de Madrid", onde dá um tom de rock. Apesar da colaboração do produtor musical, Jorge Alvarez, este disco não tem grandes resultados comerciais.


No mesmo ano, depois do lançamento do segundo álbum, Antonio é convidado pelo diretor, Eloy de la Iglesia para viver seu primeiro protagonista no cinema, em seu novo filme chamado Colegas. Ele também participa da trilha sonora do filme junto com o grupo Cucarachas, interpretando a música “Lejos de aqui”.

Se casa em 1986 com Ana Villa e têm juntos uma filha, chamada Alba. O casamento não dura, e logo se separam. Em 1987 aparece em mais uma produção cinematográfica entitulada Calé de Carlos Serrano, onde faz o papel do cunhado de Rosario (sua irmã na vida real). Em 1988 mais um filme em sua vida, desta vez é El Balcón Abierto, de Jaime Camino, onde desempenha o papel de vilão com o nome de "El Amargo". Durante as filmagens conhece Amparo Muñoz, que também intervem no filme, eles iniciam uma bela amizade. Ainda este ano grava seu terceiro disco, Gran Vía, que passa despercebido mais uma vez. Em 1989 volta ao cinema para fazer parte do elenco de uma nova série da televisão italiana chamada Océano de Ruggero Deodato, tem mais um trabalho no cinema com o filme Sangre e Arena de Javier Elorrieta, que coincidentemente é um dos primeiros trabalhos da mais tarde famosa, Sharon Stone.

Nos anos 90 faz outro filme, agora com Mario Camus, La mujer y el pelele. Nesta época trabalha compondo músicas para as suas irmãs, Lolita e Rosario Flores, sendo logo reconhecido, com os álbuns de Rosario Flores, a quem compôs a maioria da músicas para De ley (1992) e Siento (1993). Em 1992 aparece no filme Chechu y Família de Álvaro Saénz de Heredia. Entusiasmado com o que estava acontecendo, grava o álbum "Cosas Mías" com músicas como "Alba", que é dedicada à sua filha, "Siete vidas" e "Cuerpo de Mujer".  Cosas mías foi o álbum de maior sucesso na sua carreira, pois nele há um pouco de rock clásico, detalhes ciganos de sua casta flamenca, blues,  rythm and blues, reggae  ou o honky-tonk que se misturam com a rumba, recebendo o disco de ouro em seu país. Em 26 de maio fez seu último show em Pamplona. Em 31 de maio de 1995 quinze dias após a morte de sua mãe, a atriz e bailarina Lola Flores, Antonio Flores é encontrado morto em sua casa sendo vítima de overdose de álcool e barbitúricos. A morte de Antonio foi um duro golpe para a família, que se encontrava recuperando-se da morte de Lola Flores.

Em 2002 sua família editou o CD Para Antonio Flores - Cosas Tuyas, neste trabalho, 16 cantores espanhóis fizeram versões de seus sucessos mais conhecidos.


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