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Cinema Latino

terça-feira, 17 de julho de 2012

"Paraísos Artificiais", Brasil, 2012

Ficha Técnica:
Título original : Paraísos Artificiais
País: Brasil
Ano: 2012
Direção: Marcos Prado
Roteiro: Cristiano Gualda, Pablo Padilla e Marcos Prado
Produção Executiva: Tereza Gonzalez
Produtor Associado: James D'Arcy
Direção de Produção: Lili Nogueira
Praparação de Elenco: Fátima Toledo
Direção de Fotografia e Câmera: Lula Carvalho
Direção de Arte: Claudio Amaral Peixoto
Figurino: Cláudia Kopke
Maquiagem: Martín Macías Trujillo
Som Direto: Leandro Lima
Montagem: Quito Ribeiro
Edição de Som e Mixagem: Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Armando Torres Jr
Composição e Produção de Trilha Sonora Original: Rodrigo Coelho e Gustavo MM

Gênero: Drama/Romance
Duração: 96 minutos
Distribuição: Nossa Distribuidora / RioFilme 


Elenco:

Nathalia Dill - Érika
Luca Bianchi - Nando
Lívia de Bueno - Lara
Bernardo Melo Barreto - Patrick
César Cardadeiro - Lipe
Divana Brandão - Marcia
Cadu Fávero - Anderson
Erom Cordeiro - Carlão
Roney Villela - Mark
Emilio Orciollo Neto - Mouse
Mathias Gottfried - Cornélius
Yan Cassali - Tomás



Sinopse: Em uma paradisíaca praia do nordeste brasileiro, Shangri-La – um enorme festival de arte e cultura alternativa – é pano de fundo de experiências sensoriais intensas entre três distintos jovens contemporâneos: Nando (Luca Bianchi), a DJ Érika (Nathalia Dill) e sua melhor amiga Lara (Lívia de Bueno). Sem que percebam, como meras peças de um caótico jogo do destino, o encontro muda radicalmente suas vidas para sempre.
 

Curiosidades: Dos produtores de Tropa de Elite I e II, PARAÍSOS ARTIFICIAIS é um filme de Marcos Prado - premiado diretor de Estamira - e foi rodado em Amsterdam, no Recife e no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

"De tripas corazón", México, 1996

Ficha Técnica:
Título original: De tripas corazón
Uma produção de: Consejo Nacional para la Cultura y las Artes (CONACULTA), Instituto Mexicano de Cinematografía (IMCINE), Dirección de Producción de Cortometraje, Universidad de Guadalajara, H. Ayuntamiento de Guadalajara y Secretaría de Cultura del Gobierno del Estado de Jalisco
Gênero: Romance adolescente
Duração: 18 min.
Som: Ultra estéreo
Direção: Antonio Urrutia
Assistentes de Direção: Laura Pesce e Cecilia Navarro
Produção: Bertha Navarro e Alejandro Springall; 
Produtor associado: Pablo Baksht Segovia; 
Gerência de produção: Francisco Cossío
Roteiro: Antonio Urrutia
Fotografía: Serguei Saldívar Tanaka
Direção de Arte: Valentina Leduc, Guillermo Cossío e Rocío Canales; 
Cenário: Rubén Méndez
Figurino: Mónica Neumaier e María Estela Fernández
Maquiagem: Esther Álvarez
Edição: David Lapine
Som: Cato Estrada
Música: Eblen Macari; canções: "Amor de la calle" de Fernando Z. Maldonado; "Mandato divino" de jorge Rodríguez; "Sinceramente" de H. Guerrero y "La huella de tus besos" de Severo Mirón
Seleção de elenco: Claudia Becker 


Elenco:
Elpidia Carrillo (Meifer)
Gael García Bernal (Martín)
Martín Altomaro (Jesús)
Regina Orozco (Denise)
Eraclio Zepeda (don Chon)
Socorro Bonilla (Leonor)
Octavio Limón (Chente)
Cornelio García (don Miguel)
Eugenio Palgovsky (Ruletas)
Moisés Iván Mora (Roberto)



Sinopse: Em um pequeno povoado de Jalisco, um grupo de adolescentes falam de suas supostas experiências sexuais. Afastados de seus amigos, o tímido Martín (Gael García Bernal) sonha com a Meifer (Elpidia Carrillo), a mais bela das garotas do prostíbulo local.


Links para ver no Youtube:
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=GStBgoL8AC4
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=v1Q2bOF27f0

Curiosidades: O curta-metragem foi o primeiro da carreira do ator mexicano, Gael García Bernal; Chegou a ser premiado no Festival de Cinema no México no mesmo ano.

domingo, 15 de julho de 2012

"As idades de Lulu", Espanha, 1990


Ficha Técnica:
Título original: Las edades de Lulú

Diretor: Bigas Luna
Produção: Andrés Vicente Gómez
Roteiro: Bigas Luna baseado no romance de Almudena Grandes
Fotografia: Fernando Arribas
Trilha Sonora: Carlos Segarra
Duração: 95 min.
Ano: 1990
País: Espanha
Idioma: Espanhol
Data de Lançamento: 13 de dezembro de 1990
Gênero: Drama
Cor: Colorido


Elenco:
Lulú (Francesca Neri)
Pablo (Óscar Ladoire)
Ely (María Barranco)
Marcelo (Fernando Guillén Cuervo)
Chelo (Rosana Pastor)
Jimmy (Javier Bardem)
Remy (Juan Graell)
Pablito (Rodrigo Valverde)
Encarna (Pilar Bardem)
Mãe de Lulú (Marta May)
Cristina (Gloria Rodriquez)
Alicantino (Angel Jové)
Lulú criança (Ainara Pérez)
Pai de Lulú (Juan Sala)
Flamenca (Pepa Serrano)


Sinopse: Lulu (Francesca Neri) não recebeu muita atenção em sua infância e aos quinze anos sucumbe aos atrativos de Pablo (Óscar Ladoire), um amigo da família. Durante anos ela vive de lembranças deste homem que despertou sua sexualidade, até que ele volta a fazer parte de sua vida. Eles criam um mundo onde o desejo corre solto, mas que se revela perigoso e acaba se tornando um inferno.


Curiosidades: Quem protagonizaria Lulú seria Ángela Molina, mas ela se retirou do projeto pouco tempo antes das filmagens, sendo substituída pela italiana, Francesca Neri. Javier Bardem era bem mais jovem, pois também pudera, era um dos seus primeiros trabalhos no cinema; sua imagem de homem físicamente bem dotado (tipo forte, musculoso, corpaço...) contribuiu para trabalhos posteriores, mas Bardem recusou filmes em que aparecesse sempre do mesmo modo, seu intuito era o de dizer a que veio e enfim conseguiu.

sábado, 14 de julho de 2012

"La Celestina",Espanha,1996

Ficha Técnica:

Título original: La Celestina 
País: Espanha
Ano: 1996
Duração: 109 minutos
Gênero: Drama/Romance
Direção: Gerardo Vera
Produção: Andrés Vicente Gómez
Roteiro: Rafael Azcona e Francisco Rico
Maquiagem: Paca Almenara
Fotografia: José Luis López Linares
Montagem: Pedro del Rey
Figurino: Sonia Grande e Gerardo Vera



Elenco:
Terele Pávez (Celestina)
Juan Diego Botto (Calisto)
Penélope Cruz (Melibea)
Maribel Verdú (Areusa)
Jordi Mollà (Pármeno)
Nancho Novo (Sempronio)
Candela Peña (Elicia)
Nathalie Seseña (Lucrecia)
Carlos Fuentes (Sosia)
Lluís Homar (Pleberio)
Anna Lizaran (Alisa)
Ángel de Andrés López (Centurio)
Ana Risueño (Poncia)

Sinopse: Calisto, um jovem e impulsivo dono de terras, está apaixonado por Melibea, uma adolescente de boa família a quem seus pais projetam casar conveniente e rapidamente. A paixão lhe produz tanta excitação que aceita a sugestão de obter os favores de sua amada com a mediação de uma feiticeira cuja sinistra reputação é bem conhecida, La Celestina.



Curiosidades: Filme indicado a vários prêmios Goya;
Trilha sonora:

Fantasía para un gentilhombre
By Joaquín Rodrigo (C) Ediciones Joaquín Rodrigo Performed by John Williams with the Philarmonia Orchestra Conductor Louis Frémaux Permission by Sony Classical
Concertino en La menor
By Salvador Bacarisse (as S. Bacarisse) Arrangements by Narciso Yepes Performed by Narciso Yepes with the Orquesta Filarmonía de España Conductor Rafael Frühbeck de Burgos (as Frühbeck de Burgos) Permission by Columbia with the authorization of BMG Ariola, S.A.
Missa pro defunctis
By Cristóbal de Morales, in version of Jordi Savall Performed by La Capella Reial de Catalunya and Hespèrion XX Conducted by Jordi Savall Premission by Audivis
Diferencias sobre "Guárdame las vacas"
By Luis de Narváez Arrangements by Octavio Bustos Abarca Performed by Narciso Yepes Permission by PolyGram Ibérica
Suite española: Folías
By Gaspar Sanz Arrangements by Narciso Yepes Performed by Narciso Yepes (C) Unión Musical Ediciones, S.L. Permission by PolyGram Ibérica
Fantasies pavanes & gallardes: Gallarda 6 y Fantasía 1
By Lluís del Milà Version of Jordi Savall Performed by Jordi Savall, Andrew Lawrence King (as A. Lawrence-King), Sergi Casademunt (as S. Casademunt), E. Brandao, L. Duftschmid Permission by Audivis
Estudio opus 6 nº 11
By Fernando Sor Performed by Narciso Yepes Permission by PolyGram Ibérica

sexta-feira, 13 de julho de 2012

"Don Juan", 1998.

Ficha Técnica:
Título original: Don Juan
Direção: Jacques Weber
Gênero: Comédia/Romance
Origem: Alemanha/Espanha/França
Duração: 104 minutos
Tipo: Longa-metragem
Emmanuelle Béart vivendo uma jovem seduzida e enganada por Don Juan
Elenco:
Jacques Weber (Don Juan)
Michel Boujenah (Sganarelle)
Emmanuelle Béart (Elvire)
Penélope Cruz (Mathurine)
Ariadna Gil (Charlotte)
Denis Lavant (Pierrot)
Michael Lonsdale (Don Luis)
Jacques Frantz (Don Alonse)
Pierre Gérard (Carlos)
Arnaud Bedouët (La Violette)
Philippe Khorsand (Monsieur Dimanche)
Lucas Uranga (Ragotin)
Pedro Casablanc (Lucas)
Claudia Gravy (Mère de Don Juan)
Xavier Thiam  (La Ramée )

Don Juan (Jacques Weber) e Penélope Cruz (Mathurine)

Sinopse: Espanha, século XVII. O país está assolado por uma série de guerras sangrentas. Neste desolador cenário de perdas e mortes, um personagem clássico ressurge das cinzas: Don Juan (Jacques Weber), depois de seduzir e prometer casamento à bela Elvira (Emmanuelle Béart), a abandona e foge. Atrás dele vão os dois irmãos da donzela, prontos para lavar a honra da família. Na fuga, Don Juan e seu criado acabam vitimas de uma tempestade, indo parar numa ilha desconhecida. É ali que o incorrigível conquistador se envolve com mais duas beldades: as donzelas Mathurine (Penélope Cruz) e Charlotte (Ariadna Gil).  

Cena em que Don Juan (o de longos cabelos brancos) reencontra seus pais

Meu comentário: Fiquei com uma vontade enorme de comentar este filme logo de início. Tive uma vontade imensa de não assistir completo, porque fui me entediando, me impacientando... tudo isso. Jaques Weber (o diretor e protagonista do filme) só quis contar uma história. Porém sem emoção e sem nexo. Bem, não vou desperdiçar o DVD que tenho aqui em casa, vou guardar para uma outra utilidade. Mas será também um desses filmes que não voltarei a ver de novo, nem em sonho. Para quem conhece popularmente o mito do Don Juan e já assistiu o Don Juan de Marco com Johnny Depp vai ficar procurando o Don Juan no filme todinho: Cadê ele? Cadê ele? Quando é que ele entra em ação? Espera-se um aspecto jovem e viril e eis que aparece o oposto: decepção geral. Cenas de afeto ao menos, nenhuma. As atrizes espanholas, Penélope Cruz e Ariadna Gil, por sinal boas referências, aparecem perdidas literalmente na história, numa participação altamente disperdício.
Bom, mas quem conhece a história do mito até vai entender o porquê de se ter um personagem título de meia-idade, porque este filme procura contar a história da última versão da personagem, o Don Juan Tenório, este não é nada jovem. Aliás o autor do livro José Zorilla o apresentou assim: um homem pra lá de maduro que se gaba de todas as suas conquistas amorosas com seu amigo Don Luís, ganhando dele o título de o mais conquistador e ainda com tempo para levar na conversa a virgenzinha D. Inés (que não aparece no filme), mas é citada no hollywoodiano Don Juan de Marco. Há também a versão de Tyrso de Molina sobre Don Juan. Aliás, este filme é uma mistura dessas duas versões. O Don Juan apresentado é um homem egoísta, arrogante, egocêntrico e de pernalidade altamente duvidosa. Sem dúvida torci o filme inteiro para que ele morresse logo, até que ele deu um ataque do coração e despencou de um palanque onde estavam pintando o rosto e a mão uma estátua. Aliás pensei: "que bom enfim terminou este filme chato". O empregado fiel dele o Esganael fica pedindo esmolas (isso não gostei). Mas enfim... E a parte com Penélope Cruz e Ariadna Gil foram a de duas jovens numa ilha que sentiram atraídas por ele e que caíram na conversa mole, mas mesmo assim ficavam desconfiadas de seus galanteios. Enfim, quem quer ver Don Juan vejam os clássicos, leiam a obra literária ou simplesmente se emocionem com Don Juan deMarco com Johnny Depp e Marlon Brando, a melhor tradução, emoção, além de linda trilha sonora. Creio que Don Juan de Marco estava mais para a obra de Lord Byron, aliás, com muitas influências dele, misturou as histórias também, o Don Juan era mais passional, a mescla de histórias de um rapaz que julgava ser a personagem, a obra literária e mundo atual, com Malon Brando fazendo seu psiquiatra é o que há de melhor até agora. O Don Juan francês serve apenas como referência de explicar a personagem, mas em si ficou faltando algo.

Link do filme para curiosos: http://tvi.com.br/player-filme?idfilme=38&idioma=0&fatia=1

quinta-feira, 12 de julho de 2012

"La comunidad", Espanha, 2000

Ficha Técnica:
Título original: La comunidad
País: Espanha
Ano: 2000
Idioma: espanhol
Duração: 107 minutos

Direção: Álex de la Iglesia
Produção: Andrés Vicente Gómez
Roteiro: Jorge Guerricaechevarría e Álex de la Iglesia
Trilha sonora: Roque Baños
Fotografia: Kiko de la Rica
Ano de lançamento: 29 September 2000


Elenco:
Julia (Carmen Maura )
Charly (Eduardo Antuña)
Encarna (María Asquerino
Ricardo (Jesús Bonilla)
Paquita (Marta Fernández Muro)
Hortensia (Paca Gabaldón)
Karina (Ane Gabarain)
Castro (Sancho Gracia)
Emilio (Emilio Gutiérrez Caba)
Dolores (Kiti Manver)
Ramona (Terele Pávez)
Oswaldo (Roberto Perdomo) 
Chueca (Manuel Tejada)
Dominguez (Enrique Villén)
Camillero 1 (Gorka Aguinagalde)


Sinopse: Julia (Carmen Maura)  trabalha em uma agência imobiliária, enquanto está vendendo o apartamento, descobre que o proprietário faleceu. O que ela não sabia ainda no entanto é que o cadáver e os 300 milhões de pesetas que o dono do apartamento ganhou na loteria, se encontram neste mesmo antigo edifício que ela irá vender. Júlia vê sua vida mudar quando descobre que conseguir a tal fortuna escondida parece não ser algo difícil. A cobiça não atrai apenas ela, mas os vizinhos que ficam sabendo da "caça ao tesouro" e que tentarão de todos os meios por a mão no dinheiro do morto.


Meu comentário: A estrela do filme é Carmen Maura sem sombra de dúvidas em um dos melhores trabalhos de Alex de la Iglesia. O filme conta com o humor negro, assim como uma mistura de suspense, terror, ação e aventura. O imóvel situado no centro de Madrid se torna um daqueles locais com aspecto de mal-assombrados, uma ideia até interessante para uma história tão sombria. Por esta produção Carmen Maura ganhou o Goya de melhor atriz.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

"Biutiful", Espanha, 2010

Ficha Técnica:
Título original: Biutiful
Países: Espanha/ México
Ano: 2010
Duração: 147 min
Direção: Alejandro González Iñárritu
Roteiro: Alejandro González Iñárritu, Armando Bo, Nicolás Giacobone
Gênero: Drama
Lançamento: 27 de Janeiro de 2011

Elenco:
Uxbal (Javier Bardem)
Marambra (Maricel Álvarez)
Ana (Hanaa Bouchaib)
Mateo (Guillermo Estrella)
Tito (Eduard Fernández)
Ekweme (Cheikh Ndiaye)
Ige (Diaryatou Daff)
Hai/ Taisheng Cheng (Taisheng Chen)
Liwei (Jin Luo)
Samuel (George Chibuikwem Chukwuma)
Li (Lang Sofia Lin)
Chinês obeso (Yodian Yang)
Barman Bar Hai (Tuo Lin)
Chinês Bodega (Xueheng Chen)
Jung (Xiaoyan Zhang)



Sinopse: Catalunha. Uxbal (Javier Bardem) coordena vários negócios ilícitos, que incluem a venda de produtos nas ruas da cidade e a negociação do trabalho de um grupo de chineses, cujo custo é bem menor por não serem legalizados e viverem em condições precárias. Além disto, ele possui o dom de falar com os mortos e usa esta habilidade para cobrar das pessoas que desejam saber mais sobre seus entes que partiram há pouco tempo. Uxbal precisa conciliar sua agitada vida com o papel de pai de dois filhos, já que a mãe deles, Marambra (Maricel Álvarez), é instável. Até que, após sentir fortes dores por semanas, ele resolve ir ao hospital. Lá descobre que está com câncer e que tem poucos meses de vida.



Meu comentário: Particularmente este não seria um filme que assistiria novamente. Assim perdoem-me os críticos e os prêmios da produção Biutiful. A história em si não tem nada haver com a escrita errada do adjetivo em inglês, aliás beautiful que quer dizer bonito, belo, nada tem haver com o que se apresenta com uma Barcelona tão desagradavelmente undergound quanto os rostos e modo de viver de suas personagens. Aliás este submundo que pouco é mostrado na bela Barcelona, paisagem de cartão postal com sua Rambla e toda a majestade de Gaudí, pouco é mostrada no filme, não que este fosse o dever do cineasta, mas ele escolheu o realismo ou melhor dizendo, a dura  e cruel realidade de quem está à margem. Não indico a quem está triste ou deprimido, porque se vai sofrendo junto com todas as personagens, inclusive com os 25 chineses que morrem em um galpão vítima do escapamento de gás dos aquecedores de má qualidade que foram comprados por Uxbal. A personagem de Bardem é algo difícil de analisar, não é basicamente um vilão, mas um sobrevivente que acredita que fazendo as suas negociações fora-da-lei, garante a sobrevivência dos imigrantes ilegais, a sua e de sua família. A ideia é mostrar essa decadência, as desordens psicológicas e uma história como pano de fundo. Javier Bardem mais uma vez mergulhou nesse universo e deu o seu recado.

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