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Cinema Latino

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Documentário de longa metragem marcará o centenário de Mazzaropi



O centenário de nascimento de Amácio Mazzaropi, a ser comemorado em 2012, será marcado por um documentário de longa metragem que abordará os diversos aspectos da vida e da obra deste que foi um dos nomes mais emblemáticos do cinema brasileiro.
Intitulado Mazza.doc e produzido pela Felistoque Filmes, o filme terá depoimentos de vários profissionais do cinema e da televisão que trabalharam com Mazzaropi, bem como de representantes da chamada “cultura caipira”, universo que serviu de base para a carreira do ator e cineasta.
Nomes como Renato Teixeira, Hebe Camargo, Galileu Garcia, Agnaldo Rayol, Ewerton de Castro, Pio Zamuner, Glauco Laurelli, David Cardoso e vários outros pioneiros do cinema e da TV já confirmaram suas disponibilidades em fazer parte do longa. Os direitos para utilização de imagens dos filmes de Mazzaropi também já foram assegurados pela Reza Brava, produtora associada de Mazza.doc.
“A proposta é registrar a trajetória de Mazzaropi como artista, empresário e também como pessoa”, afirma Celso Sabadin, roteirista e diretor de Mazza.doc. “E também investigar os motivos que o tornaram um dos nomes de maior sucesso comercial de toda a história do cinema brasileiro, além de levantar aspectos sociais da cultura caipira da qual ele sempre foi um dos grandes divulgadores”, conclui.
Edu Felistoque, produtor do longa, lembra que “apesar de ser um dos grandes nomes do nosso cinema, ironicamente Mazzaropi nunca foi devidamente documentado pelo próprio cinema.” E conclui: “De certa forma, estamos saldando uma dívida com a nossa memória”.
A previsão de lançamento de Mazza.doc nos cinemas é para 2012.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

“Tropa de Elite 2” disputa indicação ao Oscar 2012

publicado 21/09/2011 às 12:52 - Atualizado em 21/09/2011 às 13:02

“Tropa de Elite 2” disputa indicação ao Oscar 2012 thumbnail
Filme foi escolhido entre 15 para representar o Brasil como Melhor Filme Estrangeiro e disputa uma indicação oficial para premiação.
O filme Tropa de Elite 2, do diretor José Padilha, foi escolhido por uma comissão do Ministério da Cultura para ser o representante brasileiro na indicação de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar.
A comissão revelou sua decisão nesta terça-feira, dia 20. Tropa 2 desbancou 14 concorrentes, entre eles, Bruna Surfistinha, de Marcus Baldini, Assalto ao Banco Central, de Marcos Paulo, e As Mães de Chico Xavier, de Glauber Filho.
Sucesso nos cinemas brasileiros, o filme é a continuação de Tropa de Elite (2007) e conta a história de Roberto Nascimento. Ele trabalha para o Batalhão de Operações Policiais Especiais – Bope da Polícia Militar do Rio de Janeiro no primeiro filme. Na sequência deste ano, Nascimento já é coronel e ocupa um cargo na Secretaria de Segurança Pública do Estado. O roteiro mostra o novo casamento da ex-mulher de Nascimento, seu filho na adolescência e as milícias que dominam as comunidades do Rio de Janeiro.
A comissão escolheu o filme por sua qualidade técnica e artística, além de ter uma melhor fotografia e roteiro, segundo o cineasta Roberto Farias, que fez parte da comissão do Ministério da Cultura. O filme do capitão Nascimento foi escolhido por unanimidade. “Tropa de Elite 2 saltou à frente dos indicados”, completou a secretária do audiovisual, Ana Paula Santana. Segundo ela, o longa-metragem vai receber apoio logístico e financeiro do governo para ser promovido no exterior e ser candidato a vaga na disputa do Oscar 2012.

Conheça também o demais filmes estrangeiros que concorrerão ao Oscar, no site de Novo Haburgo

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Filme de Almodóvar pode representar a Espanha no Oscar



por Lucas Salgado do site Adoro Cinema

Mais novo longa do cultuado diretor Pedro Almodóvar, A Pele que Habito foi escolhido pela Academia de Cinema da Espanha como um dos três filmes pré-selecionados para concorrer a uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
A produção marca a retomada da parceria entre o cineasta e o ator Antonio Banderas e contou com sua pré-estreia mundial no último Festival de Cannes.
Para conseguir uma indicação ao Oscar, La Piel que Habito (no original) terá que superar as concorrências de La voz Dormida, de Benito Zambrano, e Pa Negre, de Agustí Villaronga.
Apesar de Almodóvar ser o nome mais conhecido, até por já ter vencido a disputa pela estatueta de filme estrangeiro com Tudo Sobre Minha Mãe, ele não deve ser visto como favorito absoluto. Seu longa não recebeu muitos elogios em Cannes, enquanto que Pa Negre (Pão Negro, na tradução literal) foi o grande vencedor dos prêmios Goya, apontado como o "Oscar do cinema espanhol". A decisão final será conhecida no dia 28 de setembro.

Fonte: Adoro Cinema

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Martha Anderson

Martha durante Carnaval de 1972

Sonia Marta Anders, nome verdadeiro de Martha Anderson, também grafado Marta Anderson, nasceu em Vila Velha, ES, em 20 de maio de 1945.
Desde pequena, participava dos desfiles de 7 de setembro como baliza, chamando a atenção de todos por seu desembaraço.
Depois de tornar-se Miss Espírito Santo e estudar no Belas Arte, decidiu seguir carreira artística, e, com 20 anos de idade, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar com Carlos Machado, que lhe deu o nome artístico, no espetáculo "Ninguém Segura o Mocotó".
Estréia no cinema e na televisão na década de 70, sendo `Como Ganhar na Loteria Sem Perder a Esportiva`, de J. B. Tanko, em 1971, seu primeiro filme.

Pose para revista (1977)

A atriz desenvolve uma carreira extensa nas telas, e em seu segundo filme é dirigida por um dos cineastas mais importantes do cinema brasileiro, Julio Bressane, em `O Rei do Baralho`.
As pornochanchadas da década de 70 encontraram em Marta Anderson um tipo ideal e foi dirigida por nomes do gênero, como Carlo Mossy e Levi Salgado e passou a ser chamada de "Marilyn Monroe da Boca do Lixo". Porém, identifica-la apenas com esse segmento não dá conta da abrangência de seu significado, já que ao mesmo tempo marcava presença na TV em novelas de Dias Gomes, Mário Prata e Bráulio Pedroso - `O Bem Amado`, `O Espigão`, `Sem Lenço e Sem Documento` e `O Pulo do Gato`- , e no cinema chamava a atenção de cineastas que flertavam com as pornochanchadas como um signo interessante para desenvolvimento de seus trabalhos.
Em 1978, Júlio Bressane escala novamente Marta Anderson para sua galeria, e ela participa de mais um ´cult´do diretor, `O Gigante da América`. O Mesmo se dá com Carlos Reichenbach, que desenvolveu um olhar transformador partindo de dentro das pornochanchadas, e a convida para ´O Império do Desejo`, em 1978. A atriz se afastou das telas no final da década de 80, por problemas de saúde.


Diziam: "A Marilyn brasileira"

Filmografia :
- `Como Ganhar na Loteria Sem Perder na Esportiva` (1971), de J. B. Tanko;
- `O Rei do Baralho` (1973), de Júlio Bressane;
- `O Padre Que Queria Pecar´ (1975), de Lenine Ottoni
- `As Mulheres que Dão Certo´ (1976), episódio de Lenine Ottoni;
-`As Loucuras de Um Sedutor` (1976), de Alcino Diniz;
- `Dona Flor e Seus Dois Maridos` (1976), de Bruno Barreto;
- `Sabendo Usar Não Vai Faltar` (1976), de Sidnei Paiva Lopes, Francisco Ramalho Jr., Adriano Stuart;
- `As Mulheres Que Dão Certo` (1976), de Lenine Otoni e Adnor Pitanga;
- `Massagistas Profissionais` (1976), de Carlo Mossy;
- `Deu a Louca nas Mulheres` (1977), de Roberto Machado;
- `O Garanhão no Lago das Virgens´ (1977), de Marcos Lyra;
- `A Mulata Que Queria Pecar´ (1977), de Victor di Mello;
- `O Gigante da América` (1980), de Júlio Bressane;
- `O Preço do Prazer` (1979), de Levy Salgado;
- `Prova de Fogo` (1980), de Marco Altberg;
- `O Torturador` (1980), de Antonio Calmon;
- `A Prisão` (1981), de Oswaldo Oliveira;
- `O Império do Desejo` (1981), de Carlos Reichenbach;
- `Mulher de Programa´ (1981), de Luís de Miranda Corrêa;
- `Perdidos no Vale dos Dinossauros` (1986), de Michele Massimo Tarantini

domingo, 18 de setembro de 2011

Berta Loran

A porção vedete de Berta Loran
Atualmente no ar como a Rainha Efigênia, na novela Cordel Encantado, Berta Loran é um exemplo. Chegar à sua idade esbanjando talento, vitalidade e simpatia é algo para poucos. Esta ex-imigrante polonesa tem uma bela história de vida. Gostaria de relatá-la, mas o texto que encontrei no site Onde Anda (Multiply) já diz tudo. Mais uma vez gostaria de dizer, que não fui eu que escrevi.
Mais uma foto autografada dos tempos de vedete

Basza Ajs, a Berta Loran, nasceu no dia 23 de março de 1926, em Varsóvia, na Polônia. De origem judaica, mudou-se com a família para o Brasil aos nove anos, adotando o nome Berta. Iniciou sua carreira profissional no teatro no início da década de 1940, e passou a assinar Berta Loran.
Por intermédio de seu pai, José Ajs – que, além de alfaiate, trabalhava também como ator –, Berta Loran começou fazendo pequenas comédias, apresentadas em clubes para a comunidade judaica. Aos 19 anos, casou-se com o ator Handfuss e mudou-se para Buenos Aires, onde morou durante dois anos.
Fez sua estréia na televisão no programa Espetáculos Tonelux, estrelado por Virgínia Lane e dirigido por Mário Provenzano, na TV Tupi. Retomaria sua carreira naquela emissora ao voltar ao Brasil, no início da década de 1950. Em seguida, teve uma experiência no teatro de revista, trabalhando com Walter Pinto.

 
Em 1957, recebeu um convite para fazer uma temporada de seis meses em Portugal com a peça Fogo no pandeiro. Com o sucesso do espetáculo, ingressou numa companhia de teatro portuguesa e acabou morando seis anos naquele país, firmando-se definitivamente como atriz de veia cômica. Quando retornou ao Brasil, em 1963, foi contratada pela TV Record paulista, por intermédio da amiga Bibi Ferreira. Em seguida, aceitou um convite de Oscar Ornstein para atuar ao lado de Moacyr Franco na temporada carioca do musical Como vencer na vida sem fazer força, de Shepherd Mead, dirigida por Augusto César Vannucci.
Em 1966, Berta Loran foi convidada por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, para trabalhar na TV Globo e participar do elenco fixo do humorístico Bairro feliz. O programa era apresentado ao vivo por Paulo Pontes e teve direção de Maurício Sherman. No elenco, além da atriz, estavam Emiliano Queiroz, Milton Gonçalves, Milton Carneiro, entre outros.
Em seguida, ainda em 1966, Berta Loran atuou junto com Grande Otelo, Nádia Maria e Amândio Silva Filho no humorístico Riso sinal aberto, cuja produção e direção eram de Max Nunes e Haroldo Barbosa. Riso sinal aberto foi exibido até fevereiro de 1967.


Entre 1968 e 1971, atuou ao lado de grandes comediantes como Agildo Ribeiro, Paulo Gracindo e Jô Soares no programa Balança mas não cai. Grande sucesso da Rádio Nacional na década de 1950, o humorístico ganhava, então, uma versão televisiva, que repetiria o bom desempenho, sob a direção de Lúcio Mauro. Praticamente com o mesmo elenco e a mesma equipe de redação, Balança mas não cai voltou a ser produzido entre 1982 e 1983.Berta Loran integrou o elenco dos principais programas humorísticos produzidos pela TV Globo nas décadas de 1970 e 1980. Entre 1970 e 1973, participou de Faça humor, não faça guerra, que revolucionou a maneira de fazer humor na televisão. Sob a supervisão de Augusto César Vannucci, o programa tinha no elenco Jô Soares e Renato Corte Real, que protagonizavam um tipo de humor sem os exageros advindos do teatro de revista, com um tom naturalista que passaria a marcar os humorísticos da emissora.
Em Satiricom, levado ao ar entre 1974 e 1975, a atriz voltou a atuar ao lado de Jô Soares e Renato Corte Real, e também de Miéle e Agildo Ribeiro, mais uma vez sob a direção de Augusto César Vannucci. Com a redação de Max Nunes e Haroldo Barbosa, o programa satirizava sucessos do rádio, da televisão e do cinema, na mesma linha de humor que seria explorada, anos depois, por humorísticos como TV Pirata e Casseta e Planeta.
Ainda na década de 1970, Berta Loran retomou sua carreira no cinema e participou de três filmes de longa-metragem, todos filmados em 1978: Como matar uma sogra, de Luiz de Miranda Corrêa; O amante de minha mulher, de Alberto Pieralise; e O golpe mais louco do mundo, de Luciano Salce.
Antes disso, porém, entre 1976 e 1982, a atriz participou de Planeta dos homens, quando foi dirigida por Paulo Araújo. Mais uma vez trabalhava ao lado de Jô Soares. Logo depois, quando o humorista passou a ter seu próprio programa, Viva o Gordo, que foi exibido entre 1981 e 1987, Berta Loran integrou o elenco fixo. Pelas contas da atriz, a essa altura, em quase 40 anos de carreira, já teria dado vida a mais de dois mil tipos. Ainda na década de 1980, trabalharia em A festa é nossa (1983), sob a direção de Lúcio Mauro, e em Humor livre (1984), com direção geral de Adriano Stuart.
Também na década de 1980, na TV Globo, Berta Loran participou de um episódio do Caso especial, O fantasma de Canterville, adaptação de Euclydes Marinho e Lula Torres para o conto homônimo de Oscar Wilde, exibido em 1983. No ano seguinte, atuou em sua primeira novela: Amor com amor se paga (1984), de Ivani Ribeiro. Na trama, viveu a empregada Frosina, que termina se casando com o seu patrão, o avarento Nono Corrêa, personagem de Ary Fontoura. Dois anos depois, em 1996, fez uma participação especial na novela Cambalacho, de Silvio de Abreu, ao lado de Milton Carneiro; os dois deram vida a um casal, os Souza.
Sem abandonar os papéis nos programas de humor, Berta Loran voltou a integrar o elenco de uma produção de teledramaturgia na minissérie Chiquinha Gonzaga, escrita por Lauro César Muniz, em 1999. Antes disso, inclusive, fez uma participação especial – no papel de uma vidente – em outra novela do autor Silvio de Abreu, Torre de Babel, em 1998.
Em 1991, Berta Loran iniciou uma duradoura parceria com o humorista Chico Anysio. Primeiro, integrando o elenco de Estados Anysios de Chico City. Em seguida, vivendo a personagem portuguesa Manuela D’Além-Mar, na primeira edição da Escolinha do Professor Raimundo, exibida entre 1990 e 1995. Em 1996, a atriz fez parte do elenco fixo da segunda versão de Chico total, outro programa estrelado pelo humorista, que foi exibido até dezembro daquele ano.
Em julho de 1995, Berta Loran participou do episódio Um príncipe desencantado, do programa Você decide, sob a direção de Mauro Farias. Em 1997, chegou a gravar o piloto para um novo programa humorístico da emissora, As tias do Mauro Rasi. Dirigido por Jorge Fernando, o programa – que acabou não indo ao ar – era baseado na peça de teatro do autor Mauro Rasi, na qual Berta Loran atuara ao lado de Yolanda Cardoso, Dirce Migliaccio e Carmem Verônica.
Berta Loran voltou a trabalhar com Chico Anysio em 2001, na segunda versão da Escolinha do professor Raimundo, que foi exibida até dezembro daquele ano. Dessa vez, a atriz deu vida a outro tipo, diferente da portuguesa interiorana: a judia Sara Rebeca, personagem que esclarecia para a turma as perguntas do professor. Em 2004, podia ser vista no humorístico Zorra total (1999), em papéis como o da portuguesa Maria, casada com o português Manoel (Agildo Ribeiro), ambos moradores do Zorra Totawer Residencial.
Paralelamente à televisão, Berta Loran atuou no teatro, no cinema e em diversas campanhas publicitárias. Em 1980, estreou o espetáculo autobiográfico Divirta-se com Berta Loran, um show em que a atriz sapateava, cantava, dançava e contava piadas escritas por ela mesma. Ainda naquele ano, gravou um disco ao lado de Elke Maravilha e Cidinha Campos, com textos de Arnaud Rodrigues.
De sua carreira no teatro, destacam-se suas atuações nas peças O peru (1963), de George Feydeau, Alegro desbum (1973), de Oduvaldo Viana Filho, Cinderela do petróleo, de João Bethancourt, Camas redondas para casais quadrados, dirigida por Zé Renato, Tropicanalha (1989), de Aziz Bajur, Até que as sogras nos separem (1999), de Moacyr Veiga, entre outras. Em 2001, Berta Loran dirigiu o espetáculo Gay ou girls: eis a questão, de Ruddy Pinho.
No cinema, destacam-se suas participações em A ilha dos paquera (1966), de Fauzi Mansur, com argumento escrito por Renato Aragão, e Ipanema toda nua (1971), de Líbero Miguel. Berta Loran integrou, ainda, o elenco do longa-metragem Polaróides ubanas (2006), de Miguel Falabella, mais uma vez dando vida a uma judia, dessa vez dona de uma joalheria.


Fontes: Site Memória Globo, Blog Memória da TV, Site Cama de Gato, Site Programa da Peça, Site Alcione Mazzeo

Cordel Encantado (2011)
Filmografia:
1955 - Sinfonia Carioca
1957 - Garotas e Samba - Ninon Ervilha
1957 - Papai Fanfarrão
1958 - O Barbeiro que se Vira - Margarida
1960 - O Cantor e a Bailarina - Amiga de Natália
1966 - A Ilha dos Paqueras
1970 - Em Busca do Susexo - Dona Helena
1971 - Ipanema Toda Nua
1978 - Como Matar Uma Sogra
1978 - O Golpe Mais Louco do Mundo
1978 - O Amante de Minha Mulher
2006 - Polaróides Urbanas - Dona da Joalheria
2008 - A Guerra dos Rocha - amiga da Dina

sábado, 17 de setembro de 2011

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ruth de Souza




Esse perfil tem como fonte o site Cinema Clássico. Há um outro site com um belo texto sobre esta maravilhosa atriz. O texto é Ruth de Souza: uma raríssima pérola negra do Brasil.

Nome: Ruth Pinto de Souza
Nascimento e local: 12/05/1921, Rio de Janeiro, Brasil
Ocupação: atriz
Nacionalidade: brasileira


Biografia:

Ruth de Souza nasceu em 12 de maio de 1921 no Rio de Janeiro. Viveu com a família em uma fazenda no interior de Minas Gerais até os 9 anos. Após a morte do pai, seguiu com sua mãe para o Rio de Janeiro, indo viver em uma vila de lavadeiras no bairro de Copacabana. Ainda criança demonstrou interesse por teatro. Começou a participar do grupo de atores do teatro Experimental Negro, liderado por Abdias do Nascimento. Sua estréia veio na produção O imperador Jones, baseado na obra de Eugene o’Neill, em 1945.
Após receber uma bola de estudo da Fundação Rockefeller, passou um ano nos Estados Unidos, estudando na Universidade Harvard e na Academia Nacional do Teatro Americano.

Sua estréia nas telas veio em 1948, por indicação de Jorge Amado, no filme Terra Violenta. A atriz seguiu participando de produções na Atlântida e Vera Cruz, com filmes como A Sombra da Outra (1950), Ângela (1951), Sinhá Moça (1953) e Cantinho (1954), onde atuou ao lado de Mazzaropi. Foi indicada ao Leão de Ouro no Festival de Veneza por seu filme Sinhá Moça. Disputou o prêmio com Katharine Hepburn, Michele Morgan e Lili Palmer.

Sua carreira seguiu em paralelo no teatro, e em 1959 protagonizou Oração para uma Negra, de William Faulkner no Teatro Bela Vista, em São Paulo. Além do teatro e cinema, teve importante participação em minisséries, novelas e teleteatros da Tupi, Record e Rede globo. É contratada da Rede Globo.

 

Prêmios:

2004 - Melhor atriz (ao lado de Léa Garcia) no 32º Festival de Gramado, pela atuação no filme As filhas do vento.
Primeira Brasileira a ser indicada para um prêmio internacional - o de melhor atriz, na Edição do Festival de Veneza de 1954-, pela atuação em Sinhá Moça, Ruth de Souza disputou o Leão de ouro com Katharine Hepburn, Michele Morgan e Lili Palmer.

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