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Cinema Latino

sábado, 5 de setembro de 2009

Nova programação cultural de cinema para quem é de Recife

CINE CALIFÓRNIA - Programação
Setembro/ 2009


Começa, com histórias populares do Nordeste com uma programação de dois filmes realizados na mesma época. São as histórias transmitidas oralmente que eventualmente se transformam em literatura de cordel e canções. A animação pernambucana “A saga da Asa Branca” ilustra, em estilo de cordel, a célebre toada Asa Branca, de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, gravada pelo rei do baião pela primeira vez em 1947. Também em estilo de cordel, “O homem que virou suco” é um dos filmes mais contundentes e fascinantes sobre o tema da migração nordestina para São
Paulo. Nele, o ator José Dumont desempenha duplo papel de dois migrantes em que um assassino e um cantador são confundidos. Diversão e reflexão.


Endereço:
Cine Califórnia
Rua Arthur Muniz 82, Ed. Califórnia/ Boa Viagem, Recife - PE.
Entrada Franca

08/ 09 Terça-feira às 20h00


"A Saga da Asa Branca" - Animação


Asa Branca é um pássaro de arribação que voa do sertão quando percebe que a seca vai chegar. O filme é um \"semidocumentário\"em desenho animado, que retrata o pássaro e o sertanejo com sua mulher (Bernardino e Rosinha), partindo da sua terra com a chegada da estiagem. Com texto e narração de Humberto Teixeira, compositor da música Asa Branca, foi este o único trabalho de Humberto no cinema e também seu último trabalho. Na trilhasonora, o arranjo sinfônico do maestro Guerra Peixe.



Direção: Lula Gonzaga
Roteiro: Silvana Delácio
Elenco: Vozes: Humberto Teixeira

Empresa(s) Co-produtora(s): A SAGA AUDIOVISUAL

Produção Executiva: Lula Gonzaga

Direção de Produção: Lula Gonzaga

Direção Fotografia: Ronaldo Cânfora - Pan Studio

MUSICAL Direçãode Arte: Lula Gonzaga

Descrições das Trilhas: TRILHA Asa Branca de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, com arranjo sinfônico de Guerra Peixe.

"O Homem Que Virou Suco " - Longa


Deraldo, poeta popular recém-chegado do Nordeste a São Paulo, sobrevivendo de suas poesias e folhetos que é confundido com o operário de uma multinacional que mata o patrão na festa que recebe o título de operário símbolo. O filme aborda a resistência do poeta diante de uma sociedade opressora, esmagando ohomem dia-a-dia, eliminando suas raízes.


Elenco: José Dumont (Deraldo/Severino),Aldo Bueno, Rafael de Carvalho, Ruthinéia de Moraes, Denoy de Oliveira,Dominguinhos, Ruth Escobar, Vital Farias, Barros Freire, Célia Maracajá, Renato Máster, Luiz Alberto Pereira, Pedro Sertanejo
Gênero: Drama
Duração: 90 min.
Lançamento (Brasil): 1980
Distribuição: Dinafilme, embrafilme e CDI
Direção: João Batista de Andrade
Assistente de direção: Adilson Ruiz
Roteiro: João Batista de Andrade
Produção: Raiz Produções
Produção executiva: Assunção Hernandes
Diretor de Produção: Wagner de Carvalho
Música: Vital Farias
Fotografia: Aloysio Raulino
Desenho de Produção: Marisa Rebolo
Figurino: Marisa Rebolo
Edição: Alain Fresnot


Premiações:

- Medalha de Ouro (Melhor Filme) no Festival Internacional
de Moscou 1981

- Festival de Gramado 1981: Melhor Roteiro, Melhor Ator, Melhor Ator Codjuvante


- Festival de Brasília 1980: Melhor Ator

- Festival Internacional de Huelva (Espanha) 1981: Melhor Ator

- Prêmio Mérito Humanitário (Juventude Soviética - Moscou) 1981

- Festival de Nevers (França) 1983: Melhor Filme, Prêmio da Crítica

- Prêmio Qualidade Concine 1983 (Brasil)

-Prêmio São Saruê, concedido pela Federação dos Cineclubes
do Rio de Janeiro 1983


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