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Cinema Latino

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Aïché Nana



Kiash Nanah, mais conhecida como Aïché Nana, nasceu em Fevereiro de 1936 em Beirute (Líbano), de origem Turca, foi atriz, dançarina e  stripper. Iniciou sua carreira em 1954 aos 14 anos, antes de mudar-se para a França e depois para a Itália se tornou uma belly dancer (dançarinas que fazem número de dança do ventre e outras expressões artísticas do Oriente Médio). Se casou com o diretor, produtor e roteirista italiano, Sergio Pastore. Fez participações em filmes e serviu de inspiração para uma cena clássica do filme "La dolce Vita" (1960) de Federico Fellini. No Google Images é possível ver fotos de suas performances de stripper. Faleceu de uma doença não revelada no Aurelia Hospital em Roma (Itália) no dia 29 de Janeiro de 2014 aos 77 anos.


 Filmografia:
 1985 Rei Davi (Ahinoab)
 1983 A Estória de Piera (La veggente)
 1979 Immagini di un convento (Madre Superiora)
 1978 L'enfant de nuit
 1978 Porco mondo
 1977 Os Novos Monstros (Giulia)
 1970 Edipeon (Lola)
 1968 Crisantemi per un branco di carogne
 1968 Thompson - 1880 (Fanny)
 1968 Due occhi per uccidere
 1968 Giurò... e li uccise ad uno ad uno... Piluk il timido (Daisy Sugar Candy)
 1966 A... come assassino (Adriana)
 1965 Revólver Maldito (Desiree)
 1956 A Touch of the Sun (Belly Dancer)
 1956 A Aventureira do Oriente (La danseuse)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Morre Aiche Nana, a dançarina que inspirou Fellini

A dançarina e atriz, Aiche Nana

Anita Ekberg em cena de 'La dolce vita' (1960), de Fellini 

Morre a dançarina que inspirou Federico Fellini com seu strip-tease
Aiche Nana tinha 78 anos e foi homenageada no filme 'A doce vida' (1960).
Nos anos 1950, ela tirou a roupa num restaurante e ficou seminua.

Da AFP


A atriz e dançarina Aiche Nana, cujo strip-tease improvisado para a rica sociedade romana em um restaurante da Cidade Eterna escandalizou e inspirou o cinesta Federico Fellini, morreu nesta quarta-feira (29), em Roma, informa a imprensa italiana. Nascida em Beirute e de origem Turca, ela tinha 78 anos.
Ela causou sensação em 1958, no auge do 'la dolce vita', ao despir-se inesperadamente em um restaurante muito elegante de Trastevere, o Rugantino. A longa dança lasciva que acabou com a jovem seminua foi imortalizada pelo "rei dos paparazzi" Tazio Secchiaroli, e Federico Fellini fez alusão em seu "A doce vida" (1960).
Em 2008, Aiche Nana voltou a atrair as atenções ao iniciar uma ação judicial por difamação contra o autor do filme para TV "A vida de um paparazzo", Pierfrancesco Pingitore. "A derrota judicial provocou uma piora em seu estado de saúde", segundo seu advogado Giuseppe Torcicollo.

Fonte: Globo.com

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Toni Servillo



Toni Servillo nasceu em Afragola (Itália) no dia 9 de agosto de 1959. É um ator e diretor de teatro italiano.
Obteve reconhecimento internacional em 2008 quando interpretou Giulio Andreotti em Il Divo e como Franco em Gomorra, pelos quais foi indicado a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Em 2005 já havia sido premiado com o David di Donatello por Le conseguenze dell'amore.


Filmografia:
2013 Caro Paolo (Curta) - Narrador
2013 A Grande Beleza (Jep Gambardella)
2013 Viva la libertà (Enrico Oliveri / Giovanni Ernani)
2012 Il viaggio della signorina Vila (Curta) - Narrador
2012 A Bela Que Dorme (Uliano Beffardi)
2012 È stato il figlio (Nicola Ciraulo)
2011 Il gioiellino (Ernesto Botta)
2010 Un balcon sur la mer (Sergio Bartoli)
2010 Una vita tranquilla (Rosario Russo)
2010 Noi credevamo (Giuseppe Mazzini)
2010 Gorbaciof (Gorbaciof)
2009 Deserto rosa. Luigi Ghirri (Narrador)
2009 L'ultima salita - La Via Crucis di Bernardino Simoni a Cervero - Narrador
2008 Non chiederci la parola - Narrador
2008 Il divo: La spettacolare vita di Giulio Andreotti (Giulio Andreotti)
2008 Gomorra (Franco)
2007 Lascia perdere, Johnny! (Maestro Domenico Falasco)
2007 La ragazza del lago (Commissario Sanzio)
2007 Il pianto della statua (Narrador)
2005 Incidenti (Narrador)
2004 Notte senza fine (Salem)
2004 As Conseqüências do Amor (Titta di Girolamo)
2001 Luna rossa (Amerigo)
2001 L'uomo in più (Tony Pisapia)
2001 Come un eroe del novecento (Curta) - Orgone
1998 Teatro di guerra (Franco Turco)
1997 I vesuviani (segment "La salita")
1993 Rasoi (il guappo)
1992 Morte di un matematico napoletano (Pietro)

Fonte: Wikipédia e IMDB

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

"La grande bellezza", Itália, 2013

Ficha Técnica:
Título Original: La grande Bellezza
Título no Brasil: A Grande Beleza
Países: Itália , França
Ano: 2013
Duração: 142 min
Produção e Direção: Paolo Sorrentino
Roteiro: Paolo Sorrentino e Umberto Contarello
Gênero: Drama / Comédia
Idioma: Italiano

Elenco:
Toni Servillo como Jep Gambardella
Carlo Verdone como Romano
Sabrina Ferilli como Ramona
Isabella Ferrari como Orietta
Vernon Dobtcheff como Arturo
Giorgio Pasotti como Stefano
Franco Graziosi como Conte Colonna
Sonia Gessner como Contessa Colonna


Sinopse: Em Roma, durante o verão, o escritor Jap Gambardella (Toni Servillo) reflete sobre sua vida. Ele tem 65 anos de idade, e desde o grande sucesso do romance "O Aparelho Humano", escrito décadas atrás, ele não concluiu nenhum outro livro. Desde então, a vida de Jep se passa entre as festas da alta sociedade, os luxos e privilégios de sua fama. Quando se lembra de um amor inocente da sua juventude, Jep cria forças para mudar sua vida, e talvez voltar a escrever.



Curiosidades:
A Grande Beleza é um filme italiano de 2013 dirigido por Paolo Sorrentino .É uma co-produção entre a Italian Medusa Film e Indigo Film and the French Babe Films com o apoio da Banca Popolare di Vicenza e Pathé. La Grande Bellezza foi selecionado na competição oficial do festival de Cannes em 2013. Este é o quinto filme do diretor Paolo Sorrentino exibido no festival. La Grande Bellezza foi o escolhido para representar a Itália no Oscar 2014 como Melhor filme estrangeiro, o longa também venceu o Globo de Ouro. 


Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"A grande beleza" na corrida do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro


Do Jornal Zero Hora

Exibido no Festival de Cannes de 2013, A Grande Beleza destacou-se em listas de melhores de 2013 de associações de críticos e publicações como a revista norte-americana Time. No começo de dezembro, o longa foi eleito o melhor filme europeu da temporada, além de vencer nas categorias diretor e ator (Toni Servillo). O realizador Paolo Sorrentino despontou em 2008 com Il Divo, singular cinebiografia do ex-primeiro-ministro democrata-cristão italiano Giulio Andreotti (1919 - 2013), que levou o Prêmio do Júri em Cannes. Depois de dirigir Sean Penn em Aqui É o Meu Lugar (2011), o cineasta napolitano declara seu amor a Roma no envolvente A Grande Beleza.

O filme começa mostrando o aniversário de 65 anos de Jep Gambardella (Servillo), escritor de um livro só que vive de redigir entrevistas com personalidades para uma revista chique. O protagonista é um homem sofisticado e cínico, que observa o sublime e a banalidade ao redor desde seu terraço, localizado praticamente dentro do Coliseu - se o estádio ainda recebesse gladiadores, Jep nem precisaria sair de casa para assistir às lutas. Circulando pela alta sociedade romana, frequentando baladas hedonistas e jantares burgueses, entre prostitutas de luxo, celebridades fúteis e fariseus candidatos a Papa, Jep coloca sua vida em perspectiva, remoendo as escolhas que o levaram a tornar-se "o rei da mundanidade" - como o personagem autodefine-se.

"Eu era destinado à sensibilidade. Eu era destinado a virar um escritor", relembra o autor do consagrado romance O Aparato Humano, que passa o filme inteiro tentando explicar à fauna de figuras que o cerca por que não escreveu mais nenhum romance, quatro décadas depois dessa promissora estreia literária.

A influência de Federico Fellini (1920 - 1993) é evidente em A Grande Beleza: o escritor frustrado que relembra o passado remete ao cineasta com bloqueio criativo de 8 e 1/2 (1963), enquanto os deslumbrantes passeios de câmera pela capital italiana evocam Roma de Fellini (1972).

Mas é A Doce Vida (1960) a assumida fonte inspiradora de Sorrentino: os paralelos com as aventuras do glamouroso repórter de fofocas vivido por Marcello Mastroianni abundam na tela - uma semelhança que tem motivado muita gente a torcer o nariz para A Grande Beleza.

A despeito dessa evidente matriz felliniana, A Grande Beleza afirma-se como obra maior e com méritos próprios. Em registro totalmente distinto de seu morfético Andreotti em Il Divo, Toni Servillo faz uma caracterização inesquecível como um intelectual que contempla com melancolia a debacle de seu mundo. Os ambíguos sentimentos de Jep ecoam na trilha sonora, que vai da música eletrônica mais banal a arrebatadores temas solenes e langorosos de compositores eruditos contemporâneos como Arvo Pärt, Henryk Górecki, Vladimir Martynov, Zbigniew Preisner e John Tavener.

A Grande Beleza comove com seu decadentismo agridoce - uma impressão cristalizada nas cenas que contrapõem construções e obras de arte ancestrais com as criaturas contemporâneas, mostrando que há mais eloquência no olhar das estátuas e dos quadros do que no falatório vazio dos homens.

Fonte: Zero Hora

Para ler mais sobre este filme, links de críticas abaixo:

http://www.jb.com.br/antonio-campos/noticias/2014/01/22/a-grande-beleza/

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/01/1391860-critica-a-grande-beleza-de-paolo-sorrentino-vale-segunda-ida-ao-cinema.shtml

domingo, 26 de janeiro de 2014

Salma Hayek e Vicent Cassel em novo projeto


Salma Hayek e Vincent Cassel vão trabalhar com Matteo Garrone em novo projeto


Salma Hayek e Vincent Cassel vão protagonizar o novo filme do italiano Matteo Garrone, o responsável por filmes como Gomorra e Reality.

A obra, cujo titulo internacional é The Tale of Tales, será filmada em Itália durante a primavera e é definido como o projeto mais ambicioso do cineasta, que nele vai revisitar vários contos famosos e tradicionais italianos, dando-lhes um toque contemporâneo.

The Tale of Tales deverá chegar aos cinemas em 2015.

Fonte: Cinema 7

sábado, 25 de janeiro de 2014

ótimo desempenho do cinema brasileiro em 2013


Informe da Ancine confirma ótimo desempenho do cinema brasileiro em 2013

Por Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil 


Rio de Janeiro - O ano de 2013 foi um dos melhores para o cinema brasileiro nas últimas décadas, com 127 longas-metragens lançados em circuito comercial, 27,8 milhões de espectadores e uma geração de renda da ordem de R$ 296 milhões. Os dados constam do informe preliminar divulgado hoje (16) pela Superintendência de Acompanhamento de Mercado da Agência Nacional de Cinema (Ancine). O documento foi elaborado a partir de números fornecidos pelas empresas distribuidoras registradas no órgão, abrangendo as 52 semanas do ano passado.
De acordo com o levantamento, a participação de público dos filmes nacionais, em 2013, foi 18,6%, em relação ao total de espectadores. Dez produções nacionais ultrapassaram a marca de 1 milhão de ingressos vendidos e 24 tiveram mais de 100 mil espectadores, contra 17 em 2012. 
Ao todo, somando os títulos nacionais e estrangeiros, o mercado exibidor brasileiro consolidou em 2013 o crescimento contínuo que vem observando nos últimos cinco anos. Foram 149,5 milhões de ingressos vendidos e renda de mais de R$ 1,7 bilhão.
O informe da Ancine mostra ainda que as distribuidoras brasileiras foram responsáveis por 85,8% do público dos filmes nacionais exibidos no período. Uma delas, o consórcio Paris/Downtown, fez a comercialização de nove das 20 maiores bilheterias nacionais de 2013.
O parque exibidor também apresentou crescimento, pelo quarto ano consecutivo, encerrando o ano com 2.679 salas. As regiões que registraram maior aumento no número de salas foram o Nordeste, com 14,3%, e Centro-Oeste, com 13,1%. Entre 2009 e 2013, o índice de habitantes por sala de cinema caiu de 91,7 mil para 75 mil.


Edição: Aécio Amado

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil   

Fonte: Memória EBC

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Elsa Pataky




Elsa Pataky com o marido, Chris Hemsworth e a filha, India Rose

Nasceu Elsa Lafuente Medianu em Madrid, Espanha, no dia 18 de julho de 1976. Filha de Cristina Pataky Medianu, uma publicitária de ascendência romena, e José Francisco, um químico. Enquanto cursou jornalismo na Universidad de San Pablo, Pataky também fez aulas de interpretação. Ela foi membro da companhia teatral de Madrid, Teatro Cámara de Ángel Gutiérrez. Largou a escola quando foi escalada para a série de televisão Al salir de clase.

Com o sucesso de Al Salir de Clase, Pataky recebeu seu primeiro convite para atuar em um filme, El arte de morir. Alguns dos filmes seguintes foram co-produzidos com o Reino Unido e a França, o que a fez começar a atuar em inglês e francês.

Pataky estrelou a série de televisão Queen Of Swords (2000) como Senora Vera Hidalgo, mulher de Gaspar Hidalgo e amante do Capitão Grisham, aparecendo em quase todos os 22 episódios da série.
Pataky apareceu em capas de mais de dez filmes espanhóis e mais recentemente migrou para o mercado francês com seu papel coadjuvante no sucesso de bilheterias de 2004, Iznogoud. Ela também apareceu ao lado de Samuel L. Jackson no filme Serpentes a Bordo (2006), do diretor David R. Ellis. Ela recebeu boas críticas por seu papel no filme espanhol Ninette, estrelado pelo ganhador do Oscar José Luis Garci.
Um de seus últimos trabalhos foi o filme Velozes e Furiosos 5, gravado no Rio de Janeiro. No filme, Pataky interpretou a policial "Elena Neves", recentemente viúva e que ajuda o agente "Luke Hobbs" (The Rock) a tentar prender "Dominic Toretto" (Vin Diesel) e sua gangue, que veio ao Rio para fazer um audacioso assalto. Ironicamente, Elena e Toretto terminam a história com um relacionamento amoroso.


Pataky gosta de andar de patins e snowboard e de andar a cavalo. Namorou o ator francês Michaël Youn (com quem contracenou em Iznogoud) e o ator norte-americano Adrien Brody. Ela é o rosto da campanha dos sorvetes Nestlé na Espanha. No dia 25 de Dezembro de 2010, Elsa se casou com o ator Chris Hemsworth. Dia 11 de Maio de 2012 nasceu sua primeira filha, India Rose, em Londres, Reino Unido. Em Novembro de 2013 o casal anuncia que estão à espera de gêmeos.

Site Oficial da Atriz: http://www.elsapataky.com/

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Elsa Pataky (Filmografia)




Filmografia:
1997 Solo en la buhardilla (Chica revista)
2000 The Art of Dying (Candela)
2000 Tatawo (Blanqui)
2000 Less Is More (Diana)
2001 Don't Tempt Me (Garçonete no Inferno)
2001 Twelfth Night (Marta Cuspineda)
2002 Peor imposible ¿qué puede fallar? (Fátima)
2003 Beyond Re-Animator (Laura Olney)
2003 El furgón (Nina)
2003 Atraco a las 3... y media (Katya)
2004 Romasanta: The Werewolf Hunt (Barbara)
2004 Tiovivo c. 1950 (Balbina)
2005 Iznogoud Prehti-Ouhman
2005 Arquitectura efímera deconstruida (Vídeo 'Retorciendo palabras')
2005 Ninette (Alajandra 'Ninette')
2006 Snakes on a Plane (Maria)
2007 Manuale d'amore 2 (Cecilia)
2008 Máncora (Ximena Saavedra)
2008 Skate or Die (Dany)
2008 Santos (Laura Luna)
2009 Giallo (Celine)
2009 Give 'Em Hell, Malone (Evelyn)
2010 Mr. Nice (Ilza Kadegis)
2010 Di Di Hollywood (Di Di)
2011 La importancia de llamarse Enesto
2011 Fast Five (Elena Neves)
2011 Where the Road Meets the Sun (Michelle)
2011 Snowflake, the White Gorilla (Bruja del Norteaka Copito de nieve)
2012 All Things to All Men (Sophia Peters )
2012 The Wine of Summer (Veronica)
2013 Fast & Furious 6 (Elena Neves)
2013 Thor: The Dark World

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Olga Zubarry


Olga Zubarriaín, mais conhecida como Olga Zubarry, nasceu em Buenos Aires no dia 30 de outubro de 1929. Conhecida atriz de cinema, teatro e televisão, fez mais de 80 aparições em filmes, entre 1943 e 1997, durante seis décadas do cinema argentino.
Foto promocional do filme "El Angel Desnudo" (1946)
Começou sua carreira nos estudios Lumiton em 1943 em Safo, historia de una pasión, junto a Mecha Ortiz e Roberto Escalada, dirigida por Carlos Hugo Christensen com quem faria vários filmes. Em 1944 atuou em La pequeña señora de Pérez com Mirtha Legrand e Juan Carlos Thorry.
Conquistou a fama com a adaptação do romance Frau Elsie de Arthur Schnitzler chamado El ángel desnudo de 1946. Até hoje se diz que foi Zubarry  quem primeiro protagonizou um nu parcial no cinema argentino; de acordo com a própria atriz, sem dúvida:. "..esse nu não existiu. Naquele momento não podia fazer um nu, primeiro porque eu era de menor. Os comentários maldosos que tinham de suportar os produtores, os donos do estúdio! Eu usava uma malha cor de carne. Tinha as costas maquiadas para que fosse da mesma cor da malha. Foi um presente". Por esse trabalho foi premiada como «Revelação do ano» pela Asociación de Cronistas Cinematográficos. "O problema é que o Lumiton queria me pagar uma miséria". "Em 1947,  quando eu ainda não havia completado 18 anos ― nasci em 1929―, meus pais foram várias vezes falar com Guerrico. Chegaram a um acordo. Me pagariam mil pesos por filme até terminar o contrato. Devo lembrar que para essa data, Zully Moreno e Mirtha Legrand faturavam por volta de vinte mil, e o que fizeram comigo de verdade foi pura exploração".


Zubarry saiu de cena em 1997, aos 68 anos, tinha acabado de se tornar avó. Tinha acabado de ganhar o Prêmio Cóndor de Plata como atriz no filme Plaza de almas.
Foi casada por 46 anos com Juan Carlos Gárate, presidente de Argentina Sono Film. Tinha duas filhas ―Mariana (que mora nos Estados Unidos) e Valeria― e três netos: Federico, Facundo e Lucía.
Torcia pelo Clube de Futebol Huracán (de Buenos Aires).
Desde 1983 foi madrinha dos lares MAMA (Mis Alumnos Más Amigos), uma ONG  caridade localizada naVilla Ballester (no norte da Grande Buenos Aires), lar este composto por mais de 50 meninos de rua, onde moram, estudam, se capacitam e saem profissionalizados.


No dia do seu aniversário no dia 30 de outubro de 2012 foi internada tendo um quadro complicado de diabetes, doença que tinha há dez anos. Faleceu no dia 15 de dezembro de 2012 aos 83 anos. A cidade de San Jorge (província de Santa Fe) tem um cinema que leva o seu nome.


Prêmios:
1953: Prêmio da Asociación Cronistas Cinematográficos como melhor atriz principal por El vampiro negro.
1955: Prêmio da Asociación Cronistas Cinematográficos como melhor atriz principal por Marianela.
1961: Prêmio Hispanoamericano «Concha de Oro» do Festival San Sebastián por Hijo de hombre.
1972: Prêmio APTRA como melhor atriz por Alta comedia
1983: Prêmio Santa Clara de Asís por El sillón de Rivadavia.
1988: Prêmio Protagonista por De fulanas y menganas.
1989: Prêmio Martín Fierro por melhor atuação feminina em De fulanas y menganas.
1991: Prêmio Kónex a melhor atriz dramática de rádio e televisão.
1994: Prêmio Podestá a Trajetória.
1997: Prêmio Cóndor de Plata a melhor atriz pelo filme Plaza de almas.

1998: Prêmio ACE a melhor atriz do ano, por Plaza de almas.

Fonte em espanhol: Wikipédia

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Olga Zubarry (Filmografia)



Filmografia:
1943: Safo, historia de una pasión, como el fantasma en la fiesta de Carnaval.
1943: Dieciséis años (no aparece en los créditos).
1944: La pequeña señora de Pérez.
1945: Las seis suegras de Barba Azul.
1946: El ángel desnudo, como Elsa Las Heras.
1946: No salgas esta noche.
1946: Adán y la serpiente.
1948: Los pulpos, como Mirtha.
1948: La muerte camina en la lluvia, como Lila Espinoza.
1949: Yo no elegí mi vida, como Alicia.
1950: Valentina, como Valentina González García.
1950: Abuso de confianza.
1951: Yo quiero una mujer así.
1951: El extraño caso del hombre y la bestia, como Lola.
1951: La comedia inmortal.
1951: ¡Qué hermanita!
1951: El honorable inquilino, como Ana María.
1952: El baldío.
1952: Ellos nos hicieron así.
1953: Mercado negro, como Laura.
1953: El vampiro negro, como Amalia/Rita.
1954: Sucedió en Buenos Aires, como Rosalía.
1954: Maleficio.
1954: Tres citas con el destino.
1955: Concierto para una lágrima.
1955: La simuladora, como Marisa Rivera.
1955: Vida nocturna, como Susana, la 23.
1955: De noche también se duerme.
1955: Marianela, como Marianela.
1956: Pecadora.
1958: Los dioses ajenos.
1959: En la vía (inédita).
1959: La sangre y la semilla.
1959: El candidato.
1960: Todo el año es Navidad, como Esther (segmento "Una mujer").
1960: Las furias, como la amante.
1961: Hijo de hombre, dirigida por Lucas Demare, con Francisco Rabal, basada en la novela de Augusto Roa Bastos, Hijo de hombre.
1962: Misión 52 (inédita).
1962: A hierro muere, con Alberto de Mendoza, como Elisa
1964: Proceso a la conciencia o Proceso a la ley (inédita).
1965: Los guerrilleros, como Isabel.
1965: Ahorro y préstamo... para el amor.
1968: Amor y un poco más (inédita).
1968: Asalto a la ciudad, como la esposa de Nicolás
1969: Somos novios.
1969: Invasión, como Irene.
1970: El hombre del año.
1972: Mi hijo Ceferino Namuncurá.
1973: Si se calla el cantor.1974: Sobre gustos y colores.
1974: La Mary, como Claudia.
1974: Yo tengo fe.
1974: El encanto del amor prohibido
1975: El inquisidor de Lima, como Amalia Sánchez Prado.
1975: Las procesadas, como Antonia.
1975: El inquisidor.
1976: Los chicos crecen, como Susana Zapiola.
1977: La nueva cigarra.
1977: Crecer de golpe.
1978: Mi mujer no es mi señora, como la madre de María
1980: Desde el abismo.
1982: Los pasajeros del jardín, como Nélida.
1982: ¿Somos?, como la excéntrica.
1984: Los tigres de la memoria, como Beatriz.
1985: Contar hasta diez.
1985: Luna caliente, como Carmen Tennembaum
1986: En busca del brillante perdido.
1996: Luces de ayer (cortometraje).
1997: El ángel y el escritor (cortometraje).
1997: Plaza de almas.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Trilha sonora de Amores Roubados



Vinte e quatro faixas compõem a trilha sonora da minissérie Amores Roubados:

# Título Música Duração
1. "Intro"   The XX 2:07
2. "Angels"   The XX 2:51
3. "Plain Gold Ring"   Nina Simone 3:50
4. "Sometimes I Feel Like a Motherless Child"   Mormon Tabernacle Choir 3:42
5. "Baby Did A Bad Bad Thing"   Chris Isaak 2:54
6. "Coqueiros"   Geraldo Azevedo 3:45
7. "Jura Secreta"   Fagner 4:57
8. "Chão de Giz"   Zé Ramalho 4:31
9. "Eu Te Amo"   Chico Buarque 5:08
10. "Barcarola do São Francisco"   Geraldo Azevedo (part. Djavan) 4:56
11. "Vinho Guardado"   Nana Caymmi 4:59
12. "Frevo Mulher"   Amelinha 3:58
13. "O Ciúme"   Caetano Veloso 5:45
14. "Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme"   Reginaldo Rossi 2:23
15. "Xique-Xique"   Tom Zé 5:29
16. "Trilha de Sumé"   Lula Côrtes 6:30
17. "Vou Começar Tudo de Novo"   Reginaldo Rossi 3:39
18. "Da Água Pro Vinho"   Aviões do Forró 3:26
19. "O Pedido"   Elomar 3:20
20. "Bailado das Muscarias"   Zé Ramalho (part. Lula Côrtes) 4:36
21. "Na Hora do Adeus"   Reginaldo Rossi 4:20
22. "Auto de Zé Limeira"   Cabruêra 3:14
23. "Minha Doblô"   Silvanno Salles 3:23
24. "Amor I Love You"   Reginaldo Rossi 4:31

Fonte: Wikipédia

domingo, 19 de janeiro de 2014

"Amores Roubados", Brasil, 2014.

"Eu não quero o teu corpo
Eu não quero a tua alma,
Eu deixarei intato o teu ser, a tua pessoa inviolável
Eu quero apenas uma parte neste prazer
A parte que não te pertence."
— Joaquim Cardoso, poeta pernambucano, 1897-1978

Ficha Técnica:
Título original: Amores Roubados
Formato: Minissérie
Gênero: Drama/ Romance
Duração: 40 min. (aproximadamente)
Criador(es): George Moura
País de origem: Brasil
Idioma original: português
Diretor(es): José Luiz Villamarim
Emissora de televisão original: Brasil Rede Globo
Formato de exibição: 1080i (HDTV) 480i (SDTV)
Transmissão original: 6 de janeiro de 2014 - 17 de janeiro de 2014
Nº de episódios: 10

Elenco:
Cauã Reymond (Leandro Dantas)
Ísis Valverde (Antônia Favais Braga)
Patricia Pillar (Isabel Braga Favais)
Murilo Benício (Jayme Favais)
Dira Paes (Celeste Cavalcanti)
Osmar Prado (Roberto Cavalcanti)
Cássia Kis Magro (Carolina Dantas)
Irandhir Santos (João da Silva)
Jesuíta Barbosa  (Fortunato Dias)
César Ferrario (Bigode de Arame)
Germano Haiut (Antônio Vieira Braga)
Thaysa Zooby (Ana Clara)
Magdale Alves (Cleonice)
Antonio Fabio (Deocleci)
Walter Breda (Delegado Givaldo)
Jorge Vasconcelos (Zarolho)
Thierry Tremouroux (Oscar Beerhouse)
Cláudio Jaborandy (Inspetor Britivaldo Bezerra)
João Fernando Walker (Thiago Cavalcanti)
Zé Ramos (Zé Romão)
Paula Gariba Costa (Laura)


Sinopse: A trama conta a história de Leandro (Cauã Reymond), um belo jovem nascido no sertão, mas criado em São Paulo pela mãe prostituta Carolina Dantas (Cássia Kis Magro). Mais velho, ele retorna à sua cidade natal como sommelier, onde se envolve com nada menos que três mulheres: Celeste (Dira Paes), Isabel (Patrícia Pillar) e Antônia (Ísis Valverde). Cauã e Ísis interpretam os apaixonados Leandro e Antônia, que vivem uma história de desejo, ciúmes e vingança. 


Curiosidades: A minissérie foi gravada em Petrolina e Lagoa Grande, em Pernambuco, e em Juazeiro e Paulo Afonso, na Bahia. Algumas cenas foram gravadas em outras cidades do Nordeste.
O produtor de elenco da minissérie foi Chico Accioly, famoso por produzir o elenco de filmes como À Deriva e O Cheiro do Ralo. Para conferir maior realismo à pronúncia do sotaque nordestino, foram escalados atores pernambucanos como Irandhir Santos, Jesuíta Barbosa, Germano Haiut, Thaysa Zooby, Walter Breda, entre outros artistas do estado e de outras partes do Nordeste do Brasil.
A produção é fruto da parceria entre o autor pernambucano George Moura, o diretor mineiro José Luiz Villamarim e o diretor de fotografia paraibano Walter Carvalho.
Amores Roubados é uma minissérie brasileira, produzida pela Rede Globo. Foi exibida pela emissora de 6 a 17 de janeiro de 2014, totalizando 10 capítulos.

Foi escrita por George Moura, Sérgio Goldenberg, Flávio Araújo e Teresa Frota, com supervisão de texto de Maria Adelaide Amaral, direção geral de José Luiz Villamarim e núcleo de Ricardo Waddington.1
É livremente inspirada no livro “A Emparedada da Rua Nova”, escrito pelo jornalista e fundador da Academia Pernambucana de Letras, Carneiro Vilela (1846-1913). A obra editada semanalmente no “Jornal Pequeno”, do Recife, entre 1909 e 1912, só foi transformada em livro no início do século XX, e é um folhetim que faz sucesso há mais de 100 anos. A história é considerada uma lenda urbana recifense.2
Contou com Cauã Reymond, Ísis Valverde, Patricia Pillar, Murilo Benício, Irandhir Santos, Dira Paes, Osmar Prado e Cássia Kis Magro nos papéis principais.

A estreia teve 31 pontos de média e 55% de share, segundo a assessoria de imprensa da Rede Globo, em comparação com as últimas quatro semanas, um aumento de 2% na média de audiência do horário.8 O segundo capítulo, assim como o primeiro, registrou 31 pontos na Grande São Paulo, com 54% de share. A minissérie é o maior sucesso da emissora no subgênero desde 2007, e fez a emissora crescer sete pontos às terças-feiras: o crescimento foi de 31%.


Meu comentário: Realmente a série conseguiu alavancar a audiência da Rede Globo após o horário nobre, com um diferencial em termos de enredo, produção e todos os elementos que fizeram da história algo diferente e inovador nas séries produzidas pela TV aberta. Provavelmente saindo em DVD ou Blue-Ray daqui há algum tempo. Vale à pena conferir.

Fonte: Wikipédia

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sábado, 18 de janeiro de 2014

Brasil disputa o Festival Internacional de Cinema de Berlim


Depois de uma ausência de seis anos, o cinema brasileiro foi novamente selecionado para a competição no Festival Internacional de Berlim (6 ao 17 de fevereiro), onde irá concorrer com 19 filmes de nacionalidades diversas.

Por Rui Martins, de Genebra, no Correio do Brasil


O filme Praia do Futuro com Wagner Moura. Foto: Divulgação
Trata-se do filme Praia do Futuro, de Karim Ainouz, rodado em Fortaleza, Berlim e no Mar do Norte e conta a história de um cearense que se torna emigrante brasileiro na Alemanha, para onde foi levado por uma paixão por um alemão com o qual, no início, se comunicava só por sinais, mas que o levou a dominar o idioma quando viviam em Berlim.
Como ocorre com muitos emigrantes, o personagem do filme de Karim, de nome Donato, decide começar vida nova no estrangeiro, rompendo com seu passado e mesmo com sua família, para a qual não envia nenhuma carta e nenhuma mensagem. Porém, deixou sua imagem de um ótimo nadador, como salvavidas, na Praia do Futuro, um bairro de Fortaleza, construído com o objetivo de se tornar uma atração turística, mas que o excesso de salinidade no ar levou ao fracasso.
Essa imagem ficou gravada na imagem do irmão mais novo, Ayrton, que, oito anos depois da partida e desaparecimento de Donato, aprende rudimentos da língua alemã e vai à Alemanha à sua busca. O encontro vai ocorrer numa outra praia, fria e cinzenta, bem diferente da praia cearense quente e colorida.
Karim Ainouz vive (foto ao lado entre os atores do filme) atualmente em Berlim considera seu filme uma homenagem a Berlim e vê algumas comparações entre uma praia turística que se pretendeu construir e uma cidade destruída, que se reconstruiu. Outros filmes de Karim Ainouz – O Céu de Suely, Abismo Prateado e Madame Satã.
São atores, Wagner Moura (Donato), Clemens Schick (Conrad) e o estreante Jesuita Barbosa (Ayrton). Embora tratando de um amor homossexual, Karim considera os personagens de seus filme como homens fortes e heróis, um filme sobre a coragem de tirar sua máscara, superar obstáculos e viver sua vida.
Outros filmes brasileiros em Berlim – na mostra Panorama, está o Homem das Multidões, de Cao Guimarães com Marcelo Gomes; e Hoje eu quero voltar sozinho, de Daniel Ribeiro. Dois filmes argentinos concorrem com o brasileiro na competição internacional.
Rui Martins, correspondente em Genebra, estará em Berlim durante o Festival.

Fonte: Correio do Brasil e Portal Vermelho

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

"Tatuagem", Brasil, 2013


Ficha Técnica:
Roteiro e Direção: Hilton Lacerda
Produção: João Vieira Jr., Chico Ribeiro e Ofir Figueiredo
Produção Executiva: Nara Aragão
Direção de Produção: Dedete Parente
Direção de Fotografia: Ivo Lopes Araújo
Montagem: Mair Tavares
Direção de Arte: Renata Pinheiro
Diretor Assistente: Marcelo Caetano
Figurino: Chris Garrido
Maquiagem: Donna Meirelles
Som Direto: Danilo Carvalho
Edição de Som: Waldir Xavier
Mixagem: Ricardo Cutz
Trilha Original: DJ Dolores
Produtora Associada: Malu Viana Batista


Elenco:
randhir Santos como Clécio
Jesuíta Barbosa como Fininha
Rodrigo García como Paulete
Sílvio Restiffecomo Professor Joubert
Sylvia Prado como Deusa
Ariclenes Barroso como Soldado Gusmão
CHÃO DE ESTRELAS
Nash Laila
Arthur Canavarro
Clébia Souza
Erivaldo Oliveira
Mariah Texeira
Diego Salvador
Everton Gomes
Rafael Guedes
Jennyfer Caldas
Iara Campos

Sinopse:
Recife, 1978. Clécio Wanderley (Irandhir Santos) é o líder da trupe teatral Chão de Estrelas, que realiza shows repletos de deboche e com cenas de nudez. A principal estrela da equipe é Paulete (Rodrigo Garcia), com quem Clécio mantém um relacionamento. Um dia, Paulete recebe a visita de seu cunhado, o jovem Fininha (Jesuíta Barbosa), que é militar. Encantado com o universo criado pelo Chão de Estrelas, ele logo é seduzido por Clécio. Não demora muito para que eles engatem um tórrido relacionamento, que o coloca em uma situação dúbia: ao mesmo tempo em que convive cada vez mais com os integrantes da trupe, ele precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura.


Fontes: Site Oficial do Filme  e Adoro Cinema

Meu comentário: É sem dúvida um filme corajoso em todos os aspectos. Falar de uma época em que era complicado pensar e fazer os outros pensarem exige muito mais que um olhar crítico e sensível. Hilton Lacerda soube capturar com extrema naturalidade e verdade essa ferida na história política do Brasil. Sem precisar ir ao lugar comum, Pernambuco se viu nos costumes da gente antiga do interior (é o caso dos parentes do soldado "Fininha"), a linguagem não forçada e a paisagem natural. Claro, que a história da companhia teatral de Clécio (Irandhir Santos) mostrou exatamente o que era a época do desbunde, o que os diretores de teatro e artistas em geral passavam nas mãos da censura, melhor compreendido nos momentos finais do filme; E simplesmente a loucura e a energia daqueles que se entregavam sem pudores às expressões artísticas, sim toda nudez poderia até chocar a ala conservadora da sociedade e a política da repressão, mas para todos que estavam ali no Chão de Estrelas a mensagem era mais que compreendida. Sem dúvida, o momento alto é a cena de sexo entre Clécio (Irandhir Santos) e Fininha (Jesuíta Barbosa), que segundo a opinião geral foi a de mais entrega e intensidade. Na verdade, a mais sensual cena de amor entre dois homens no cinema brasileiro. A crítica tem elogiado "Tatuagem" como um filme brasileiro jamais feito nos últimos tempos e principalmente os recursos cinematográficos foram os que mais agradaram. Enfim, recomendo a aqueles que não tem preconceito.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

"O baile Perfumado", Brasil, 1996.

Ficha Técnica:
País: Brasil
Ano: 1996
Duração:  93 min
Direção: Lírio Ferreira e Paulo Caldas
Produção: Aniceto Ferreira e Beto Monteiro
Roteiro: Hilton Lacerda, Lírio Ferreira e Paulo Caldas
Gênero: Drama
Idioma original: Português
Música: Paulo Rafael
Direção de arte: Adão Pinheiro
Diretor de fotografia: Paulo Jacinto dos Reis
Distribuição: RioFilme
Lançamento: 26 de julho de 1997


Elenco:
Duda Mamberti.... Benjamin Abrahão
Luiz Carlos Vasconcelos.... Lampião
Aramis Trindade.... tenente Lindalvo Rosas
Chico Díaz.... coronel Zé de Zito
Jofre Soares.... Padre Cícero
Cláudio Mamberti.... coronel João Libório
Germano Haiut.... Ademar Albuquerque
Zuleica Ferreira...........Maria Bonita


Sinopse: Conta a saga real do libanês Benjamin Abrahão, mascate responsável pelas únicas imagens de Virgulino Ferreira, o Lampião, quando vivia no sertão brasileiro. Amigo íntimo de Padre Cícero, Benjamim mascateava pelo sertão e exercitou seu espírito mercantilista convivendo intimamente com o bando de Lampião. Infiltrou-se no grupo para colher imagens e vender os registros do famoso criminoso pelo mundo afora.


Curiosidades:
As imagens foram apreendidas pela ditadura do Estado Novo, e só foram recuperadas no início dos anos 60 pelo cineasta Paulo Gil Soares e seu produtor, Thomas Farkas. Em 1965, eles realizaram o curta-metragem Memória do Cangaço que, ao lado de A Musa do Cangaço (1981), de Humberto Mauro, ajudou a popularizar a figura de Benjamim entre os estudantes nordestinos.
O filme utilizou, em sua montagem, cenas filmadas por Benjamin Abrahão em 1936 para o longa Lampião, o Rei do Cangaço, de 1959, e foi co-produzido entre o Governo do Estado de Pernambuco, Eletrobrás e Banco do Nordeste do Brasil.
A história é pontuada pelas imagens originais do protagonista, e apenas onze minutos do filme exibem um Lampião bem diferente do herói dos pobres: aburguesado, maravilhado com modernidades como a máquina fotográfica e a garrafa térmica, tomando uísque e banhando-se em perfume francês, além do bando que também ia aos bailes no meio do sertão, daí a origem do título do filme.

Principais prêmios e indicações:
Festival de Brasília: 1996
Venceu nas categoria de melhor filme,5 melhor cenografia e melhor ator coadjuvante (Aramis Trindade).
Festival de Havana: 1997 (Cuba)
Venceu na categoria de melhor cartaz.
Prêmio APCA: 1998
Venceu nas categorias de melhor trilha sonora e melhor ator coadjuvante (Luiz Carlos Vasconcelos).

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Trilha sonora de "O baile perfumado"


1. Sangue de Bairro Intro (Com vinheta do filme) (Chico Science & Nação Zumbi)
2. Baile Catingoso (Mestre Ambrósio)
3. Baile Perfumado (Stela Campos e Fred Zero Quatro)
4. Angicos (Chico Science)
5. Abertura 1900/Mata (Paulo Rafael e Marcio Miranda)
6. Chico Rural
7. Benjaab (Mestre Ambrósio)
8. Dip (Paulo Rafael)
9. Mamede
10.Tenente Lindalvo (Compromisso de Morte) (Fred Zero Quatro)
11. Fulô do Jungo
12. Sangue de Bairro (Instrumental) (Nação Zumbi)
13. Salustiano Song (Instrumental) (Nação Zumbi)
14. Angicos (Remix por Paulo Rafael) (Paulo Rafael)
15. Angicos (Remix por Suba) (DJ Suba)


Lançamento: 1997
Gênero(s): Manguebeat
Duração: Aprox. 46 minutos.
Idioma(s): Português
Formato(s): CD
Gravadora(s): Natasha Records

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Sala Latina de Cinema no Facebook



Olá Leitores do Sala Latina de Cinema,

Começamos esta semana com a nossa página no Facebook. Nela, você desfruta de tudo o que você mais gosta no cinema latino. Aliás, o espaço é para todos os cinéfilos em geral. Bem-vindo, Benvenuto, Bienvenido.


M.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Talentosos

                                               Jesuíta Barbosa e Irandhir Santos no filme "Tatuagem"

Queridinhos do cinema são gratas surpresas no elenco de “Amores Roubados”


"Amores Roubados" já é um sucesso na Globo. E a produção traz em seu elenco dois destaques da atualidade: os atores Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa.


Queridinhos do cinema brasileiro (principalmente da pulsante cena pernambucana), os atores são gratas surpresas em meio a rostos conhecidos da TV, como Murilo Benício, Cauã Reymond, Patrícia Pillar, Osmar Prado e Dira Paes. Essa aposta em novos rostos é sempre bem-vinda, ainda mais quando se trata de dois nomes talentosos.
Jesuíta se destaca como Fortunato, amigo e conselheiro do mulherengo Leandro, vivido por Cauã. Após o sucesso nas telonas, já prova - aos 22 anos - que veio pra ficar (está confirmado no remake da novela "O Rebu", dos anos 70). Ele deu vida ao cabeleireiro Navalhada, em "Serra Pelada", e dividiu com Irandhir a cena no longa "Tatuagem". Na verdade, os dois roubaram a cena, vivendo - com realismo e entrega - um romance homossexual. 

Em "Serra Pelada", Jesuíta encarnou o cabeleireiro Navalhada...
Eleito melhor ator no Festival do Rio - justamente pelo soldado Fininha, de "Tatuagem" -, Jesuíta ainda rodou "Praia do Futuro", ao lado de Wagner Moura (que não poupou elogios ao colega). Já Irandhir chegou a fazer uma participação no especial "A Pedra do Reino", dirigido por Luiz Fernando Carvalho, em 2007. Mas volta agora com seu nome mais consolidado - e disputado - do que nunca.


.. além do cinema, integrou um grupo de teatro com atores transformistas

Irandhir rodou o longa "O Som ao Redor"

Ovacionado por cineastas como José Joffily, Karin Aïnouz e José Padilha, o ator coleciona prêmios por produções como "Baixio das Bestas" (2007), "Olhos Azuis" (2009), "Tropa de Elite 2" (2010), "O Som Ao Redor (2012) - candidato brasileiro à disputa do Oscar 2014 (mas que ficou de fora) - e o recente "Tatuagem", de Hilton Lacerda. Na minissérie global, interpreta o ardiloso e dedo-duro João, capanga de Jaime (Murilo Benício).
O texto da minissérie é do recifense George Moura, que não pensou duas vezes em ter esses expoentes da atual geração do cinema e do teatro pernambucanos em seu elenco. E o melhor: Irandhir e Jesuíta, nascidos em Pernambuco, não precisam forçar o sotaque da região como os demais. "Com direção de José Luiz Villamarim, "Amores Roubados" foi gravada em Petrolina (PE). Ainda bem que a Globo está bebendo dessa fonte!
Repercussão - Fazendo jus ao título, a minissérie chamou atenção logo de cara por conta do enredo nos bastidores: Cauã teria traído a mulher, Grazi Massafera, com a colega Isís Valverde (a Antônia). O primeiro capítulo marcou 31 pontos, a maior audiência de uma produção do gênero na emissora desde 2007 - quando "Amazônia, de Galvez a Chico Mendes", de Glória Perez, cravou 34.
Mesmo caindo para 28 pontos na última quarta-feira (08/01), segue sendo o segundo programa mais visto da Globo, depois de "Amor à Vida". Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.

Fonte: Yahoo TV

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