Entre centenas de curtas-metragens de realizadores latinos, Antonio Banderas escolheu um brasileiro como vencedor da primeira edição do festival Make It Short, concurso promovido pelo ator espanhol para descobrir novos cineastas.
Vitor Coldibelli, ex-aluno da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, foi o felizardo e ganhará um curso de roteiro na Escuela de Cinematografía y Del Audiovisial de Madri, com todas as despesas pagas, no início de 2013. “Ele me elogiou bastante e disse que achou o filme diferente”, disse Vitor à coluna, que seguiu as regras e criou uma história relacionada ao universo feminino. “Sempre me fascinou o universo das mulheres e quero encontrar diretores que consigam revelar as paixões ocultas que elas guardam ao longo de gerações”, disse Banderas no vídeo de abertura no site do concurso.
Título Original: La Mujer de Mi Hermano País(es): Argentina / México / Perú - EUA Idioma: Espanhol Gênero: Drama Duração: 89 minutos Ano de Lançamento: 2005 Estréia no Brasil: 13/01/2006 Estúdio/Distrib.: Fox Filmes Direção: Ricardo de Montreuil
Elenco:
Bárbara Mori (Zoe)
Christian Meier (Ignacio)
Manolo Cardona (Gonzalo)
Gaby Espino (Laura)
Beto Cuevas (Padre Santiago)
Bruno Bichir (Boris)
Angélica Aragón (Cristina)
David Ruiz (Jorge)
Sinopse: Após dez anos de casamento, Zoe (Bárbara Mori) sente-se entediada com a vida carente de paixão e surpresas. Zoe deixa-se seduzir pelo cunhado, Gonzalo (Manolo Cardona). A partir desta situação, desencadeiam-se uma série de eventos que levarão os personagens a um arriscado jogo de vinganças secretas e paixões.
Meu comentário: Quando se lê o título do filme, se imagina logo que a personagem central é uma mulher sedutora ou simplesmente uma femme fatale. Mas a história é a mais simples possível: Zoe é alguém carente de afeto e acredita que encontrará o amor nos braços do cunhado, mas conforme vão se envolvendo, as decepções vão surgindo... O marido a perdoa. Mas tudo tem seu preço. Eis aí um bom filme, com um envolvente roteiro.
Ficha técnica: Título original: Totalmente inocentes País: Brasil Idioma: português
Direção: Rodrigo Bittencourt
Gênero: Comédia
Duração: 90 min.
Distribuidora: Paris Filmes
Estreia: 7 de Setembro de 2012
Elenco:
Fábio Assunção (Wanderlei)
Lucas D'Jesus (Da Fé)
Carlos Evandro (Torrado)
Álamo Facó
Ingrid Guimarães
Kiko Mascarenhas (Diaba Loira)
Fábio Porchat (Do Morro)
Mariana Rios (Gildinha)
Gleison Silva (Bracinho)
Sinopse: A comunidade do DDC está em guerra. O branquelo Do
Morro (Fábio Porchat) e o travesti Diaba Loira (Kiko Mascarenhas) disputam o
poder na comunidade. Alheio a isso, Da Fé (Lucas D' Jesus) acredita que precisa
se tornar o chefe do morro para conquistar o amor de Gildinha (Mariana Rios),
sua musa. Tudo piora quando o atrapalhado repórter Vanderlei (Fábio Assunção)
forja uma capa que vai dar o que falar. A história traz ainda Felipe Neto como
um narrador em intervenções pontuais.
Curiosidade: Rodado
grande parte em Paulínia, no interior de São Paulo. Comentário: As comédias dos filmes brasileiros atuais já não são mais as mesmas. Infelizmente, mais americanizado impossível... A estreia está próxima, mas vou esperar quando sair em DVD.
Assim li em vários links que tem circulado na internet desde ontem que o possível título do próximo filme de Renato Aragão será: "O Segundo Filho de Deus". O tema, é claro, tem gerado polêmica nas principais redes sociais, e principalmente entre cristãos. Claro, se for exatamente o que será transmitido nas telonas, a discussão não irá parar. Recentemente tem vindo à tona, assuntos sobre a própria personalidade do Renato Aragão, que há muito se dizia a respeito e até agora nada visivelmente comprovado. Deixo aqui os principais links:
Pedro Almodóvar necessita de 150 figurantes para rodar una cena no Aeroporto de Ciudad Real
O prazo foi encerrado ontem. De acordo com fontes, umas 300 pessoas da província de Ciudad Real solicitaram à empresa Vanity, encarregada de fazer a seleção de extras, participar na figuração do filme Los amantes pasajeros de Pedro Almodóvar . Lola Sopeña, diretora de 'casting' da Vanity, comentou que o interesse foi "muito alto". A empresa levou semanas selecionando fotografias e currículos para as filmagens que serão no Aeropuerto Central Ciudad Real na primeira semana de setembro.
Finalizará a seleção a produtora El Deseo pois necessita de mais ou menos 150 figurantes para que façam os passageiros. O perfil que a produtora El Deseo exigia era "muito aberto" com idades entre18 e 65 anos e multirracial.
Pedro Almodóvar busca dar o maior realismo possível ao conjunto de um avião carregado de passageiros de um voo intercontinental que acaba com problemas e aterrizando em um aeroporto fechado ao espaço aéreo, como é o caso do del Aeropuerto Central Ciudad Real. Logo no primeiro dia de filmagem se necessitará algo em torno de sessenta ou setenta figurantes, enquanto os outros três dias participarão os demais.
Ficha Técnica: Título original: Bienvenido Mr. Marshall País: Espanha Idioma: Espanhol Ano: 1953 Direção: Luís García Berlanga Produção:Vicente Sempere Roteiro: Juan Antonio Bardem, Luis García Berlanga e Miguel Mihura Música: Jesús García Leoz Fotografia: Manuel Berenguer Edição: Pepita Orduña Data de estreia: 4 April 1953 Duração: 95 minutos Gênero: Comédia
Elenco:
Fernando Rey (Narrador)
José Isbert (Don Pablo, o prefeito)
Lolita Sevilla (Carmen Vargas)
Alberto Romea (Don Luis, o cavalheiro)
Manolo Morán (Manolo)
Luis Pérez de León (Don Cosme, o padre)
Elvira Quintillá (Senhorita Eloísa, a professora)
Félix Fernández (Don Emiliano, o médico)
Nicolás D. Perchicot (o Boticário)
Joaquín Roa (Pregoneiro)
Fernando Aguirre (Secretário)
José Franco (Delegado geral)
Rafael Alonso (Enviado)
José María Rodríguez (José)
Elisa Méndez (Doña Raquel)
Matilde López Roldán (Doña Matilde)
Sinopse:¡Bienvenido, Mister Marshall! é considerado uma das obras-primas do cinema espanhol, inserido no Festival de Cannes de 1953. Conta a história de uma pequena cidade espanhola, Villar del Río (Soria), que fica sabendo da visita de diplomatas americanos e começa os preparativos para impressionar os visitantes norte-americanos na esperança de beneficiar o Plano Marshall. Um tema central do filme é os estereótipos entre ambos: espanhóis e norte-americanos, sobre a cultura um do outro.
Ficha Técnica: Título original:Don Juan Tenorio País: Espanha Ano: 1922 Direção: Ricardo de Baños Roteiro: Ricardo de Baños e José Zorrilla Gênero: Drama Data de estreia: 27 de Outubro de 1922 Locações: Cidade de Barcelona
Elenco:
Fortunio Bonanova (Don Juan Tenorio)
Inocencia Alcubierre (Doña Inés)
Jaime Planas (Don Luis Mejía)
Ramón Quadreny (Ciutti)
Ramón Bañeras (Don Gonzalo de Ulloa)
Julio López de Castilla (Don Diego Tenorio)
Julio Nolla
Conchita Huerta (Doña Ana de Pantoja)
Copérnico Olver (Butarelli)
Antonia Baró (Brígida)
Ricardo Fuster (Centellas)
Pablo Prou de Vendrell (Don Rafael de Avellaneda)
Pepita Berenguer (Lucía)
Teresa Arquer (A Abadesa)
José Martí (O Escultor)
Sinopse: Conhecido em Sevilha por sua ousadia e sua fama de conquistador, Don Juan Tenorio (Fortunio Bonanova) estava a costumado a sair safo de todos os lances que empreendia, já fora no jogo, nos duelos e nas lutas ou no amor das mulheres que desejava. Até que um dia, por uma aposta cruza em seu caminho Doña Inés de Ulloa (Inocencia Alcubierre), uma jovem noviça, que logo se tornará freira.
Curiosidades: O filme é baseado na peça do mesmo nome, segundo os críticos da época foi uma das melhores interpretações no cinema para a obra literária. Com grande e reconhecido elenco, sob o selo da Hispano Films.
Ficha Técnica: Título original:Sonámbulos País: Espanha Idioma: Espanhol Gênero: Drama
Direção: Manuel Gutiérrez Aragón. Roteiro: Manuel Gutiérrez Aragón. Produção: Profilmes S.A. Fotografia: Teo Escamilla. Montagem: José Salcedo. Cenários: Miguel Narros. Música: José Nieto. Duração: 96 minutos.
Elenco:
Ana Belén (Ana)
Norman Brisky (Norman)
María Rosa Salgado (María Rosa)
Javier Delgado (Javier)
José Luis Gómez (Juan)
Lola Gaos (Fátima)
Ricardo Franco (Javier)
Félix Rotaeta (Félix)
José Manuel Cervino (Pepe)
Eduardo McGregor (médico)
José Luis Borau (director da biblioteca)
Manuel Fadón (garoto na biblioteca)
Miguel Narros (diretor de teatro)
Laly Soldevilla (Laly Soldevilla)
Sinopse: A ação transcorre durante o processo de Burgos. Ana (Ana Belén), que trabalha no Comitê pela liberação de uns supostos terroristas, condenados a morte, sofre um desmaio. Seu tio Norman (Norman Brisky), antigo médico a quem retiraram a licença por contrabando de medicamentos, lhe oferece um remédio que pode ajudar a sua doença cerebral, mas lhe adverte que pode trazer consequências: pois a medicação produz umas desinibições tais que o paciente se situa mais além do bem e do mal, da ética e das convicções.
Ficha Técnica: Título original: Las salvajes en Puente San Gil País: Espanha Idioma: Espanhol Ano: 1966 Direção: Antonio Ribas Roteiro: Miguel Sanz e Antonio Ribas; Baseado na obra teatral de José Martín Recuerda. Música: Carmelo A. Bernaola Fotografía: Francisco Fraile Montagem: José Antonio Rojo Direção Artística: Matías Montero Gênero: Drama/Musical
Elenco:
Adolfo Marsillach
Elena María Tejeiro
María Silva
Nuria Torray
Luis Marín
Rosanna Yanni
Jesús Aristu
Trini Alonso
Carmen de Lirio
Vicky Lagos
Valentín Tornos
Charo Soriano
Marisa Paredes
Luisa Sala
Sinopse: Uma companhia de teatro de revista quer atuar em Puente San Gil a todo custo, mas os moradores conseguem a suspensão do espectáculo, o que faz desencandear a vingança.
Curiosidades: O roteiro se baseia em uma histórial real sobre as peripécias de um grupo de vedetes do Teatro de Revista recém chegadas a uma pequena cidade pronvinciana em uma obscura Espanha da época, elas são recebidas com agressividade e desprezo pela burguesia ultra conservadora e pacata, chegando a ser denunciadas e presas. Mas elas se negam à "lei do silêncio" e entonam seu protesto em forma de canção. É a história das personagens: Palmira, Rosita, Carmela, Magdalena e Arzipreste.
Como peça teatral, teve sua estreia anos antes. Aliás o filme é baseado na peça que foi encenada no Teatro Eslava em Madrid no dia 30 de maio de 1963, com direção de Luis Escobar e cenários de Manuel López e interpretando os papéis principais: Pilar Sala, María Luisa Lamata, Vicky Lagos, Maruja Recio. Foi série de TV nos anos 80, precisamente em 24 de janeiro de 1983 pelo Estúdio 1, TVE, dirigida por Sergi Schaaff e sendo interpretada pelos atores: Montserrat Carulla, Carmen Fortuny, Marta Padovan, Anna Lizaran e Luis Fenton. Retomou aos palcos de Madrid em 1988 noTeatro Espronceda, sendo dirigida desta vez por Ángel Cobo e sendo interpretada pelo elenco: Beatriz Carvajal, Josefina Calatayud, Francisca Núñez, Salomé Guerrero e Karmele Aramburu.
Filme estrelado por atores com
Síndrome de Down ganhou três Kikitos; "O Som ao Redor", de Kleber
Mendonça Filho, venceu em quatro categorias
A premiação da 40ª edição do Festival de Gramado foi dos protagonistas de "Colegas" , dirigido por Marcelo Galvão. O filme ganhou os Kikitos de melhor longa-metragem e melhor direção de arte, mas o momento mais emocionante da noite de sábado (18) foi quando Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg, atores e portadores da Síndrome de Down, subiram ao palco para pegar um prêmio especial do júri, chorando muito.
Foi "O Som ao Redor" , de Kleber Mendonça Filho, que levou mais prêmios, quatro no total, inclusive melhor direção e melhor filme da crítica e pelo júri popular (ao invés dos espectadores de Gramado, quem escolhe os vencedores é uma comissão composta por leitores de jornais de todo o país). Pedro Bial, que não estava em Gramado, foi escolhido melhor roteirista pelo documentário "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" , enquanto os prêmios de interpretação acabaram na mãos de Marat Descartes ("Super Nada") e Fernanda Vianna ( "O Que Se Move" ). Em longa-metragem latino, não deu para ninguém: das sete estatuetas, cinco foram para "Artigas, La Redota" , de César Charlone, entre elas melhor filme do júri oficial, popular e da crítica.
Entre os curta-metragens brasileiros, não foi muito diferente. O baiano "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira, ganhou seis Kikitos. Unânime, foi laureado pelo júri oficial, popular, da crítica e ganhou o prêmio de aquisição do Canal Brasil. O gaúcho "Casa Afogada", de Gilson Vargas, venceu em quatro categorias, as mesmas que já havia conquistado na Mostra Gaúcha (direção de arte, fotografia e desenho de som) mais melhor direção.
Veja abaixo a lista completa de vencedores do Festival de Gramado 2012.
Longa-metragem brasileiro Melhor filme: "Colegas", de Marcelo Galvão Melhor diretor: Kleber Mendonça Filho, "O Som ao Redor" Melhor filme pelo júri popular: "O Som ao Redor" Prêmio Especial do Júri: os atores Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg, por "Colegas" Melhor ator: Marat Descartes, "Super Nada" Melhor atriz: Fernanda Vianna, "O Que Se Move" Melhor roteiro: Pedro Bial, "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" Melhor fotografia: Gustavo Hadba, "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" Melhor montagem: Leyda Napoles, "Jorge Mautner – O Filho do Holocausto" Melhor direção de arte: Zenor Ribas, "Colegas" Melhor trilha musical: André Abujamra, "Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!" Melhor desenho de som: Kleber Mendonça Filho e Pablo Lamar, "O Som ao Redor"
Júri da crítica Melhor curta-metragem: "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira Melhor longa estrangeiro: "Artigas, La Redota", de César Charlone Melhor longa brasileiro: "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho
Longa-metragem estrangeiro Melhor filme: "Artigas, La Redota" Melhor direção: César Charlone, "Artigas, La Redota" Melhor filme pelo júri popular: "Artigas, La Redota" Menção especial: direção de arte de "Artigas, La Redota" e trilha sonora de "Vinci" Melhor ator: Jorge Esmoris, "Artigas, la Redota" Melhor roteiro: Eduardo del Llano Rodríguez, "Vinci" Melhor fotografia: Boris Peters e Larry Peters, "Leontina"
Curta-metragem brasileiro Melhor filme: "Menino do Cinco" Melhor direção: Gilson Vargas, "Casa Afogada" Melhor filme pelo júri popular: "Menino do Cinco" Prêmio Aquisição Canal Brasil: "Menino do Cinco" Prêmio Especial do Júri: "A Mão que Afaga", de Gabriela Amaral Almeida Melhor ator: Thomas Vinícius de Oliveira, "Menino do Cinco" Melhor atriz: Sabrina Greve, "O Duplo" Melhor roteiro: Marcelo Matos de Oliveira, "Menino do Cinco" Melhor fotografia: Bruno Polidoro, "Casa Afogada" Melhor montagem: Gustavo Forte Leitão, "Di Melo – O Imorrível" Melhor direção de arte: Iara Noemi e Gilka Vargas, "Casa Afogada" Melhor trilha musical: Marcos Azambuja, "Funeral à Cigana" Melhor desenho de som: Gabriela Bervian, "Casa Afogada"
Ficha Técnica: Título original:No desearás al vecino del quinto País(es): Espanha/ Italia Ano: 1970 Gênero: Comédia Direção: Ramón "Tito" Fernández Produção: José Frade Roteiro: Juan José Alonso Millán e Sandro Continenza Música: Piero Umiliani Fotografia: Hans Burnman Montagem: Pedro del Rey Duração: 85 minutos Produtora: Atlântida Films, SA e FIDA Cinematografica (Italia) Distribuição: Jose Frade Produções Cinematográficas Arrecadação: 1.067.037,02 euros2 (entre180 milhones de pesetas).
Elenco:
Alfredo Landa (Antón Gutiérrez)
Jean Sorel (Pedro Andreu)
Ira von Fürstenberg (Jacinta)
Isabel Garcés (Socorro)
Margot Cottens (a mãe de Jacinta)
Adrián Ortega (Luis - o pai de Jacinta)
Annabella Incontrera (Matilde)
Guadalupe Muñoz Sampedro (a avó de Jacinta)
Franco Balducci (Fred Corleone)
Malisa Longo
Rubens García
Licia Calderón
José Manuel Martín (Taxista)
Verónica Luján
María Isbert (mulher delatora no trem)
Sinopse: Em uma cidade próxima a Madrid, um ginecologista que ainda mora com a mãe, abre seu consultório com pouco sucesso até então. Mas o tal especialista nada mais é que um bem apessoado jovem, que com o passar do tempo passa a atrair as mulheres, principalmente as casadas, provocando a ira dos seus respectivos maridos.
Curiosidades: Trata-se da obra prima do landismo (referência ao Alfredo Landa, cujo período de trinta e cinco filmes, inaugurado por este, era tido como a personagem que simbolizava o determinado tipo espanhol: machista, fanfarrão no terreno sexual e reprimido).
O filme estreou apenas com 35 cópias e teve problemas com a censura franquista, ainda assim conseguiu a proeza de se tornar o filme espanhol mais visto da história com 4.371.624 espectadores, superando La ciudad no es para mí de Pedro Lazaga com Paco Martínez Soria como protagonista cuja estreia foi quatro anos antes, e não sendo superada até 31 anos depois por Torrente 2, misión en Marbella.
Ficha Técnica: Título original:Los Tarantos Ano: 1963
Duração: 92 minutos
Direção: Francisco Rovira Beleta Roteiro: Francisco Rovira Beleta e Alfredo Mañas Música: Andrés Batista, Fernando García Morcillo, Emilio Pujol e José Solá Montagem: Emilio Rodríguez País: Espanha Idioma: Espanhol Gênero: Musical/ Documentário
Elenco:
Carmen Amaya ... Angustias
Sara Lezana ... Juana (papel similar ao de Julieta)
Daniel Martín ... Rafael (papel similar ao de Romeu)
Antonio Gades ... Mojigondo
Antonio Prieto ... Rosendo
José Manuel Martín ... Curro (como J. Manuel Martín)
Margarita Lozano ... Isabel
Juan Manuel Soriano
Antonia 'la Singla' ... Sole (como Antonia 'La Singla')
Aurelio Galán 'El Estampío' ... Jero (como A. Galán 'El Estampío')
Peret... Guitarrista
Andrés Batista ... Guitarrista
Emilio de Diego ... Guitarrista
'Pucherete' ... Guitarrista
Blay ... Guitarrista
El Chocolate ... Cantaor
'La Mueque' ... Cantaor
'Morita' ... Cantaor (como 'Morita')
Enrique Cádiz ... Cantaor
'El Viti' ... Cantaor
J. Toledo ... Cantaor
Antonio Escudero 'El Gato' ... Juan/Bailaor (como A. Escudero 'El Gato')
D. Bargas ... Bailaor (como D. Bargas 'Lulula'
Amapola ... Antonia/Bailaor
'El Guisa' ... Bailaor
Antonio Lavilla ... Sancho
Francisco Batista
Carlos Villafranca ... Salvador
Josefina Tapias
Sinopse: Seu argumento é uma trasposição da tragédia de amor frustrado de Romeu e Julieta (ou da Lorquiana Bodas de Sangre) as duas familias ciganas rivais (Los Tarantos e Los Zorongos) na periferia de Barcelona do franquismo (comunidade de ciganos e pescadores de Somorrostro, hoje desaparecida).
Curiosidades: Boa parte das cenasforam rodadas en localizações genuinas (mesmo no local onde havia nascido a própria Carmen Amaya), podendo ser considerado quase um cinema documentário similar ao cinéma vérité francés ou ao neorrealismo italiano; mas as cenas musicais de puro flamenco e dança espanhola é tida como como gênero musical; e as convenções da leitura entre línhas a que o público da época estava acostumado pela censura, com o cinema de denúncia ou cinema social.
Taranto e Zorongo são formas musicais e de dança flamenca. Los Tarantos é uma obra teatral de Alfredo Mañas (Historia de los Tarantos) foi a partir dela que se realizopassou a ser dirigido por Francisco Rovira Beleta, de grande repercusão (chegou a ser indicada ao Oscar de Hollywood de 1963 na categoría de candidatas a melhor filme estrangeiro), protagonizada (em forma coral junto com personagens anônimos que formam parte da figuração) por Carmen Amaya, Daniel Martín, Antonio Gades, Sara Lezana e Antonio Prieto. Posteriormente foi representada nos palcos teatrais como musical flamenco (Tomatito e Juan Gómez "Chicuelo").
Gracia Cabrera
Gómez Gómez nasceu em Lora del Río, Sevilla (Espanha) em 1 de Março de 1936. Sua estreia teatral ocorreu em 1953 com o espetáculo
“La copla por bandera” em Madrid. Graças a sua voz privilegiada, se apresentou
quando tinha tão só 17 anos às “Galas Juveniles” cada manhã dos domingos no
sevilhano Teatro Cervantes, onde o público aplaudiu e admirou suas florescentes
qualidades artísticas.
Nos anos
cinquenta, Gracita Montes realiza sua primeira gravação com o selo discográfico
Columbia. Era um daqueles discos que continha lado A e lado B no qual se
incluíam as bulerías “La luna y El rio” e “Será uma rosa?”, ambas escritas por
Francisco de Val. Esta última foi, sem dúvida, a canção que definitivamente a
colocaria no lugar privilegiado onde só ocupam os grandes.
Seguindo a
tônica do momento, interveio em programas radiofônicos dos anos cinquenta, como
“Conozca usted a sus vecinos” de Rafael Santisteban ou “Cabalgata Fin de Semana”,
que dirigia Bobby Deglané. Gracia interpretava seu sucesso "¿Será una
rosa?", uns fandangos como: "Amor, ¿por qué no viniste
amor?" e "Camino del cielo". A gravação editada pela Columbia
desta última, difere da letra original escrita pelo aragonês Francisco de Val.
O diretor Juan
Antonio Bardem a contrata para uma participação no longa, Muerte de un ciclista
(1955), em que interpreta os citados fandangos "Amor, ¿por qué no viniste
amor?", em uma versão diferente a do disco e gravados ao vivo a cena
durante a filmagem. Mais tarde, o diretor José Luis Sáenz de Heredia a chama
para o seu filme Historias de la radio (1955).
Há muitos
fatos da vida artística da Gracia que não convém a mim explorar agora, mas
deixarei o link para que possam ler tudo sobre ela, em espanhol na
Wikipédia.
Seu último
trabalho, "A ti, madre", de 2002, contém revisões de temas de sua
discografia como "Cariá, la Sanluqueña" ou "Palitos de
Ron", assim como versões de "Puerto Camaronero", "La Falsa
Moneda" ou "España Canta", clássicos imortais de suas muito
admiradas Estrellita Castro e Imperio Argentina.
No ano de 2006
é hospitalizada de urgência, devido a um aneurisma cerebral, do qual se
recuperou totalmente.
Antes, gostaria de esclarecer que não escrevi este artigo, mas como estava há algum tempo em busca de dados sobre este diretor que deu sua contribuição ao cinema espanhol, vi que este post que encontrei no site TV SINOPSE já dizia tudo, então resolvi trazê-lo para aqui. Lógico, dando os devidos créditos:
Ladislao Vajda - Diretor Húngaro
Ladislao Vajda nasceu em Budapeste,
Hungria, no dia 18 de agosto de 1906 e iniciou sua carreira como editor
para diferentes diretores como Billy Wilder e Henry Koster, entre outros e
aos poucos, eventualmente foi assumindo a direção de alguns filmes,
especialmente na Hungria.
Após a Segunda Guerra Mundial foi para a
Itália onde dirigiu dois filmes. Depois mudou para a Espanha, e na década
de 40 dirigiu vários filmes em países como Portugal e Reino Unido, e
também na Espanha.
Apesar disso seu sucesso somente viria a
acontecer na década de 50, período em que foi claramente influenciado pelo
alemão Fritz Lang. Entre suas obras mais conhecidas estão
“The Miralce of Marcelino” (1955), “My Uncle Jacinto”
(1956), “Afternon of the Bull” (1956), “The Man Who Wagged His
Tail” de 1957. estrelado por Peter Ustinov e
“It Happened in Broad Daylight” de 1958.
Na década de 60 viajou pela Alemanha e
Espanha onde realizou pequenos trabalhos. Ladislao Vajda morreu no dia 25
de março de 1965, em Barcelona, aos 59 anos de idade, enquanto rodava o
filme “A Dama de Beirute” com Sara Montiel, de causa
desconhecida.
Filmografia
Where Is This Lady? - 1932 Love on
Skis - 1933 Haut comme trois pommes - 1935 Szenzáció - 1936
Ember a híd alatt - 1936 Három sárkány - 1936 Wings Over
Africa - 1937 The Wife of General Ling - 1937 A Kölcsönkért
kastély - 1937 Az Én lányom nem olyan - 1937 Magdát kicsapják -
1938 Döntö pillanat - 1938 Fekete gyémántok - 1938 Péntek Rézi
- 1938 La Zia smemorata - 1940 Giuliano de Medici - 1941 Se
vende un palacio - 1943 Doce lunas de miel - 1944 Te quiero para
mí - 1944 El Testamento del virrey - 1944 O Diabo São Elas - 1945
Cinco lobitos - 1945
Tres espejos - 1947 Barrio - 1947
Call of the Blood - 1948 The Golden Madonna - 1949
Séptima página - 1950 Sin uniforme
- 1950 The Woman with No Name - 1950
Ronda española - 1952
Doña Francisquita - 1953
Carne de horca - 1953
Aventuras del barbero de Sevilla - 1954
Marcelino pan y vino - 1955
Tarde de toros - 1956
Mi tío Jacinto 1956 Un ángel pasó por
Brooklyn - 1957
Es geschah am hellichten Tag - 1958
El cebo - 1958 Ein Mann geht durch die
Wand - 1959 María, matrícula de Bilbao - 1960 Die Schatten werden
länger - 1961 Der Lügner - 1961 Das Feuerschiff - 1963 Una
chica casi formal - 1963 La dama de Beirut - 1965