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Cinema Latino

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Carlo Lizzani



O ator, diretor, roteirista e crítico de cinema, Carlo Lizzani nasceu em Roma (Itália) no dia 3 de abril de 1922, após a Segunda Guerra Mundial. Seu primeiro trabalho foi como cenógrafo nos filmes de Roberto Rossellini, Germany Year Zero, Alberto Lattuada's The Mill on the Po (ambos 1948) e Giuseppe De Santis' Bitter Rice (1949), pelo qual recebeu  a indicação da Academy Award por Melhor História Original. Fez ainda roteiros, documentários e filmes. Suicidou-se aos 91 anos jogando-se da varanda de sua residência em Via dei Gracchi no dia 5 de Outubro de 2013.

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sem Norma Benguell






Hoje Norma Benguell partiu. Deixo-nos belos trabalhos, entre eles atuações marcantes no cinema nacional. Deixo apenas um link de leitura. Descanse em paz estrela!

domingo, 6 de outubro de 2013

Morre Carlo Lizzani, o homem do cinema italiano


Carlo Lizzani, realizador, argumentista, ator e crítico escolheu  um trágico fim para sua vida: Aos 91 anos, o realizador de Banditi a Milano, saltou da varanda do terceiro andar que habitava em Roma.

Mais notícias aqui.

sábado, 5 de outubro de 2013

Carlo Lizzani (Filmografia)


Filmografia:
Togliatti è ritornato, co-regia di Basilio Franchina, cortometraggio documentaristico (1948)
Viaggio al sud, documentario (1949)
Via Emilia Km 147, documentario (1949)
Modena, città dell'Emilia Rossa, cortometraggio documentaristico (1950)
Achtung! Banditi! (1951)
Ai margini della metropoli, co-regia di Massimo Mida (1953)
L'amore in città, episodio L'amore che si paga (1953)
Cronache di poveri amanti (1954)
Siluri umani, non accreditato, regia di Antonio Leonviola con la collaborazione di Marc-Antonio Bragadin (1954)
Lo svitato (1956)
La muraglia cinese, documentario (1958)
Esterina (1959)
Il gobbo (1960)
Il carabiniere a cavallo (1961)
L'oro di Roma (1961)
Il processo di Verona (1963)
La vita agra (1964)
La ronda, episodio del film Amori pericolosi (1964)
La Celestina P... R... (1965)
La guerra segreta (1965)
L'autostrada del sole, episodio del film Thrilling (1965)
Svegliati e uccidi (Lutring) (1966)
Un fiume di dollari, con il nome Lee W. Beaver (1966)
Requiescant (1967)
Banditi a Milano (1968)
L'amante di Gramigna (1969)
L'indifferenza, episodio del film Amore e rabbia (1969)
Barbagia (La società del malessere) (1969)
Roma bene (1971)
Torino nera (1972)
Facce dell'Asia che cambia, serie TV documentaristica (1973)
Crazy Joe (1974)
Mussolini ultimo atto (1974)
Storie di vita e malavita (1975)
San Babila ore 20: un delitto inutile (1976)
Kleinhoff hotel (1977)
Africa nera Africa rossa, miniserie TV documentaristica (1978)
Fontamara (1980)
Venezia, episodio della serie TV Capitali culturali d'Europa (1983)
C'era una volta un re e il suo popolo, film TV (1983)
Inverno di malato, episodio della serie TV Dieci registi italiani, dieci racconti italiani (1983)
La casa del tappeto giallo (1983)
L'addio a Enrico Berlinguer, documentario collettivo (1984)
Nucleo zero. film TV (1984)
Mamma Ebe (1985)
Un'isola, film TV (1986)
Imago urbis, documentario collettivo (1987)
Assicurazione sulla morte, film TV (1987)
Caro Gorbaciov (1988)
Cause à l'autre, episodio della serie TV Série noire (1988)
Capitolium, co-regia di Francesco Lizzani (1989)
Emma, episodio della miniserie TV Quattro storie di donne (1989)
La trappola, film TV (1989)
Cattiva (1991)
Il caso Dozier, film TV (1993)
Celluloide (1996)
La donna del treno, film TV (1998)
Cagliari, episodio del film documentario 12 registi per 12 città (1998)
Luchino Visconti, documentario (1999)
Roberto Rossellini: Frammenti e battute, documentario (2000)
Maria José - L'ultima regina, film TV (2002)
Le cinque giornate di Milano, film TV (2004)
Napoli Napoli Napoli, documentario (2006)
Hotel Meina (2007)
Giuseppe De Santis, film TV documentaristico (2008)
Nel Mezzogiorno qualcosa è cambiato, documentario (2008)
Art. 1, episodio del film All Human Rights for All (2008)
The Unionist, documentario (2010)
Speranza, episodio del film Scossa (2011)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Rio 2096: Uma História de Amor e Fúria vence festival de cinema na China



By Janaína Camara da Silveira

O filme Rio 2096: Uma História de Amor e Fúria foi o vencedor do 4º Festival Brapeq de Cinema na China, segundo escolha do júri. O prêmio foi anunciado no encerramento da primeira etapa do festival, que de 13 a 15 de setembro, ocorrerá em Xangai. Rio 2096 abrirá a mostra, que pela primeira vez terá escolha da audiência.

A curadora Anamaria Boschi anunciou o vencedor junto aos três convidados diretamente do Brasil, o diretor de Gonzaga, de Pai para Filho, Breno Silveira, a produtora de Meu Pé de Laranja Lima, Kátia Machado, e da produtora de Elena, Li An. Todos os jurados são chineses (conheça a lista abaixo).

Esta edição teve a relação entre pais e filhos como tema central, mas foi a animação brasileira que acabou vencendo, um filme que explora uma linguagem pouco usual na cinematografia brasileira, a animação. A direção é de Luiz Bolognese, estreante no gênero Rio 2096 ganhou no primeiro semestre deste ano o Festival de Annecy, um Cannes para os filmes de animação. O longa custou R$ 4,5 milhões e levou seis anos para ficar pronto. Os protagonistas são personagens inspirados em lendas indígenas que contam episódios marcantes da história brasileira desde a época da colonização portuguesa, até um futuro em que a água potável é um dos produtos mais raros em uma Rio de Janeiro pontuada por arranha-céus e onde até o Cristo Redentor virou marca de um passado lapidado.



Um festival recheado de emoção

O debate com Kátia Machado foi um dos momentos de maior emoção para os chineses em Pequim. Conhecedores do livro Meu Pé de Laranja Lima, traduzido para o mandarim e um sucesso entre o público chinês, a sala ficou lotada. O público não conteve as lágrimas ao ver a história familiar e sentimental na tela e acabou por emocionar Kátia. 

Breno Silveira também conversou com a audiência e foi aplaudido por apresentar a história de Luiz Gonzaga e de Gonzaguinha. Mesmo que distantes do universo musical brasileiro, os chineses foram fisgados pelo tema universal revelado na tensão entre pai e filho. 

- É uma história que emociona, embora eu tenha de ter tirado uma cena de que hoje sinto falta, o reencontro de Gonzaga e de Nazinha, quando ele já está falido - revelou Silveira, ao lembrar o primeiro amor do Rei do Baião, como o músico era chamado.

Emocionante foi também o bate-papo com Li An, produtora do documentário Elena e mãe da própria Elena e de Petra Costa, que dirige o filme. A história carregada de lembranças tão pessoais quanto dolorosas chamou a atenção do público, que compareceu a duas sessões do filme em Pequim.

Li An e Kátia viajam a Xangai, onde acontece a segunda etapa do festival. Ambas vieram do Brasil viajando Lan Tam Airlines Group. 

Júri

CUI ZIEN 崔子恩
Diretor, acadêmico, roteirista, novelista e um importante ativista do cinema LGBT em Pequim, é professor associado no Instituto de Pesquisa em Cinema da Academia de Cinema de Pequim. É um realizador de vanguarda na cena underground do vídeo digital da capital chinesa. Em 2001, ganhou o prêmio Radio Literature Award na Alemanha pelo livro Uncle’s Past – e tem mais oito títulos publicados na China. 


QIN HAIYAN 秦海燕
A roteirista e produtra é graduada pela Universidade de Pekin. Ela produziu filmes independentes como A Noiva. Mas seus principais trabalhos são Um Convite de Casamento, China Affair, Antes de Nascer e, como co-roteirsta, White Deer Plain. 


HUANG LU 黄璐
A atriz é conhecida por atuar com naturalidade e tem diversos filmes-arte no currículo. Entre os trabalhos principais, está Montanha Cega (2007), de Li Yang, em que ela interpreta uma estudante universitária da cidade raptada e vendida ao futuro marido, que vive uma vila rural. Também atuou em The Red Awn(2007), de Cai Shangjun, Entre Dois Mundos (2009), de Vimukthi Jayasundara, eEla, uma Chinesa (2009), de Guo Xiaolu.


ZHONG DAFENG 钟大丰
É professor de Teoria do Cinema e membro do Departamento de Estudos em Roteiro e Cinema da Academia de Cinema de Pequim. É co-autor de História do Cinema Chinês (1995) e contribuiu em Cinema na China Conteporânea: Debates, 1979-1989 (1993). É autor de centenas de artigos sobre produções para cinema, TV e mídia em geral. Também é membro da Associação Internacional de Escolas de Cinema e Televisão (CILECT). 


ZHU RIKUN 朱日坤
Fundador da Fanhall Films, em que produz, distribui filmes e organiza festivais, trabalha com cinema independente. Em 2003, criou o DOChina – Documentary Film Festival China. É diretor de programação do Beijing Independent Film Festival desde 2006. Produziu Karamay, Winter Vacation e Pathway, entre outros. Foi jurado no Hong Kong International Film Festival (2012), no Locarno Film Festival (2011) e no CinDi-Seoul Digital Cinema Film Festival.


Fonte: Radar China

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Morre aos 75 anos Giuliano Gemma

Italiano tornou-se conhecido por westerns nos anos 1960, e não resistiu a ferimentos causados por um acidente de carro


Luiz Carlos Merten - O Estado de S. Paulo
Cinéfilos que hoje reverenciam os spaghetti westerns de Sergio Leone não dão conta de que, nos anos 1960, seus filmes não desfrutaram imediatamente da reputação que hoje ostentam. Os críticos torciam o nariz para o que consideravam os ‘excessos’ operísticos de Leone e de seu compositor, Ennio Morricone. E o público, pelo menos no Brasil, não estava muito interessado no Estranho sem Nome criado por Clint Eastwood. O público preferia um certo Montgomery Wood, que, na verdade, era Giuliano Gemma. No Brasil inteiro e também na América Latina e muitos países da Europa, as plateias preferiam O Dólar Furado, que também tinha uma trilha quer marcou época – e aqui ganhou uma versão ‘romântica’. Começava assim – “Se tu não fosses minha, como és...”
Giuliano Gemma - Divulgação
Divulgação
Giuliano Gemma
Giuliano Gemma morreu nesta terça, 1.º, em Cerveteri, próximo de Roma, aos 75 anos, que completou em 2 de setembro. Foi uma morte trágica, provocada por um acidente de carro. De porte atlético, e era um atleta, ele apareceu sem muito brilho em comédias que exploravam sua aparência física, incluindo duas de diretores importantes – Veneza, a Lua e Você, de Dino Risi, e A Casa Intolerante, de Mauro Bolognini. Você é capaz de duvidar, mas ele foi extra em Ben-Hur, de William Wyler. Sua primeira grande oportunidade foi em 1962, quando Duccio Tessari fez Arrivano I Titani, que no Brasil se chamou Os Filhos do Trovão. Vale reportar-se ao cinema italiano da época. Havia os grandes autores, Federico Fellini, Luchino Visconti e Michelangelo Antonioni, mas no fim dos anos 1950 e início dos 60, a tendência dominante na indústria italiana eram os épicos mitológicos. O veio se esgotava quando Tessari fez a sua paródia com Giuliano Gemma na pele de Krios, que os deuses do Olimpo enviam a Creta para derrotar tirano que está acabando com a população.
O público adorou o jovem Giuliano Gemma, que formava um belo par com Jacqueline Sassared. E o filme era bem-humorado, tinha ritmo, inventividade. Catapultado a uma posição de destaque, Gemma travestiu-se de astro americano e, com o pseudônimo de Montgomery Wood, estrelou um simulacro de faroeste que arrebentou nas telas. O Dólar Furado, de 1965, abriu uma tendência que prosseguiu por uma boa década, talvez menos. Wood/Gemma fez muitos filmes do gênero – Uma Pistola para Ringo, Dias de Ira etc. Em 1963, Luchino Visconti, precisando de um ator belo e carismático para encarnar o jovem Garibaldi, fez dele um dos atores de O Leopardo, mas a participação foi reduzida a quase nada na versão hollywoodiana, cortada e remontada, que circulou em todo o mundo.
Foi em 1965, quando filmava Uma Pistola para Ringo, que conheceu a mulher, Natália Roberti. Viveram juntos por 30 anos, até a morte dela, em 1995. Tiveram duas filhas, uma delas, Vera Gemma, também atriz. Giuliano Gemma estava casado com Baba Richerme. Quando a carreira no cinema entrou em colapso, ele passou a fazer TV, mas, nos últimos anos, descobrira um outro talento e jurava que sua vocação era ser escultor. Ganhou elogios de críticos por sua nova atividade, mas, no imaginário do público, ele é eterno como o herói mitológico de Os Filhos do Trovão ou o pistoleiro de O Dólar Furado.
Giuliano Gemma chegou a ser conduzido ao hospital após o acidente, mas não resistiu aos ferimentos. Restam agora, dos mocinhos lendários do spaghetti western, Franco Nero e o xerife Clint.
Fonte: O Estadão

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