Quem leu o post abaixo, já deve ter imaginado as mil e uma utilidades desta mulher: estamos falando da atriz brasileira e primeira diretora de cinema do Brasil, Carmen Santos. Que também foi dentre outras coisas, roteirista e produtora. Coincidências à parte, assim como a outra Carmen (Miranda), também nasceu em Portugal, mas precisamente na cidade de Vila Flor – Distrito de Bragança no dia 8 de junho de 1904, chegando ao Brasil aos oito anos de idade. Seu nome de batismo é Maria do Carmo Santos Gonçalves, e se tornou importante presença feminina no cinema brasileiro nos anos 20 e 30. Aos quinze anos de idade já trabalhava como atriz e estréia em 1919, o filme ‘Urutau’, dirigido pelo americano William A. Jansen, com argumento de Francisco de Almeida Fleming e fotografia de Fausto Muniz. Seu segundo filme será em 1924 ‘A Carne’, com direção de Léo Marten e logo em seguida, em 1925 com ‘Mademoiselle Cinema’, também de Léo Marten. A curiosidade acerca desses seus três filmes de estréia é que eles nunca foram lançados comercialmente e foram vistos por poucas pessoas em sessões particulares. Carmen Santos só vem a ser conhecida no país somente em 1929 com ‘Sangue Mineiro’, dirigido por Humberto Mauro.
Carmen casa-se com um rico empresário que a ajuda a financiar o seu sonho que é realizado em 1933 a fundação da Brasil Vox Film localizada na Rua Conde de Bonfim N° 1331, no Bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. Em 1935 passa a ser conhecida por Brasil Vita Filme, responsável por alguns clássicos do cinema brasileiro e documentários, lá estão muitos dos filmes em que atuou, produziu e dirigiu, além de obras de amigos cineastas como Humberto Mauro.
Em 1937, planeja o seu mais ambicioso e importante projeto cinematográfico: “Inconfidência Mineira”, em 1939 organiza os preparativos e começa a filmar em 1941, mesmo com dificuldades de filmagens o conclui em 1948. O tempo que levou entre concepção, realização e acabamento foram onze anos. Carmen não só o dirigiu, como também escreveu o roteiro, produziu e atuou. Sua personagem no filme é a Bárbara Heliodora. Porém “Inconfidência...” foi o maior fracasso de bilheteria, Carmen assistiu desesperada a derrocada de seus estúdios no início dos anos 50 e foi obrigada a vendê-los. No final dos anos 50 os estúdios Brasil Vita Filmes foram comprados por Herbert Richers e atualmente são utilizados pela Rede Globo de Televisão.No mesmo ano de sua morte, produziu seu último filme: “O Rei do Samba”, sobre a vida do compositor Sinhô, sob direção de Lulu de Barros. Em 24 de Setembro de 1952, falece Carmen Santos aos 48 anos de idade no Rio de Janeiro. Em 1969 sua vida é levada às telas no documentário “Carmen Santos”, dirigido por Jurandyr Passos Noronha.
Carmen casa-se com um rico empresário que a ajuda a financiar o seu sonho que é realizado em 1933 a fundação da Brasil Vox Film localizada na Rua Conde de Bonfim N° 1331, no Bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. Em 1935 passa a ser conhecida por Brasil Vita Filme, responsável por alguns clássicos do cinema brasileiro e documentários, lá estão muitos dos filmes em que atuou, produziu e dirigiu, além de obras de amigos cineastas como Humberto Mauro.
Em 1937, planeja o seu mais ambicioso e importante projeto cinematográfico: “Inconfidência Mineira”, em 1939 organiza os preparativos e começa a filmar em 1941, mesmo com dificuldades de filmagens o conclui em 1948. O tempo que levou entre concepção, realização e acabamento foram onze anos. Carmen não só o dirigiu, como também escreveu o roteiro, produziu e atuou. Sua personagem no filme é a Bárbara Heliodora. Porém “Inconfidência...” foi o maior fracasso de bilheteria, Carmen assistiu desesperada a derrocada de seus estúdios no início dos anos 50 e foi obrigada a vendê-los. No final dos anos 50 os estúdios Brasil Vita Filmes foram comprados por Herbert Richers e atualmente são utilizados pela Rede Globo de Televisão.No mesmo ano de sua morte, produziu seu último filme: “O Rei do Samba”, sobre a vida do compositor Sinhô, sob direção de Lulu de Barros. Em 24 de Setembro de 1952, falece Carmen Santos aos 48 anos de idade no Rio de Janeiro. Em 1969 sua vida é levada às telas no documentário “Carmen Santos”, dirigido por Jurandyr Passos Noronha.
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