Por René Sampaio
Escolher melhores momentos de algo que foi muito bom é uma tarefa
cruel. Seja de uma viagem, de um livro, de uma relação, de uma vida, de
um filme. E a missão fica ainda mais difícil quando se é o diretor do
filme. Algo como pedir a um pai para escolher seu filho preferido. Pois
foi esse abacaxi que pedimos para René Sampaio descascar.
O diretor aceitou o desafio, não sem antes frisar que todo o trabalho
(que ainda não acabou) foi especial. O clima de amizade e descontração
entre a equipe foi uma característica marcante de todo o processo de
filmagem, sem abrir mão do profissionalismo: ”Não precisa ser chato pra
ser sério. Trabalhamos muito, rimos muito, choramos muito, foi tudo
muito intenso”, conta. “Quando chegavam o copião e os frames do
laboratório era a coroação dessa felicidade”, relembra o diretor.
Confira alguns desses momentos inesquecíveis:
1# “No primeiro dia de filmagem fizemos a cena da chegada do João nas luzes de natal.
Era um momento muito esperado pela equipe toda, pelos produtores,
atores e por mim. Na hora da filmagem caiu um tremendo pé d água.
Quebrar essa tensão superando um grande desafio, debaixo de chuva, vento
e frio ajudou a nos unirmos logo de cara. Foi aí também que tive a
certeza de estar ao lado da equipe certa e que o Fabrício (Boliveira) era o João. No final, entendi essa água como uma bênção, uma espécie de batismo pra nós”.
2# “Ver o brilho nos olhos dos atores em cada cena, a
entrega, o resultado da preparação, a disponibilidade deles pra direção
e, principalmente, perceber que eles tinham química e que estavam com
sangue nos olhos pra fazer o filme”.
3# “Tivemos um churrasco casa do Giuliano, filho do Renato Russo logo no início das filmagens. Num
determinado momento, sem que ninguém tivesse combinado, começou a tocar
Faroeste Caboclo no som. De repente, toda a equipe estava reunida, cantando em coro e dançando.
Uma coisa meio tribal. Foi incrível estar nessa vibração junto com a
Bianca (de Felippes, produtora), que anos antes esteve nesse mesmo local
comigo, para apresentar o projeto e negociar os diretos com a família
de Renato. E também me fez refletir sobre a importância do filme que
estávamos fazendo”.
4# “Filmar na UnB foi realmente um retorno ao lar. Pessoalmente, muito emocionante reencontrar os lugares e pessoas que marcaram a minha formação. Aliás, não só lá, mas rodar em Brasília é muito impactante. Sensação de dar a volta no mesmo jardim, só que vendo cada dia uma flor diferente”.
4# “Filmar na UnB foi realmente um retorno ao lar. Pessoalmente, muito emocionante reencontrar os lugares e pessoas que marcaram a minha formação. Aliás, não só lá, mas rodar em Brasília é muito impactante. Sensação de dar a volta no mesmo jardim, só que vendo cada dia uma flor diferente”.
5# “O final da filmagem em Brasília foi muito
intenso. Também foi assim em Pau Ferro, no interior de Pernambuco.
Especialmente porque a última cena rodada no sertão foi dentro do
ônibus, com João indo para Brasília, exatamente por onde começamos a
rodar, três meses antes, as luzes de natal”.
Fonte: Faroeste Caboclo
Esse filme vai dar o que falar...
ResponderExcluirhttp://ordet1.blogspot.com