Protagonista e roteirista da comédia Onde está a Felicidade? fala sobre seu novo trabalho
Do R7
Três anos depois do drama cinzento O Signo da Cidade, Bruna Lombardi volta às telonas do país nesta sexta-feira (19) com a colorida comédia Onde está a Felicidade?, filme vencedor da categoria Júri Popular do Festival de Paulínia 2011.
Mais uma vez dirigida pelo marido, o ator e cineasta Carlos Alberto Riccelli, a atriz revela, em entrevista ao R7, detalhes de sua cumplicidade dentro e fora das telas com seu companheiro de quase 30 anos, fala das gravações do longa na Espanha e, ainda, a respeito da importância do humor em sua vida.
Abaixo, leia a íntegra do bate-papo.
R7 - Como surgiu a ideia para o roteiro deste longa?
Bruna Lombardi - O filme surgiu de uma vontade de fazer as pessoas rirem, se divertirem, saírem do cinema mais felizes. Essa foi a primeira proposta do filme. A partir daí, pensei na história de uma mulher em crise, que é a Teodora, minha personagem. Ela é uma chef de cozinha que trabalha em um programa de televisão fazendo receitas afrodisíacas.
Em determinado momento ela entra em colapso porque perde o emprego e descobre que o marido está tendo um affair virtual. Seu mundo desmorona e ela fica tão perdida que precisa se encontrar. Para isso, acompanhada por uma amiga, Teodora resolve fazer o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Deste momento em diante, o filme vira um road-movie que viaja por essas imagens maravilhosas. Você viaja com o filme e passeia por paisagens deslumbrantes.
R7 - Qual é a expectativa para a estreia comercial de Onde está a Felicidade?, depois de o filme ter vencido a categoria de Júri Popular no Festival de Paulínia?
Bruna - As críticas para o filme estão ótimas, o que foi uma grande surpresa para mim. Além disso, o público adorou e deu muita risada em Paulínia e nas pré-estreias. É um longa que nasceu abençoado, com um carisma próprio. A proposta que ele tinha, que era de fazer bem às pessoas e deixar todo mundo mais feliz, está acontecendo. As pessoas realmente saem do cinema mais alegres. Então, já foi uma missão cumprida.
R7 - O filme parece trazer algumas referências aos trabalhos do espanhol Pedro Almodóvar, principalmente pelo colorido das imagens, pelo ar meio kitsch e por se passar na Espanha. É fato essa relação? Vocês se inspiraram em outros diretores/obras para fazer o Onde está a Felicidade?
Bruna - O filme em si é bem diferente das obras do Almodóvar. Mas, claro, quando você vai para a Espanha, trabalha com atrizes espanholas, faz um filme colorido e solar, as pessoas associam tudo isso ao Almodóvar. O roteiro e as histórias, no entanto, são muito diferentes. Nenhum filme do Almodóvar se parece com esse e esse não se parece com nenhum filme dele.
Sem dúvidas que essas mulheres alucinadas estão em todos os lugares, elas não são privilégios dos espanhóis, não. Existem muitas aqui no Brasil também. Eu e o Ri [Carlos Alberto Riccelli] adoramos ir ao cinema. A gente assiste a tudo, sempre. Filmes que em geral as pessoas nem vão ver. Então, acho que tudo acaba fazendo parte do imaginário de todos nós, mas o filme é muito original, autêntico, muito verdadeiro e bastante único.
R7 - Como foi esta nova parceria com o Riccelli, seu marido, e com o Kim, seu filho?
Bruna - A gente repetiu a parceria de O Signo da Cidade porque deu certo na primeira vez. Temos prazer em trabalhar juntos. Acho um privilégio você poder trabalhar com as pessoas que ama. E poder estender esse amor para todo o set, para toda a equipe. Acho que, por um lado, é muito bom porque a gente tem uma cumplicidade enorme, nos entendemos muito rapidamente. A desvantagem é que a gente fala de trabalho o tempo todo, mesmo nas férias.
R7 - Qual foi o maior desafio de escrever um roteiro de comédia? E qual a diferença para o roteiro de drama, como você fez em O Signo da Cidade?
Bruna - Acho que justamente depois de fazer O Signo da Cidade, um filme em que todo mundo chorava tanto, eu quis buscar a alegria, quis fazer as pessoas darem risada. Fazer o Onde está a Felicidade? foi um certo equilíbrio, uma espécie de compensação. Foi necessário. Parecia que o universo me pedia isso.
R7 - A comédia é importante na sua vida?
Bruna - Acho que o humor é aquilo que me salva. Eu uso o humor como um ponto para eu me segurar. A gente vive num mundo cheio de dificuldades e sem o humor você não absorve a vida, você não consegue suportar o peso. Temos que ter humor para segurar a onda.
R7 - Você é atriz, roteirista e escritora. Pretende dirigir em algum momento da sua carreira?
Bruna - Não, não. Estou muito contente com o que eu faço. Sou produtora do filme, trabalho como atriz, sou roteirista e acho que já está de bom tamanho. Acho que o Ri é um ótimo diretor. O Kim também é um diretor-assistente de primeira. É bom para o roteirista ter um certo distanciamento, ter um outro olhar sobre o trabalho dele.
R7 - Quais são seus próximos planos?
Bruna - A gente tem um próximo projeto para um novo filme, que já está em desenvolvimento. Mas não posso falar sobre ele.
Fonte: R7-Entretenimento
Do R7
Três anos depois do drama cinzento O Signo da Cidade, Bruna Lombardi volta às telonas do país nesta sexta-feira (19) com a colorida comédia Onde está a Felicidade?, filme vencedor da categoria Júri Popular do Festival de Paulínia 2011.
Mais uma vez dirigida pelo marido, o ator e cineasta Carlos Alberto Riccelli, a atriz revela, em entrevista ao R7, detalhes de sua cumplicidade dentro e fora das telas com seu companheiro de quase 30 anos, fala das gravações do longa na Espanha e, ainda, a respeito da importância do humor em sua vida.
Abaixo, leia a íntegra do bate-papo.
R7 - Como surgiu a ideia para o roteiro deste longa?
Bruna Lombardi - O filme surgiu de uma vontade de fazer as pessoas rirem, se divertirem, saírem do cinema mais felizes. Essa foi a primeira proposta do filme. A partir daí, pensei na história de uma mulher em crise, que é a Teodora, minha personagem. Ela é uma chef de cozinha que trabalha em um programa de televisão fazendo receitas afrodisíacas.
Em determinado momento ela entra em colapso porque perde o emprego e descobre que o marido está tendo um affair virtual. Seu mundo desmorona e ela fica tão perdida que precisa se encontrar. Para isso, acompanhada por uma amiga, Teodora resolve fazer o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Deste momento em diante, o filme vira um road-movie que viaja por essas imagens maravilhosas. Você viaja com o filme e passeia por paisagens deslumbrantes.
R7 - Qual é a expectativa para a estreia comercial de Onde está a Felicidade?, depois de o filme ter vencido a categoria de Júri Popular no Festival de Paulínia?
Bruna - As críticas para o filme estão ótimas, o que foi uma grande surpresa para mim. Além disso, o público adorou e deu muita risada em Paulínia e nas pré-estreias. É um longa que nasceu abençoado, com um carisma próprio. A proposta que ele tinha, que era de fazer bem às pessoas e deixar todo mundo mais feliz, está acontecendo. As pessoas realmente saem do cinema mais alegres. Então, já foi uma missão cumprida.
R7 - O filme parece trazer algumas referências aos trabalhos do espanhol Pedro Almodóvar, principalmente pelo colorido das imagens, pelo ar meio kitsch e por se passar na Espanha. É fato essa relação? Vocês se inspiraram em outros diretores/obras para fazer o Onde está a Felicidade?
Bruna - O filme em si é bem diferente das obras do Almodóvar. Mas, claro, quando você vai para a Espanha, trabalha com atrizes espanholas, faz um filme colorido e solar, as pessoas associam tudo isso ao Almodóvar. O roteiro e as histórias, no entanto, são muito diferentes. Nenhum filme do Almodóvar se parece com esse e esse não se parece com nenhum filme dele.
Sem dúvidas que essas mulheres alucinadas estão em todos os lugares, elas não são privilégios dos espanhóis, não. Existem muitas aqui no Brasil também. Eu e o Ri [Carlos Alberto Riccelli] adoramos ir ao cinema. A gente assiste a tudo, sempre. Filmes que em geral as pessoas nem vão ver. Então, acho que tudo acaba fazendo parte do imaginário de todos nós, mas o filme é muito original, autêntico, muito verdadeiro e bastante único.
R7 - Como foi esta nova parceria com o Riccelli, seu marido, e com o Kim, seu filho?
Bruna - A gente repetiu a parceria de O Signo da Cidade porque deu certo na primeira vez. Temos prazer em trabalhar juntos. Acho um privilégio você poder trabalhar com as pessoas que ama. E poder estender esse amor para todo o set, para toda a equipe. Acho que, por um lado, é muito bom porque a gente tem uma cumplicidade enorme, nos entendemos muito rapidamente. A desvantagem é que a gente fala de trabalho o tempo todo, mesmo nas férias.
R7 - Qual foi o maior desafio de escrever um roteiro de comédia? E qual a diferença para o roteiro de drama, como você fez em O Signo da Cidade?
Bruna - Acho que justamente depois de fazer O Signo da Cidade, um filme em que todo mundo chorava tanto, eu quis buscar a alegria, quis fazer as pessoas darem risada. Fazer o Onde está a Felicidade? foi um certo equilíbrio, uma espécie de compensação. Foi necessário. Parecia que o universo me pedia isso.
R7 - A comédia é importante na sua vida?
Bruna - Acho que o humor é aquilo que me salva. Eu uso o humor como um ponto para eu me segurar. A gente vive num mundo cheio de dificuldades e sem o humor você não absorve a vida, você não consegue suportar o peso. Temos que ter humor para segurar a onda.
R7 - Você é atriz, roteirista e escritora. Pretende dirigir em algum momento da sua carreira?
Bruna - Não, não. Estou muito contente com o que eu faço. Sou produtora do filme, trabalho como atriz, sou roteirista e acho que já está de bom tamanho. Acho que o Ri é um ótimo diretor. O Kim também é um diretor-assistente de primeira. É bom para o roteirista ter um certo distanciamento, ter um outro olhar sobre o trabalho dele.
R7 - Quais são seus próximos planos?
Bruna - A gente tem um próximo projeto para um novo filme, que já está em desenvolvimento. Mas não posso falar sobre ele.
Fonte: R7-Entretenimento
Estou curiosa para a estreia deste filme. Parece-me mais uma boa produção da recente safra brasileira de sucessos!
ResponderExcluirBeijos, Lê.