Título: Luna Caliente
Direção e Roteiro: Vicente Aranda
País: Espanha
Ano: 2009
Duração: 91 minutos
Gênero: Thriller
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=ecw2-adiDCE
Elenco:
Eduard Fernandéz (Juan)
Thaïs Blume (Ramona)
Emílio Gutiérrez Caba (Dr. Muniente)
Jose Coronado
Mary Carmen Ramirez
Carla Sanchez
Empar Ferrer
Hector Colome
Carlos Manuel Díaz
Felipe Vélez
Sinopse: Pensando que Ramona (Thaïs Blume) estava com alguma insinuação, Juan (Eduard Fernández) se atreve a entrar no quarto dela no meio da noite. Ramona imaginou uma relação romântica, mas, instintivamente, sem poder encontrar uma solução ele procede a uma violação que de romântico não tem nada. O resultado é uma mudança radical em ambos tão grande que eles deixam de ser o que eram até o momento para passar a uma zona irracional onde os instintos são o centro da conduta.
Meu comentário: A história em si não traz nenhuma novidade, a mistura de femme fatale e Lolita que é a personagem Ramona (Thaïs Blume) é o grande fio condutor da história. Por causa dela, Juan (Eduard Fernández), um escritor e alto funcionário da UNESCO é capaz de cometer todas as loucuras, inclusive matar.
Na verdade, o filme tem algo de suspense, pois logo na primeira cena, o público é tomado pelo suposto assassinato da jovem que não ocorre. Apavorado por se pego pelos pais dela, Juan tenta fugir da propriedade do Dr. Muniente (Emílio Gutierrez Caba). Mas o simpático médico. Quer mesmo é "cair na gandaia" naquela noite, obrigando Juan a levá-lo aos bordéis mais próximos. No caminho são abordados por militares, o filme se passa nos anos 70 durante os finais da ditadura de Franco. Mas Juan acaba assassinando o pai de Ramona e ocultando o cadáver, para que o simpático e embriagado velhinho não se dê conta do crime que ele acreditou ter cometido quando invadiu o quarto da ninfeta.
Ramona surge do nada na casa de Juan e ali começa todo o frenesi. Os militares que trabalham para Franco acreditam que Juan fez um enorme bem ao assassinar o comunista Dr. Muniente Pois todo o crime é investigado e descoberto pelos tais militares, cujas evidências levam à Juan, porém não divulgado ao grande público, portanto livre de júri e condenação. Os homens de Franco acreditam que por assassinar pai e filha Juan estaria colaborando com eles.
O final não surpreende, o homem realmente foi tomado pelo desejo e a paixão pela menina mulher. O filme traz aspectos interessantes como detalhes do julgamento de 16 terroristas do ETA que entrou para a história como o Processo de Burgos. E as frases escolhidas pelo próprio cineasta que aparecem em cenas fundamentais do desenrolar do enredo e compreensão dos fatos, através de uma ótica um tanto freudiana.
- O filme é baseado no romance homônimo argentino, escrito por Mempo Giardinelli e adaptada para a TV pelo gaúcho Jorge Furtado, em 1999.
- Apesar de ter como pano de fundo os tempos da ditadura franquista, ter um conteúdo político, não foi sucesso de bilheteria na Espanha. Segundo o próprio cineasta, assistir a uma projeção nas salas de cinema da Espanha, ainda custa caro, daí a preferência de uma parte do público por baixar filmes pela internet.
- Os atores que foram escalados para o elenco, entre eles o argentino Leonardo Sbaraglia, não puderam participar do filme por estar envolvidos em outros projetos; O casal protagonista vividos por Eduard Fernández e Thaïs Blume foram convocados às pressas.
- Os fãs da atriz Thaïs Blume questionaram um recurso de caracterização da personagem (a peruca), que parecia não ter caído tão bem assim para a bela jovem interpretada por ela.
Meu comentário: A história em si não traz nenhuma novidade, a mistura de femme fatale e Lolita que é a personagem Ramona (Thaïs Blume) é o grande fio condutor da história. Por causa dela, Juan (Eduard Fernández), um escritor e alto funcionário da UNESCO é capaz de cometer todas as loucuras, inclusive matar.
Na verdade, o filme tem algo de suspense, pois logo na primeira cena, o público é tomado pelo suposto assassinato da jovem que não ocorre. Apavorado por se pego pelos pais dela, Juan tenta fugir da propriedade do Dr. Muniente (Emílio Gutierrez Caba). Mas o simpático médico. Quer mesmo é "cair na gandaia" naquela noite, obrigando Juan a levá-lo aos bordéis mais próximos. No caminho são abordados por militares, o filme se passa nos anos 70 durante os finais da ditadura de Franco. Mas Juan acaba assassinando o pai de Ramona e ocultando o cadáver, para que o simpático e embriagado velhinho não se dê conta do crime que ele acreditou ter cometido quando invadiu o quarto da ninfeta.
Ramona surge do nada na casa de Juan e ali começa todo o frenesi. Os militares que trabalham para Franco acreditam que Juan fez um enorme bem ao assassinar o comunista Dr. Muniente Pois todo o crime é investigado e descoberto pelos tais militares, cujas evidências levam à Juan, porém não divulgado ao grande público, portanto livre de júri e condenação. Os homens de Franco acreditam que por assassinar pai e filha Juan estaria colaborando com eles.
O final não surpreende, o homem realmente foi tomado pelo desejo e a paixão pela menina mulher. O filme traz aspectos interessantes como detalhes do julgamento de 16 terroristas do ETA que entrou para a história como o Processo de Burgos. E as frases escolhidas pelo próprio cineasta que aparecem em cenas fundamentais do desenrolar do enredo e compreensão dos fatos, através de uma ótica um tanto freudiana.
Bonita essa Thais Blume. Vou pesquisá-la. Talvez ela apareça no meu humilde blog(rs).
ResponderExcluirAbraços, M..