Juraci Aymoré foi educada para ser professora e por isso o cinema aconteceu por acaso em sua vida, segundo a publicação Quase Catálogo 3 – Estrelas do Cinema Mudo Brasil 1908 – 1930, organizado por Heloísa Buarque de Hollanda. Com a fundação da Phenix Filme, em Campinas, ela é convidada para estrear como atriz de cinema em João da Mata, realizado em 1923 e dirigido por Amilar Alves, adaptado de peça teatral de sua autoria. O filme é sobre o embate entre um homem (Ângelo Fortes) que perde seu sítio para um coronel, cuja verdadeira identidade é a de um perigoso bandido. João da Mata é bem recebido pela imprensa, faz sucesso de público não só na cidade, mas também na capital paulista e no Rio de Janeiro, e marca o início do Ciclo Campinas. O filme se perdeu, restando apenas fragmentos.
Juraci Aymoré é convidada pela APA Filmes, outra produtora fundada em Campinas, para protagonizar Sofrer para gozar (1924), dirigido por E. C. Kerrigan. No entanto, ela cede seu lugar para sua irmã, Cacilda de Alencar, que se torna outra musa do Ciclo de Campinas, e atua como a bailarina Esther. De Sofrer para gozar também só restaram fragmentos.
Filmografia:
João da Mata, 1923, Amilar Alves
Sofrer para gozar, 1923, E. C. Kerrigan
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