"Melodía de Arrabal", Argentina, 1933.

Ficha Técnica:

País(es): França/Argentina

Roteiro: Alfredo Le Pera

Música: Marcel Lattès, Raoul Moretti, Horacio Pettorossi, José  Sentís e Modesto Romero Martínez.

Fotografia: Harry Stradling

Direção: Louis J Gasnier

Duração: 83 minutos

Elenco:

Imperio Argentina (Alina)

Carlos Gardel (Roberto Ramírez)

Vicente Padula (Gutiérrez)

Jaime Devesa (Rancales)

Helena D´Algy (Marga)

Felipe Sassone (Empresário)

Manuel París (Maldonado)

Manuel Argüelles (Julian)

Josita Hernán (estudante de música)

Sinopse: A vida de Roberto (Carlos Gardel), se resume em jogar cartas e cantar pelos bares e subúrbios de Buenos Aires. Neste ambiente de baixo nível, com seu sócio vive estafando os desavisados que caem na mesa de jogatina. Numa dessas noitadas, cruza seu caminho uma jovem professora de piano (Imperio Argentina), que ao ouvi-lo cantar, percebe seu talento e lhe oferece oportunidade de cantar profissionalmente. A fama e o amor dão uma chance a Roberto, de redimir-se da vida desregrada que levava. Será que o nosso astro agarrará esta oportunidade? Mais uma pérola musical na filmografia de Gardel.

Meu comentário: Este é o filme que mais ainda se aproxima do universo do tango: jogatinas, casas noturnas, mulheres da noite, malandragem e todo o charme que proporcionava esta linguagem no tempo das canções de Carlos Gardel. Em Melodía de Arrabal se vê um Gardel ainda mais primoroso no uso de sua voz em mais uma personagem projetada para ele. No auge da fama essas canções que embalavam toda uma geração deveria ser casa cheia nas salas de exibição. Roberto (Carlos Gardel), o rei da jogatina, apesar dos seus crimes cometidos é perdoado pela professora de piano vivida por Imperio Argentina. Na verdade na maioria de seus filmes o amor é a grande solução, a grande saída, a grande salvação.