Título original: La joven/ The young one
Países: México/Estados
Unidos
Produção: Producciones Olmeca
Gênero: Drama
psicológico
Duração: 96
min.
Som: Monoaural
Direção: Luis
Buñuel
Assistentes de
Direção: Ignacio Villarreal e Juan Luis Buñuel
Produção:
George Pepper (como George P. Werker);
Chefe de produção: Manuel Rodríguez
Roteiro: Hugo
Butler (como H. B. Addis) e Luis Buñuel, sobre o conto "Travelin'
Man" de Peter Mathiessen
Fotografia: Gabriel
Figueroa
Edição: Carlos
Savage e Luis Buñuel (sem crédito)
Cenário: Jesús
Bracho
Maquiagem: Armando
Meyer
Som: José
B. Carles e Galdino Samperio
Música: supervisada
por Chucho Zarzosa; canção: "Sinner Man" de Leon Bib, cantada em off
por ele mesmo.
Elenco:
Zachary
Scott....Miller
Bernie
Hamilton....Traver
Kay
Meersman....Evelyn o Evvie
Graham
Denton....Jackson
Claudio
Brook....Fleetwood
Sinopse: Em uma ilha da
costa sul dos Estados Unidos, uma adolescente fica aos cuidados de um homem, quando morre o seu avô. A menina sofre abuso por parte de seu cuidador. Mas um homem que foge de um linchamento vai transformar as coisas naquele lugar.
Meu Comentário: Este é o único filme dirigido por Buñuel nos Estados Unidos. Dizem os críticos que este não é um dos seus melhores filmes, mas sem dúvida trata-se de uma história forte, onde uma pobre menina órfã (Kay
Meersman) desprovida dos cuidados do avô recém-falecido terá que conviver com o vizinho Sr. Miller (Zachary
Scott). A menina é tratada de maneira rude, até que chega o dia em que ela é violada pelo homem que deveria zelar por sua integridade física. Este mesmo senhor decide sair da ilha por um dia para tratar do destino da garota e de resolver outros assuntos. É nesse dia que aparece Traver (Bernie
Hamilton) um fugitivo que decide refugiar-se na ilha a tempo de consertar o seu barco para continuar sua fuga. Ele conta com a ajuda da menina. Mas quando Sr. Miller traz um outro conhecido seu e o Reverendo, a vida de Traver corre perigo, principalmente por ele ser negro e ter em suas costas a acusação de estuprador. Traver conta em detalhes o ocorrido ao Religioso e porque o povo da cidade quer linchá-lo, devido a uma mulher branca acusá-lo de estuprador. O Reverendo acredita na história de Traver, mas a vida dele corre perigo na ilha. O discurso racista é muito forte na fala das personagens. Contudo Buñuel quando falava deste filme não queria explorar o racismo entre as personagens, dizia que não era a sua intenção, dizia que aquilo era "fruto de diferenças sociais". "Não havia personagens ali que fossem totalmente maus ou totalmente bons", segundo o diretor.
Curiosidades: A primeira atriz selecionada abandonou o projeto, Luis Buñuel ficou então com a inexperiência de Kay
Meersman, que não importava em melhorar a sua atuação. Sobre ela ele chegou a comentar: "A atriz não era proifissional e ter que dirigi-la foi para mim um pesadelo. Apesar dos ensaios, a garota era completamente inútil. Só estava no filme pela vontade dos pais e em minha filmagem parecia totalmente alérgica ao cinema. Sem dúvida, o resultado é muito natural."
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