Título original: La Historia Oficial
País: Argentina
Ano: 1985
Duração: 112 min
Direção: Luis Puenzo
Produção: Marcelo Piñeyro
Roteiro: Aída Bortnik e Luis Puenzo
Gênero: Drama
Música: Atilio Stampone
Diretor de arte: Abel Facello
Diretor de fotografia: Félix Monti
Figurino: Ticky García
Estévez
Edição: Juan Carlos Macías
Héctor Alterio (Roberto)
Norma Aleandro (Alicia)
Chunchuna Villafañe (Ana)
Hugo Arana (Enrique)
Guillermo Battaglia (Jose)
Chela Ruíz (Sara)
Patricio Contreras (Benitez)
María Luisa Robledo (Nata)
Aníbal Morixe (Miller)
Jorge Petraglia (Macci)
Analia Castro (Gaby)
Daniel Lago (Dante)
Augusto Larreta (general)
Laura Palmucci (Rosa)
Sinopse: O filme conta a história de uma
professora da classe média argentina que descobre que a criança que adotou pode
ser filha de presos políticos da ditadura militar (1976-1983).
Meu comentário: Basicamente preciso assisti-lo de novo. Não consegui me envolver muito com a história. Confesso que quando o pegava para assistir as cenas iniciais não me motivavam a seguir até o final. Mas o filme tem o seu valor em atuações realmente primorosas de seus principais atores. Norma Aleandro faz o papel de uma professora de história, que não levanta alguma bandeira política e que na sala de aula é rígida e clássica como antigos professores de séculos passados. Um dia ao se encontrar com uma amiga, ela lhe confidencia os horrores que viveu nas mãos dos militares e que muitas das mães presas políticas perdiam seus filhos, que eram dados para adoção. Daí ela passa a investigar as origens de Gaby, sua filha adotiva que foi trazida por seu marido, que tem ligações com gente do regime ditatorial. Uma senhora que participa do movimento das Mães da Praça de Maio, desconfia que a menina seja sua neta, mas a história ao invés de dar segmento, pára neste impasse, entre a família que a adotou e é muito ligada à menina e a talvez descoberta de suas origens.
Curiosidades: La
historia oficial foi um dos dois filmes produzidos na América Latina a receber
o Oscar de melhor filme estrangeiro, junto com El secreto de sus ojos, em 2010 (ambos argentinos).
Está
no grupo dos filmes considerados os primeiros feitos na Argentina após a queda
do ditador Leopoldo Galtieri em 1983.
Inicialmente, Puenzo, temendo por
sua segurança, pretendia filmar o filme em segredo, usando câmeras escondidas
de 16 mm. Entretanto, o regime militar caiu um pouco antes dele terminar de
escrever o roteiro.
O filme foi inteiramente filmado
na cidade de Buenos Aires. A manifestação de mães de desaparecidos políticos na
Praça de Maio, realmente aconteceu.
O filme foi bastante premiado em principais Festivais de Cinema, Festival de Cannes (França)1985: Melhor atriz – Norma Aleandro
(vencedora, empatada com Cher por Mask); 1985: Prêmio do Júri Ecumênico – Luis
Puenzo (vencedor); 1985: Palma de Ouro
– Luis Puenzo (indicado); Globo de Ouro (EUA); 1986: Melhor filme estrangeiro (vencedor); Oscar (EUA): 1986: Melhor filme estrangeiro (vencedor), 1986: Melhor roteiro original – Luis Puenzo
e Aída Bortnik (indicados); Prêmio David di Donatello
(Itália) 1987: Melhor atriz estrangeira – Norma
Aleandro (vencedora).
É um daqueles filmes que sempre deixei para conferir depois e acabei esquecendo.
ResponderExcluirVou procurar.
Até mais
Me gusta la actuación de Héctor Alterio en la película.
ResponderExcluirmeg,
ResponderExcluirlink indicado nos melhores da semana. http://blogsdecinemaclassico.blogspot.com/2011/11/links-da-semana-de-14-2011.html
abraço
Como se pode assistir filmes desse genero na internet? Pode recomendar um site? Obigada
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