O filme "Acabaram-se os otários" (1929), mas popularmente conhecido como "Os otários" foi na verdade o primeiro filme falado brasileiro de longa metragem, estrelado por Genésio Arruda e Tom Bill. Infelizmente o áudio (que foi gravado em discos) não existe mais.
Ficha Técnica:
Título original: Acabaram-se os otários
País: Brasil - 1929 - Comédia - P&B - 35mm
Direção: Luiz de Barros
Produção: Victor del Picchia
Roteiro: Luiz de Barros
Montagem: Luiz de Barros
Música: Paraguaçu
Companhia produtora: Syncrocinex
Som: Moacyr Fenelon
Cenografia: Luiz de Barros
Lançamento: 2 de setembro de 1929
Elenco:
Genésio Arruda (Bentinho)
Direção: Luiz de Barros
Produção: Victor del Picchia
Roteiro: Luiz de Barros
Montagem: Luiz de Barros
Música: Paraguaçu
Companhia produtora: Syncrocinex
Som: Moacyr Fenelon
Cenografia: Luiz de Barros
Lançamento: 2 de setembro de 1929
Elenco:
Genésio Arruda (Bentinho)
Tom Bill (Samambaia)
Vicenzo Caiaffa (Xixílio Spicafuoco)
Rina Weiss (Paraguaçu)
Gina Bianchi (Margareth Edwards)
Miss Florinda e
Assucena Fonseca
Sinopse:
Dois caipiras e um colono italiano vão a São Paulo; compram um bonde; são depenados num cabaré e, assim, desiludidos, voltam para o interior.
Raro trecho de “Acabaram-se os Otários” (1929), o primeiro filme sonorizado da história do cinema brasileiro. Tomam parte nessa cena, a dupla de protagonistas do filme, os cômicos Genésio Arruda e Tom Bill. Por se tratar de um primitivo e precário sistema de sonorização, o áudio do filme não existe mais. O processo era feito através da gravação das falas e das músicas por meio de discos, e posteriormente, na exibição do filme, era feita a sincronização de imagem e som. O sistema foi uma invenção do próprio diretor, Luiz de Barros. O ‘Canal Memória’ utilizou, como fundo musical, a canção “Deixei de ser Otário”, cantada pelo próprio Genésio Arruda, e que também foi usada como trilha sonora do filme. “Acabaram-se os Otários” era apresentado como “um filme brasileiro cantado e falado em português, electro-gravado magistralmente em disco sem chiado”. O filme é resultado de uma aposta que o diretor Luiz de Barros foi obrigado a pagar. Lulu, como era conhecido no meio artístico, apostou que conseguiria fazer o primeiro filme falado brasileiro. E conseguiu. De maneira bem precária, mas eficiente. Com a estreia do filme, foi decretado o fim do cinema mudo no Brasil. Para se ter uma ideia da ousadia e grandiosidade da proeza de Lulu, o filme brasileiro estreou em menos de dois anos após o primeiro filme falado da história do cinema mundial, o norte-americano “Jazz Singer” (1927). O Brasil saiu na frente de grandes potências, como Itália (1930), Japão (1931), Argentina (1933).
Nenhum comentário:
Postar um comentário