Antonio de la
Torre Martín nasceu em Málaga (Espanha) em 1968. Se formou em jornalismo, mas sempre teve claro que queria dedicar-se a interpretação.
Trabalhou tanto no Canal Sur Radio apresentando os anúncios esportivos do fim de semana
do Canal Sur Televisão, mas durante esta última etapa profissional esteve viajando cada fim de semana a Madrid para seguir diversos cursos de
interpretação e estudar na escola de Cristina Rota.
O primeiro papel que interpretou foi em Los peores años de nuestra vida (1994), de Emilio
Martínez Lázaro.
Na televisão fez sucesso com a minisérie Padre Coraje fazendo o papel de El Loren participou também em Lleno por favor, série de sucesso
interpretada por Alfredo Landa, na Antena 3.
É um dos atores habituais em curtas espanhóis, entre eles, os primeiros
realizados pelo diretor Daniel Sánchez Arévalo, quem posteriormente contaria com ele para um dos papéis principais em seu primeiro filme, AzulOscuroCasiNegro (2006), ganhando o Goya de melhor ator coadjuvante em 2007.
Outro de seus
diretores habituais é Álex de la Iglesia, que contou com ele na maioria dos seus filmes (Muertos de risa em 1999, La comunidad en 2000)
como coadjuvante, mas foi em 2010 quando fez o seu primeiro papel protagonista com o diretor bilbaíno no filme Balada triste de trompeta, obtendo uma indicação aos Goya.
Em 2009
protagonizou o segundo filme de Sánchez Arévalo, Gordos, uma comédia sobre os excessos e as deficiências da vida e sobre nossas inseguranças. De la
Torre teve que engordar 33 kilos para dar vida a seu personagem, Enrique. Por
este papel obteve a segunda indicação ao Goya.
Nos anos seguintes participou de vários filmes, entre eles La isla
interior (2009), Lope (2010), uma história biográfica de Lope de Vega, e Primos
(2011), de novo com Daniel Sánchez Arévalo.
Em dezembro de
2008 protagonizou sua primeira montagem teatral em uma produção do Centro
Dramático Nacional: La taberna fantástica, de Alfonso Sastre e dirigida por
Gerardo Malla.
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