Título Original: Dirty Dancing: Havana Nights
Gênero: Romance
Tempo de Duração: 86 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2004
Site Oficial: http://dirtydancinghavananights.com
Estúdio: Miramax Films / Lions Gate Films Inc. / Havana Nights LLC / A Band Apart / Lawrence Bender Productions
Distribuição: Miramax Films / Artisan Entertainment / Lions Gate Films Inc. / Lumière
Direção: Guy Ferland
Roteiro: Boaz Yakin e Victoria Arch, baseado em estória de Kate Gunzinger e Peter Sagal
Produção: Lawrence Bender e Sarah Green
Música: Heitor Pereira
Fotografia: Anthony B. Richmond
Desenho de Produção: Hugo Luczyc-Wyhowski
Direção de Arte: Teresa Carriker-Thayer
Figurino: Isis Mussenden
Edição: Luis Colina e Scott Richter
Efeitos Especiais: Intelligent Creatures Inc.
Elenco:
Diego Luna (Javier Suarez)
Romola Garai (Katey Miller)
Sela Ward (Jeannie Miller)
John Slattery (Bert Miller)
Jonathan Jackson (James Phelps)
January Jones (Eve)
Mika Boorem (Susie Miller)
René Lavan (Carlos Suarez)
Mya (Lola Martinez)
Polly Cusumano (Polly)
Chris Engen (Steph)
Tommy Kavelin (Sr. Alonso)
Charlie Rodriguez (Avô Suarez)
Patrick Swayze (Instrutor de dança)
Sinopse: Katey Miller (Romola Garai), jovem americana rica, muda com a família para Cuba um ano antes da Revolução de Fidel Castro. Contrariando o desejo dos pais, que querem vê-la casada com um jovem do seu círculo de amizades, ela se apaixona pelo garçom do hotel, o cubano Javier (Diego Luna), jovem dançarino nas horas vagas. A paixão, incentivada pelo professor de dança interpretada por Patrick Swayze, cresce durante os ensaios para o concurso de dança e o comportamento de Katey se torna um desafio ao pai. Como pano de fundo, muito mais do que a libertação de um país, o que está em jogo é a libertação de uma menina que, com a ajuda desse amor, se transforma em uma mulher.
Meu comentário: O nosso saudoso Patrick Swayze que imortalizou o clássico Dirty Dancing não está em um grandioso papel na fase 2 do filme. Ele é o instrutor de dança do hotel, assim como o foi no primeiro, mas ele é só isso e faz breves aparições. Incentiva a Katey (Romola Garai) a participar do concurso de dança, dá altos conselhos e ainda está presente em um dia do baile em que são selecionados os finalistas para o concurso.
É um filme interessante, porque é praticamente a mesma história do primeiro Dirty Dancing: a moça rica que se apaixona pelo rapaz pobre, pais preconceituosos e a dança para unir ainda mais o casal protagonista. Só que com algumas pequenas diferenças: nesta nova versão temos um filme realmente mais bem produzido e bem acabado, mas com uma história nos anos 50. Então cronologicamente ele seria anterior ao primeiro. Nesta nova história não é um professor de dança que faz brotar na aluna o fascínio pela dança, mas um jovem de mesma idade e que não é nem de longe um bailarino, nem um estonteante galã. Talvez para muitos fãs do filme anterior seja uma decepção ver o franzino Diego Luna no papel protagônico. Mas que o público tem que entender que não é a história de um novo Johny Castle, mas a de um garoto cubano que gosta de dançar e se divertir no clube Rosa Negra, de estar com sua gente, que ama a cultura de seu país, e é completamente inserido nela. A moça (a personagem de Romola Garai) é só uma gringa norte-americana fascinada pelo ritmo caribenho, que tem uma determinada resistência típica em aceitar o que para ela é o desconhecido. Tentar experimentar as sensações é o primeiro passo, mas render-se de verdade, lhe custa um tempo natural, já que está vivendo o tempo da descoberta do primeiro amor em um país totalmente desconhecido.
Talvez o que possa decepcionar ou talvez até se compreenda é que muitas coisas não se misturam: ideologias. Aquela coisa americana de se achar totalmente superior, é perceptível a algumas atitudes das personagens recém-chegadas da terra de Tio Sam àquele país. E infelizmente o povo cubano está bem esteriotipado. Principalmente no que diz respeito à dança, ao se chegar no Rosa Negra a impressão que tem é que se está num inferninho.
Das curiosidades do detrás das câmeras vale ressaltar que Romola Garai, imaginem uma típica inglesa, teve que mudar o seu sotaque para viver uma mocinha americana dos anos 50. E Diego Luna se esforçou para tentar tirar o seu sotaque mexicano para as falas de sua personagem. E é muito interessante ver o total esforço desses atores ao se empenharem em números de danças complexos para quem não é da área. Foram muitos dias de treino intenso, eram oito horas por dia. Dá até para imaginar o que aquela loirinha ralou para pegar aquele molejinho, porque para uma inglesa, a equipe de coreógrafos fez um verdadeiro milagre. Diego Luna pedia para não ser substituído por um dublê de dança, pois ele havia se esforçado ao máximo e queria mostrar que havia conseguido, mesmo com suas limitações. Ele chega a comentar que tem “um jogo de pés ainda muito lento”, mas é natural por ele não ser um bailarino. Ele comentou com o a direção que se errasse, poderia ser substituído, mas isso não aconteceu. Mas é fascinante esta entrega total do ator e este esforço por render bem esta homenagem ao primeiro filme Dirty Dancing. Em termos de dança é mais bonito a seqüência do baile em que os personagens de Diego Luna e Romola Garai dançam juntos para um grande público pela primeira vez, são bem mais interessantes que os tímidos passos da Baby de Jennifer Grey com seu professor de dança. Talvez seja a coreografia mais bem feita, a deste segundo filme.
Realmente a equipe técnica não economizou em talentos colocando uma banda com músicos e cantores de verdade, bailarinos profissionais e uma trilha sonora com músicas latinas mais modernas.
Embora a história seja em Cuba, a locação é Porto Rico, algumas ruas de San Juan lembravam aquela Havana antiga, e algumas reconstituições de Cuba foram feitas com muito capricho pela produção.
O roteiro é baseado na história “The child of Joan Jansen”, co-produtora e coreógrafa deste novo Dirty Dancing. A história da protagonista Ketey é a história de Joan quando chegou em Cuba em 1958 quando tinha quinze anos, onde ela realmente se apaixonou por um rapaz de lá nesta época, é por isso que aparece logo na abertura do filme o lembrete “baseado em fatos reais”. Entre outras curiosidades, o projeto inicial do Dirty dancing 2 era continuar a mesma história do anterior, tendo ainda Patrick Swayze no papel principal. Natalie Portman chegou a ser cotada, mas não pode aceitar, porque filmava a trilogia Star Wars. Pensaram em Jennifer Lopez, Britney Spears e até mesmo Ricky Martin para compor o elenco. Dirty dancing 2 não causou o estrondoso sucesso do seu antecessor, foi só apenas um filme da temporada.
Meu comentário: O nosso saudoso Patrick Swayze que imortalizou o clássico Dirty Dancing não está em um grandioso papel na fase 2 do filme. Ele é o instrutor de dança do hotel, assim como o foi no primeiro, mas ele é só isso e faz breves aparições. Incentiva a Katey (Romola Garai) a participar do concurso de dança, dá altos conselhos e ainda está presente em um dia do baile em que são selecionados os finalistas para o concurso.
É um filme interessante, porque é praticamente a mesma história do primeiro Dirty Dancing: a moça rica que se apaixona pelo rapaz pobre, pais preconceituosos e a dança para unir ainda mais o casal protagonista. Só que com algumas pequenas diferenças: nesta nova versão temos um filme realmente mais bem produzido e bem acabado, mas com uma história nos anos 50. Então cronologicamente ele seria anterior ao primeiro. Nesta nova história não é um professor de dança que faz brotar na aluna o fascínio pela dança, mas um jovem de mesma idade e que não é nem de longe um bailarino, nem um estonteante galã. Talvez para muitos fãs do filme anterior seja uma decepção ver o franzino Diego Luna no papel protagônico. Mas que o público tem que entender que não é a história de um novo Johny Castle, mas a de um garoto cubano que gosta de dançar e se divertir no clube Rosa Negra, de estar com sua gente, que ama a cultura de seu país, e é completamente inserido nela. A moça (a personagem de Romola Garai) é só uma gringa norte-americana fascinada pelo ritmo caribenho, que tem uma determinada resistência típica em aceitar o que para ela é o desconhecido. Tentar experimentar as sensações é o primeiro passo, mas render-se de verdade, lhe custa um tempo natural, já que está vivendo o tempo da descoberta do primeiro amor em um país totalmente desconhecido.
Talvez o que possa decepcionar ou talvez até se compreenda é que muitas coisas não se misturam: ideologias. Aquela coisa americana de se achar totalmente superior, é perceptível a algumas atitudes das personagens recém-chegadas da terra de Tio Sam àquele país. E infelizmente o povo cubano está bem esteriotipado. Principalmente no que diz respeito à dança, ao se chegar no Rosa Negra a impressão que tem é que se está num inferninho.
Das curiosidades do detrás das câmeras vale ressaltar que Romola Garai, imaginem uma típica inglesa, teve que mudar o seu sotaque para viver uma mocinha americana dos anos 50. E Diego Luna se esforçou para tentar tirar o seu sotaque mexicano para as falas de sua personagem. E é muito interessante ver o total esforço desses atores ao se empenharem em números de danças complexos para quem não é da área. Foram muitos dias de treino intenso, eram oito horas por dia. Dá até para imaginar o que aquela loirinha ralou para pegar aquele molejinho, porque para uma inglesa, a equipe de coreógrafos fez um verdadeiro milagre. Diego Luna pedia para não ser substituído por um dublê de dança, pois ele havia se esforçado ao máximo e queria mostrar que havia conseguido, mesmo com suas limitações. Ele chega a comentar que tem “um jogo de pés ainda muito lento”, mas é natural por ele não ser um bailarino. Ele comentou com o a direção que se errasse, poderia ser substituído, mas isso não aconteceu. Mas é fascinante esta entrega total do ator e este esforço por render bem esta homenagem ao primeiro filme Dirty Dancing. Em termos de dança é mais bonito a seqüência do baile em que os personagens de Diego Luna e Romola Garai dançam juntos para um grande público pela primeira vez, são bem mais interessantes que os tímidos passos da Baby de Jennifer Grey com seu professor de dança. Talvez seja a coreografia mais bem feita, a deste segundo filme.
Realmente a equipe técnica não economizou em talentos colocando uma banda com músicos e cantores de verdade, bailarinos profissionais e uma trilha sonora com músicas latinas mais modernas.
Embora a história seja em Cuba, a locação é Porto Rico, algumas ruas de San Juan lembravam aquela Havana antiga, e algumas reconstituições de Cuba foram feitas com muito capricho pela produção.
O roteiro é baseado na história “The child of Joan Jansen”, co-produtora e coreógrafa deste novo Dirty Dancing. A história da protagonista Ketey é a história de Joan quando chegou em Cuba em 1958 quando tinha quinze anos, onde ela realmente se apaixonou por um rapaz de lá nesta época, é por isso que aparece logo na abertura do filme o lembrete “baseado em fatos reais”. Entre outras curiosidades, o projeto inicial do Dirty dancing 2 era continuar a mesma história do anterior, tendo ainda Patrick Swayze no papel principal. Natalie Portman chegou a ser cotada, mas não pode aceitar, porque filmava a trilogia Star Wars. Pensaram em Jennifer Lopez, Britney Spears e até mesmo Ricky Martin para compor o elenco. Dirty dancing 2 não causou o estrondoso sucesso do seu antecessor, foi só apenas um filme da temporada.
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