Cinema Latino

domingo, 2 de outubro de 2011

"No mires para abajo", Argentina, 2008

Ficha Técnica:

Título original: No mires para abajo
Ano: 2008
Direção e Roteiro: Eliseo Subiela
Duração: 87 minutos
País: Argentina
Música: Pedro Aznar
Fotografia: Sol Lopatín
Produtora: Pensa&Rocca Producciones Audiovisuales / Charivari Films / Orgon Films
Gênero: Drama Erótico


Elenco:

Antonella Costa (Elvira)
Leandro Stivelman (Eloy)
Hugo Arana (Pai de Eloy)
Mónica Galán (Ana)
Octavio Borro (Irmão de Eloy)
Marzenka Nowak (Mãe de Eloy)
María Elena Ruaz (Celia)
Lucas Sulín (Eloy criança)
Viviana Piccolo (Cunhada de Eloy)
Néstor Sánchez (Professor de física)


Sinopse: Eloy (Leandro Stivelman) é um jovenzinho de 19 anos que trabalha com a sua família, cujo negócio é fazer lápides de mámore para o cemitério da cidade; Sua vida se resume em fazer alguns bicos: como andar de pernas de pau, vestir-se de empanada e levar e trazer lápides restauradas ou novas para o cemitério. O rapaz parece ter dons especiais, pois toda tarde quando sai do cemitério costuma ver os mortos do lado de fora, além de ter visões de seu pai. Eloy tem uma vida simples. É um tanto ingênuo, seu sonambulismo é algo que há pouco tempo conhece e em um dia andando dormindo pelo telhado, acaba caindo na cama de Elvira (Antonella Costa). Eloy e Elvira vivem um didático-erótico caso de amor.


Meu comentário: Pela apelação erótica que colocaram no cartaz do filme, pensei que as cenas de sexo seriam algo vazias e mecânicas, além de pensar que não havia quase nenhuma história consistente. De certa forma me enganei: achei o filme muito bonitinho, apesar de em certo momento achar que a narrativa da personagem principal, Eloy, soava muito infantil, algo totalmente nosense para um rapaz de 19 anos. Eloy acaba conhecendo gente nova em seu bairro, mulheres místicas. A velhinha avó de Elvira, explica que Eloy tem uma aura azul índigo, isso explica tamanha ingenuidade e pureza. Elvira ensina a Eloy as artes do amor, não da forma mais comum, ela lhe ensina sexo tântrico e eles passam a tarde inteira experimentando sensações e posições diferentes. Como é de se esperar o rapaz se apaixona por sua professora, mas Elvira tem que voltar para a Espanha e diz a Eloy que todo aquele aprendizado o fará irresistível às mulheres e que tudo aquilo que viveram terá que ser passado adiante. Pena que o casal protagonista não empolgue em sua atuação, a Elvira (Antonella Costa) até que se esforça mais um pouco, mas ela ainda tem muito ainda que aprender quanto esta difícil arte de emocionar o público. A história é bonita, mas fica a triste sensação de que está faltando algo.

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