Cinema Latino

domingo, 27 de março de 2011

Liana Duval



Maria de Lourdes Vasconcelos Antunes nasceu na cidade de Paraguaçu Paulista em São Paulo no dia 27 de Junho de 1927. Começou sua carreira no teatro, nos grupos Arena e Oficina, e depois formou-se na Escola de Artes Dramáticas (EAD), em São Paulo.
Participou em mais de 50 filmes, alguns ao lado de Mazzaropi, e integrou também o elenco do primeiro longa-metragem brasileiro de temática espírita, "Joelma, 23º andar", filme baseado em um livro psicografado por Chico Xavier (como mostra a foto colorida acima ao lado da atriz Beth Goulart). Na TV, participou de novelas na TV Tupi, Manchete, Cultura e Rede Globo - destacando-se, nesta última, "O rei do gado" (1996), "Torre de Babel" (1998) e "A próxima vítima" (1995), entre outras. Com atuação importante no teatro e trabalhos na televisão, Liana Duval é uma presença importante na história do cinema brasileiro. A atriz passou por várias fases do Cinema Nacional e tem mais de 50 filmes no currículo. Liana Duval estreou no cinema em “Sai da Frente”, de Abílio Pereira de Almeida, em 1952. O filme, protagonizado por Mazaroppi foi um grande sucesso e foi produzido pela Vera Cruz. Começava uma das mais extensas carreiras de atriz no cinema brasileiro, que vai da década de 50 até os anos 90. Em sua carreira cinematográfica, Liana Duval passa por vários estúdios e modelos de filmagem, como a Vera Cruz, as Chanchadas, o Cinema Marginal, a Pornochanchada e o cinema dos anos 80. Na tv, estreia em novelas em “Marcados Pelo Amor”, em 1964, atua no marco “Nino, O Italianinho”, em 1969, mas intensifica sua participação na telinha só a partir da década 70.
Com um currículo invejável e sendo dirigida por nomes de diferentes tendências como Abílio Pereira de Almeida, Luciano Salce, José Carlos Burle, Carlos Hugo Christensen, Flávio Tambellini, Lenita Perroy, Rubem Biáfora, Jean Garret, Geraldo Santos Pereira, Carlos Reichenbach, Roberto Santos, John Herbert, Eduardo Escorel, entre outros. O Cinema Marginal e as pornochanchadas são um capítulo à parte, atuando em clássicos como “O Pornógrafo” (1970), de João Callegaro e “Em Cada Coração Um Punhal” (1970), episódio de Sebastião Souza; e em “Mulher, Mulher” (1979), de Jean Garret, e “Ariella” (1980), de John Herbert. Com Carlos Reichenbach, atuou em dois dos maiores filmes do cineasta: “Amor, Palavra Prostituta” (1981) e “Filme Demência” (1986).
Liana Duval morreu na noite da última quarta-feira (23), em Carmo da Cachoeira, em Minas Gerais. A intérprete paulista tinha 83 anos e, de acordo com familiares, lutava contra um câncer há oito anos. Assim como a super diva Elizabeth Taylor. Coincidentemente as duas faleceram no mesmo dia, porém só uma com mais destaque na mídia no último momento. A atriz morava há 10 anos em Minas Gerais e vivia com familiares. O sepultamento aconteceu na manhã desta quinta-feira (24).
Fontes: Wikipédia, Mulheres do Cinema Brasileiro e Globo Notícia

2 comentários:

  1. Oi M. :)
    Acho super pertinente resgatar estas memórias. é curioso como há nomes que fizeram tantos trabalhos e ainda assim são pouco comentados. é bastante curioso conhecer biografias, do modo como você expôs, nos instiga sempre a nos aproximar de trabalhos de outrora que passam, lógicamente, a ser novos!

    Beijos, boa semana!

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  2. Nossa! É a primeira vez que leio algo sobre esta grande atriz. Uma pena ter nos deixado tão cedo.
    Quando vi as imagens da Carmen Miranda e do Mazzaropi aqui ao lado, me apaixonei pelo teu blog. Sou super fã deles.

    Estou seguindo.

    Caso se interesse por clássicos, dê uma olhada em meu blog!

    Até mais e continue com este belíssimo trabalho.

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