País: Brasil
Ano: 1996
Duração: 93 min
Direção: Lírio Ferreira e Paulo Caldas
Produção: Aniceto Ferreira e Beto Monteiro
Roteiro: Hilton Lacerda, Lírio Ferreira e Paulo Caldas
Gênero: Drama
Idioma original: Português
Música: Paulo Rafael
Direção de arte: Adão Pinheiro
Diretor de fotografia: Paulo Jacinto dos Reis
Distribuição: RioFilme
Lançamento: 26 de julho de 1997
Elenco:
Duda Mamberti.... Benjamin Abrahão
Luiz Carlos Vasconcelos.... Lampião
Aramis Trindade.... tenente Lindalvo Rosas
Chico Díaz.... coronel Zé de Zito
Jofre Soares.... Padre Cícero
Cláudio Mamberti.... coronel João Libório
Germano Haiut.... Ademar Albuquerque
Zuleica Ferreira...........Maria Bonita
Sinopse: Conta a saga real do libanês Benjamin Abrahão, mascate responsável pelas únicas imagens de Virgulino Ferreira, o Lampião, quando vivia no sertão brasileiro. Amigo íntimo de Padre Cícero, Benjamim mascateava pelo sertão e exercitou seu espírito mercantilista convivendo intimamente com o bando de Lampião. Infiltrou-se no grupo para colher imagens e vender os registros do famoso criminoso pelo mundo afora.
Curiosidades:
As imagens foram apreendidas pela ditadura do Estado Novo, e só foram recuperadas no início dos anos 60 pelo cineasta Paulo Gil Soares e seu produtor, Thomas Farkas. Em 1965, eles realizaram o curta-metragem Memória do Cangaço que, ao lado de A Musa do Cangaço (1981), de Humberto Mauro, ajudou a popularizar a figura de Benjamim entre os estudantes nordestinos.
O filme utilizou, em sua montagem, cenas filmadas por Benjamin Abrahão em 1936 para o longa Lampião, o Rei do Cangaço, de 1959, e foi co-produzido entre o Governo do Estado de Pernambuco, Eletrobrás e Banco do Nordeste do Brasil.
A história é pontuada pelas imagens originais do protagonista, e apenas onze minutos do filme exibem um Lampião bem diferente do herói dos pobres: aburguesado, maravilhado com modernidades como a máquina fotográfica e a garrafa térmica, tomando uísque e banhando-se em perfume francês, além do bando que também ia aos bailes no meio do sertão, daí a origem do título do filme.
Principais prêmios e indicações:
Festival de Brasília: 1996
Venceu nas categoria de melhor filme,5 melhor cenografia e melhor ator coadjuvante (Aramis Trindade).
Festival de Havana: 1997 (Cuba)
Venceu na categoria de melhor cartaz.
Prêmio APCA: 1998
Venceu nas categorias de melhor trilha sonora e melhor ator coadjuvante (Luiz Carlos Vasconcelos).
Fonte: Wikipédia
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