Cinema Latino

quarta-feira, 20 de março de 2013

Darlene Gloria


"É muito difícil suportar a glória humana, porque você pode estar num pedestal, (mas) você sabe, você conhece a sua humanidade. Você sabe quem você é. Você não é aquela figura que o público criou. Você não é aquela fantasia, você é um ser humano, com necessidades e com sonhos, com frustrações… você é um ser humano. E aí, você não é o mito que fizeram de você. E aí é que existem os contrastes, as loucuras e… piração! — Darlene Glória" 



Helena Maria Glória Vianna, ou melhor, Darlene Glória, nasceu em São José do Calçado no dia 20 de março de 1943. Começou sua carreira como cantora em uma rádio de Cachoeiro do Itapemirim no final da década de 1950. Em 1958 foi Miss Cachoeiro do Itapemirim e tempos depois veio para o Rio de Janeiro tentar a carreira artística.
Começou a se apresentar em programas de calouros, se tornou rádio-atriz e foi vedete do teatro de revista até estrear no cinema em 1964 em Um Ramo Para Luíza. A consagração, contudo, veio em 1973, no filme Toda Nudez Será Castigada, em que viveu a prostituta Geni, ao lado de Paulo Porto. O filme ganhou dois Kikitos no Festival de Gramado, inclusive o de melhor atriz. Ela também conquistou o Coruja de Ouro por esse mesmo papel.
Na televisão ela estreou em 1969 em Véu de Noiva, novela de Janete Clair para a TV Globo. Fez depois também O Bofe na mesma emissora.
No final dos anos 70 a atriz passou por um período de depressão e tentou o suicídio. Abandonou a carreira artística, tornou-se evangélica e assumiu o nome de pastora Helena Brandão. Voltou à carreira em 1987 na novela Carmem, da TV Manchete, e depois se mudou para Nova York, onde passou a produzir filmes e vídeos evangélicos. De volta ao Brasil, fez pequenas aparições na TV em programas como Você Decide e A Diarista.
Em 2006 retornou ao cinema com a personagem Vera do filme Anjos do Sol, de Rudi Lagemann. E em 2008 esteve no filme de estreia de Selton Mello como diretor, Feliz Natal.

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