LOLA MONTÈS
(1955)
País: França e Alemanha
Gênero: Drama
Duração: 115 mins.
Cor
Produção: Ralph Baum e Albert Caraco
(Gamma-Film/Florida/Union Films)
Direção: Max Ophuls
Roteiro: Max Ophuls, Annette Wademant e Jacques Natanson
Adaptação do romance de Cécil Saint-Laurent
Fotografia: Christian Matras
Edição: Madeleine Gug
Música: Georges Auric
Cenografia: Jean D`Eaubonne e Willy Schatz (d.a.);
J. Gut e P. Duquesne (déc.)
Vestuário: Marcel Escoffier e Georges Annenkov
Elenco:
Martine Carol (“Lola Montéz”), Peter Ustinov ("Mestre de Cerimônia"),
Anton Walbrook ("Ludwig I"), Henri Guisol, Lise Delamare,
Paulette Dubost ("Josefine"), Oskar Werner, Ivan Desny, Jean Galland,
Will Quadflieg e Helena Manson.
Nota: ***** (ótimo)
BARROCO E REFINADO
Estilista e mestre do cinema barroco, o austríaco Max Ophuls narra com requinte a vida de famosa e formosa bailarina que destruiu o coração de muitos homens. Ambicioso e de grande impacto visual – a fotografia é do mestre Christian Matras –, sofreu na época de seu lançamento a mutilação de uma remontagem, perpetrada pela produtora com vistas à sua distribuição comercial. Abalado, o coração do cineasta não suportou o golpe e ele morreu um mês depois da apresentação da nova montagem, em 1957. Relançada em Cannes em 1968, a versão do diretor conheceu finalmente o êxito de crítica. Refinado e preciosista, Ophuls cultiva um sentido pictórico de imagens e elabora uma narração sutil, criticando a frivolidade de seus personagens. O elenco é perfeito. Inclusive a inexpressiva atriz francesa Martine Carol parece que nasceu para o papel-título. Mas já pensou se Lola fosse Simone Signoret ou Jeanne Moreau?
Fonte: O Falcão Maltês
Que vontade de reve-lo... Nao me lembrava desta cena "topless" de Martine Carol...
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