Cinema Latino

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Javier Bardem ganhará estrela no Hall da Fama em novembro





Nome de Javier Bardem ficará imortalizado no solo da conhecida avenida Hollywood Boulevard com a estrela número 2.484

Los Angeles (EUA) - O ator espanhol Javier Bardem receberá sua estrela no Hall da Fama de Hollywood no dia 8 de novembro, apenas um ano e meio depois de sua esposa, a atriz Penélope Cruz, conseguir a sua.De acordo com a Câmara de Comércio de Hollywood, entidade que concede esses reconhecimentos, o nome de Javier Bardem ficará imortalizado no solo da conhecida avenida Hollywood Boulevard com a estrela número 2.484, em frente ao cinema El Capitan, onde está o nome de Penélope.
O evento ocorrerá um dia antes da estreia de ''007: Operação Skyfall'' nos EUA, em que o ator interpreta o inimigo de James Bond.
A organização não confirmou ainda quem serão os artistas convidados para a cerimônia, que será apresentada pelo presidente da organização hollywodiana, Leron Gubler.
No 1º de abril de 2011, Penélope Cruz conseguiu sua estrela no Hall da Fama, a de número 2.436, em um ato em que esteve acompanhada por Bardem e por Johnny Depp, seu companheiro no último filme da saga ''Piratas do Caribe''.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Almodóvar traz comédia para 2013


Pedro Almodóvar usa o Facebook para falar de seu novo filmeLos Amantes Pasajeros entra em cartaz em março de 2013

Bossuet Alvim - Portal Uai
Publicação: 04/10/2012 19:25 Atualização: 04/10/2012 17:59
Personagens do filme estão presos dentro de um avião. Foto: Warner/ Divulgação
Personagens do filme estão presos dentro de um avião. Foto: Warner/ Divulgação
 
A comédia Los amantes pasajeros, 19º filme de Pedro Almodóvar, chega aos cinemas da Europa em 8 de março do ano que vem, de acordo com a distribuidora Warner Bros. No longa, o diretor confina elenco formado por grandes estrelas da TV espanhola em um avião onde se passa a maior parte da trama. Em algum momento do percurso, os passageiros precisarão enfrentar as diferenças e trabalhar em equipe para um pouso forçado da aeronave. A imersão em uma situação pitoresca, segundo Almodóvar, serve para afastar-se das obrigações de suas últimas produções com o imediatismo dos problemas cotidianos. 

"Preferi deixar de lado a realidade", afirmou o diretor em nota publicada no Facebook, destacando que o modo de condução das narrativas televisivas se encaixaram ao projeto da mesma forma que o elenco. "Não tive nenhuma referência cinematográfica durante a gestação, estão mais presentes o teatro, a televisão e minha claustrofobia do que o cinema", complementa. "Sou do tipo de diretores que se influenciam pela televisão, mesmo sem assisti-la. Me horroriza e me fascina a nova narração televisiva", justifica.

Almodóvar explica ainda que a observação do comportamento humano através das situações de confinamento é fonte de inspiração no novo trabalho. "Já foram feitos várias filmes sobre um grupo aprisionado, que não pode sair de onde está", lembra o espanhol ao citar obras como Buried (2010) de Rodrigo Cortés e El ángel exterminador (1962), de Luis Buñuel.

"O objetivo de meus passageiros é lutar contra a angústia, contra seus medos e seus fantasmas sem ajuda da tecnologia, sem imagens que os entrentenham, lhes informem ou anestesiem", complementa o diretor sobre os empecilhos. E acrescenta a dimensão do obstáculo a que pretende submeter os personagens em Los amantes pasajeros: "sem iPhones, sem filmes, internet, iPads... condenados a ser eles mesmos, rodeados de desconhecidos".



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Adriana Varela





Beatriz Adriana Lichinchi, nome artístico Adriana Varela nasceu em Buenos Aires no dia 9 de maio de 1952. Ela é conhecida internacionalmente, tanto por seus álbuns dedicados ao tango quanto por alguns pequenos papéis no cinema, e considerada uma das maiores cantoras de tango da atualidade.

Adriana Varela começou sua carreira no mercado fonográfico em 1991, com o álbum Tangos, agraciado com o prêmio ACE. Dois anos depois, lançou Maquillaje, no qual incluía canções previamente registradas no álbum de estréia. Por aquele seu segundo álbum, que trazia as participações de artistas renomados como o cantor Roberto Goyeneche e o pianista Virgilio Expósito, recebeu o prêmio ACE pelo segundo ano consecutivo.
Entre os anos de 1991 e 1996, a cantora gravou outros três trabalhos: Corazones Perversos, Tangos de Lengue e Tango en Vivo, gravado ao vivo no Teatro Coliseo de Buenos Aires.
A participação em diversos festivais como o La Mar de Músicas, em Cartagena, Espanha, o Porto Alegre em Cena, em Porto Alegre (1997), e o Grec Festival em Barcelona, fez com que sua carreira internacional ganhasse impulso entre os anos de 1996 e 1998.
Seu mais conhecido trabalho é o álbum "Cuando el río suena", cuja direção artística foi do renomado produtor Jaime Roos. O álbum reúne canções e ritmos do Uruguai e da Argentina - o tango, o candombe, a murga e a milonga, entre outros - e foi aclamado por seu valor cultural ao resgatar as aproximações entre a música produzida dos dois lados do Rio da Prata.
Adriana Varela participou ainda do projeto Bajofondo Tango Club, um grupo alternativo de "electro-tango". Em 2001, lançou o álbum Más Tango. Seu mais recente trabalho é Encaje (2006), também dedicado ao tango. Com esses dois álbuns, apresentou-se na França, na Itália e nos Estados Unidos da América.
A cantora atuou em alguns filmes argentinos, como Al Corazón, dirigido por Mario Sábato, e o renomado filme de Marcelo Piñeyro, Plata Quemada.

Discografia:
Tangos (1991)
Maquillaje (1993)
Corazones perversos (1994)
Tangos de lengue - Varela canta a Enrique Cadícamo (1995)
Tango en vivo (1997)
Cuando el río suena (1999)
Más Tango (2001)
Encaje (2006)

Página Oficial de Adriana Varela:

http://www.adrianavarela.com

Fonte: Wikipédia

domingo, 28 de outubro de 2012

Um tango como trilha sonora


Não. Você não está vendo nenhum filme de Carlos Gardel do ano de mil novecentos e bolinha. Mas assistindo a uma Lovestory de dar inveja a qualquer casal hetero. O filme argentino "Plata Quemada" (2000) mostra uma história baseada em um romance escrito pelo competente e genial escritor argentino, Ricardo Piglia, cuja história tem como base um fato que realmente aconteceu nos anos 40: o roubo de um carro forte recheado de dinheiro. Aliás um dos mais ousados assaltos da história da Argentina. Bem... a história é basicamente esta: Ladrões assaltam, matam quem está tentando transportar com segurança o dinheiro, fogem, ficam encurralados pela polícia e o final nem preciso dizer não é? Mas o forte do filme está mesmo na abordagem psicológica dessas personagens e no sentimento que os mantém unidos até o final: o amor.  Pelo menos para estes personagens: Angel (Eduardo Noriega) e Nene (Leonardo Sbaraglia) que não podem, nem conseguem manter-se afastados um do outro. A cena inicial de como ambos se conheceram é embalada por um tango, o mesmo que aparece instrumental no início do filme apresentando créditos do elenco. A proporção que o espectador passa a conhecer os protagonistas e visualizar a cena em que aparecem juntos, o tango ganha uma expressão vocal, passional e arrebatadora na voz da cantora argentina, Adriana Varela.

Angel (Eduardo Noriega) e Nene (Leonardo Sbaraglia), almas gêmeas

Esse tango se chama "Vida mía", gravado em 1933, cuja música é de autoria de Oswaldo Fresedo e letra de Emílio Fresedo. Infelizmente não consegui achar no Youtube o momento preciso em que a canção aparece no filme. Mas deixo a música na voz da competente Adriana Varela para que escutem. Com vocês, a letra e mais abaixo, a  música:


Vida mía
(Osvaldo Fresedo/ Emilio Fresedo)

Siempre igual es el camino
que ilumina y dora el sol...
Si parece que el destino
más lo alarga
para mi dolor.

Y este verde suelo,
donde crece el cardo,
lejos toca el cielo
cerca de mi amor...
Y de cuando en cuando un nido
para que lo envidie yo.

Vida mía, lejos más te quiero.
Vida mía, piensa en mi regreso,
Sé que el oro
no tendrá tus besos
Y es por eso que te quiero más.
Vida mía,
hasta apuro el aliento
acercando el momento
de acariciar felicidad.
Sos mi vida
y quisiera llevarte
a mi lado prendida
y así ahogar mi soledad.

Ya parece que la huella
va perdiendo su color
y saliendo las estrellas
dan al cielo
todo su esplendor.
Y de poco a poco
luces que titilan
dan severo tono
mientras huye el sol.
De esas luces que yo veo
ella una la encendió.


sábado, 27 de outubro de 2012

Regina Dourado



Regina Maria Dourado nasceu em Irecê (Bahia) em 22 de agosto de 1953. Aos 15 anos, começou na "Companhia Baiana de Comédias". Estudou canto e participou do Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal de Bahia, do Coral Ars Livre e do Grupo Zambo. Ela estreou na TV durante o especial "A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água", dirigido por Walter Avancini em 1978.

A atriz atuou nas novelas "Pai Herói" (1979); "Cavalo Amarelo" (1980) (Bandeirantes); "Pão Pão, Beijo Beijo" (1983) quando voltou para a Globo e ganhou sua primeira grande personagem em novelas como Lalá Serena; "Roque Santeiro" (1985); "Felicidade" (1991), "Renascer" (1993); "Tropicaliente" (1994); "Explode Coração" (1995) (Globo); "Rei do Gado" (1996); "Anjo Mau" (1997); "Andando Nas Nuvens" (1999); "Esperança" (2002); "Seus Olhos" (2004) no SBT; "América" (2005) (Globo); "Bicho do Mato" (2006-2007) (Record), e seu último trabalho na televisão na novela "Caminhos do Coração" (2008), na Record.
Em "Explode Coração", da autora Glória Perez, Regina contracenou com o ator Rogério Cardoso. Eles fizeram o casal Lucineide e Salgadinho, que garantiu momentos cômicos à trama com o bordão “Stop, Salgadinho!”, reconhecido pelas ruas do país.
Entre seriados e minisséries, participou de "Lampião e Maria Bonita" (1982); "O Pagador de Promessas" (1988); "O Sorriso do Lagarto" (1991); "Tereza Batista" (1992).
No teatro, Regina Dourado atuou em "Vidigal"; "Memórias de um Sargento de Milícias"; "Declaração de Amor Explícito"; "Rei Brasil 500 Anos"; "Uma Ópera Popular"; "Tratado Geral da Fofoca"; "Paixão de Cristo" (2011 e 2012 – Salvador) no papel de "Maria, mãe de Jesus".
Já no cinema, a atriz fez participações em "Sandra Rosa Madalena" (1978) como uma cigana dançarina, em "Amante Latino" (1979); cantou para a trilha sonora de "O Encalhe – Sete Dias de Agonia" (1982); "Baiano Fantasma", em 1984; "Tigipió – Uma Questão de Amor e Honra", (1986); "Corpo em Delito" (1990); "Corisco & Dada" (1996); "No Coração dos Deuses" (1999); "Espelho D`água – Uma Viagem no Rio São Francisco" (2004).
No carnaval de 1997, em Salvador, a atriz participou de uma homenagem ao escritor baiano Jorge Amado interpretando o papel de Tieta, ao lado de artistas como Gilberto Gil, Maria Betânia e outros.






Regina foi diagnosticada com câncer na mama direita em 2003. Cerca de sete anos depois, o seio esquerdo foi comprometido pela doença. A atriz foi então internada no dia 20 de outubro de 2012, devido a complicações decorrentes do câncer, no hospital Português da Bahia em Salvador. De acordo com seu irmão, Oscar Dourado, Regina estava na fase terminal da doença e era mantida sedada em um quarto da instituição. "A metástase atingiu a medula óssea. Seu estado tornou-se delicadíssimo e irreversível", disse Oscar.Morreu na manhã de 27 de Outubro de 2012, no Hospital Português de Salvador.

Fonte: Globo Notícias

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Regina Dourado (Filmografia)




Trabalhos no cinema de Regina Dourado.
Filmografia:

2004 - Espelho d'Água - Uma Viagem no Rio São Francisco
1999 - No Coração dos Deuses
1996 - Corisco & Dadá
1990 - Corpo em Delito
1986 - Tigipió - Uma Questão de Amor e Honra
1984 - O Baiano Fantasma

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Descoberto documento que confirma que Carlos Gardel nasceu na França


Buenos Aires, 19 set (EFE).- Um grupo de pesquisadores encontrou um documento que confirma que o lendário cantor de tangos Carlos Gardel, cuja nacionalidade é foco de disputas há décadas, nasceu na França.
"Encontramos a certidão de nascimento original de Gardel, da prefeitura de Toulouse, na França", disse nesta quarta-feira em entrevista à Agência Efe o argentino Juan Carlos Esteban, que junto com os franceses Georges Galopa e Monique Ruffié acaba de editar o livro "El padre de Gardel" (ainda sem título em português), com novas revelações da misteriosa vida do cantor.
Esteban assegura que a tese do "Gardel francês" não é totalmente "uma surpresa", já que ele mesmo encontrou anos atrás documentos que indicavam que o cantor, falecido em um acidente de avião em Medellín (Colômbia) no dia 24 de junho de 1935, tinha nascido em Toulouse.
"No testamento de Gardel de 1933, que foi depositado em um cofre de um banco, aparecem os certificados de nascimento de Gardel como Charles Romuald Gardés, nascido em 11 de dezembro de 1890 em Toulouse", afirmou o pesquisador argentino.
Além disso, em um expediente sobre a herança aberto no Uruguai em 1937, um juiz desse país declarou a mãe do cantor, a francesa Berthe Gardés, como única herdeira dos bens de Charles Romuald Gardés, que, segundo consta também nesse documento, nasceu na França.


Com apenas dois anos e três meses de idade, Gardel chegou a Buenos Aires junto com sua mãe solteira. Ele se naturalizou argentino em 1923, quando já estava consagrado como ator e cantor de tangos e sua fama internacional começava a crescer fortemente.
Sua morte inesperada, no topo da carreira, o tornou uma lenda no mundo artístico. Mas sua figura tornou-se eixo de polêmicas a partir de 1967, quando foi divulgado um documento segundo o qual o Uruguai outorgava ao artista um certificado que o declarava como nascido naquele país, na cidade de Tacuarembó, em 1887 e com sobrenome Gardel, e não Gardés.


O cantor utilizou esse certificado uruguaio para tramitar depois documentação na Argentina.
"Isso ocorre porque Gardel não estava documentado na Argentina como francês por ter idade para o serviço militar durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). E para viajar à França, se tivesse ido como francês, teria sido declarado desertor", explicou Esteban.
Gardel teve que comparecer à embaixada francesa em Buenos Aires e se registrar, mas não o fez. Dois anos depois que a guerra acabou, em 1920, registrou-se na embaixada uruguaia com o certificado que lhe havia sido dado, e com ele solicitou a nacionalidade argentina.



O livro, que demandou cinco anos de pesquisas, se centra na história do francês Paul Jean Lassere, apontado, segundo diversos testemunhos, como o suposto pai de Gardel.
De acordo com Esteban, Lassere foi detido e condenado em 1892 em Paris por roubo. Ele foi posto em liberdade em 1894 e, quatro anos depois, se casou.
Paul Jean Lassere, que morreu em 1921, deixou um testamento no qual reconhece unicamente suas duas filhas naturais, às quais deixou uma fortuna de 200 mil francos.
Os pesquisadores o chamam de "suposto" pai porque não encontraram provas documentais do vínculo, mas sim vários testemunhos que classificam Lassere como pai biológico de Gardel. 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

"Não conte a ninguém", Peru, 1998

Ficha Técnica: 
Título original: No se lo digas a nadie
País: Peru
Idioma: Espanhol
Ano: 1998
Gênero: Drama
Diretor: Francisco J. Lombardi
Roteiro: Giovanna Pollarolo baseado no romance de Jaime Bayly
Fotografia: Carles Gusi
Elenco:

Santiago Magill (Joaquín Camino)
Christian Meier (Gonzalo)
Lucía Jiménez (Alejandra)
Giovanni Ciccia (Alfonso)
Vanessa Robbiano (Prostituta)
Carlos Fuentes (Gerardo)
Gianfranco Brero (Professor Universitário)
Carlos Tuccio  (Sacerdote Confessor)
Anibal Zamora (Trasvesti)
Emilram Cossío (Dioni)
Jorge Lopez Cano (Proprietário do Bordel)
Alonso Alegría  (Sacerdote)
Gerardo Ruiz (Jorge)
Johnny Mendoza (Comprador de Droga)
Javier Echevarría (Reitor da Universidade)



Sinopse: Baseado em romance de James Bayly que causou polêmica no início da década, Não Conte a Ninguém narra os dilemas de Joaquin (Santiago Magill), jovem de uma família abastada de Lima que vive em conflito ao descobrir suas preferências homossexuais. Com uma mãe superpreotetora e um pai autoritário e machista, que insistem em fazer do filho um "homem" levando-o a bordéis, Joaquin sai de casa, se envolve com drogas e tem a primeira experiência com Gonzalo. Com as relações posteriores, Joaquin descobre que seus parceiros não enfrentam os riscos de assumir sua opção sexual em uma sociedade conservadora. Confuso, ele acaba se envolvendo com Alejandra (Lucía Jimenez), ao reconhecer que a saída para o impasse é levar uma vida de "normalidade" aparente, ter um bom emprego e uma família, e manter escondidas suas aventuras sexuais.




segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"Taxi", Espanha, 1996

Ficha Técnica:

Título original: Taxi
Direção: Carlos Saura
Produção: Javier Castro e Concha Díaz
Produção: Juan Botella
Roteiro: Santiago Tabernero
Música: Mano Negra e Gipsy Kings
Fotografía: Vittorio Storaro
Montagem: Julia Juaniz
País(es): Espanha
Ano: 1996
Duração: 110 minutos

Elenco:

Íngrid Rubio
Carlos Fuentes
Ágata Lys
Ángel de Andrés López
Eusebio Lázaro
Paco Maestre
Maite Blasco


Sinopse: O fascismo e a intolerância são retratados por Carlos Saura no filme Taxi, que conta a história de uma jovem que, depois de não conseguir ser aprovada nos exames, é forçada pelo pai taxista, a aprender sua profissão. Logo, ela descobre que seu pai é membro de um grupo racista responsável pela “limpeza” de Madri, eliminando negros, imigrantes, travestis, homossexuais e drogados. Ela reencontra um amigo de infância, por quem acaba se apaixonando, mas para sua surpresa, ele também era “sócio” do grupo.


Trailer:


domingo, 21 de outubro de 2012

"Dieta Mediterránea", Espanha, 2008

Ficha Técnica:
Título original: Dieta mediterránea 
Direção: Joaquín Oristrell
Roteiro: Joaquín Oristrell e Yolanda García Serrano
Música: Sergio Moure
Fotografía: Albert Pascual
País: Espanha
Ano: 2008
Idioma: espanhol
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Produtora: Messidor Films
Distribuição: Alta Films

Elenco:
Olivia Molina (Sofía)
Paco León (Toni)
Alfonso Bassave (Frank)
Carmen Balagué (Loren)
Roberto Álvarez (Ramón)
Jesús Castejón (Pepe Ripoll)
Jordi Martínez (Padrastro Frank)
Usun Yoon (Dolo Beltrán) Lunes (voz)
André Bonnaure (Cozinheiro)
Txabi Franquesa (Cozinheiro)
Frank Díaz (Cozinheiro)
Alain Devahive (Cozinheiro)
Sergio Santamaría (Cozinheiro)
Pablo Castillo (Cozinheiro)


Sinopse: Sofía é uma garota de um povoado que cresceu entre os fogões. Seus pais tinham uma casa de comidas e graças a isso, foi descobrindo um talento inato para a gastronomia. A seu lado sempre está Toni, seu marido e pai de seus três filhos, mas de repente aparece Frank, um representante que quer fazer de Sofía a melhor cozinheira do mundo. Quando Sofía se dá conta de que não pode prescindir de nenhum dos dois, se adentra em um triângulo amoroso e profissional de consequências insuspeitas.

sábado, 20 de outubro de 2012

Fotos atrasadas da noite de gala do cinema brasileiro


Nessa segunda-feira, dia 15, aconteceu no Rio de Janeiro a 9ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Entre os convidados, estava a novata atriz de "Carrossel", Larissa Manoela, e o veterano Paulo José. 

Selton Mello, que dirigiu e ao mesmo tempo atuou no filme "O Palhaço", lançado no início desse ano, foi o grande campeão da noite. O ator levou para casa 12 dos 13 prêmio que estava concorrendo pelo seu longa-metragem. Paulo José, que subiu ao palco para apresentar um dos prêmio ao lado de Drica Moraes, aproveitou para elogiar a colega de profissão, que levou o prêmio de "Melhor Atriz Coadjuvante" para casa, por sua atuação no filme "Bruna Surfistinha". 


Luana Piovani levou o namoradão junto. A atriz saiu de lá com o troféu de "Melhor longa-metragem infantil", pelo filme "Uma Professora Muito Maluquinha".
 

Além dela, os consagrados atores José Wilker e Betty Faria também compareceram ao Prêmio de Cinema Brasileiro, que aconteceu no Rio de Janeiro, na noite dessa segunda-feira. 


A atriz Deborah Secco também levou o maridão, o jogador Róger, para assistir ao Prêmio. A musa global ganhou o troféu de "Melhor atriz", por sua atuação no longa "Bruna Surfistinha". 


Outra atriz veterana das telinhas e telonas que compareceu à premiação foi Cássia Kis Magro. 

Legendas e foto do Yahoo

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Sylvia Kristel


Hoje o Sala Latina abre uma exceção em homenagem a atriz Sylvia Kristel que faleceu esta semana. Os fãs dos filmes Emmanuelle se manifestaram tristes nas redes sociais e sites em geral sobre o falecimento da grande musa das madrugadas de sábado.


Sylvia Kristel nasceu em Utrecht (Holanda) em 28 de Setembro de 1952. Iniciou seu trabalho como modelo aos 17 anos mas inicialmente planejava ser professora. Tornou-se conhecida mundialmente interpretando a personagem principal na série de filmes eróticos Emmanuelle. Atriz mais famosa do cinema europeu na década de 70, seus filmes ultrapassaram as barreiras do que era aceitável na sociedade européia. Cenas de sexo envolvendo estupro, masturbação e pompoarismo abriram as portas para um cinema erótico mais ousado. O primeiro filme da jovem fez sucesso em muitos países e deu seqüência a uma infinidade de Emmanuelles que acabariam por consolidar o gênero soft porn. Seus filmes marcaram época e ficaram por mais de 15 anos em cartaz em um cinema na famosa avenida parisiense Champs Elisées. Kristel atuou em outros filmes como Alice, do conceituado cineasta Claude Chabrol e participou de produções holandesas. Em 2004 a atriz realizou, em parceria com o pintor e animador Roland Torpor, o filme Topor et Moi, animação que pretende recriar a memória da vida artística em Paris na época da série Emmanuelle. Em 2001, Sylvia teve um pequeno papel em Perdoe-me, o filme de estréia do polêmico cineasta holandês Cyrus Frisch. Em 2004, fez sua estréia como diretora com o curta-metragem Topor et Moi, que recebeu o prêmio de Melhor curta-metragem - menção especial do júri, no festival de filmes estadunidense Tribeca Film Festival, em 2006. Intitulada de Nua, originalmente Undressing Emmanuelle, sua autobiografia conta a história de alguém que lidou com a fama, o álcool, a cocaína, exploração, luxos, casamentos e ainda lutou contra um câncer. No final de sua vida, Silvia Kristel se dedicou a pintar quadros vivendo modestamente em Amsterdã. No Brasil a atriz fez o ensaio fotográfico de lançamento da revista Status, em agosto de 1974.
Em Julho de 2012, a atriz sofre uma AVC, sendo internada em Amesterdã, estado crítico. A atriz que sofria há já alguns anos de problemas de saúde, fez uma nova sessão de tratamento contra um câncer na garganta, que se estendeu depois a um pulmão, diagnosticado há dez anos.Faleceu em 17 de Outubro  de 2012 em Amsterdã.
Filmografia:
Atriz:
The Swing Girls (2010) (TV) .... Eva de Leeuw
Two Sunny Days (2010) .... Angela
Bank (2002) .... Wife
Sexy Boys (2001) .... La sexologue
De vriendschap (2001) .... Sylvia
Vergeef me (2001) .... Chiquita (on stage)
Die Unbesiegbaren (2000) (TV)
Lijmen/Het been (2000) .... Jeanne
An Amsterdam Tale (1999) .... Alma
Film 1 (1999) .... Patron
Harry Rents a Room (1999) .... Miss Pinky
Gaston's War (1997) .... Miep Visser
Die Sexfalle (1997) (TV) .... Nicole Fuchs
Onderweg naar morgen (1994) TV .... Trix Odijk (1996)
De eenzame oorlog van Koos Tak (1996) - Tante Heintje (1996) Episodio TV
Emmanuelle au 7ème ciel (1993) .... Emmanuelle
Le secret d'Emmanuelle (1993) (TV)
Beauty School (1993) .... Sylvia
Le parfum d'Emmanuelle (1993) (TV) .... Emmanuelle
Magique Emmanuelle (1993) (TV) .... Emmanuelle
L'amour d'Emmanuelle (1993) (TV) .... Old Emmanuelle
Emmanuelle à Venise (1993) (TV) .... Old Emmanuelle
La revanche d'Emmanuelle (1993) (TV) .... Old Emmanuelle
Éternelle Emmanuelle (1993) (TV) .... Old Emmanuelle
Seong-ae-ui chimmuk (1992)
Hot Blood (1990) .... Sylvia
In the Shadow of the Sandcastle (1990) .... Angel
Dracula's Widow (1988) .... Vanessa
The Arrogant (1988) .... Julie
Casanova (1987) (TV) .... Maddalena
Red Heat (1985) .... Sofia
Mata Hari (1985) .... Mata Hari
The Big Bet (1985) .... Michelle
Emmanuelle IV (1984) .... Sylvia / Emmanuelle
Private School (1983) .... Ms. Regina Copoletta
Private Lessons (1981) .... Nicole Mallow
Lady Chatterley's Lover (1981) .... Lady Constance Chatterley
The Million Dollar Face (1981) (TV) .... Brett Devereaux
Un amore in prima classe (1980) .... Beatrice
The Nude Bomb (1980) .... Agent 34
The Concorde ... Airport '79 (1979) .... Isabelle
The Fifth Musketeer (1979) .... Maria Theresa
Letti selvaggi (1979) .... The Lady on the Bed/The Unhappy Wife
Mysteries (1978) .... Dany Kielland
Pastorale 1943 (1978) .... Miep Algera
Goodbye Emmanuelle (1977) .... Emmanuelle
René la canne (1977) .... Krista
Alice ou la dernière fugue (1977) .... Alice Caroll
La marge (1976) .... Diana
Une femme fidèle (1976) .... Mathilde Leroy
Emmanuelle: L'antivierge (1975) .... Emmanuelle
Le jeu avec le feu (1975) .... Diana Van Den Berg
Un linceul n'a pas de poches (1974) .... Avril
Der Liebesschüler (1974) .... Andrea
Emmanuelle (1974) .... Emmanuelle
Naakt over de schutting (1973) .... Lilly Marischka
Because of the Cats (1973) .... Hannie Troost
Frank en Eva (1973) .... Sylvia

Diretora:
Topor et Moi (2004)

Fonte: Wikipédia


Os links abaixo são de matérias publicadas na web. Muito interessantes sobre o mito Emmanuelle/Sylvia Kristel:


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Orlando Drummond





Eu tive a honra de conhecê-lo pessoalmente no Rio de Janeiro. Fiquei tão feliz ao vê-lo que o abracei. Um doce de pessoa. Nunca irei esquecê-lo! Tenho o maior orgulho de ter falado com maior dublador do Brasil, e claro, orgulho da linda carreira que ele construiu e de ainda estar entre nós com tanta vitalidade, energia, bom-humor e talento.

Orlando Drummond Cardoso nasceu no Rio de Janeiro, 18 de outubro de 1919. É um ator, comediante, dublador e radialista brasileiro. Mas conhecido pelo personagem Seu Peru da Escolinha do Professor Raimundo e por emprestar sua voz aos personagens Scooby Doo, Alf, Popeye, entre outros.
Iniciou sua carreira no ano de 1942 como contrarregra e com auxílio de Paulo Gracindo começou a atuar como dublador, após o mesmo perceber potencial de Orlando para tal. Posteriormente, atuou como ator em alguns filmes como Rei do Movimento (1954) e Angu de Caroço (1955) até chegar na carreira de dublador, a qual exerce desde o final dos anos 50.
Ganhou notoriedade pelo personagem Seu Peru da Escolinha do Professor Raimundo, o qual interpreta atualmente no humorístico Zorra Total. Em novelas, sua primeira participação ocorreu em Caça Talentos interpretando o Zaratustra de 1996 a 1998.
Entrou para o Guiness Book por dublar o Scooby Doo durante mais de 35 anos.

Entrevistas com o Orlando Drummond:



Filmografia:

Lista de trabalhos como dublador:
Scooby-Doo, em todas as séries e longa-metragens (animados e live-action) entre 1969-2012;
Popeye, em todos os episódios dublados pela Herbert Richers;
Alf, o ETeimoso, na série original e animada;
Vingador[3] — Caverna do Dragão;
Puro Osso — As terríveis aventuras de Billy e Mandy;
Sr. Coelho — A Mansão Foster para Amigos Imaginários;
Gargamel — Smurfs (série clássica) / Papai Smurf — Os Smurfs (filme de 2011);
Corujão (Ursinho Puff) — Ursinho Puff;
Bionicão — O Show do Bionicão;
Professor Girassol — As Aventuras de Tintim;
Atchim — Branca de Neve e os Sete Anões (segunda dublagem);
Lebre de Março — Alice no País das Maravilhas (primeira dublagem);
Sr. Smee — Peter Pan;
Arquimedes — A Espada Era a Lei;
Sr. Dawes Sênior — Mary Poppins (primeira dublagem);
João Pequeno — Robin Hood;
Lafayette — Aristogatas;
Hong Kong Fu — Hong Kong Fu e seu alter ego Penry;
Dumdom — Tartaruga Touché;
Pepe Legal[3] — Pepe Legal;
Patolino e Frajola— Tiny Toon e Uma cilada para Roger Rabbit;
Pacato / Gato Guerreiro — He-Man;
Frangolino — Tiny Toon;
Coisa — Os 4 Fantásticos;
Dr. Kawa — Menino Biônico;
O Monstro — Krull;
Yogi — Mini-Polegar e Yogi;
Oliver Hardy — O Gordo e o Magro;
Jack Gwillim — Fúria de Titãs;
Rev. Paul Ford — Pollyanna;
General — Patton;
Trailbreaker — Transformers;
Assombroso — Gasparzinho;
Sargento Reed — Robocop;
Abeleão — Wuzzles;
Martin Crane — Frasier;
Mugsy - Pernalonga;
Fireball — O Sobrevivente;
O prefeito de Filadélfia, o médico do treinador Mickey e vozes adicionais — Rocky III;
Treinador Duke — Rocky IV;
Sargento Garcia — Zorro;
Cmte. Eric Lassard — Loucademia de Polícia (desenho) e Loucademia de Polícia 2, 3 e 4.
Lex Luthor — Superamigos;
Darth Sidious — O Retorno de Jedi;
Sinestro e Desaad — Superamigos;
Jason Cutler — Falcão: o campeão dos campeões;
Hacker — Os Centurions;
Múmia — Aqua Teen Hunger Force;
Agente Lonnie Hawkins — O preço de um resgate;
Odo — Jornada Nas Estrelas: Deep Space Nine;
Dentes-de-Sabre — X-Men;
Marvin Acme — Uma cilada para Roger Rabbit;
Papai Noel — O Máskara, no filme O Estranho Mundo de Jack e Aconteceu de Novo no Natal do Mickey;
Bafo-de-Onça — O conto de Natal do Mickey;
Armagedroid — Uma Robô Adolescente;
João Doce — A Turma do Bairro;
Animus — Power Rangers: Força Animal;
Diretor McVicker — Beavis & Butthead detonam a América;
Comandante Nebula — Buzz Lightyear e o Comando Estelar;
Baxter Stockman — As Tartarugas Ninjas;
Bernard — Homem-Aranha 3;
Master — Mad Max 3;
Popeye Doyle - Operação França;
Juiz Halsted — Terra Fria;
General Taylor — Bom Dia Vietnã;
D.A.V.E. — O Batman;
Chefe de Policia — 48 horas;
Max - Casal 20;
Frank McBride — Switch;
Odin, Loki e Bruce Banner - Marvel Super-Heróis;
Calado — Simbad Jr;
Athos — D'Artagnan e os Três Mosqueteiros;
Big Ben Healy — O Pestinha 3;
Saul Blomm — Onze homens e um segredo (na trilogia);
Walter Matthau — Dennis, o Pimentinha, Dois Velhos Rabugentos e Dois Velhos Mais Rabugentos;
Q e Bernard Lee — Nos filmes de James Bond;
Buzz Aldrin — Transformers 3;
Gennai - Digimon Adventure e Digimon Adventure 02
Participações — Xena: A princesa guerreira, Os Fantasmas, Duck Dodgers, Duck Tales, Frango Robô, 101 Dalmatians: The Series, O Novo Pica-Pau, O Gato Félix, Os Simpsons, Liga da Justiça Sem Limites, Família Dinossauros, Riquinho (animação), Rocky II e Um maluco no pedaço.
Cavaleiro Gnono e Coronel Milho Verde - Hora de Aventura


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

E vencedor foi...


O Palhaço é o vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2012
16/10/2012 13h07 -  Do Cineclick
Selton Mello deve estar rindo à toa. Depois de seu longaO Palhaço ter sido escolhido como possível representante do Brasil no Oscar 2013, agora ele acabou de ser eleito o vencedor da XI edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e levou para casa 12 troféus Grande Othelo.

"Dirigir é escrever o que sinto e expressar os meus sentimentos mais profundos. Ganhar esse prêmio (de `Melhor Diretor´) é como se fosse um `Segue aí, garoto. Vai indo!´" celebrou o diretor, ator e roteirista Selton Mello.

Ao todo, foram 25 vencedores, sendo 21 escolhidos pela Academia e três eleitos pelo voto popular. O grande homenageado foi Carlos Diegues, que completou 50 anos de carreira desde sua estreia com Cinco Vezes Favela (1962) e teve alguns trechos de filmes encenados no evento.

Rio, de Carlos Saldanha, foi eleito pelo público como Melhor Longa-metragem estrangeiro enquanto Quebrando O Tabu foi como Melhor Documentário e O Palhaço como Melhor Longa de Ficção.

Confira abaixo a lista completa dos ganhadores:

VOTO POPULAR
Melhor Longa-Metragem de Ficção - O PALHAÇO, de Selton Mello
Melhor Longa-Metragem Documentário: QUEBRANDO O TABU de Fernando Grostein Andrade
Melhor Longa-Metragem Estrangeiro: RIO (Rio, Animação, EUA) - de Carlos Saldanha

VOTO DO JÚRI
Melhor Longa-Metragem de Ficção: O PALHAÇO de Selton Mello
Melhor Longa-Metragem Documentário - LIXO EXTRAORDINÁRIO de João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker
Melhor Longa-Metragem Infantil - UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA de André Alves Pinto e Cesar Rodrigues
Melhor Direção - SELTON MELLO por O Palhaço
Melhor Atriz -  DEBORAH SECCO como Bruna Surfistinha
Melhor Ator - SELTON MELLO como Benjamim/Palhaço Pangaré em O Palhaço
Melhor Atriz Coadjuvante - DRICA MORAES como Larissa em Bruna Surfistinha
Melhor Ator Coadjuvante - PAULO JOSÉ como Valdemar/Palhaço Puro Sangue em O Palhaço
Melhor Direção de Fotografia - ADRIAN TEIJIDO, ABC por O Palhaço
Melhor Direção de Arte - CLAUDIO AMARAL PEIXOTO por O Palhaço
Melhor Figurino - KIKA LOPES por O Palhaço
Melhor Maquiagem - MARLENE MOURA e RUBENS LIBÓRIO por O Palhaço
Melhor Efeitos Visuais - CLÁUDIO PERALTA por O Homem do Futuro
Melhor Roteiro Original - MARCELO VINDICATTO e SELTON MELLO por O Palhaço
Melhor Roteiro Adaptado - ANTONIA PELLEGRINO, HOMERO OLIVETTO e JOSÉ CARVALHO por Bruna Surfistinha
Melhor Montagem de Ficção - MARILIA MORAES e SELTON MELLO por O Palhaço
Melhor Montagem de Documentário - PEDRO KOS por Lixo Extraordinário
Melhor Som - JORGE SALDANHA, MIRIAM BIDERMAN, RICARDO REIS e RODRIGO NORONHA por O Homem do Futuro
Melhor Trilha Sonora - VLADIMIR CARVALHO por Rock Brasília
Melhor Trilha Sonora Original - PLÍNIO PROFETA por O Palhaço
Melhor Curta-Metragem de Ficção - PRA EU DORMIR TRANQUILO dirigido por Juliana Rojas
Melhor Curta-Metragem de Documentário -  A VERDADEIRA HISTÓRIA DA BAILARINA DE VERMELHO, dirigido por Alessandra Colassanti e Samir Abujamra
Melhor Curta-Metragem de Animação - O CÉU NO ANDAR DE BAIXO, dirigido por Leonardo Cata Preta
Melhor Longa-Metragem Estrangeiro - MEIA NOITE EM PARIS (Midnight in Paris, Ficção, EUA / Espanha) - dirigido por Woody Allen

Fonte: Yahoo Cinema

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Lola Montés (1955)



LOLA MONTÈS
(1955)

País: França e Alemanha
Gênero: Drama
Duração: 115 mins.
Cor
Produção: Ralph Baum e Albert Caraco 
(Gamma-Film/Florida/Union Films)
Direção: Max Ophuls
Roteiro: Max Ophuls, Annette Wademant e Jacques Natanson
Adaptação do romance de Cécil Saint-Laurent
Fotografia: Christian Matras
Edição: Madeleine Gug
Música: Georges Auric
Cenografia: Jean D`Eaubonne e Willy Schatz (d.a.); 
J. Gut e P. Duquesne (déc.)
Vestuário: Marcel Escoffier e Georges Annenkov
Elenco:
Martine Carol (“Lola Montéz”), Peter Ustinov ("Mestre de Cerimônia"), 
Anton Walbrook ("Ludwig I"), Henri Guisol, Lise Delamare, 
Paulette Dubost ("Josefine"), Oskar Werner, Ivan Desny, Jean Galland, 
Will Quadflieg e Helena Manson.

Nota: ***** (ótimo)




BARROCO E REFINADO


Estilista e mestre do cinema barroco, o austríaco Max Ophuls narra com requinte a vida de famosa e formosa bailarina que destruiu o coração de muitos homens. Ambicioso e de grande impacto visual – a fotografia é do mestre Christian Matras –, sofreu na época de seu lançamento a mutilação de uma remontagem, perpetrada pela  produtora com vistas à sua distribuição comercial. Abalado, o coração do cineasta não suportou o golpe e ele morreu um mês depois da apresentação da nova montagem, em 1957. Relançada em Cannes em 1968, a versão do diretor conheceu finalmente o êxito de crítica.  Refinado e preciosista, Ophuls cultiva um sentido pictórico de imagens e elabora uma narração sutil, criticando a frivolidade de seus personagens. O elenco é perfeito. Inclusive a inexpressiva atriz francesa Martine Carol parece que nasceu para o papel-título. Mas já pensou se Lola fosse Simone Signoret ou Jeanne Moreau?