Cinema Latino

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Luis Mariano

Luis Mariano Eusebio González García nasceu em Irún (Espanha) em agosto de 1914. Foi ator e cantor de zarzuelas (uma espécie de opereta). A data oficial do seu nascimento foi alterada por sua mãe para 1920, porque não queria que ele fosse convocado para a Guerra Civil Espanhola. Por causa da guerra, a casa de sua família foi bombardeada, refugiando-se em Hendaya, Burdeos e finalmente em Paris.
 
Depois de terminar seus estudos no Conservatório de Burdeos, estreou em 1944 como cantor de ópera no Palacio Chaillot de París no papel de de Don Ernesto de Don Pasquale. Por incrível que pareça a ópera ainda não havia se tornado toda sua inspiração, gostava de canções populares. Em 1945 seu sucesso cresceu no público francês dentro do gênero opereta. Seus sucessos foram Cádiz (1945), Andalucía (1947, com os clássicos El botijero y Olé, torero), El cantor de México (1951, com México, Acapulco, Ruiseñor, Maitechu...), El príncipe de Madrid (1967, no papel de Francisco de Goya) y, por último, La carabela de oro (1968), sendo este último dois anos antes de sua morte.


Dentre suas múltiplas intervenções cinematográficas destacam-se os filmes protagonizados junto a Carmen Sevilla (El sueño de Andalucía de 1950, Violetas imperiales de 1952 y La bella de Cádiz, de 1953) e Lolita Sevilla (Milagro de París de 1954). Além de uma infinidade de gravações, com sucesso tanto na França como na América do Sul (um pouco menos na Espanha, devido em parte às suas opiniões políticas e sua mal vista homossexualidade), manteve espetáculo próprios naa radio como na televião. Em 1966 era considerado como uma das mais grandes figuras do panorama musical francês. Morreu no dia 14 de julho de 1970 em Paris. Apesar de ter transcorrido anos de sua morte, seu túmulo continua ainda repleto de flores e recebendo uma legião de admiradores.

Um comentário:

  1. Aí está mais um ator que eu ainda não conhecia. Ainda bem que tenho seu blog, que na minha opinião, é o melhor no assunto. Foi graças a ele que passei a conhecer e me interessar por esta parte tão pouco explorada. E eu ficaria extremamente lisonjeada ao ver um dos meus textos por aqui, portanto, pode pegar o texto do Hugo sim, será um prazer!

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