Ficha Técnica:
Título Original: O Cangaceiro
Ano: 1952
País: Brasil / São Bernardo do Campo (São Paulo)
Tempo: 105 minutos
Gênero: Drama - Preto e branco
Direção, argumento, roteiro: Lima Barreto
Companhia produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Companhia distribuidora: Columbia Pictures do Brasil
Gerente de produção: Cid Leite da Silva
Assistentes de produção: Rigoberto Plothow e Walter Thomaz
Assistente de direção: Galileu Garcia e Dani Balbo
Diálogos: Rachel de Queiroz
Direção de fotografia: Chick Fowle
Câmera: Ronald Taylor
Assistente de câmera: Oswaldo Kemeni, Marcelo Primavera e Heitor Sabino
Fotografia de cena: Geter Costa
Engenheiro de som: Erik Rasmussem e Ernest Hack
Técnico de gravação: Boris Silischamu
Operador de som: João Ruch
Microfones: Waldir Simões
Cenografia e construções: Pierino Massenzi
Assistente de cenografia: José N.Honda
Decoração, ambientes, figurinos, desenho de produção e letreiros: Caribé
Guarda-roupa: Jacy Silveira
Edição: Oswald Hafenrichter
Montagem: Lúcio Braun e José Baldacconi
Música: Gabriel Migliori
Anotadora: Bernadete Ruch
Canções:
"Lua bonita" (Zé do Norte e Zé Martins),
"Meu pião" (Zé do Norte),
"Sodade meu bem sodade" (Zé do Norte), canta Vanja Orico e
"Muié rendera" (D.P.).
Intérpretes: Alberto Ruschel (Teodoro), Marisa Prado (Olívia), Milton Ribeiro (Capitão Galdino), Vanja Orico (Maria Clódia), Adoniran Barbosa (Mané Mole), Zé do Norte (cangaceiro), Galileu Garcia, Neusa Veras (cabocla volúvel), Nicolau Sala, João Batista Giotto, Leonel Pinto, Nieta Junqueira (mulher que chora), Caribé, W. T. Gonçalves, Antônio V. Almeida, Auá D'Sapy, Antônio Coelho, Maria Luíza Splendore, José Herculano, Victor Merinow, Daniel Câmara, João C.Pilon, Lima Barreto (comandante da volante), Jesuíno G.dos Santos, Pedro Visgo, Ricardo Campos, Manuel Pinto, Bernadete Ruch, Maria Joaquina da Rocha, Manoel Pinto, Pedro Visgo, Heitor Bernabé, Homero Marques, Luiz Francunha, Maurício Morey, Oswaldo Dias, Horácio Camargo, Cid Leite da Silva, Moacir Carvalho Dias, Geraldo Farias Rodrigues, Maria Luiza Sabino.
Sinopse: Impedindo que qualquer estrada rasgue o sertão, o bando de cangaceiros comandado pelo Capitão Galdino rouba os materiais dos trabalhadores pagos pelo Governo. Em seguida invadem um vilarejo, saqueando e perseguindo as mulheres; antes de partirem, raptam a professora Olívia. Forma-se então um grupo de voluntários para perseguir as forças do Capitão. O cangaceiro Teodoro, subalterno de Galdino, procura em vão convencê-lo a devolver Olívia. Burlando a vigilância, Teodoro e Olívia abandonam o acampamento, fugindo pelo sertão. Enquanto a tropa de voluntários põe-se em marcha para dizimar o grupo de cangaceiros, o Capitão Galdino e seu bando partem ao encalço dos fugitivos. Durante a escapada, Teodoro confessa sua paixão a Olívia, que procura convencê-lo a ficar com ela e entregar-se à justiça, mas Teodoro revela-se incapaz de abandonar o sertão. No enfrentamento, Teodoro fere Galdino, mas acaba se rendendo. O Capitão arma uma situação, propiciando a Teodoro a esperança de partir em liberdade. No entanto, ele cairá mortalmente ferido, abençoando o sertão.
Prêmios: Melhor filme de aventura e menção especial pela música (Muié rendera), Festival de Cannes , França, 1953; Melhor filme, Festival de Edimburgo , Escócia, 1953; Melhor diretor (Lima Barreto) e melhor ator (Milton Ribeiro), prêmio Governador do Estado de São Paulo , São Paulo, 1953; Melhor diretor (Lima Barreto) e ator (Milton Ribeiro), prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos , Rio de Janeiro, 1953; Melhor filme, diretor (Lima Barreto), ator (Milton Ribeiro), atriz (Vanja Orico), revelação (Ricardo Campos), fotografia (Chick Fowle), edição (Oswald Hafenrichter), prêmio "Índio" , Jornal do Cinema, Rio de Janeiro, 1953.
Observações: Filmado em Itu, no estado de São Paulo, palco de quase todos os filmes de cangaço, por sua topografia rochosa e árida, lembrando as caatingas nordestinas.
Este filme deu início ao ciclo de cangaço. Primeiro êxito internacional do cinema brasileiro. Há informações segundo as quais o filme teria sido vendido à Columbia Pictures, para ser distribuído no exterior. As mesmas informações indicam que o filme obteve com essa distribuição uma tal renda que seria o dobro do valor das dívidas da companhia que, ironicamente, foi à falência por não poder pagar suas contas. Disponível em vídeo.
Créditos: Cinema Brasileiro
Oi M,
ResponderExcluirsuper cláááássico! um trabalho realmente alternativo, confesso que nunca tinha lido algo sobre. a princípio, pensei que tinha sido filmado em São Bernardo do Campo, admirei-me! ;D
Uma ótima quinta-feira para ti. Abraços
Adoro O CANGACEIRO, realmente um clássico inesquecível do cinema brasileiro. A refilmagem de 1997 não chega a seus pés.
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