Cinema Latino

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"Cordel Encantado" (Telenovela Brasileira), 2011

Carmo Dalla Vecchia como Rei Augusto
Quero incluir aqui uma telenovela ao Sala Latina. Recordando mais uma vez que novela é um gênero e cinema é outro. Esta novela conquistou definitivamente o horário das 18h00, com tudo o de bom que há nela: desde elenco, autoras, produção, fotografia, trilha sonora, abertura, figurino, locações, etc. Um primor! E um gosto danado de acompanhar capítulo por capítulo. No dia em que eu não assistia ficava triste, mas no dia seguinte lá estava eu no Youtube acompanhando as cenas perdidas.
Débora Bloch como a maligna Duquesa Úrsula de Seráfia
 É até meio injustiça dizer qual foi o maior destaque do folhetim que teve ares de cinema. Sim, não foi filmado em película, mas com lentes especiais que deram este efeito de filme. Foi muito legal rir das cenas engraçadas, principalmente das falas amalucadas do prefeito, de sua esposa dona Ternurinha, da Neusa, do delegado Batoré, etc. E claro, vibrar com as cenas de ação. Vou ficar com saudades do Padre chamando: "Eronildeeeeeeeeess".
O casal principal Jesuíno (Cauã Reymond) e Açucena (Bianca Bin)


 Para mim foi uma curiosa trama que misturou muito elementos da cultura popular, das histórias de cordel, dos contos de fada (A bela adormecida) e também de cinema (O homem da máscara de ferro). De uma maneira muito criativa, as autoras conseguiram criar uma história de ficção bastante criativa. A princesa Aurora/Açucena (Bianca Bin) dividia opiniões com suas "bestagens", ela sempre estava atrapalhando as ações de combate as maldades de Timotinho Cabral, O Terrível (Bruno Gagliasso). Aqui acolá o texto das personagens tinha uma escorregadinha com coisas que se diziam hoje em dia, mas nem por isso deixou de ser divertido.

As luxuosas cenas iniciais na França no Castelo de Chambord
 Estava assim escrito na wikipédia:
"Bianca Bin, Cauã Reymond, Nathália Dill, Carmo Dalla Vecchia, Bruno Gagliasso, Débora Bloch e Luiz Fernando Guimarães interpretam os personagens principais numa trama unanimanente considerada pela crítica especializada como inovadora, por ter como cenário o sertão brasileiro, com o romance dos protagonistas narrado como um conto de fadas, mas com a temática da literatura de cordel. A jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, chegaria a declarar que a produção seria "a mais impressionante produção das 18h já apresentada pela Globo".
Jayme Matarazzo (Píncipe Felipe)
 Sinopse: "A história se passa na cidade fictícia de Brogodó, localizada no Sertão Nordestino e aborda o triângulo amoroso entre Açucena, Jesuíno e Timóteo, que é obcecado por Açucena desde criança e tem uma inveja obscessiva de Jesuíno, querendo ser como ele. Jesuíno e Açucena são apaixonados desde criança, já que foram criados juntos. Eles enfrentarão toda maldade para poderem se casar e ficar juntos. O amor deles é mais forte que tudo".
A encalhada "Filó"que se deu bem no final da novela (Flavia Rubim)
 Gostei muito do final destinado a Filó, interpretada por Flavia Rubim: ela se une ao Duque Petrus de Seráfia (achei que ele se apaixonou rapidinho demais pela moça), mas final de novela é assim mesmo, tudo rapidinho as coisas se resolvem: a encalhada sai do caritó, as mulheres embucham e os filhos nascem e crescem rapidinho. Uma loucura!
As autoras Duca Rachid e Thelma Guedes
Elas, as autoras da trama merecem todos os louros. Tenho a impressão que esta novela ainda receberá alguns merecidos prêmios! Vai ficar na saudade.

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