Cinema Latino

sábado, 30 de julho de 2011

"Salvador", Espanha, 2006

Ficha Técnica:
título original: Salvador Puig Antich
gênero: Drama
Direção: Manuel Huerga
duração: 2 hr 14 min
ano de lançamento: 2006
site oficial: http://www.salvadorfilm.com/
estúdio: Mediapro / Future Films Ltd.

roteiro: Lluís Arcarazo, baseado em livro de Francesc Escribano
produção: Albert Martinez Martin
música: Lluís Llach
fotografia: David Omedes
figurino: Maria Gil

Sinopse: A história real do militante, assaltante de bancos e anarquista Salvador Puig Antich (Daniel Brühl), integrante do grupo Movimiento Ibérico de Liberación, cuja execução em 1974, a última realizada na Espanha com o método do garrote, instalou uma polêmica que ajudou a decretar o fim da ditadura franquista e o retorno da democracia ao país.

Elenco:
Leonor Watling (Montse Plaza)
Daniel Brühl (Salvador Puig Antich)
Tristán Ulloa (Oriol Arau)
Leonardo Sbaraglia (Jesús Irurre)
Ingrid Rubio (Margalida)
Olalla Escribano (Imma Puig)
Carlota Olcina (Carme Puig)
Bea Segura (Montse Puig)
Andrea Ros (Merçona Puig)
Joel Joan (Oriol Solé)
Pau Derqui (Jordi Solé)
Oriol Vila (Ignasi Solé)
Jordi Garcia (Felip Solé)
Simon Bellouard (Jean-Marc Rouillan)
William Miller (Torres)
 Marc Rodríguez (Xavier Garriga)
 Aida Folch (Marian Mateos)
 Antonio Dechent (Timoteo Fernández)
 Carlos Fuentes (Francisco Anguas)
 Joaquín Hinojosa (Tenente-coronel Álvarez)
 Manuel Morón (Padre Manero)
 Celso Bugallo (Pai de Salvador)
 Mercedes Sampietro (Mãe de Salvador)

Meu comentário: A história de uma época onde tudo era proibido, até mesmo expressar-se no idioma secundário, sempre chama a atenção. Em diversos países o regime ditatorial fez suas vítimas. Não que Salvador Puig fosse um santo, mas ele como tantos jovens que se uniram em partidos políticos que defendiam o proletariado, as causas sociais e a luta por um justo sistema político, não tinham outro fim como serem caçados, torturados e mortos por um sistema caduco e cruel. O filme tenta dar esse ar realista às cenas de assalto vividas pelo protagonista, as sequencias de trocas de tiros com a polícia e a morte de Salvador. A Espanha daquele tempo da morte desse jovem ainda respirava o ar nesfasto de Franco, ar que atordoava o povo, mas que tinha os seus dias contados. Puig Antich foi a última vítima do garrote vil, instrumento de tortura e morte para aqueles que ousavam desafiar o poder, no caso de Salvador, uma morte desnessária, mas que foi de fundamental importância para aquele período tão delicado. Boa fotografia e trilha sonora. Destaque para as atuações de Daniel Brühl (Salvador Puig Antich) e Leonardo Sbaraglia (Jesús Irrure)

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