Cinema Latino

sábado, 16 de julho de 2011

Maria Felix
















Nascida Maria de los Ángeles Félix Guerena em Alamos, Mexico, no dia 08 de abril de 1914 e falecida em 08 de abril de 2002, vítima da falência congestiva cardíaca, Maria Felix foi uma atriz, um dos grandes ícones do cinema mexicano. Ela ficou muito conhecida pelo título de "La Doña".
Existem dúvidas se ela nasceu em 1910 ou em 1914, mas em seu obituário consta a data de 1914.
Filha de Bernardo Félix e Josefina Güereña, tinha ascendência espanhola e foi educada num Convento em Pico Heights, California.
Sua beleza e personalidade marcantes a levaram ao sucesso internacional e ao status de ícone. María foi desoberta pelo empresário Fernando Palacios quando caminhava pelas ruas mexicanas. Palacios a apresentou ao diretor Miguel Zacarias, que deu a ela a oportunidade de estrelar "El Peñon de las Animas". Seu sucesso arrebatador nos filmes "La Mujer sin Alma" (1944) e "La Devoradora" (1946) tornaram Maria uma 'vamp' mexicana dos anos 40. Ela se recusava a trabalhar em Hollywood a menos que entrasse pela 'porta da frente' e não em papéis pequenos oferecidos por Cecil B. de Mille. Ela perdeu o papel de "Pearl Chavez" em 1945no filme "Duelo ao sol", embora ele tenha sido escrito com ela na cabeça, Jennifer Jones acabou ficando com o papel.
Em 1946, ela caiu na influência do diretor Emilio Fernandez, com quem fez os filmes "Enamorada" (1946), "Rio Escondido" (1947) e "Maclovia" (1948), que a lançaram na Europa.
Ela trabalhou na Espanha com Juan Antonio Bardem e na França com Jean Renoir e Luis Buñuel, além de ter feito filmes italianos. Em 1959, estrelou ao lado de outro mito mexicano, Dolores Del Rio, "La Cucaracha". Ao contrário do que muitos falavam, as duas era amigas íntimas.
Seu último marido foi o banqueiro francês Alex Berger. Berger e Félix lidavam com cavalos de corridas, alcançando notável sucesso em 1974. Quando ele morreu no mesmo ano, ela herdou sua fortuna milionária além do estábulo de cavalos.
Anteriormente, Maria já havia sido casada com Jorge Negrete (1952 a 1953, falecimento dele); Augustin Lara (1943 a 1947) e Enrique Alvarez (1931 a 1938), com quem teve um filho.
Diziam também que Maria manteve uma suposta relação com o presidente casado Miguel Alemán Valdés. Agustín Lara fez muitas canções para ela, que foram gravadas por diversos intérpretes. Também foi retratada por muitos artistas.
Suas roupas eram desenhadas pelos estilistas Christian Dior e Balenciaga, além da Maison Hermès.
Maria era colecionadora de objetos antigos, isso sem falar nas coleções de jóias.
Em 1968, Félix ganhou uma serpente de diamantes da Cartier Paris. Em 1975, ela novamente pediu à Cartier que criasse um colar para ela, desta vez dois crocodilos.
Desde sua morte, estas jóais fazem parte da Coleção de Arte Cartier em diversos museus ao redor do mundo. Para render um tributo à Maria, em 2006, a Cartier lançou a Coleção "La Dona de Cartier".

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