Cinema Latino

sábado, 7 de maio de 2011

"O contador de histórias", Brasil, 2009.

Ficha Técnica: 
Título original: O Contador de Histórias
Gênero: Drama
Duração: 100 min.
Lançamento (Brasil): 2009
Distribuição: Warner Bros
Direção: Luiz Villaça
Assistende de direção: Daniela Carvalho
Roteiro: Mauricio Arruda, José Roberto Torero, Mariana Veríssimo, Luiz Villaça
Produção: Francisco Ramalho Jr., Denise Fraga
Produtor executivo: Marcelo Torres
Co-produção: Ramalho Filmes, Warner Bros
Música: André Abujamra, Marcio Nigro
Fotografia: Lauro Escorel
Desenho de produção: Valdy Lopes
Direção de Arte: Valdy Lopes
Figurino: Cássio Brasil
Edição: Umberto Martins
Maquiagem: Simone Batata



Sinopse: Baseado em fatos reais. Belo Horizonte, fim da década de 70. Aos 6 anos, Roberto Carlos Ramos já demonstra enorme talento para contar histórias. Caçula de dez irmãos e morador de favela, é o escolhido por sua mãe para ir viver numa nova instituição anunciada pelo governo como uma oportunidade para aqueles que viviam na pobreza.

Elenco:

Maria de Medeiros (Margherit)

Daniel Henrique (Roberto Carlos Ramos - 6 anos de idade)
Paulinho Mendes (Roberto Carlos Ramos - 13 anos de idade)
Cleiton Santos (Roberto Carlos Ramos - adulto)
Malu Galli (Pérola)
Ju Colombo (Mãe de Roberto Carlos Ramos)
Daniel Henrique da Silva (Samuel - 6 anos de idade)
Ricardo Perpétuo (Samuel - 13 anos de idade)
Matheus de Freitas (Cabelinho de Fogo - 13 anos de idade)
Victor Augusto da Silva (Cabelinho de Fogo - 17 anos de idade)
Teuda Bara (Judith)
Jacqueline Obrigon (Psicóloga)
Luciana Carnieli (Assistente da psicóloga)
Chico Díaz (Camelô)
Paulo Federal (Porteiro)
Maurício Marques (Bedel 1)
Laerte Mello (Bedel 2)
Rhena de Faria (Faxineira)
Cesar Lopes (Jardineiro)
Montanha Carvalho (Acrobata)

 Meu comentário:  Claro, é uma história de vida. A história de alguém que saiu da escuridão do sofrimento, das humilhações e de todo o tipo de problemas que teve na vida e pode com a ajuda de uma pedagoga que assumiu a sua causa, mudar a realidade. O trabalho de Maria de Medeiros como Margherit é realmente primoroso. Sua personagem  acaba por adotar Roberto de uma maneira surpreendente, sabendo que o menino era tido pela diretora da FEBEM como irrecuperável a mulher com toda sua paciência conseguiu driblar todas as dificuldades e barreiras entre ela e o jovem, resgatando sua vida, ensinando valores  e conduzindo-o a uma vitória inesperada. Pessoalmente não lembro nada dos anos 70 que eu tenha vivido, porque no fim dessa década ainda eu era uma criança ainda nas fraldas, mas eu não sei se na época o Governo Federal pintava essa ideia de que a FEBEM era o lugar que formaria e transformaria esses jovens que estavam perdidos na rua, na marginalização, etc. O que de fato nunca acontecia, o que todos brasileiros sabem realmente, porque vê na TV. A história contada na tela tem o lado da realidade e do outro a crença da mãe biológica de Roberto que o melhor que tinha feito por seu filho foi o de ter colocado naquela instituição; infelizmente ela era uma dessas pessoas que acreditavam nas propagandas do Governo. Se não fosse alguém que acreditasse no ser humano o milagre talvez não pudesse acontecer.

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